Boa tarde Goncali.
Pessoalmente, as poucas vezes que experimentei não tive sucesso, no entanto, numa das últimas vezes que fui pescar, em modo de Slow Jigging, eu, com as zagaias não consegui capturas, mas, o meu parceiro com esse modelo e técnica capturou dois Pargos de perto de 3kg cada um.
Penso que nenhuma técnica, ou tipo de amostra, por si só, deve ser abraçada como adequada para todos as jornadas, momentos, épocas, exemplares, mas, cada uma delas, tendo em conta as condições que se apresentam, quando aplicadas, em determinados momentos de uma jornada, podem ser a diferença entre capturar, ou não.
No dia em que isto aconteceu estávamos a pescar a 120m de profundidade, com uma deriva algo rápida, de modo que as Tai kabura, para além de se conseguirem trabalhar um pouco mais lento, conseguem trabalhar-se mais espiadas (diagonal ao fundo) o que tem como consequência atuarem na profundidade mais "quente" durante mais tempo, dando assim oportunidade aos predadores de se interessarem por elas. Penso que poderá ter sido isto, embora a lógica por vezes não se aplique nesta nossa atividade.
O certo é que, neste dia, quando chegava com as amostras de Slow ao fundo, ao fim de uns 3 minutos tinha de as subir pois ficavam demasiado espiadas e não as conseguia trabalhar bem. Já as Tai Kabura funcionaram, e bem!
Cumprimentos
Ernesto
