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Autor Tópico: Pargos de aquicultura  (Lida 4296 vezes)

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Offline antoniopereira

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Pargos de aquicultura
« em: 18:00 Segunda, 11 de Fevereiro de 2019 »
As principais espécies que saem das jaulas colocadas no mar da Madeira são a dourada e o charuteiro, mas o CMC tem “assegurado a investigação” em novos peixes de forma a garantir a sustentabilidade da indústria. “Foi fechado o ciclo de produção do pargo e do sargo, este último actualmente com produções em escala piloto em colaboração com piscicultores privados”, adianta o director regional de Pescas . Que mais vamos comer nós. Só  comemos porcaria  peço desculpa pelo  termo . Qualquer dia também  é a sardinha.  Que mais verá??????
« Última modificação: 18:06 Segunda, 11 de Fevereiro de 2019 por antoniopereira »
 

Offline Ricardo Nunes

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Re: Pargos de aquicultura
« Responder #1 em: 18:07 Segunda, 11 de Fevereiro de 2019 »
😳😱😱😱😱😱😱 qualquer dia comemos um peixe grelhado e cagamos bolas de ração!!! Onde iremos nós parar?
Se ainda fosse criação de viveiro para libertar no mar e ajudar a aumentar os níveis de população, eu percebia, agora para andar a comer cancro...
O sem medida devolvido de hoje é o tarolo de amanhã
 

Offline Zé Maria

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Re: Pargos de aquicultura
« Responder #2 em: 18:21 Segunda, 11 de Fevereiro de 2019 »
Não concordo com essas posições, que me parecem algo extremas.

Se os legumes e a carne que comemos são todos de produção, sendo que as espécies são quase todas domesticadas e nem sequer se dão se forem soltas na natureza, e com isso se tiram grandes benefícios, porque é que com o peixe não pode ser igual?

Há muita desinformação no que diz respeito à aquacultura.
 

Offline Rider

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Re: Pargos de aquicultura
« Responder #3 em: 18:43 Segunda, 11 de Fevereiro de 2019 »
Concordo em pleno com o Zé Maria.
E vai ser o futuro, terá que ser obrigatoriamente.
Espera o melhor, prepara-te para o pior e aceita o que vier.

Cumprimentos,
José Matos
 

Offline Antonio.Silva

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Re: Pargos de aquicultura
« Responder #4 em: 19:03 Segunda, 11 de Fevereiro de 2019 »
Vamos lá ver... Acho que não podemos ir tanto ao mar nem tanto à terra, não podemos apoiar as 2 ideias extremas.

Pessoalmente, eu concordo com a aquacultura... A nível nutricional (penso que esta será a questão fundamental), os peixes de aquacultura têm os mesmos nutrientes (e em proporções idênticas) que os peixes de mar... A alimentação de peixes de aquacultura passa essencialmente por farinhas que têm todos os nutrientes e propriedades necessárias....

A diferença entre ambos os tipos de peixe prende.se essencialmente na textura da carne e eventualmente no sabor...

A textura de um peixe de aquacultura é mais farinhenta (em virtude da sua alimentação) e não tem a mesma consistência.
O sabor, aqui já irá depender do peixe, os peixes que têm um sabor muito caraterístico vai haver muita diferença... Por exemplo, as douradas, têm aquele sabor caraterístico a marisco (derivado da sua alimentação), é lógico que no peixe de mar esse sabor será mais acentuado do que nos de aquacultura (mas também tem um pouco de sabor a marisco)

Agora, a aquacultura em mar aberto parece.me uma solução equilibrada para combater os defeitos que apontei anteriormente, ou seja, o peixe irá ter carne com mais consistência pois estão no seu habitat natural (ou muito próximo disso), onde contactam com as algas, fitoplâncton e alem disso ainda têm farinhas que lhes dão todos os nutrientes necessários... E no mar irão também ter o sabor mais próximo ao sabor normal...

Agora, olhando para a vertente económica do consumidor final... Nem todos têm (infelizmente) capacidade de dar 25/30€ por uma dourada de mar... Com as douradas de aquacultura, conseguem ter uma dourada idêntica (penso que a maior diferença é mesmo a textura, o sabor já é próximo ) 5 vezes mais barata.

Daí não ser tão pessimista em relação a esta situação.
 
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Offline Antonio.Silva

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Re: Pargos de aquicultura
« Responder #5 em: 19:24 Segunda, 11 de Fevereiro de 2019 »
Agora também há o facto de um peixe de aquacultura nunca será igual ao de mar, por mais proximidade de condições que existam...

