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Autor Tópico: Regras para 2026. Concordam?  (Lida 3663 vezes)

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Offline xcelsior

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Re: Regras para 2026. Concordam?
« Responder #15 em: 17:03 Terça, 22 de Outubro de 2024 »
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Viva,


Primeiro que tudo, para tirar já isto do caminho, concordo com a medida. Posso dizer que a mesma vem no âmbito do processo de revisão do sistema de controlo das pescas da UE que foi proposto e começou a ser discutido em 2018 - Não está autorizado a ver ligações. Registe-se ou Entre, aprovado em 2023 - Não está autorizado a ver ligações. Registe-se ou Entre e entrou em vigor no início deste ano - Não está autorizado a ver ligações. Registe-se ou Entre sendo que as várias medidas serão implementadas ao longo dos próximos 5 anos.

Esta revisão tem impacto na pesca comercial e lúdica e não vou estar a enumerar tudo, podem ler nos links acima ou procurar mais informação se isso for do vosso interesse.

Um dos grandes objectivos desta revisão é evitar a pesca excessiva, seja ela comercial ou lúdica. Pois não nos iludamos, a pesca lúdica também tem impactos - algo que já referi aqui no fórum ha uns anos - Não está autorizado a ver ligações. Registe-se ou Entre

Posso dar uns números por alto com base no meu exemplo... não sou um assim um "campeão" do spinning ao robalo, mas imponho regras a mim mesmo, como usar 45cm como medida mínima de retenção, reter 2 robalos acima de 60cm por ano e limitar as retenções a 3 espécimes por sessão e mesmo assim no ano passado retive ~25kg de robalos. Se me guiasse pela medida mínima em vigor e não tivesse imposto esses auto-limites, no ano passado teria trazido para casa mais 18 peixes. Agora imaginem o que é retido por quem nem sequer liga à medida mínima (felizmente cada vez menos) ou quem faz pesca comercial mascarada de lúdica (provavelmente cada vez mais).

Agora extrapolando isso: Em 2022 a DGRM emitiu 193037 licenças para pesca lúdica (entre apeada, embarcada, etc - Não está autorizado a ver ligações. Registe-se ou Entre), as quais 107369 foram de pesca apeada. Imaginemos que dessas licenças apeadas ~1% pratica spinning (1074 pessoas) e que desses 1%, ~10% (108 pessoas) trazem 25kg de peixe para casa por ano e que os restantes 90% (966 pessoas) trazem 10kg por ano. São ~12.4 toneladas por ano. E estou a ser conservador porque sei de pescadores que em certas alturas do ano chegam a trazer por sessão bem mais que o peso permitido por dia. Agora imaginem isto para países da dimensão de Espanha, França, Itália, UK, etc e o peso que tem nos stocks. Estamos a falar de centenas de toneladas por ano.

A pesca comercial é certo que terá sempre um impacto maior, mas não nos iludamos, a lúdica também o tem. E aqui entra o objectivo deste registo de capturas, que de resto já existe na comercial: permitir que se tente saber, dentro do possível, o real impacto da pesca lúdica na UE. Mais nada.

O projecto piloto até já existe há algum tempo... basta que uma pessoa se registe aqui Não está autorizado a ver ligações. Registe-se ou Entre e faça login na única aplicação que até ao momento integra com isso e que é a FishFriender Não está autorizado a ver ligações. Registe-se ou Entre (basta fazer login essa conta). O registo de capturas não tem que ser em tempo real.

Se vai funcionar no imediato? Tenho as minhas dúvidas porque fiscalização é algo que não existe cá no burgo, não existe uma mentalidade generalizada de "early adoption" e há uma grande desconfiança por parte dos pescadores em tudo o que sejam inquéritos, registos, etc, mas eventualmente, num horizonte de 10, 15 anos vai acabar por ser a norma, isto é, se até lá não acabar o peixe.

