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Autor Tópico: Pargos de aquicultura  (Lida 4322 vezes)

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Offline antoniopereira

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Re: Pargos de aquicultura
« Responder #15 em: 10:40 Terça, 12 de Fevereiro de 2019 »
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Boas

a maior problemática dos peixes de aquacultura e que muita gente desconhece
é que para se fazer criação intensiva faz-se uso de antibióticos e desinfectantes em demasia, no caso dos peixes vai-se reflectir e bem na assimilação destes produtos que por sua vez se vai reflectir na nossa nutrição
ou seja andamos a mamar antibióticos e outros químicos por ação indirecta
é caso para dizer que não há almoços grátis
Isto é verdade. Comprem uma alface ou um legume qualquer , e arranjem um  criado normalmente e ponham no frigorífico. Passados alguns dias aquele que é de estufa  está amarelado o outro natural continua verde. As rações (todas).  contêm  antibióticos. Como é possível fazer um frango em 4 semanas se não á base de farinhas com hormonas e antibióticos. O peixe é a mesma coisa .  é por isso que uma pessoa compra peixe de viveiro e está todo esverdeado por dentro. o o peixe tem que  crescer rápidamente , senão não dá lucro. Estudem bem as composições das farinhas . Depois digam alguma coisa
 

Offline antoniopereira

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Re: Pargos de aquicultura
« Responder #16 em: 10:42 Terça, 12 de Fevereiro de 2019 »
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Não é por acaso que há diversos relatos de problemas em carne de x animal e não há relatos de problemas de saúde em peixes de aquacultura, pelo menos que seja do meu conhecimento..
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Até um dia
 

Offline Ricardo Nunes

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Re: Pargos de aquicultura
« Responder #17 em: 11:01 Terça, 12 de Fevereiro de 2019 »
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Não é por acaso que há diversos relatos de problemas em carne de x animal e não há relatos de problemas de saúde em peixes de aquacultura, pelo menos que seja do meu conhecimento..
.
Até um dia

O salmão já por diversas vezes que foi falado e identificado, inclusive como provável causador de certos tipos de cancros
O sem medida devolvido de hoje é o tarolo de amanhã
 

Offline Antonio.Silva

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Re: Pargos de aquicultura
« Responder #18 em: 11:23 Terça, 12 de Fevereiro de 2019 »
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Não é por acaso que há diversos relatos de problemas em carne de x animal e não há relatos de problemas de saúde em peixes de aquacultura, pelo menos que seja do meu conhecimento..
.
Até um dia

O salmão já por diversas vezes que foi falado e identificado, inclusive como provável causador de certos tipos de cancros

Desconheço tal situação, mas assim que tiver tempo vou fazer uma pesquisa sobre o assunto... Mas também digo uma coisa, tudo (tudo mesmo) o que comemos é prejudicial à saúde, tudo depende da quantidade ingerida... É evidente que alguém que apenas se alimente de produtos de cativeiro (carne ou peixe) poderá ter problemas... O ideal é ter uma alimentação equilibrada e não abusar do alimento x ou y... Alias, se apenas fizermos uma alimentação à base de peixe de mar, também poderemos ter problemas de saúde... Mas isto já está a ir para um assunto algo distante do tema inicial... Mas que se torna necessário discutir
 

Offline Rider

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Re: Pargos de aquicultura
« Responder #19 em: 11:26 Terça, 12 de Fevereiro de 2019 »
Independentemente do sabor, textura, etc...
Independentemente do valor final para o consumidor.
É uma realidade que cada vez têm mais força, até porque é um recurso que se está a esgotar. Diversos estudo assim o confirmam. Até á quem diga que irá haver mais plástico do que peixe no mar. Foram capturados diversos exemplares e todos eles continham micropartículas de plástico, mercúrio e outras substancias toxicas no organismo.
Um animal para consumo criado em cativeiro, em principio poderá ser mais saudável que um em estado selvagem.
Claro que é bom o pescador apanhar o seu próprio peixe, mas na população mundial quantos são? 1%?
Espera o melhor, prepara-te para o pior e aceita o que vier.