Eu vejo coisas muito boas na aquacultura, contudo tenho a possibilidade de comer douradas, robalos e sargos de mar... E de aquacultura apenas como aquilo que não consigo apanhar (salmão)...

Mas volto a referir, é uma excelente opção para quem não tem as mesmas oportunidades que nós, pescadores, temos... Assim como todos os que têm posses monetárias para comprar peixe de mar...
 

Offline Kapax

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Re: Pargos de aquicultura
« Responder #6 em: 20:40 Segunda, 11 de Fevereiro de 2019 »
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😳😱😱😱😱😱😱 qualquer dia comemos um peixe grelhado e cagamos bolas de ração!!! Onde iremos nós parar?
Se ainda fosse criação de viveiro para libertar no mar e ajudar a aumentar os níveis de população, eu percebia, agora para andar a comer cancro...

Eles deviam libertar uma parte da criação de viveiro, para  aumentar os níveis de população,
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Offline Ricardo Nunes

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Re: Pargos de aquicultura
« Responder #7 em: 22:11 Segunda, 11 de Fevereiro de 2019 »
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😳😱😱😱😱😱😱 qualquer dia comemos um peixe grelhado e cagamos bolas de ração!!! Onde iremos nós parar?
Se ainda fosse criação de viveiro para libertar no mar e ajudar a aumentar os níveis de população, eu percebia, agora para andar a comer cancro...

Eles deviam libertar uma parte da criação de viveiro, para  aumentar os níveis de população,


Se a ideia da aquicultura fosse essa eu acordava em pleno. Até como contra medida para a pesca excessiva de certas espécies como vemos, em que barcos capturam exageradamente acima da quota permitida, e depois andam a mandar pescado morto ao mar 😢

Por mais que digam que as farinhas contém o mesmo valor nutricional que os peixes encontram no seu habitat, creio que todos temos a mínima noção dos meios usados para o seu fabrico.
Pegando no exemplo de outros produtos que comemos de produção intensiva, temos o caso de alfaces que se fazem sem sequer sentirem terra! São totalmente formadas em água. As rações e injeções que fazem haver frangos para abate em 2 semanas... transpor isso para o peixe para alimentação é demais. Começamos com o salmão, depois o robalo e a dourada, a seguir veio a sardinha e agora os pargos...
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Offline ze carlos

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Re: Pargos de aquicultura
« Responder #8 em: 22:33 Segunda, 11 de Fevereiro de 2019 »
Boas

a maior problemática dos peixes de aquacultura e que muita gente desconhece
é que para se fazer criação intensiva faz-se uso de antibióticos e desinfectantes em demasia, no caso dos peixes vai-se reflectir e bem na assimilação destes produtos que por sua vez se vai reflectir na nossa nutrição
ou seja andamos a mamar antibióticos e outros químicos por ação indirecta
é caso para dizer que não há almoços grátis

Abraço
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Offline ze carlos

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Re: Pargos de aquicultura
« Responder #9 em: 22:53 Segunda, 11 de Fevereiro de 2019 »
hoje vai dar um programa muito bom acerca deste assunto
chama-se food 3.0 e é transmitido na RTP 1 por volta das 23h

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Abraço
 

Offline João Pontes

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Re: Pargos de aquicultura
« Responder #10 em: 00:35 Terça, 12 de Fevereiro de 2019 »
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Boas

a maior problemática dos peixes de aquacultura e que muita gente desconhece
é que para se fazer criação intensiva faz-se uso de antibióticos e desinfectantes em demasia, no caso dos peixes vai-se reflectir e bem na assimilação destes produtos que por sua vez se vai reflectir na nossa nutrição
ou seja andamos a mamar antibióticos e outros químicos por ação indirecta
é caso para dizer que não há almoços grátis

Abraço

Cuidado com o que se fala..... Há muito mais controlo na indústria da Aquicultura do que nas Suiniculturas, Aviculturas, etc...
"Mamam-se" mais antibióticos numa bifana do que em várias refeições de robalo criado me cativeiro.
"I like to think there is a connection between fishing and thinking. I do spend a lot of time thinking about fishing."
 