E podem começar a dar-me porrada em 3..2..1..  ;D

Cumps.,
Filipe









Começo por dizer que és das pessoas que gosto de ler o que escreve, e que te respeito.
Agora, tenho algumas diferenças de pensamento... Não me causa qq problema que existam regras, leis, etc... Mas faz me confusão que elas não se foquem no real problema ou bom senso e que ponham em causa a minha liberdade. Minha e dos outros porque penso sempre no dito povo...
É verdade que a pesca lúdica tem o seu impacto, óbvio. Nunca disse que não. Mas terá no geral uma cota parte muito inferior à pesca profissional... Consoante as espécies existem muitas diferenças...
Esquecendo as ideologias sobre tamanhos e número de capturas, pois são pessoais e não me interessa que uma pessoa ache que o robalo é 45 outro 50, etc... Isso é totalmente pessoal pois se a lei diz X, desde que o pescador cumpra, tudo OK, não vejo mal. Eu tb tenho a minha tabela, mas ela não é mais válida do que a tua ou a de qq outro... Os tamanhos de captura DEVEM ter em conta a continuidade da espécie e é isso que eu espero que a legislação tenha em conta...
Agora vamos a algo pessoal que deixo a minha total crítica... 1- Alguém é obrigado por lei a deter TELEMÓVEL? Com net? Se não é, então esta ideia cai por terra de imediato. 2-  Torno a questionar caso se estrague o aparelho pois a água salgada danifica tudo, quanto mais aparelhos electrónicos, quem paga? Eu sou obrigado a arriscar estragar um bem pessoal meu para aceder a essa ideia? Legalmente não me parece passível de ser posto em prática. Não basta se achar que hj em dia a maioria tem telemóvel... Eu posso ter e não ter net ou não querer arriscar estraga lo. Acho que é um direito meu. Não entendo mm como se vai para a frente com esse tipo de lei, sinceramente.
Por fim torno a referir o que sempre defendi desde o início do século... Aumentem tamanhos mínimos de captura nas espécies que considerem ser de risco, fiscalizam mais os tamanhos de captura e os pesos máximos principalmente nas pescas embarcada e em último caso se for necessário, façam defeso com pés e cabeça das tais espécies de risco. Com isto seria possível melhorar a pesca lúdica e até a professional.

Por brincadeira, e eu que até nem sou pescador regular de choco, pergunto à ti e a quem quiser responder se acha possível esta medida para estes pescadores? Tu Xselcior, estás a fazer uma modalidade dita limpa, com artificiais, onde o número de capturas é limitado... Gradas, as vezes tiras 1 ou 2 robalos, nod dias bons podes tirar meia dúzia e tal... Agora imagina o gajo do choco de mãos cagadas, onde existe uma frequência grande de capturas, com um barco a baloiçar ter que agarrar no tlm a cada choco capturado!!! A worten vai vender muitos telemóveis 😍😍😍...
Por isto que explico, discordo totalmente com esta ideia para 2026, não discordo com ideias que realmente visem proteger e garantir a sustentabilidade da pesca, algo que esta medida serve para pouco. Posso estar enganado, não sou dono da razão, mas pensar de forma colectiva é muito diferente de pensar só no próprio umbigo. Que é o mal geral, e por isso não avançamos...


Viva Filipe (somos homónimos ;) )


Posso também começar por referir que também gosto imenso de ler os teus relatos, o que escreves em geral e que obviamente também te respeito a ti e às tuas opiniões!

Epá, opiniões divergentes vão existir sempre, tal como existem múltiplas maneiras de "atacar" um problema, o debate sobre as mesmas é saudável (desde que não se entre em ofensas) e depois cabe a cada um aceitar ou não e siga, a vida é mesmo assim!

Olha, eu também não acho que seja exequível em larga escala em 2026, aliás referi isso mesmo, mas acredito que com o passar do tempo e com o facto de gerações mais novas estarem a aderir à pesca, que eventualmente vai acabar por ter efeito. Mas pronto, vem da CE, tem que ser transposto para a legislação nacional e implementado (senão Portugal vai levar com multas anuais como já acontece, por exemplo, por causa da transposição incorrecta da Directiva Rede Natura 2000)... seria bem melhor também investir em fiscalização para aplicar a legislação em vigor, mas isso já é outra história...

