CASOS INSÓLITOS, de preferência verídicos, em acção de pesca

[Braga]

Boas

A abertura deste tópico, é para o pessoal contar situações em acção de pesca, que sejam engraçadas, insólitas e que de algum modo estejamos ligados/envolvidos, por exemplo numa pesca, com grupo de amigos e algo suceda a um deles, na pesca deles, a nós, etc.

Vou começar por uma, que por acaso já se passou a algumas décadas.

Era eu ainda um “chavalo” novo, entre os 10 e os 15 anos de idade, quando acompanhado pelos meus pais e outros familiares, fomos até à praia da Figueira da Foz, o meu pai (já falecido), raramente ia para a praia, excepto, na hora de almoço, ficando a pescar num dos molhes e daquela vez fiquei com ele.

Montagem das canas, pois eram de elementos e a pesca que ele praticava era ao fundo.

Apesar de já não recordar se existiram capturas, a pesca continuou e com a realização de mais uns lançamentos, até que passa uma embarcação, perto do molhe, que começa a rebocar o conjunto cana carreto, que vimos ir em direcção à água sem nada poder fazer, excepto gritar e esbracejar, a alertarmos a embarcação.

Inicialmente continuou o seu rumo, falando o Português corrente “cagando-se” nas nossas reclamações, gritos e no esbracejarmos.

Depois juntaram-se reclamações doutros pescadores ali apeados e a muito custo e com má vontade, o mestre do barco lá retornou e após ter recuperado a cana e carreto, entregou-a sempre a resmungar.

Fiquem bem.

Braga

[Braga]

Boas

Deixo aqui outra situação, depois fico aguardar pelas vossas.

Num dia de Verão, durante a noite, eu e um companheiro de pesca, dirigimo-nos até ao molhe norte, na Figueira da Foz, esticámos as canas, para iniciarmos a pesca com bóia fixa.

Tirámos uns peixes, mas a dada altura, eles desapareceram, mas continuámos a insistir, até o desânimo se apoderar do meu companheiro e consequentemente o desleixo originou o fio ficar presa às rochas.

Puxão, atrás de puxão e o fio partiu, ficando a bóia com o respectivo “starlight”, sobre a água e à tona.

Ele fez nova montagem, reinicia a pesca com novo lançamento, tendo a bóia permanecido durante vários minutos presa, mas a dada altura a bóia, que estava presa desaparece.

Não ligámos muito ao facto, pois situações idênticas, quantas vezes já tinham acontecido.

Continuámos a pescar e a dada altura o meu companheiro ferra um peixe, que começou a puxar fio do carreto, eis que ele já está a recuperar fio, começamos a ver a bóia fora de água, fio e mais fio, aparece outra bóia e fica com mais de 12 metros de fio, duas bóias, chumbos e anzóis, estando no do fio partido ferrado um robalo.

Dado a altura de fio, tive de descer às rochas, junto do molhe, para se conseguir tirar o robalo, que estava ferrado na montagem, que ele tinha perdido antes.

Ele recuperou o que havia perdido, tendo como prémio um robalo penso que na casa do 1,5 Kg.

Fiquem bem.

Braga.

[Caparzo]

Bem aproveitando o tópico deixo aqui três situações que já vivi presenciei durante as minhas pescarias...

• Estava a ver os pescadores no molhe da marina , Figueira da Foz, quando um deles ferra um peixe. Durante a recolhe o peixe deu vários saltos fora de água até que num deles uma gaivota o apanhou ficando também esta presa na linha do pescador! Para meu espanto o pescador meteu peixe e gaivota para o saco 
• Durante uma pescaria no molhe sul à bóia no molhe sul da Figueira um senhor que andava a fazer caça submarina veio a nadar de encontro ao sitio onde me encontrava a pescar. Eu pensava que o mesmo me tinha visto e iria se desviar pelo que recolhi a bóia tarde demais e pesquei-lhe o snorkel. O senhor não gostou muito da situação e pôs-se a mandar vir comigo da água porém alguns pescadores que estavam ao meu lado também começaram a desconversar com ele e este deu meia volta e nadou para outro lado.
• Na minha ultima pesca a bóia de 2013 no molhe sul o meu companheiro de pesca ferrou um peixe porém ao recolher a madre partiu. O peixe deixou-se andar passear pela frente do nosso pesqueiro, víamos o starlight de um lado par ao outro, e eu so gozava com o meu colega que estava pior que estragado. Por fim lá se desferrou e eu pesquei a bóia de volta...

[Braga]

Boas

Há vários anos, quando me iniciei na pesca de mar foi com um amigo, para a zona do porto da Figueira da Foz, na altura ainda era permitido ali pescar e começámos a nossa pesca, com as canas directas e umas bóias de 8 g, ou talvez menos.

Começaram a sair uns robalos, de vez em quando e eu tinha o balde um pouco desviado de mim, quando apanhava algum, dava uns passos para o colocar no respectivo recipiente, numa das vezes, quando me viro para iscar e lançar a pesca à água, eis que fico espantado, com um indivíduo no meu lugar, o qual estava a pescar a uns metros de mim e ainda não tinha ferrado nenhum peixe.

Então ele disse algo do género, "já vou sair daqui" e eu nem lhe respondi, dirigindo-me para o local, por ele deixado e eis que logo no primeiro lançamento, ferro outro peixe e ele nada.

Eu não vivo com o mal dos outros, contudo desta vez, tive uma enorme satisfação, pelo mal estar do outro indivíduo, pois eu no lugar dele continuei a ferrar peixe e ele a ver.

Fiquem bem.

Braga.

[Nelson Peres]

Boas histórias e belo tópico criado Há sempre um montão de histórias caricatas a acontecer.

Vou contar uma que não é propriamente em acção de pesca mas é na preparação da mesma, ou seja, na apanha de isco.
É bem recente, aconteceu no dia 4 de Janeiro deste ano enquanto aproveitava a maré 0,27 para arrecadar isco mas umas valentes semanas. Depois de terminada a colheita dirigi-me como sempre para mais perto do carro porque é lá que deixo algumas garrafas e tupperwares para levar os iscos bem lavadinhos e separados.

Depois de ir ao carro regressei novamente ao rio para lavar o isco. Para quem não conheçe o local onde eu vou, posso adiantar que em marés deste nível e naquele local especifico que eu ia lavar o isco, assim que metemos 1 pé dentro de agua só podemos dar mais outro porque imediatamente faz um autêntico poço. Faz ali um fundão repentino impressionante.

Conheço aquilo como as palmas da minha mão mas quando a cabeça está na lua acontecem coisas do arco da velha ! Como sabem depois de um buracos valentes  feitos ali na zona pela malta que andava ao isco, quando a maré começa a encher a agua começa a ficar turva.

