Spinning de mar em Portugal é dedicado principalmente ao robalo. Exceção são as corvinas no Tejo, mas para isso é preciso pescar no .... Tejo

O que apareceu recentemente é o LRF (light rock fishing), que aproveita técnicas de amostras ligeiras de águas interiores para provocar o ataque de espécies que não são habituais no mar sair com amostras. Mas para espécies como sargos é um ataque mais territorial/defesa do que predatório, o que leva a que as técnicas sejam bastante diferentes.
Em spinning trabalhas com amostas ou vinis de umas dezenas de gramas, procuras lançamentos longos e simulas uma presa em fuga. Por isso usam-se canas de 2,7m ou mais (a mais comum deve ser os 3m) , com ações a começar nas 10-20g até mais de 50g, carretos 4000 rápidos, e linhas resistentes (multi 0,19) porque trabalhas muito em zonas de pedra e pode sair um matulão.
LRF é muito diferente: pequenas amostras ou imitações de camarão ou minhocas, com menos de 10g, canas curtas (2,1m é normal) e de ação muito ligeira (0,5g-7g por exemplo), linhas muito finas (multi 0,10mm) e carretos pequenos e também muito leves (tamanho 1000 ou 2000). A pesca é muito mais estática: lanças a amostra (que nunca é para muito longe) e ficas à espera do ataque, dando só pequenos toques ou recolhendo lentamente para provocar a defesa territorial das espécies (muitas ranhosas e bodiões e só se estiveres numa zona deles e com sorte é que podem sair uns sargos)
Como acho que dá para entender, são demasiado diferentes para fazer com um só conjunto de material. Se manténs o interesse nas duas espécies, o melhor é fazeres dois conjuntos, um para cada modalidade. A vantagem do LRF é que se consegue facilmente uma cana+carreto por 50€ ou menos. Para spinning já gastas mais um bocado (uns 100-120€)
Se queres uma técnica que o material te dê tanto para o robalo como para o sargo, recomendo-te antes a boia, mas para direcionar para cada um tens algumas diferenças (tamanhos de anzois, iscos, etc)