Agora, é claro que ninguém é obrigado a ter um smartphone com acesso a um plano de dados, isso é óbvio, e quem propôs isto na UE claramente teve em consideração isso (até a DGRM teve - ver mais abaixo) tal como teve em consideração o facto que vai haver não-adesão (e problemas de fiscalização, etc). O que o regulamento CE indica é que os Estados-Membro terão que, tal como fazem (ou deveriam fazer de um modo apertado) com a pesca comercial, monitorizar a pesca lúdica e criar um sistema de recolha de dados electrónico que comunicará com a EFCA (European Fisheries Control Agency), DG MARE (Directorate-General for Maritime Affairs and Fisheries) ou com quem quer que recolha os dados da pesca na UE. Isso vai servir para que se possam estimar melhor os dados sobre as zonas de pesca e stocks, dados esses que servem de monitorização do estado dos stocks e eventualmente de base à criação de políticas de gestão. A verdade é que neste momento os dados que existem para a pesca lúdica são inexistentes e meras estimativas e, a meu ver, é preferível haver uma base (mesmo que pequena) de dados reais (ou o mais reais possível) que sirvam de amostra de modo a que não se criem leias à parva (sim, é complicado não se criar uma lei à parva, eu sei, mas também sei, através de conhecidos que estão nessa área a nível nacional ou europeu, que todo o processo de criar legislação é extremamente complexo).

Para mim o problema aqui é um de comunicação, ou seja, o modo como os nossos media divulgam as notícias... é tudo escrito como se fosse obrigatório ter, fazer, usar e etc sem se explicar o porquê e sem se ter acesso ao documento final. Olha, posso dizer que o estava proposto para o sistema de monitorização em Portugal era um website + aplicação para smartphone (ambas para uso mensal e trimestral) e inquirição presencial (semestral) - esta informação pode ser consultada no relatório do inquérito da DGRM onde são referidas as dificuldades desde a resistência a instalar aplicações por motivos técnicos (ter dispositivo compatível), por motivos de serem vistas como uma forma de controlo, o perfil etário, etc - e os media pegaram no quê? É preciso ter uma aplicação quando se vai à pesca e registar as capturas... não se deram ao trabalho de ler o regulamento, não se deram ao trabalho de saber se já havia algo proposto a nível naional, não referem que o sistema ainda não foi 100% definido, muito menos implementado por Portugal, não referem que cabe a cada Estado-Membro fazer isso e que há períodos transitórios e nem que esses dados recolhidos apenas têm que ser comunicados anualmente às entidades europeias, etc. Isso causa angústia e revolta nas pessoas e leva a que algo, que pessoalmente acho que pode vir a ter um impacto positivo a longo prazo, seja visto de um modo distorcido e negativo. É o que temos...

O exemplo do pescador de choco é bom! É assim, o acto de registo não tem que ser feito em tempo real, em lado algum isso é mencionado, por isso pode ser feito no pesqueiro depois de se acabar a pesca, pode ser feito em casa, etc ;) Eu já faço em casa isso desde 2018 num sistema que eu desenvolvi, não me custa nada também colocar esses dados num outro sistema - e não acredito que eu seja o único pescador a guardar registos das capturas que faço, de certeza que muitos aqui têm nem que seja um excel com registos para análise pessoal e que alguns até usam o FishFriender (onde é da opção do utilizador tornar os dados públicos ou não). A única coisa que faço, e é por opção, é tirar uma foto geo-referenciada no momento à captura. Tenho o meu telemóvel numa capa à prova de água preso à presilha das calças ou do vadeador, faço uma captura, tiro uma foto, meto o telemóvel no bolso, faço uma medição, devolvo ou mato o peixe/cefalópode e siga. E não, ninguém me vai reembolsar se o telemóvel se estragar a registar a captura no local de pesca porque isso é uma escolha minha, mesmo quando existir a tal famigerada aplicação :) E sim, não faz sentido alguém estar num barco, todo sujo de tinta de choco e ir registar esse choco no momento em que o captura, mas se o quiser fazer ninguém o impede ;)


Que venha debate saudável! :)


Cumps.,
Filipe




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Re: Regras para 2026. Concordam?
« Responder #16 em: 17:11 Terça, 22 de Outubro de 2024 »
Está aqui a notícia original: Não está autorizado a ver ligações. Registe-se ou Entre

Que faz referência a: Não está autorizado a ver ligações. Registe-se ou Entre

Ver ponto (51) pág. 8, ponto 1 e 3 pág 44 e ponto 3 b) pág 91.