Ora, depois do isco lavadinho la fui eu encher um garrafão de agua mas o primeiro metro a agua estava turva e eu queria limpa. Nem me lembrei do fundão ! Meti um pezinho, a seguir outro para chegar á agua limpa e puffffff......fundão.... Homem ao mar.

Completamente encharcado, valeu-me o fato para a chuva que tinha no carro senão ia todo nu para casa.

[Braga]

Boas.

Ó Nelson quando fazia pesca apeada, andava sempre com uma muda de roupa, porque, "quem vai para o mar, avia-se em terra" ou talvez seja este, "quem anda há chuva, molha-se".

Fica bem.

Braga

[Quantum]

Bom tópico!
Deixo aqui duas que me aconteceram já há uns bons e que por muitos outros que passem numca me hei-de esquecer:

Algures durante a segunda metade da decada de 90.

Certo dia combinei mais os meus primos ir-mos fazer uma pescaria, como na altura ainda nenhum de nós tinha carta de carro, o meu padrinho e o meu pai voluntariaram-se para nos ir levar até á barragem do Caia numa sexta feira á tardinha e irem-nos depois buscar no Sábado á tarde.
Quando lá chegamos tratamos de montar as tendas e de preparar o jantar, feito isto ficamos até ás tantas a conversar em volta da fogueira. No dia a seguir quando acordamos, cedo, para começar a pescar reparamos que, numas pedras que estavam fora de agua aí a uns 30/40 metros da margem, estava pousado um pato, e por muito barulho que fizessemos o sacana dali não saia!
Nós, gaiatos entre os 16 e 18 anos, começamos logo com ideias parvas! Primeiro começou tudo a tentar acertar-lhe com chumbadas através de lançamentos...   e o pato nada! Depois começamos de calhoada ao pobre do bichinho (sim eu sei, mas o que é que querem? Que aquele que nunca fez parvoices em gaiato atire a primeira pedra) sendo que muitas cairam bastante perto tendo mesmo aventado salpicos de agua para cima do bicho mas...  o pato nada! Depois fomos ao extremo de ir buscar as fisgas de engodagem que lá tinhamos para tentar melhorar a pontaria...  e o pato descansadinho da vida dele!
Após umas boas 2 horas naquele espectaculo fartei-me! Fora com os chinelos e a camisa e lá vai o Zé Carlos pela agua dentro a nadar para tentar apanhar o pato á mão, afinal, se depois de toda a artilharia que aventamos ao bichinho ele ainda não se tinha ido embora, presumimos que estaria ferido ou doente e não conseguiria escapar...
Pois, se assim pensei assim o pato me trocou as voltas! Quando estava a apenas uns 5 metros das pedras o bom do palmipede levantou-se com uma calma digna do mais puro dos Alentejanos, entrou dentro de agua, e lá foi ele á sua vidinha enquanto os meus primeos se riam á gargalhada na margem!!! Cabr## do pato...

Agosto de 2003 (mais coisa menos coisa)

Estando eu de ferias decidi ir dar uma voltinha aos Achigãs. Chegado á barragem preparei a cana, pus a mochila ás costas e ala que se faz tarde!
Após algumas horas sem ter tido uma só picada que fosse comecei a andar na direção do carro para me ir embora, para aí a usn 500 metros do mesmo finalmente tive um ataque. Um pequeno achigã (quase do tamanho da própria amostra) aí com as suas 200/300 gramas mordeu a amostra e eu lá comecei a rebocar o bichinho até á margem, quando estava já apenas a uns 3/4 metros qual não é o meu espanto quando um Achigã já de quilo ataca aquele que eu estava a "rebocar" com tal violência que quase o embuchou!!
Fiquei de tal maneira boquiaberto e espantado com aquilo que durante uns segundos nem tive reação, assim que o tico e o teco voltaram a funcionar lá tirei o peixe para fora estando o mais pequeno engolido quase até ao rabo e uma das fateixas da amostra cravada mesmo no fundo da garganta!
Já se passaram uns bons anos mas ainda me lembro como se tivesse sido ontem...

[joaonumberone]

eu e o soares á pesca com o mar muito batido e recolho a cana cujo anzol vem com um filete de sardinha perfeito, nada de anormal se algum de nós tivesse sardinha

[Quantum]

eu e o soares á pesca com o mar muito batido e recolho a cana cujo anzol vem com um filete de sardinha perfeito, nada de anormal se algum de nós tivesse sardinha

LOL...

[kalvas]

Já aqui há umas boas...

[filipepais]

no spinning:

quando comecei a pescar tinha uma amostra fetiche, aquela matadora que todos temos para safar a grade hehe num lançamento a linha parte e lá vai ela mar a dentro. desmoralizado meto um novo clip e nova amostra e lanço, quando recolho a linha ao sair da água vejo que tinha ferrado a amostra que tinha acabado de perder. hehehe mudo logo novamente para a matadora e faço dois robalos seguidos em dois lançamentos 

mais dificil: numa destas noites com a malta do costume estavamos todos a lançar plástico e nada, nada, quando um amigo vira-se para mim: "anda cá, anda cá!" quando chego ao pé dele qual o espanto tinha ferrado uma chave de um toyota pelo buraco da argola! 

mais dificil ainda só outra situação identica mas desta vez ferrou um brinco de mulher pelo gancho onde enfia na orelha!

mas a melhor de todas foi no meio de uma pescaria onde um amigo lhe deu uma vontade inevitável de arrear o calhau. no spinning vamos todos o mais leve possivel, só mesmo o essencial para não se molhar nem andar com peso às costas e claro está que papel higienico não faz parte do kit de primeiros socorros de 99% dos pescadores. ele muito aflito sem saber bem como fazer lá se encosta a umas rochas, arreia o vadeador e faz o serviço. e agora para se limpar?? ninguem tinha papeis nenhuns e ninguem conseguia fazer muito alem de rir... diziamos: epá tanta água aqui... lava-te! hahaha ao que ele respondia sempre: vocês estão malucos, não consigo! e lá arrancou os forros dos bolsos do casaco e limpou-se como pode. Voltamos à pesca mas risota geral continuou, e ele sempre a dizer que só lhe cheirava a porcaria, até pára a pesca e despe-se para inspeccionar e que diz: não acredito!! tenho a alça do vadeador toda borrada!!! pelos vistos ao levantar-se a alça foi lá tocar no presente e era esta a fonte do cheiro. !!!risada ao máximo!!! 

[Beto_Manja]

Boas,

Belas histórias, já muito me ri!!!

Quantum, cheguei a pensar que o pato era de loiça....

João, apanhar filetes de sardinha?
Isso não é para todos!!!

[Nelson Peres]

óh Filipe Pais o que eu já me ri com o ferdor a mer.... Fezes  Muito bom 

Joaonumberone , então  e a filete deu peixe ou não ?!!