Offline Antonio.Silva

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Re: Pargos de aquicultura
« Responder #11 em: 07:17 Terça, 12 de Fevereiro de 2019 »
Comparar a criação de frangos com a de peixes torna.se algo ingrato... O controlo, atualmente, de criação de frangos é relativamente reduzido e isso inclui o uso e abuso de substâncias que em determinadas quantidades poderá ser prejudicial à saude humana, enquanto que nos peixes, o uso de antibióticos é reduzido comparativamente aos frangos... E o uso de antibiótico em ambos os casos é usado no sentido de dar barreiras defensivas à saúde do peixe... Quando usado em quantidades ditas normais, é benéfico... O pior é quando se a abusa...

Não é por acaso que há diversos relatos de problemas em carne de x animal e não há relatos de problemas de saúde em peixes de aquacultura, pelo menos que seja do meu conhecimento..
 

Offline Beto_Manja

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Re: Pargos de aquicultura
« Responder #12 em: 09:13 Terça, 12 de Fevereiro de 2019 »
Boas,

Creio que a maior barreira para a criação dos peixes de aquacultura está relacionada com a forma como são alimentados.
Já falei diversas vezes com pessoal (não pescador) que come bastante peixe de aquacultura e a tendência é comum "gosto bastante da dourada, do robalo nem por isso..." penso que isto deve-se ao esforço que os peixes fazem para se alimentar no habitat natural.
Enquanto que a dourada é mariscador, o robalo é predador, tem de despender muita mais energia para se alimentar, se lhe derem comer sem qualquer esforço, não vai exercitar-se e a textura da carne nunca ficará como o do robalo selvagem.
Na minha opinião, a aquacultura será essencial (ou já é!) para levar peixe a preço acessível para a mesa/carteira da maioria das pessoas e, atenção que estou a pensar apenas no mercado nacional, onde o peixe mesmo selvagem ainda é a preços acessíveis, se pensarem nos paises, mesmo da UE, que não têm a nossa capacidade de pesca, sem aqualcultura estariam condenados a comer carne...
Relativamente à escassez de pescado selvagem, todos sabemos quem são os principais culpados, inclusive os verdes, pan's e afins, mas continua-se a assobiar para o lado...
Só se verá melhoras quando os grandes barcos de arrasto e cerco não apanharem que chegue para o gasóleo e depois de muito barulho e grandes indemnizações, talvez desliguem de vez esses exterminadores e repensem as formas de pesca sustentável...
Cumprimentos,
Roberto

...e se tiver que me calhar uma grade...
...que seja de minis Sagres!!!
 

Offline Antonio.Silva

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Re: Pargos de aquicultura
« Responder #13 em: 10:13 Terça, 12 de Fevereiro de 2019 »
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Na minha opinião, a aquacultura será essencial (ou já é!) para levar peixe a preço acessível para a mesa/carteira da maioria das pessoas e, atenção que estou a pensar apenas no mercado nacional, onde o peixe mesmo selvagem ainda é a preços acessíveis, se pensarem nos paises, mesmo da UE, que não têm a nossa capacidade de pesca, sem aqualcultura estariam condenados a comer carne...
Relativamente à escassez de pescado selvagem, todos sabemos quem são os principais culpados, inclusive os verdes, pan's e afins, mas continua-se a assobiar para o lado...
Só se verá melhoras quando os grandes barcos de arrasto e cerco não apanharem que chegue para o gasóleo e depois de muito barulho e grandes indemnizações, talvez desliguem de vez esses exterminadores e repensem as formas de pesca sustentável...

Ora aí está uma coisa com a qual concordo na íntegra... A grande culpa da crescente produção de peixe de aquacultura é sem dúvida os barcos de arrasto e cerco... Eles exterminam, literalmente, todo o peixe, são assassinos na sua origem da palavra... Não são os pescadores lúdicos quando apanham peixe sem medida que estragam o peixe (apesar de eu ser totalmente contra capturar peixe fora de medida, e mesmo dentro da medida, sou seletivo, douradas só com mais de 700gr...)....só para terem uma noção, no arrasto, são capturados centenas de kg de peixe (ou até toneladas), peixe grande e pequeno... Quantos anos tem de andar 1 pescador para apanhar em peixe pequeno o que eles apanham em 2h??

Quando eles não ganharem dinheiro para os gastos e o estado dar incentivos à não pesca, aí sim, eles vão estar satisfeitos... Aliás, a humanidade é assim, só descansa quando estragar aquilo que demora anos a criar... Infelizmente...
 