Em nenhum lugar é dito que o registo tem que ser feito em tempo real nem fala em aplicação móvel. O regulamento diz: "que registem e comuniquem as suas capturas através de um sistema eletrónico". Acho que a notícia foi mal redigida.

Será mais uma coisa para fazer depois de cortar as caudas aos peixes ou mesmo já em casa.

Eu, pelo que conheço dos pescadores portugueses, acho que isto não vai funcionar. Eu pesco à décadas e nunca fui fiscalizado, não conheço ninguém que tenha sido e nunca vi uma fiscalização. Já ouvi falar disso mas penso que é uma coisa raríssima e limitada à pesca embarcada. Portanto "ninguém" vai fazer isto.

Só como exemplo, quantos de vós cortam a cauda? De certeza que o número é muito pequeno.

Acho que os números que os gajos daqui de Bruxelas vão receber de Portugal vão estar muito longe da realidade.
Se as pessoas se concentrassem nas coisas realmente importantes na vida, haveria uma grande escassez de canas de pesca.
 
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Re: Regras para 2026. Concordam?
« Responder #17 em: 17:54 Terça, 22 de Outubro de 2024 »
Eu não li ainda os artigos mas nunca acreditei que tivéssemos que fazer o registo em tempo real. Não acredito que alguém, nas suas plenas capacidades, tivesse essa ideia parva.

Tal como o Duas também acho que não vai funcionar cá, não estou a ver como fiscalizam uma situação destas. Já é diferente ter licença ou não ou cortar o rabo do peixe.

Eu só o fiz os primeiros dias que apareceu esta lei, se o Duas não falasse nisto nem me lembrava já de ter obrigação de o fazer!

Pegando ainda no comentário do Duas, eu já fui fiscalizado duas ou três vezes em Ferragudo/Portimão e uma outra na costa vicentina.
Esta lei que querem implementar, não vejo que tenha sucesso. Fazê-lo em tempo real é impraticável. Fazê-lo em casa, a única maneira que vejo é fiscalizarem a malta em acção de pesca ou no trajecto para casa e mediante a identificação do sujeito, confirmarem posteriormente se realmente fez o registo.

De outra forma julgo ser fácil não fazer o registo. Não por medo de o fazer por algum motivo, apenas para continuar a interiorizar que a pesca é um escape e não um problema!
Nelson Peres
 
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Offline Zagaia

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Re: Regras para 2026. Concordam?
« Responder #18 em: 18:55 Terça, 22 de Outubro de 2024 »
Boa tarde,

Eu acho esta iniciativa muito boa e que faz todo o sentido.
Como é que um legislador vai fazer uma lei “boa” se não tiver toda a informação importante sobre o assunto (e aqui é mesmo sobre qualquer assunto e não apenas de pesca).
A quantidade de leis que são feitas e passado pouco têm de ser retificadas/adaptadas ou que nem são mesmo regulamentadas acabando por nunca entrar em vigor, são mais que muitas, e muitas delas sobre assuntos deveras importantes.
Portanto como já anteriormente disse acho o assunto é muito importante e terei todo o gosto em participar com informação fidedigna, pois para mim é a única maneira de participar, se o poder fazer de forma “anónima” ou com uso de mínima informação pessoal perfeito.
Já o fiz para a DGRM e não terei qualquer problema em o fazer novamente, e apelo a que todos o façam com informação fidedigna e não com informação adulterada como aconteceu no estudo da DGRM em que segundo os relatórios finais efetuados, os resultados indicavam que os pescadores lúdicos apanhavam “quase” mais peixe que os pescadores profissionais.
Assim não se vai a lugar nenhum e é apenas para perder tempo, o nosso e o dos outros.
 