[Braga]

Boas

Penso que no Verão de 2008, estava eu na pesca à bóia, nos Blocos Velhos, na Figueira da Foz, com um companheiro de jorna, isto por volta das 23H00.

Tinhamos 3 qualidades de isco, tratando-se de minhoca, minhocão e grilo, o peixe era escasso, fizémos vários lançamentos e mais umas iscadas, mais uns lançamentos e peixe quase nada, apenas uns sargos, na casa dos 18 cm, mas poucos.

Muito embora estivessemos a pescar juntos, como é um molhe, estavámos em pedras diferentes e a dada altura, nova recuperação, acendo a lanterna de testa e verifico o anzol, havendo necessidade de repôr isco.

Rodo 180º graus, ficando de costas para a água e começo a iscar, quando noto um peso, sobre a minha sapatilha do pé esquerdo, daí a olhar para o aludido pé foi um ápice, o meu espanto foi ver uma ratazana sem vergonha, sobre a mesma, fiz intenção de a chutar, mas ela foi fina e fugiu.

Fiquem bem.

Braga.

[Beto_Manja]

Boas,

Vou deixar aqui também uma história, verídica acredito eu, apesar de eu não ter testemunhado...

A alguns bons anos atrás, quando o corrico da aberta da foz, dava robalos grandes e em quantidade, normalmente durante a barria de inverno que empurrava os chocos para o mar, acontece este momento.

Um grupo de amigos meus, pescadores experientes, após uma vazante que durou até à manhã do dia seguinte, voltavam à Benedita vindos do lado do gronho.
Na bagageira, traziam vários robalos de 3, 4 e mais kgs...
Ao passarem na zona de musaranhos vêm, o que chamo de "velhinho da lagoa" que costuma pescar na parte mais interior da lagoa, zona do Vau e Musaranhos e apanham os "alevins" de robalo que se criam por ali...
Eles só para a galhofa, decidem parar para se "meter" com o homem e perguntam:
- Então chefe, já deu alguma coisa?
O homem, satisfeito pela atenção e conversa, mostra um balde com meia dúzia de peixes de palmo, bem abaixo da medida...
Então eles perguntam na brincadeira...
- Que peixes são esses?
- São robalos!
Diz o orgulhoso pescador...
Então, o mais "afoito" dos meus colegas, vai à bagageira do carro, saca de um tarolo, dos maiores que lá estavam e exibe...
O homem completamente estupefacto pergunta, meio a gaguejar...
- Hiii, que peixe é esse?
- Isto? Isto é que é um robalo!!!
- Não pode ser... Então onde é que isso se apanha?
- Nós apanhámos estes na aberta da lagoa para o mar...
Ninguém sabe o que aconteceu ao homem depois disso, o que é certo é que ele arrumou as tralhas e pôs-se a andar em direcção à aberta, com as suas caninhas de 2,5m e azois da tainha...

[filipepais]

boas estórias pessoal! hehehe 

[Nelson Peres]

Há uns 6/7 anos estava á pesca da doca, na parte dos estaleiros, ali a uns 100mts da ponte velha. Estava eu e outro companheiro que costumava pescar ali, ele muito mais velho do que eu, na casa dos 65 ou por ali perto. Um dia lindo, de muito calor. Entretanto aproxima-se uma lanchazita com 2 pessoas, bem devagarinho e bem perto de onde estávamos para verem os barcos que estavam no estaleiro.

Bem, os sacanas deviam vir mesmo distraídos que a 20 metros não viam 2 pessoas, 2 carros e 4 canas ali bem perto dos olhos !!! Ou então, estavam-se borrifando para nós... A aproximação desmedida levou a que o homenzito os alerta-se para chegarem mais para lá porque iam pegar nas linhas..... Ele a falar nisso e a lancha a pegar na linha dele....

Por sorte minha, eles estavam do lado do outro camarada. Imediatamente pediram desculpa e desengataram a linha. Pelo sotaque era malta de fora, dos muitos que aparecem por ali no verão que como não conhecem a zona, metem os pés como gente grande.... 

Eles viram o que quiseram e decidem então abalar..... E por onde saíram eles perguntam vocês ?!!
Precisamente na nossa direcção.   Serão burros ou quê ?!! Apanharam a linha do homenzito outra vez, voltaram a tirar a linha do homem e de repente vejo a minha cana a vergar e a desbobinar fio do carreto enquanto a lancha aumentava progressivamente a velocidade.

Fiquei incrédulo e comecei aos gritos e a assobiar para os chamar á atenção o que surtiu efeito e a lancha parou lá longe. Olharam para trás e toca a lancha outra vez a toda a velocidade ignorando tudo e todos ! Decidi rapidamente ir agarrar a cana que ia escapar do espeto em pouco tempo !! Assim o fiz e assim que a agarrei a cana, a saída rápida do fio queimou-me e cortou-me a mão e larguei-a no mesmo instante.

Fiquei a ve-la impotente a seguir aos trambolhões pela pedras e depois a seguir agua fora até que de repente parou.... Felizmente rebentou o fio e ela ficou a boiar. Em pouquíssimo tempo o peso do carreto começou a empinar a cana e num ápice retirei tudo dos bolso, despi a blusa, desci as pedras e...... E agora ?!!! Maré vazia, agua escura, pedras escorregadias e já dentro de agua carregadas de mexilhão.

Eu sabia que tinha que ser rápido a chegar á cana antes que ela afundasse e saltei imediatamente de chinelos. Assim que os pés chegaram ao chão foi uma azáfama. Escorreguei, levantei-me, escorreguei, levantei-me e nadei os cerca de 8 a 10 mts que a cana estava. Ainda via  uma boa parte da ponteira e regressei á margem. Peguei nos chinelos que entretanto ficaram a boiar e calcei-os.

Entretanto, olhei para cima e não vi o homenzito pescador... Interiormente chamei-lhe todos os nomes que sabia ao velho  Precisava ali de uma mão e o sacana do velho foi-se embora Estava com um ódio de morte como nunca tinha sentido em relação aqueles 2 da lancha.

Como é possível tanta falta de respeito !! Com a cana numa mão e ainda dentro de agua escorreguei vezes sem conta naquelas pedras carregadas de mexilhão.... Após várias tentativas saí dali com o corpo todo ensanguentado. Joelhos, cotovelos, mãos, canelas , costas.... Em todo o lado estava traçado.... Com a ajuda do velho tinha tido menos azar.....

 Ao subir a primeira pedra vi o sacana do velho ainda no mesmo sitio com as caninhas á pesca, sentadinho no carro a ouvir musica !!!   Perguntei ao velho, já irritado com aqueles 2, o porquê de nem sequer tentar dar uma mãozinha e o sacana respondeu-me que não se tinha apercebido Fiquei lixado com ele, mas a minha ira era outra.