Offline jomartes

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Re: Pargos de aquicultura
« Responder #14 em: 10:13 Terça, 12 de Fevereiro de 2019 »
Qualquer dia até o peixe de viveiro será melhor do que o selvagem



"Quando alguém come peixe, está a consumir plástico"

Mergulhador, biólogo marinho, fundador da Blue Sphere Foundation, fotógrafo, diretor de fotografia de documentários como Racing Extinction, Shawn Heinrichs fala ao DN sobre o flagelo do plástico no mar e da urgência de salvar a vida nos oceanos.

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Offline antoniopereira

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Re: Pargos de aquicultura
« Responder #15 em: 10:40 Terça, 12 de Fevereiro de 2019 »
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Isto é verdade. Comprem uma alface ou um legume qualquer , e arranjem um  criado normalmente e ponham no frigorífico. Passados alguns dias aquele que é de estufa  está amarelado o outro natural continua verde. As rações (todas).  contêm  antibióticos. Como é possível fazer um frango em 4 semanas se não á base de farinhas com hormonas e antibióticos. O peixe é a mesma coisa .  é por isso que uma pessoa compra peixe de viveiro e está todo esverdeado por dentro. o o peixe tem que  crescer rápidamente , senão não dá lucro. Estudem bem as composições das farinhas . Depois digam alguma coisa
 

Offline antoniopereira

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Re: Pargos de aquicultura
« Responder #16 em: 10:42 Terça, 12 de Fevereiro de 2019 »
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Offline Ricardo Nunes

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Re: Pargos de aquicultura
« Responder #17 em: 11:01 Terça, 12 de Fevereiro de 2019 »
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O salmão já por diversas vezes que foi falado e identificado, inclusive como provável causador de certos tipos de cancros
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Offline Antonio.Silva

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Re: Pargos de aquicultura
« Responder #18 em: 11:23 Terça, 12 de Fevereiro de 2019 »
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Até um dia

O salmão já por diversas vezes que foi falado e identificado, inclusive como provável causador de certos tipos de cancros

Desconheço tal situação, mas assim que tiver tempo vou fazer uma pesquisa sobre o assunto... Mas também digo uma coisa, tudo (tudo mesmo) o que comemos é prejudicial à saúde, tudo depende da quantidade ingerida... É evidente que alguém que apenas se alimente de produtos de cativeiro (carne ou peixe) poderá ter problemas... O ideal é ter uma alimentação equilibrada e não abusar do alimento x ou y... Alias, se apenas fizermos uma alimentação à base de peixe de mar, também poderemos ter problemas de saúde... Mas isto já está a ir para um assunto algo distante do tema inicial... Mas que se torna necessário discutir
 

Offline Rider

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Re: Pargos de aquicultura
« Responder #19 em: 11:26 Terça, 12 de Fevereiro de 2019 »
Independentemente do sabor, textura, etc...
Independentemente do valor final para o consumidor.
É uma realidade que cada vez têm mais força, até porque é um recurso que se está a esgotar. Diversos estudo assim o confirmam. Até á quem diga que irá haver mais plástico do que peixe no mar. Foram capturados diversos exemplares e todos eles continham micropartículas de plástico, mercúrio e outras substancias toxicas no organismo.
Um animal para consumo criado em cativeiro, em principio poderá ser mais saudável que um em estado selvagem.
Claro que é bom o pescador apanhar o seu próprio peixe, mas na população mundial quantos são? 1%?
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José Matos
 

Offline antoniopereira

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Re: Pargos de aquicultura
« Responder #20 em: 12:24 Terça, 12 de Fevereiro de 2019 »
.São vários os testemunhos recolhidos. Neles, cientistas confirmam, por exemplo, que o salmão de viveiro é o alimento mais tóxico do mundo. Na Noruega, Vietname ou Suécia, o peixe tornou-se uma indústria com enormes fábricas de alta tecnologia, onde são usadas toneladas de produtos químicos para alimentar milhões de peixes.. Por exemplo, cerca de 50% do bacalhau nasce com deficiências genéticas.Uma “fábrica” de salmão pode conter 2 milhões de peixes num espaço relativamente pequeno, o que resulta em doenças nos animais. Por isso, os criadores utilizam pesticidas perigosos, nomeadamente da Monsanto inicialmente produzido para actuar em plantas, para evitar as pragas causadoras de doenças e não perderem a mercadoria. Os pesticidas diminuem a imunidade do peixe que, doente, é tratado com mais drogas, incluindo vários antibióticos .Kurt Oddekalv, um respeitado activista ambiental norueguês é o primeiro interlocutor de Nicholas Daniel e afirma que a criação de salmão é um desastre tanto para o ambiente como para nossa saúde. criadores abarrotam tanques com peixes,  em condições de higiene muitas vezes duvidosas, e os alimentam com farinha e corantes para tentar obter a cor rosada do salmão natural. Pior: utilizam grande quantidade de gordura  e altas doses de antibióticos para crescerem rápido, gerando mais lucro. criadores abarrotam tanques com peixes,  em condições de higiene muitas vezes duvidosas, e os alimentam com farinha e corantes para tentar obter a cor rosada do salmão natural. Pior: utilizam grande quantidade de gordura  e altas doses de antibióticos para crescerem rápido, gerando mais lucro.