Offline FilipePC

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Re: Regras para 2026. Concordam?
« Responder #19 em: 22:02 Terça, 22 de Outubro de 2024 »
Depois de ler mais um pouco, fico mais descansado de que não se trata de estar a apontar cada peixe que se captura, no entanto continuo sem perceber como é que se fiscaliza isto. Eu não vejo a malta a chegar a casa cansados e perder tempo com isto... Quem vai fiscalizar quase 200.000 pescadores? Como é que alguém sabe se fui à pesca? Não sei... É uma medida sem grande viabilidade a meu ver. E que não vai ter a verdade na plenitude logo serve para 0. Se o legislador não sabe se as informações enviadas são verdadeiras como pode dar relevância a elas?

Sobre a fiscalização ela não é suficiente. No meu caso já fui varias vezes fiscalizado mas não será mais que 1% das minhas idas, e existir quem nunca foi demonstra esse lapso da parte do legislador.

Em vez destas ideias que posso estar enganado mas não vão dar em nada de jeito, façam é estudos para determinar melhores medidas mínimas para as espécies que necessitam de forma a garantir o futuro delas... E apertem a fiscalização às medidas mínimas e aos abusos de pesos de captura na pesca lúdica( aqui raramente acontece na pesca apeada, teria que se focar na pesca embarcada) e acabem com determinadas práticas da pesca profissional e tudo melhora.

A mudança é algo sempre complexo nas pessoas pelo que talvez se precise de tempo...
« Última modificação: 22:04 Terça, 22 de Outubro de 2024 por FilipePC »
Homem Livre, gostaras sempre do mar...
 
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Re: Regras para 2026. Concordam?
« Responder #20 em: 09:15 Quarta, 23 de Outubro de 2024 »
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Depois de ler mais um pouco, fico mais descansado de que não se trata de estar a apontar cada peixe que se captura, no entanto continuo sem perceber como é que se fiscaliza isto. Eu não vejo a malta a chegar a casa cansados e perder tempo com isto... Quem vai fiscalizar quase 200.000 pescadores? Como é que alguém sabe se fui à pesca? Não sei... É uma medida sem grande viabilidade a meu ver. E que não vai ter a verdade na plenitude logo serve para 0. Se o legislador não sabe se as informações enviadas são verdadeiras como pode dar relevância a elas?

Sobre a fiscalização ela não é suficiente. No meu caso já fui varias vezes fiscalizado mas não será mais que 1% das minhas idas, e existir quem nunca foi demonstra esse lapso da parte do legislador.

Em vez destas ideias que posso estar enganado mas não vão dar em nada de jeito, façam é estudos para determinar melhores medidas mínimas para as espécies que necessitam de forma a garantir o futuro delas... E apertem a fiscalização às medidas mínimas e aos abusos de pesos de captura na pesca lúdica( aqui raramente acontece na pesca apeada, teria que se focar na pesca embarcada) e acabem com determinadas práticas da pesca profissional e tudo melhora.

A mudança é algo sempre complexo nas pessoas pelo que talvez se precise de tempo...


No fundo é isto que acho, eu pesco desde que me lembro e nunca fui fiscalizado, nunca!
Como é que esperam que alguém ainda chegue a casa e vá fotografar as espécies e enviar não sei para onde. Eu ocorre-me fazer tal coisa se apanhar meia dúzia de peixe numa pesca a boia, ou num surfcasting, agora a vir do barco todo rebentado e ainda ir fazer isso? Pois, e se não fizer como é que vão saber se fui à pesca se não fui, e mais uma data de coisas se nunca me pediram a licença tão pouco.

Isto no fundo não é nada pioneiro, faz-se o controlo de espécies abatidas na caça por exemplo, já à muito tempo mas por papel e entregue a quem passou a credencial, mas a quantidade é tão inferior que eu se não escrever hoje daqui a uma semana ou duas vou me recordar na mesma.
 