Num ápice meti uma toalha no banco do carro, arrumei a trouxa e segui desalmadamente á procura daqueles 2, como se conseguisse alguma vez os encontrar !! Sou um gajo calmo, muito calmo, mas apoderou-se de mim,pela primeira vez (e ultima desde então), um sentimento de ódio àquela gente que me tirou o descernimento e fiquei completamente cego e vidrado neles. Esperei mais de 2 horas por eles, ali no sitio onde todos largam e recolhem as lanchas mas sem efeito, e ainda bem.
Se há coisas que não admito são faltas de respeito e aqueles 2 forasteiros viram que estavam a fazer asneira, mandaram-me para o alho e foram a bela vida deles...

[kalvas]

Nelson são só amigos ...

[joaonumberone]

epá, ia-me esquecendo desta.

estavam uns amigos meus ás corvinas de caiaque e deixaram-me em terra (areia) a tomar conta das canas de fundo deles e as minhas bem espalhadas no areal, e andava eu que nem louco a correr uns 100 metros no isca, tira peixe e lança.

Entretanto algo de estranho, deixei de ver a minha cana e começo a olhar bem e eis que vejo uns 10 cms ao cimo de água, a cana tem 4,20 por isso o fundo teria 4,0 metros e qq coisa porque ele estava em pé.

Nem pensei, mandei-me logo vestido e calçado, e agarrei a gaja só que aquilo é rio tejo e a corrente não me deixava nadar só com um braço já que o outro segurava a cana.

Lá a minha chefa me passa outra cana e puxou-me, pelo que recuperámos tudo.

Os gajos chegam cheios de corvinas (invisiveis) e começamos a falar e a eles aconteceu  virarem o caiaque e também safaram as canas por muito pouco, graças a um pequeno caiaquista que também ia na "excursão".

Dia do caraças e o peixe só apareceu quando tinhamos água pelos tornozelos, ainda tirámos 7 ou 8 (ou mais )

Não se preocupem que o dia estava quente

[kalvas]

João ainda me lembro desse teu relato.

[Braga]

Boas

Numa manhã de inverno, mas em dia que se avizinhava soalheiro, lá parti com um companheiro, isto há um bom par de anos e por volta das 06H00, lá estavamos no molhe norte, na Figueira da Foz, relativamente perto do farol (antigo), talvez entre uns 50 a 70 metros do mesmo.

Chegados ao pesqueiro, descemos do molhe para as rochas, virados para o rio, como era habitual e posicionámo-nos para iniciar a pesca, eu fiquei numa pedra com inclinação para o água, com a maré quase cheia, mas com uma ondulação pequena e após efectuar o terceiro ou quarto lançamento, escorreguei e não me consegui agarrar ao topo da pedra, com a mão esquerda, pois tinha na direita a cana, eis que vou tomar banho.

O meu companheiro ficou muito branco e sem reacção, pois eu enquanto nadava a mesmo tempo dizia-lhe para agarrar a minha cana, mas ele nada, tive de gritar para ele reagir.

Resultado, para além do banho, do telemóvel destruído, não existiram outras consequências, para além de ter pegado no carro e voltado a Coimbra, para mudança de roupa e retorno à Figueira, para continuação da pesca.

Fiquem bem.

Braga

P.S. - Podia ter outras consequências, mas não teve, por isso passou para insólito.

[Nelson Peres]

Casos destes deve haver alguns por aí também ...

Há uns 3/4 anos acordei bem cedo, e como sempre, deste o levantar até sair de casa para a pesca não passam 15 minutos sequer ! Parece sempre que vou atrasado... Peguei em tudo rápido, fiz as sandochas da praxe e em menos de 15 minutos já estava a descer aquela escadaria do molhe de Ferragudo e a fazer 300 mts de molhe para chegar á minha pedra.

Saco das canas para baixo e começa a primeira cana a ser montada, carrete embutido, o fio a passar nos passadores, montagens chumbada, estralho e ....... e........ oláááááá´.... Atão ma onde tá o isco mon ?!

Dassss...... deixei a  porra do isco em casa Toca a arrumar tudo, galgar novamente os 300 mts e subir aquela escadaria horrível com a trouxa ás costas para ir buscar o isco

[Josy]

Boas,

Ora ai está as pressas dão em vagares.

Cumprimentos.

[Josy]

Boas,
Estão todas óptimas, já me fartei de rir mas esta do amigo Quantum está impagável, ele que não me leve a mal

Bom tópico!
Algures durante a segunda metade da decada de 90.

Certo dia combinei mais os meus primos ir-mos fazer uma pescaria, como na altura ainda nenhum de nós tinha carta de carro, o meu padrinho e o meu pai voluntariaram-se para nos ir levar até á barragem do Caia numa sexta feira á tardinha e irem-nos depois buscar no Sábado á tarde.
Quando lá chegamos tratamos de montar as tendas e de preparar o jantar, feito isto ficamos até ás tantas a conversar em volta da fogueira. No dia a seguir quando acordamos, cedo, para começar a pescar reparamos que, numas pedras que estavam fora de agua aí a uns 30/40 metros da margem, estava pousado um pato, e por muito barulho que fizessemos o sacana dali não saia!
Nós, gaiatos entre os 16 e 18 anos, começamos logo com ideias parvas! Primeiro começou tudo a tentar acertar-lhe com chumbadas através de lançamentos...   e o pato nada! Depois começamos de calhoada ao pobre do bichinho (sim eu sei, mas o que é que querem? Que aquele que nunca fez parvoices em gaiato atire a primeira pedra) sendo que muitas cairam bastante perto tendo mesmo aventado salpicos de agua para cima do bicho mas...  o pato nada! Depois fomos ao extremo de ir buscar as fisgas de engodagem que lá tinhamos para tentar melhorar a pontaria...  e o pato descansadinho da vida dele!
Após umas boas 2 horas naquele espectaculo fartei-me! Fora com os chinelos e a camisa e lá vai o Zé Carlos pela agua dentro a nadar para tentar apanhar o pato á mão, afinal, se depois de toda a artilharia que aventamos ao bichinho ele ainda não se tinha ido embora, presumimos que estaria ferido ou doente e não conseguiria escapar...
Pois, se assim pensei assim o pato me trocou as voltas! Quando estava a apenas uns 5 metros das pedras o bom do palmipede levantou-se com uma calma digna do mais puro dos Alentejanos, entrou dentro de agua, e lá foi ele á sua vidinha enquanto os meus primeos se riam á gargalhada na margem!!! Cabr## do pato...

Já se passaram uns bons anos mas ainda me lembro como se tivesse sido ontem...

Pelos vistos quase caia no truque, na barragem do Caia do outro lado é Espanha, costuma lá estar na outra margem o Espanhol à espera de quem queira apanhar o pato para também se mandar á água e ficarem depois os dois a disputar o pato.
O resto da história é por demais conhecida.......