Cumprimentos,
José Matos
 

Offline antoniopereira

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Re: Pargos de aquicultura
« Responder #20 em: 12:24 Terça, 12 de Fevereiro de 2019 »
.São vários os testemunhos recolhidos. Neles, cientistas confirmam, por exemplo, que o salmão de viveiro é o alimento mais tóxico do mundo. Na Noruega, Vietname ou Suécia, o peixe tornou-se uma indústria com enormes fábricas de alta tecnologia, onde são usadas toneladas de produtos químicos para alimentar milhões de peixes.. Por exemplo, cerca de 50% do bacalhau nasce com deficiências genéticas.Uma “fábrica” de salmão pode conter 2 milhões de peixes num espaço relativamente pequeno, o que resulta em doenças nos animais. Por isso, os criadores utilizam pesticidas perigosos, nomeadamente da Monsanto inicialmente produzido para actuar em plantas, para evitar as pragas causadoras de doenças e não perderem a mercadoria. Os pesticidas diminuem a imunidade do peixe que, doente, é tratado com mais drogas, incluindo vários antibióticos .Kurt Oddekalv, um respeitado activista ambiental norueguês é o primeiro interlocutor de Nicholas Daniel e afirma que a criação de salmão é um desastre tanto para o ambiente como para nossa saúde. criadores abarrotam tanques com peixes,  em condições de higiene muitas vezes duvidosas, e os alimentam com farinha e corantes para tentar obter a cor rosada do salmão natural. Pior: utilizam grande quantidade de gordura  e altas doses de antibióticos para crescerem rápido, gerando mais lucro. criadores abarrotam tanques com peixes,  em condições de higiene muitas vezes duvidosas, e os alimentam com farinha e corantes para tentar obter a cor rosada do salmão natural. Pior: utilizam grande quantidade de gordura  e altas doses de antibióticos para crescerem rápido, gerando mais lucro.

Em cativeiro, as Astaxantinas que tingem a carne do salmão são substâncias sintéticas derivadas do Petróleo, que, em grandes quantidades, podem causar problemas de visão e alergias e, segundo estudos recentes, podem ser tóxicas e carcinogênicas.  A título de comparação, 100g de salmão com corante tem as mesmas toxinas que um ano consumindo enlatados.
 Os criadores abarrotam tanques com peixes,  em condições de higiene muitas vezes duvidosas, e os alimentam com farinha e corantes para tentar obter a cor rosada do salmão natural. Pior: utilizam grande quantidade de gordura  e altas doses de antibióticos para crescerem rápido, gerando mais lucro. Isto é só em relação ao Salmão . Nos restantes peixes de viveiro deve ser a mesma coisa. Já agora que lancei este debate vou-me debruçar sobre os restantes. Penso que é um tema bastante interessante. Ómega 3(ZERO)
 
« Última modificação: 12:39 Terça, 12 de Fevereiro de 2019 por antoniopereira »
 
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Offline Nelson Peres

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Re: Pargos de aquicultura
« Responder #21 em: 13:20 Terça, 12 de Fevereiro de 2019 »
Oh António, li umas 3 vezes as mesmas frases, mas gostei de ler. Já tinha visto uma reportagem a este respeito com esta ideia que foi transmitida aqui.
Nelson Peres
 

Offline Antonio.Silva

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Re: Pargos de aquicultura
« Responder #22 em: 13:32 Terça, 12 de Fevereiro de 2019 »
Caro Antóniopereira, concordo plenamente com a sua opinião, os peixes de tanque poderão ser prejudiciais para a saude, aliás, tudo o que descreve é de facto uma realidade que ocorre na industria... Sendo eu engenheiro alimentar, já tive contacto com essa realidade... Agora essa realidade de fabrica não é de todo comparável com os viveiros que existem em mar aberto, aí sim existe alguma qualidade, parecida (não é igual!) ao peixe de mar, sendo que é isto que acontece na Madeira,que é de facto o tema inicialmente... Mas claro, é sempre importante abordar outras vertentes do mesmo tema...

Mas também afirmo, o futuro do peixe a nível mundial e em Portugal em específico passa por aquacultura em mar aberto... E Portugal tem todas as condições para tal, visto que tem uma imensa área maritima (talvez das maiores do mundo)...
« Última modificação: 13:45 Terça, 12 de Fevereiro de 2019 por Antonio.Silva »
 

Offline antoniopereira

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Re: Pargos de aquicultura
« Responder #23 em: 14:14 Terça, 12 de Fevereiro de 2019 »
Boas Antonio Silva .Com o mar que nós temos , Portugal é um país  que pode dar cartas a nível mundial nesse aspecto. Aí concordo plenamente, e também sei que a nossa alimentação passa por aí. Mas também vou ser sincero ,prefiro comer uma dourada de viveiro ou mesmo um salmão do que um hambúrguer nessas superfícies  manhosas. Eu sou técnico de análises clínicas e vejo muita malta nova   com valores bastante elevados. Sendo Eng. alimentar sabe a que valores me refiro. Um abraço Foi bom trocarmos ideias, é para isto que serve este forum.
 

Offline Antonio.Silva

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Re: Pargos de aquicultura
« Responder #24 em: 15:04 Terça, 12 de Fevereiro de 2019 »
Sem dúvida que é preferível comer peixe do que carne... Os hamburgueres são feitos em condições no mínimo "estranhas"... Se alguém quiser comer hamburgueres, sugiro que vão a um talho, peçam para picar uma carne à vossa escolha e depois façam os hamburgueres... E o mesmo passa pela carne....prefiram carne proveniente de culturas extensivas (as ditas de crescimento animal normal) em vez das intensivas (as de engorda).... Lógico que cada uma tem as suas vantagens e desvantagens e nenhuma é perfeita...
 

 

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