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Re: Regras para 2026. Concordam?
« Responder #21 em: 10:09 Quarta, 23 de Outubro de 2024 »
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Depois de ler mais um pouco, fico mais descansado de que não se trata de estar a apontar cada peixe que se captura, no entanto continuo sem perceber como é que se fiscaliza isto. Eu não vejo a malta a chegar a casa cansados e perder tempo com isto... Quem vai fiscalizar quase 200.000 pescadores? Como é que alguém sabe se fui à pesca? Não sei... É uma medida sem grande viabilidade a meu ver. E que não vai ter a verdade na plenitude logo serve para 0. Se o legislador não sabe se as informações enviadas são verdadeiras como pode dar relevância a elas?

Sobre a fiscalização ela não é suficiente. No meu caso já fui varias vezes fiscalizado mas não será mais que 1% das minhas idas, e existir quem nunca foi demonstra esse lapso da parte do legislador.

Em vez destas ideias que posso estar enganado mas não vão dar em nada de jeito, façam é estudos para determinar melhores medidas mínimas para as espécies que necessitam de forma a garantir o futuro delas... E apertem a fiscalização às medidas mínimas e aos abusos de pesos de captura na pesca lúdica( aqui raramente acontece na pesca apeada, teria que se focar na pesca embarcada) e acabem com determinadas práticas da pesca profissional e tudo melhora.

A mudança é algo sempre complexo nas pessoas pelo que talvez se precise de tempo...


No fundo é isto que acho, eu pesco desde que me lembro e nunca fui fiscalizado, nunca!
Como é que esperam que alguém ainda chegue a casa e vá fotografar as espécies e enviar não sei para onde. Eu ocorre-me fazer tal coisa se apanhar meia dúzia de peixe numa pesca a boia, ou num surfcasting, agora a vir do barco todo rebentado e ainda ir fazer isso? Pois, e se não fizer como é que vão saber se fui à pesca se não fui, e mais uma data de coisas se nunca me pediram a licença tão pouco.

Isto no fundo não é nada pioneiro, faz-se o controlo de espécies abatidas na caça por exemplo, já à muito tempo mas por papel e entregue a quem passou a credencial, mas a quantidade é tão inferior que eu se não escrever hoje daqui a uma semana ou duas vou me recordar na mesma.

Os pecadores portugueses têm uma mente complicada... Mais uma vez, não é dito em lado nenhum que é para fotografar os peixes, o regulamento só fala em registar.
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Re: Regras para 2026. Concordam?
« Responder #22 em: 10:40 Quarta, 23 de Outubro de 2024 »
No caso acho irrelevante se é fotografar ou registar o cerne da questão é informar de números, posso vir a faze-lo se assim tiver que ser, sempre fui de acordo que se cumpram e faça cumprir as leis em prol da continuidade da espécies.

Continuo é a achar que vale muito pouco, é certo que é preciso começar por algum lado, mas é uma medida que serve só para isso mesmo, ser uma medida e não uma solução que mostre realmente resultados a sério. A Europa atualmente quer fazer de tudo para "ficar de consciência tranquila".
« Última modificação: 10:43 Quarta, 23 de Outubro de 2024 por Joaol »
 
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Offline Ernesto Lima

Re: Regras para 2026. Concordam?
« Responder #23 em: 11:08 Quarta, 23 de Outubro de 2024 »
Bom dia a todos.

Depois de ler os vários comentários, tendo em conta que nunca entendi que se tinha de estar a registar capturas em ação de pesca e respeitando a posição dos defensores, mantenho a mesma posição. Isto é:

Deixem-me estar a pescar descansado e fiscalizem capturas.

No mês passado abordaram-me em Sines 3 vezes, duas delas para registarem capturas e licenças e outra em que os mesmos agentes estiveram 45 minutos a bordo a verem tudo e mais alguma coisa.

Não é suficiente?

Então fiscalizem mais!