Em cativeiro, as Astaxantinas que tingem a carne do salmão são substâncias sintéticas derivadas do Petróleo, que, em grandes quantidades, podem causar problemas de visão e alergias e, segundo estudos recentes, podem ser tóxicas e carcinogênicas.  A título de comparação, 100g de salmão com corante tem as mesmas toxinas que um ano consumindo enlatados.
 Os criadores abarrotam tanques com peixes,  em condições de higiene muitas vezes duvidosas, e os alimentam com farinha e corantes para tentar obter a cor rosada do salmão natural. Pior: utilizam grande quantidade de gordura  e altas doses de antibióticos para crescerem rápido, gerando mais lucro. Isto é só em relação ao Salmão . Nos restantes peixes de viveiro deve ser a mesma coisa. Já agora que lancei este debate vou-me debruçar sobre os restantes. Penso que é um tema bastante interessante. Ómega 3(ZERO)
 
« Última modificação: 12:39 Terça, 12 de Fevereiro de 2019 por antoniopereira »
 
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Offline Nelson Peres

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Re: Pargos de aquicultura
« Responder #21 em: 13:20 Terça, 12 de Fevereiro de 2019 »
Oh António, li umas 3 vezes as mesmas frases, mas gostei de ler. Já tinha visto uma reportagem a este respeito com esta ideia que foi transmitida aqui.
Nelson Peres
 

Offline Antonio.Silva

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Re: Pargos de aquicultura
« Responder #22 em: 13:32 Terça, 12 de Fevereiro de 2019 »
Caro Antóniopereira, concordo plenamente com a sua opinião, os peixes de tanque poderão ser prejudiciais para a saude, aliás, tudo o que descreve é de facto uma realidade que ocorre na industria... Sendo eu engenheiro alimentar, já tive contacto com essa realidade... Agora essa realidade de fabrica não é de todo comparável com os viveiros que existem em mar aberto, aí sim existe alguma qualidade, parecida (não é igual!) ao peixe de mar, sendo que é isto que acontece na Madeira,que é de facto o tema inicialmente... Mas claro, é sempre importante abordar outras vertentes do mesmo tema...

Mas também afirmo, o futuro do peixe a nível mundial e em Portugal em específico passa por aquacultura em mar aberto... E Portugal tem todas as condições para tal, visto que tem uma imensa área maritima (talvez das maiores do mundo)...
« Última modificação: 13:45 Terça, 12 de Fevereiro de 2019 por Antonio.Silva »
 

Offline antoniopereira

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Re: Pargos de aquicultura
« Responder #23 em: 14:14 Terça, 12 de Fevereiro de 2019 »
Boas Antonio Silva .Com o mar que nós temos , Portugal é um país  que pode dar cartas a nível mundial nesse aspecto. Aí concordo plenamente, e também sei que a nossa alimentação passa por aí. Mas também vou ser sincero ,prefiro comer uma dourada de viveiro ou mesmo um salmão do que um hambúrguer nessas superfícies  manhosas. Eu sou técnico de análises clínicas e vejo muita malta nova   com valores bastante elevados. Sendo Eng. alimentar sabe a que valores me refiro. Um abraço Foi bom trocarmos ideias, é para isto que serve este forum.
 

Offline Antonio.Silva

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Re: Pargos de aquicultura
« Responder #24 em: 15:04 Terça, 12 de Fevereiro de 2019 »
Sem dúvida que é preferível comer peixe do que carne... Os hamburgueres são feitos em condições no mínimo "estranhas"... Se alguém quiser comer hamburgueres, sugiro que vão a um talho, peçam para picar uma carne à vossa escolha e depois façam os hamburgueres... E o mesmo passa pela carne....prefiram carne proveniente de culturas extensivas (as ditas de crescimento animal normal) em vez das intensivas (as de engorda).... Lógico que cada uma tem as suas vantagens e desvantagens e nenhuma é perfeita...
 

 

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