Por isso, quando vejo um pato deixo-o lá estar em paz, tranquilo da vida que eu até nem gosto de pato.

Cumprimentos.

[canivete]

Querem um caso insólito .
Numa saída com o meu amigo Ludovino ao spining (achigã), ferrou um especime já com um porte considerável que quando se sentiu preso fez o dito salto fora de agua,soltou-se e ele ficou com um rato preso no anzol.



cumpts



Manuel Matos

[Marco M]

Boas.

Uma vez no cais comercial em Faro (quando se podia pescar), estava um homenzinho dos que estavam sempre ali ao choco e ao polvo e começou a puxar, puxar e trazia um peso enorme, fomos ajudar o senhor e não é que apanhou um belo exemplar...uma espécie muito na moda hoje em dia talvez de uns 13/14kg...não sendo um recorde da espécie, mas já um bom exemplar...nada mais nada menos que uma........ bicicleta de montanha, com travões de disco, suspensão total....

Segundo informações em tempos um maluquinho tentou por termo a ele e à bike, mas acabou por se reaver tudo... A bicicleta com algum trabalho ainda se conseguiria recuperar, mas não valeria a pena...

[Marco M]

Outra situação insólita...

Uma noite  com um amigo combinamos uma jornada de pesca. Chegamos estacionamento cada um com as suas coisas com os seus iscos, lá fomos andando até ao pesqueiro, andámos, andámos e chegados ao local o meu amigo começa a organizar-se e dizendoq ue tinha ao mercado comprar choco e qd vai jogar a mão ao saco não é que não tinha choco, mas sim....dois repolhos acima de 1kg que tinha comprado também no mercado...    ficou pior que estragado e lá foi de volta a casa a buscar o dito choco e levar de volta os repolhos...ainda perdeu um pouco de tempo, mas com o repolho não devia se safar...acho eu!

[Nelson Peres]

Marco essa tá muito boa Se fosse longe eu tinha pescado com o repolho

[filipepais]

já vi pescar com muita coisa mas com repolho devia ser complicado 

[FilipePC]

Tenho muitas, vou hoje contar a mais recente...
Ha uns 6 meses, estava na vasco da gama as corvinas com o meu colega de barco. Ele tinha dois dias antes tirado uma com 34 kg. e outra de 17 kg.
Estavamos cheios de fé... Os dois pela madrugada dentro de agua, fomos para o local, chegados lá a adrenalina...
Quem não sabe como se faz esta pesca de paciência, o barco anda a rola e o vinil a bater no chão, mas como a corrente chega a ser forte, qualquer prisão ou toque, pode parecer um peixe...
Numa dessas vezes, sinto um toque, seguido de outro, dou um puxão forte... o drag arranca... o barco a andar que a maré era de 4 mt.. eu a gritar, pára o barco que este é grande... E de repente...o drag para, eu começo a puxar, o Palma a rir-se que nem um perdido... Era não um, mas dois pensos higiénicos na minha storm DON. Nesse dia de grade, dei-lhe uma tareia. Levou 5-2 em pensos. 

[joaonumberone]

pra pesca é sempre à pressa, imagino pra semana que vem

[Nelson Peres]

  :hahaha:5-2 em pensos
Havia festa lá pra baixo ou quê ?!!

[João Pontes]

Esta eu com o Nuno Xavier e com o Zé Pedro a pescar quando num dos lançamentos a amostra prende na pedra. Sacode de um lado, sacode do outro e nada. Estica e..... Rebentou!!!!! Faço novo terminal e toca a pescar, não é que no primeiro lançamento a amostra me torna a prender no mesmo sitio ? Sacode, sacode, estica e.... Soltou. Veio um pedaço de rede e as duas amostras. Pena ninguém ter perdido amostras anteriormente naquel sitio 

[João Pontes]

Estava com o Zé Pedro a pescar, num dia de dar peixe e logo ao primeiro lançamento ferro um bom peixe. Peixe na escoa e com a ajuda da onda tento colocar a seco, a onda recua no momento que estou a levantar o peixe e TRAK! Partiu a ponteira da minha Speedmaster. Uns %%$$%$$$%$$ e uns risos pelo meio e a pesca parada. No entanto o Zé Pedro continua a sentir peixe, eu com a cana partida pensei:"Bem, vou tentar a minha sorte, se vier um irmão do primeiro é que não me safo. Logo ao primeiro lançamento com a cana partida. TUMTUM TUM, já ca estava um.
Foi uma risada descomunal, ninguém queria acreditar, de cana partida e a tirar peixe.

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[Nelson Peres]

Boa, até de cana partida

[Braga]

Boas.

Talvez lá para 2008, estava na Ponta do molhe Sul, na Figueira da Foz, onde se encontravam vários pescadores, a fazer pesca à bóia, uns em frente, enquanto outros estavam virados para o rio, (foz), estando estes, quase ombro com ombro, como acontece com frequência.

Numa das pedras estavam uns três ou quatro indivíduos, que faziam as disparadelas necessárias, até que a dada altura, se ouve um aí e a bóia e restante pesca dum indivíduo não chegou à àgua.

Qual não é o espanto que o indivíduo do gemido, tinha o anzol ferrado numa orelha, que mais parecia um “piercing”, (agora podemos dizer isto, na altura...).

Quem efectuou o lançamento que originou a colocação do “piercing”, estava preocupado e não sabia o que havia de fazer.

Alguém deu a ideia de partir o anzol e lá se arranjaram dois alicates para segurar o anzol em ambas as extremidades, que passavam por cada lado da orelha, e com muito cuidado lá conseguiu partir o anzol.

Querem saber o insólito e curioso...
...é que o indivíduo do “piercing”, durante toda esta operação, nunca parou de pescar.

A isto chama-se amor pela pesca...

Fiquem bem.

Braga.

[Cabé]

  Aqui vai o meu mais insólito caso!!!