Se essa "coisa" for à frente, para além da fiscalização, morosa, mas muitas vezes insuficiente, que já fazem, ainda vão gastar mais um tempinho a fiscalizar a comunicação do pescado capturado.
 
Deixem-me estar sossegado a pescar!

Qualquer tipo de dados que tenham nunca vão ser benéficos para o pescador desportivo..., não acredito mesmo. Acredito sim que limitem cada vez mais. Nunca foi nem será de outra forma.

Depois há os pescadores desportivos que não são assim tão desportivos, quanto a isso e, mais uma vez, fiscalizem.

Nem são capazes de acabar com a vergonha da apanha da ameijoa asiática, dos mariscadores, barcos e motores ilegais que o fazem e vêm com tretas de controlo de tudo o que mexe.

Não é suficiente a quantidade de impostos, taxas, taxinhas, licenças e quejandos?

Façam o trabalho deles, em cima de tudo o que já legislaram..., fiscalizem!

E porque não fazem um estudo sobre a morosidade da DGRM para a maioria dos assuntos que se têm de tratar, tanto para lúdicos quanto para profissionais?

Cumprimentos

Ernesto
Quanto mais pesco... mais sinto necessidade de aprender sobre a pesca.
 
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Offline FilipePC

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Re: Regras para 2026. Concordam?
« Responder #24 em: 13:20 Quarta, 23 de Outubro de 2024 »
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Depois de ler mais um pouco, fico mais descansado de que não se trata de estar a apontar cada peixe que se captura, no entanto continuo sem perceber como é que se fiscaliza isto. Eu não vejo a malta a chegar a casa cansados e perder tempo com isto... Quem vai fiscalizar quase 200.000 pescadores? Como é que alguém sabe se fui à pesca? Não sei... É uma medida sem grande viabilidade a meu ver. E que não vai ter a verdade na plenitude logo serve para 0. Se o legislador não sabe se as informações enviadas são verdadeiras como pode dar relevância a elas?

Sobre a fiscalização ela não é suficiente. No meu caso já fui varias vezes fiscalizado mas não será mais que 1% das minhas idas, e existir quem nunca foi demonstra esse lapso da parte do legislador.

Em vez destas ideias que posso estar enganado mas não vão dar em nada de jeito, façam é estudos para determinar melhores medidas mínimas para as espécies que necessitam de forma a garantir o futuro delas... E apertem a fiscalização às medidas mínimas e aos abusos de pesos de captura na pesca lúdica( aqui raramente acontece na pesca apeada, teria que se focar na pesca embarcada) e acabem com determinadas práticas da pesca profissional e tudo melhora.

A mudança é algo sempre complexo nas pessoas pelo que talvez se precise de tempo...


No fundo é isto que acho, eu pesco desde que me lembro e nunca fui fiscalizado, nunca!
Como é que esperam que alguém ainda chegue a casa e vá fotografar as espécies e enviar não sei para onde. Eu ocorre-me fazer tal coisa se apanhar meia dúzia de peixe numa pesca a boia, ou num surfcasting, agora a vir do barco todo rebentado e ainda ir fazer isso? Pois, e se não fizer como é que vão saber se fui à pesca se não fui, e mais uma data de coisas se nunca me pediram a licença tão pouco.

Isto no fundo não é nada pioneiro, faz-se o controlo de espécies abatidas na caça por exemplo, já à muito tempo mas por papel e entregue a quem passou a credencial, mas a quantidade é tão inferior que eu se não escrever hoje daqui a uma semana ou duas vou me recordar na mesma.

Os pecadores portugueses têm uma mente complicada... Mais uma vez, não é dito em lado nenhum que é para fotografar os peixes, o regulamento só fala em registar.