Boas Amigos
O meu relato não deixa de ser uma história de pesca, pois foi para pescar que me desloquei ao meu sítio habitual, nessa manhã. Faz em Julho uns anitos, que me vi confrontado com a pescaria mais insólita desde que me conheço. Nesse mesmo dia , e no dia seguinte, jornais  e televisões noticiavam.........pescador desportivo não identificado, alertou esta manhã as Autoridades Marítimas, para uma embarcação suspeita que deu á costa na praia da Oura em Albufeira.....blá blá blá.  Já adivinharam  quem andava  sózinho por ali a essas horas. Pois foi, 5.30 da matina, e lá ia eu para o meu quintal, quado vejo uma “voadora” encalhada mesmo na rebentação. Primeiro , e como não me apercebi do seu tamanho, pensei que fosse um barquito do chôco que tivesse dado á praia. Só quando me aproximei  e vi a dimensão do “bicho” e dos seus quatro (4) motores me apercebi que estava perante uma grande “pescaria”. Vai daí a chamar a PM (fui a correr á recepção dum Hotel ali perto) foi um ápice. Em meia hora, o meu quintal  transformou-se  numa colmeia de importantes siglas...PM, PJ, PSP,GNR  e só faltou o RFCPB (Rancho  Folclórico da Casa do Povo de Boliqueime) para o arraial ser completo. Não imaginam meus amigos, o que eu tive de implorar para que a minha identidade fosse preservada................não era por nada, é que ver-me envolvido em actividades menos lícitas, não obrigado. Tive pena que não tivessem deixado pelo menos um “pacotinho”, para comprar um contentor de amostras e distribuir pelos meu amigos. Peço aos companheiros  que souberem e tiverem “pachôrra “ que façam uma pesquisa, nos jornais e notícias dessa época, porque o meu relato, e belas fotos (depois de vir a casa pôr-me à civil), estão num “famoso e pifado” disco rígido. E pronto amigos, como recordar é viver, quis partilhar esta insólita história de pesca com todos vós . Obrigado e grande abraço

[FilipePC]

Nelson aqui na minha zona, umas espécies abundates é mesmo o penso higiénico, devido ao catch and release feito pelos pescadores. Eles têm crescido, e chegam a aparecer em cardumes, principalmente em dias e locais de correntes fortes  .

[De La Hoya]

Nelson aqui na minha zona, umas espécies abundates é mesmo o penso higiénico, devido ao catch and release feito pelos pescadores. Eles têm crescido, e chegam a aparecer em cardumes, principalmente em dias e locais de correntes fortes  .

heheheheh muito bom!!!

[kalvas]

Isso vai dizimar o peixe .
Essa espécie reproduz-se aos milhares.

[Nelson Peres]

Nelson aqui na minha zona, umas espécies abundates é mesmo o penso higiénico, devido ao catch and release feito pelos pescadores. Eles têm crescido, e chegam a aparecer em cardumes, principalmente em dias e locais de correntes fortes  .

Imagino.... para alem de pescadores deve haver caçadores aos montes nesse pesqueiro !! Deve ser muito bom para a rola 

Amigo Cabé a quem anda a essa hora nessas pescarias sujeita-se a ver determinadas coisas. Noutra costa (Norte) consideraria essa pescaria de risco ! Por vezes estar no local errado há hora errada não é bom mas ai por Albufeira quem poderia pensar !!
A do Rancho está muito boa 

[Nelson Peres]

Deve haver uns 4 anos (mais coisa menos coisa) fui á pesca á noite com um colega de trabalho. Numa das vezes que recolhia e sentia um peso, contatou-se que era um peixe. Uma tainha com tudo enrolado. O anzol livre !!! Então mas que raio 
Tira nó, mete por aqui, tira dali, etc,etc e aquilo nunca mais se compunha. 2 luzes num apice a apontar á tainha e fui ajudar o Miguel.... Incrivel..... a linha passava por dentro do corpo do peixe e a chumbada, a custo, saiu por onde entrou. No lançamento a tainha devia de andar ao de cima de agua pelo que levou com a chumbada milimetricamente de forma a que a mesma a perfurou totalmente.

[kalvas]

Nelson anzol para quê ?

[Nelson Peres]

Convem, a não ser que a malta tenha um tiro certeiro 

[duas]

Estava a responder a um tópico e lembrei-me desta história.

Antigamente costumava ir corricar junto aos molhes da marina de Vilamoura.

Quando dava-mos a volta ao barco, as amostras, que eram afundantes, iam ao fundo e de vez em quando lá vinha um peixe aranha, normalmente bem grande.

Aquilo era bicho que voltava pró charco rapidamente.

Uma vez ao tirar o anzol ao bicho sem muito cuidado, e como quem conhece sabe que eles têm uma boca frágil, arranquei-lhe a boca toda.

Depois mando o peixe pró charco, já sem boca, e de seguida a amostra.

Não é que o cab$%& foi atacar a amostra outra vez, sem boca.

Ficamos todos espantados a olhar para aquilo, um peixe aranha sem boca a mandar-se à amostra.

Abraço.

[Braga]

Boas

Era um peixe aranha ou um peixe burro?

Fica bem.

Braga

[LMagina]

Boas!

Lembrei-me agora de uma história que se passou comigo e com o Nelson Veloso (aka krazydude).
Estávamos os dois, e mais alguns, a pescar na meia-laranja. Já tínhamos tirado umas fanecas e entretanto o Nelson lembra-se de ver se ainda tinha isco.
Como estávamos na conversa uns com os outros, o Nelson distrai-se ao começar a corricar, deixa o multi passar nas pedras e este parte.
Perdeu bastante linha, montagem e chumbeira e ficou na dúvida se continuaria a pescar.
A seguir, o Abel Sousa sente uma picada qualquer e começa a corricar. Era uma faneca e, junto..... vinha a linha do Nelson!
Rapidamente, o Nelson arranja qualquer coisa onde enrolar a linha direitinha (para a aproveitar, claro) e eu começo a puxa-la à mão para ajudar.
Quando estou a chegar ao fim da linha nem queria acreditar: o gajo recuperou toda a linha, a chumbeira, a montagem e ainda trouxe uma faneca bem jeitosa!
Lá foi motivo para umas gargalhadas e para o Nelson ficar mais bem-disposto!

Cump's

[Ricardo Teixeira]

acho que era mais um peixe esfomeado

Boas

Era um peixe aranha ou um peixe burro?

Fica bem.

Braga

[Nelson Peres]

Neste domingo que passou numa tarde de pesca iam saindo a cada lançamento as douradinhas pequenas, daquelas sem medida e outras mesmo á justa. Eu e o meu parceiro íamos praticando o catch and Release. Ele antes de eu chegar já tinha apanhado e libertado várias delas assim como um robalote de 35 cm (minimo é 36cm).  Quando ela vai a recolher sente peixe e ia dizendo:
-Sabes uma coisa ? Vem aí o maior exemplar do dia.

 Eu fico sempre contente quando vejo sair um belo exemplar, apanhe quem apanhar dá-me um gozo imenso. E lá ia o meu parceiro recolhendo.
-Acho que é um robalote maior que aquele que libertei.
-Dá-lhe gás, dizia eu... - Vá que já está quase !

Eu olhava para a ponteira da Yuki Luminária mas não via nada de especial mas não conheço a cana nem o trabalhar dela...
Quando já estava bem perto, eu que estava mais perto da linha de agua fui o primeiro a ver o maior exemplar do dia 
Era uma Vieira (molusco) agarrada ao anzol  Aliás, aquilo era um Vieirão enorme   

 

[Ricardo Teixeira]

vieira a fazer peso na linha 

[Alvaro Leite]

Ainda não tinha visto este tópico!