Achas que são só os Portugueses?
Achas que a mente do legislador é melhor?
Ao legislador cabe em meu entender, estudar, tirar conclusões dos estudos, elaborar leis com pés e cabeça e depois fiscalizar através das forças de autoridade... Isso é realmente posto em prática? O exemplo vem de cima, ou melhor, deveria vir de cima.
Depois em termos de comunicação ela raramente é "clear"... Os pescadores no geral muito escaldados porque são quase sempre eles a serem prejudicados quando saem novas leis, obviamente que têm dúvidas e raramente aceitam com facilidade a mudança. É normal. Até porque a liberdade, devia te garantir pelo menos o direito ao espírito crítico.
Eu tenho muitas queixas da forma como as coisas são feitas em Portugal na pesca. Tenho o direito a achar que se o trabalho executado não é o melhor que não é justo depois me virem a impor leis e procedimentos que prejudicam a minha liberdade de espírito, daquilo que realmente representa a pesca para mim...
Estou como o Ernesto Lima, deixem me estar sossegado, em paz... xiça.
Fiscalizem, vejam licenças, vejam se tenho 1 peixe ou 500..
tudo OK, mas deixem me estar sossegado. Só isso.
Homem Livre, gostaras sempre do mar...
 
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Re: Regras para 2026. Concordam?
« Responder #25 em: 15:09 Quarta, 23 de Outubro de 2024 »
Já nem se pode pescar sem a m**** da internet  ;D
Entretanto mais vale ficar em casa a jogar Fishing Planet.

Sinceramente, em teoria é um método que até faz algum sentido. Dados sobre as capturas podem ilucidar novos métodos de conservação, que sinceramente é algo que é necessário.

Na prática, é uma execução da treta e sem ponta por onde se lhe pegue.

Em percentagem a pesca lúdica tem um impacto baixo relativamente à pesca comercial? Tem um impacto, claro que tem. Mas em termos de números não é um impacto significativo.

Segundo, uma auto-participacao nunca irá resultar em nada. Vai sim resultar em dados errados, falcatruas, e com uma fiscalização quase impossível. Pode eventualmente servir para mais uma razão para a caça à multinha quando realmente alguém fiscaliza.

Querem mais fiscalização? Concordo, fiscalizem in-vivo, arranjem órgãos para o fazer e façam-no. Já que pagamos uma licença, que façam alguma coisa jeito com o dinheiro que entra em vez de estarmos a pagar impostos em vazio e sem representação.

 
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Offline Fisherboy

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Re: Regras para 2026. Concordam?
« Responder #26 em: 17:16 Quarta, 23 de Outubro de 2024 »
Se a maquina fotográfica der para fazer os registos, talvez ainda registe uma tainha.

Agora vai ser obrigatório os pescadores terem smartphones?
Mais uma vez, estão-se a preparar para lixar o "mexilhão".

No final disto tudo, será para "apertar" mais com os pescadores lúdicos (os destruidores da humanidade)
Provavelmente passarei a pescar apenas no hipermercado e na praça. É que aí, já vem o registo das capturas no talão da compra.
Isto só visto .... :no2: :no2:
 
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Offline canivete

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Re: Regras para 2026. Concordam?
« Responder #27 em: 17:45 Quarta, 23 de Outubro de 2024 »
Fiz vários tipos de pesca e o único onde as regras eram cumpridas foi enquanto atleta do clube de pesca da minha terra (agua doce, inglesa ,francesa) a tudo o que assiti e assisto só depende dum tipo de legislação na base da formação  e educação dos pescadores lúdicos  e profissionais muito eu teria para dizer destas situações que vou vizualizando mas não adianta so mesmo educação  e compreensão  para esta área muito mais complicada do que parece


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Offline José Cavalheiro

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Re: Regras para 2026. Concordam?
« Responder #28 em: 22:10 Quarta, 23 de Outubro de 2024 »
Boa noite.
Vou deixar-vos os regulamentos que vão dar origem a estas novas regras de registo e comunicação de capturas por pescadores lúdicos.
Penso que esta medida já é aplicada na pesca comercial, mas isso só vou expor nova opinião quando ler os regulamentos.
Abraço
 
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Offline jomartes

Re: Regras para 2026. Concordam?
« Responder #29 em: 12:55 Quinta, 24 de Outubro de 2024 »
há tantos idiotas no parlamento europeu sem nada que fazer e a receber milhões que de vez enquando têem que mostrar serviço
 
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