Que belas histórias!!! Já me ri como um tolinho!!!!
 

[Braga]

Boas.

Ó Nelson essa da vieira fez-me lembrar uma numa pesca embarcada.

Pescas para baixo e para cima, mas a dada altura comecei a puxar linha e aqui era um peso do "diabos", voltas e mais voltas e aquilo nunca mais chegava, já estava todo dorido dos braços e cansado, peço o xalavar, porque pensei ser um polvo, por ser um peso morto, não havia batidas, continuo a enrolar fio e mais fio.

Eis que se começa a ver uma sombra, ainda a alguns metros da superfície é qual não é o meu espanto quando vejo que se trata duma rocha, que teria uns dois quilos de peso e os meus bracinhos todos doridos e o resto do pessoal todo no gozo.

Fiquem bem.

Braga

[Ricardo Teixeira]

xiiiiiiii, uma rocha, isso é que é rebocar o mar Braga 

[kalvas]

Boas.

Ó Nelson essa da vieira fez-me lembrar uma numa pesca embarcada.

Pescas para baixo e para cima, mas a dada altura comecei a puxar linha e aqui era um peso do "diabos", voltas e mais voltas e aquilo nunca mais chegava, já estava todo dorido dos braços e cansado, peço o xalavar, porque pensei ser um polvo, por ser um peso morto, não havia batidas, continuo a enrolar fio e mais fio.

Eis que se começa a ver uma sombra, ainda a alguns metros da superfície é qual não é o meu espanto quando vejo que se trata duma rocha, que teria uns dois quilos de peso e os meus bracinhos todos doridos e o resto do pessoal todo no gozo.

Fiquem bem.

Braga

Ó Braga ainda ben que não deste com o cifão.
E deixa os corais crescerem...

[Braga]

Boas

Ó Daniel o cifão estava perto, mas errei o alvo.

Aquilo não era coral, era mesmo só rocha e que calhau, fiquei que nem podia.

Fica bem.

Braga

[Nelson Peres]

  Ca ganda calhau  Pelo menos deu uma bema de uma sopa da pedra ? 

[Nelson Peres]

Boas

A abertura deste tópico, é para o pessoal contar situações em acção de pesca, que sejam engraçadas, insólitas e que de algum modo estejamos ligados/envolvidos, por exemplo numa pesca, com grupo de amigos e algo suceda a um deles, na pesca deles, a nós, etc.

Este tópico é engraçado e há muito tempo que ninguem conta uma das suas, todos nós temos histórias insólitas, cómicas que nos tenham acontecido... Vá...desembuchem ..

[Ivo Martins.]

Este caso insólito para variar se me contassem eu não acreditava..até filmei mas não vou postar o video por respeito ao meu amigo Rodolfo que não estava nada contente com a situação ahah

Passou na praia de Sines, nem foi na areia foi no muro numa especie de varandim que montaram la e a malta vai pra la entreter-se.

Senhor Rodolfo monta as suas duas canas e no primeiro lançamento a linha partiu-se e foi-se a chumbada e estralhos e tudo e a cana bateu no varandim e partiu-se mais ou menos no primeiro metro..azia total..

Segunda cana, faz o lançamento e correu tudo bem..a cana começa a bater!! parecia grande! gozo total..uma gaivota presa na linha! estava toda enleada la em baixo..foi neste momento que comecei a filmar..parecia um robalo com uns 5Kg a dar cabeçadas LOL

Lá puxámos a gaivota para cima e a única maneira de tirar a linha foi mesmo a puxar porque fartava-se de dar bicadas num gajo...

Corta a linha e prepara tudo outra vez..boa iscada e grande lançamento!

Uma ligeira picada e puxa para cima..quando eu não queria acreditar que vinha atrás a chumbada e estralhos e madre que se tinha partido da primeira vez  com um robalito prai com 1 palmo e meio que depois foi solto!

Foram várias situações ali no espaço de meia hora que deu para rir como a muito não me ria!

[Diomar]

Já tive umas ocasiões curiosas.
Na primeira estava eu a chegar a um pesqueiro com mais um camarada das grades, faço uma laçada na madre e espeto-lhe com uma chumbeira e faço 2 nos de oite uns 30cm acima na madre e meto um empate sem destorcedor sem nada (apenas linha e laço cruzado). Isco com bixa de kilometro e pumba manda pra agua. Parece que a chumbada ainda nao tinha tocado na agua e ja tinha peixe, devia tar lá de boca aberta... Resultado, um robalo de 1,7Kg. O meu companheiro corre logo a montar o material para também tirar peixe mas este foi o unico na noite toda.
Segunda foi numa noite de pesca ao corrico sozinho. Estou em a ir já naquela agua a escoar da areia para o mar para ir pegar um robalo e quando meto a mão na agua para agarrar o peixe salta-me quase à cara uma tainha de mar ou negrão como alguns lhe chamam. Não estava a espera daquilo e apanhei um valente de um susto que me desequilibrei e cai na agua ficando todo molhado.

[joaonumberone]

pra quem conhece, a pescar em sta cruz com mar de 2 metros ferros um filete de sardinha que vinha tão bem iscado como se tivesse sido eu, o filete andava lá e incrivelmente agarrou-se ao anzol...

[duas]

Numa pesca nocturna no Algarve senti a presença de um bicho que me pareceu uma rata, mas como estava escuro que nem um breu, desapareceu. Passados uns minutos vejo a cana do meu companheiro a bater com força. Acendo a luz e vejo uma rata, mesmo gorda, agarrada na ponteira da cana. A Gaja agarrou-se com uma força que foi difícil tira-la de lá. Deviam ver-me a tentar lançar a rata e a Gaja não se largava. Quando finalmente se soltou deve ter dado um voo intercontinental.

[fcasqueiro]

Bem, insólitos nem por isso, mais cenas que tem a sua piada.
 No dia antes, domingo, juntamos um pessoal e fomos até à barragem do Maranhão, saida muito cedo porque ainda são 100 km de caminho. Chegámos ainda noite, escolhemos os spots, tudo motivação...10 horas de pesca, 3 peixes e 2 grades em 4, eu inclusive. Nem um toque tive. No dia seguinte só trabalhava de manhã, e como a grade estava atravessada decidi ir aqui ao lado ao Tejo para ao menos desgradar com um barbito. Cana montada ao feeder, meia hora depois começo a puxar e verifico que tenho qualquer cena no carreto, custava a puxar o feeder de 60 gramas,"estás pronto é para ir para o lixo", penso eu. Mais engodo, nova minhoca e lá para dentro. Não demorou muito a ver uma picada forte na ponteira, ferro o peixe, mas de inicio parecia que podia ser um tronco na corrente..mas não. Bem, com o carreto nas lonas (foi a última pesca dele) e com um barbo de quase 4 kg, não sei se estão a ver a luta destes bichos. Ainda por cima a maré estava lá em baixo e um velhote ofereceu -se para me ajudar com o xalavar..estava a ver que o homem caia. Deu final feliz com muitos zzzzzzzzzzzs ,adrenalina e o meu recorde de peixe de água doce. Èpá, e o momento fantástico de ver aquele torpedo pela primeira vez á tona, eu dizer "f****-se", e o velhote "f*****-*e, você não perca este peixe"..impagável.

[fcasqueiro]

Numa pesca nocturna no Algarve senti a presença de um bicho que me pareceu uma rata, mas como estava escuro que nem um breu, desapareceu. Passados uns minutos vejo a cana do meu companheiro a bater com força. Acendo a luz e vejo uma rata, mesmo gorda, agarrada na ponteira da cana. A Gaja agarrou-se com uma força que foi difícil tira-la de lá. Deviam ver-me a tentar lançar a rata e a Gaja não se largava. Quando finalmente se soltou deve ter dado um voo intercontinental.

Opá..está ganho

[ClaudioP]

Fim de Verão, ainda eu ensinava a minha esposa (e companheira de pesca que não costuma nem gosta de gradar) a fazer lançamentos no surfcasting. A tarefa não era fácil para quem nasceu no interior e a mais de 1000km do mar, mas tudo bem. Força de vontade e tudo se consegue. A minha senhora, que só conseguia os seus 15 a 20 mts de lançamento, zangava-se por nem uma picada sentir. Mal a luz do dia acabou, dá-me uma daquelas soneiras que até dormi sentado na cadeira. O mal é que não a ouvia a pedir ajuda a cada peixe que apanhava. Resultado: carreguei eu os baldes com 7 bons robalos que a campeã tirou, indo desde o 1,5kg aos 5,7kg...  mas porque havia eu de ter deixado o cansaço me ganhar trazendo uma grade como troféu???

[Nelson Peres]

Numa pesca nocturna no Algarve senti a presença de um bicho que me pareceu uma rata, mas como estava escuro que nem um breu, desapareceu. Passados uns minutos vejo a cana do meu companheiro a bater com força. Acendo a luz e vejo uma rata, mesmo gorda, agarrada na ponteira da cana. A Gaja agarrou-se com uma força que foi difícil tira-la de lá. Deviam ver-me a tentar lançar a rata e a Gaja não se largava. Quando finalmente se soltou deve ter dado um voo intercontinental.

óh Duas isso é mesmo verdade ou estás na tanga ?! 

Fim de Verão, ainda eu ensinava a minha esposa (e companheira de pesca que não costuma nem gosta de gradar) a fazer lançamentos no surfcasting. A tarefa não era fácil para quem nasceu no interior e a mais de 1000km do mar, mas tudo bem. Força de vontade e tudo se consegue. A minha senhora, que só conseguia os seus 15 a 20 mts de lançamento, zangava-se por nem uma picada sentir. Mal a luz do dia acabou, dá-me uma daquelas soneiras que até dormi sentado na cadeira. O mal é que não a ouvia a pedir ajuda a cada peixe que apanhava. Resultado: carreguei eu os baldes com 7 bons robalos que a campeã tirou, indo desde o 1,5kg aos 5,7kg...  mas porque havia eu de ter deixado o cansaço me ganhar trazendo uma grade como troféu???

Toma lá que já almoçaste    Os lançamentos eram mesmo a jeito, se calhar se tivesses sido tu a lançar não apanhavas nenhum 

[Francisco Belo]

Já me ri a valer com algumas das vossas histórias....
Aqui vai uma das minhas mais insólitas!!
Em determinada altura do ano o mar ficou parado e a água lusa.
Ligo ao meu companheiro de faina, e vai de encostar as canas e atacar com as espingardas. A zona em questão era para dar uns peixes e a moral ia em alta para darmos com eles....
A nossa ideia era entrar e sair no mesmo sitio para não ficarmos longe do carro.
Depois de já termos andado um bom bocado e com uns peixes no enfião, voltámos para trás e começamos a dar com uns chocos...
Apanhamos alguns e numa altura em que vi dois quase juntos começo a tentar dar um tiro e tenho sucesso com isso.
Quando os tento tirar do arpão vejo o que me parecia um 'pote' no fundo?!?!
Arrumo os chocos e vou buscar o dito.
Parecia selado e não o queria abrir ali dentro para não meter água. O Gonçalo também tentou perceber o que era, mas também sem sucesso...
Resolvi levá-lo comigo e abri-lo fora de água...
Carregado e sem jeito para o transportar ainda falhei mais dois chocos por causa da carga. Não dáva para o meter na prancha.
Já fora de água, foi altura de abrir o 'pote' e ver o que era!!....
Assim que o abri é que me apercebi que era uma urna, ainda com as cinzas lá dentro... Mesmo com o fato ainda vestido fiquei arrepiado.....
Voltei a fechar da mesma maneira e voltei a mete-la dentro de água....
Ainda não voltei à mesma zona para ir caçar.... porque o mar não tem deixado!!....
Grande abraço a todos

[DIOGOLUCAS]

Olá malta,

Bem vou contribuir para o tópico e contar uma que me aconteceu quando comecei a pescar...daquelas muito boas 

Então aqui vai:

Inverno rigoroso de 2012, Janeiro e temperaturas muito baixas...mar com 4 ou 5 metros em Santa Cruz e eu sai do trabalho ás 23h...

Estava a iniciar-me no Surfcasting e tinha 19 aninhos e quando sai do bules, deu-me uma vontade de não ir para casa mas tinha que ir...cheguei a casa comi qualquer coisa e o relógio marcava 23:30h...tinha casulo no frio e decidi pegar nas cenas e ir sozinho para a praia eheheh

O Mar estava muito forte mas diziam-me que assim é que saiam os grandes robalos por ali...eu ingénuo peguei nas coisas coloquei tudo dentro do pajero e siga.

Cheguei a santa cruz e o mar varria a praia toda...espumado até 500m de costa estava impraticavel para qualquer tipo de modalidade...mas como eu sou teimoso e nao gosto de desistir, vesti as waders e segui. Estava tudo escuro e não se via um carro por perto.

Desci armei as canas e comecei a pescar...rapidamente vi que as chumbadas eram colocadas na rua mais rapido do que eu as lançava eheheheh...eram aí uma ou duas da manhã pensei em entrar àgua a dentro e lançar o mais longe possivel...resultado? Acabando de lançar a cana rodei o corpo para sair da àgua ficando apenas um apoio (pé direito) na àgua, e veio um ondão (daqueles mesmo enormes  ) e levou tudo...a mim, a cana e não levou o jipe que nao estava na praia eheheh

Lá me consegui levantar no meio de muita àgua e areia e rapidamente sai dali todo molhadinho..olhei em volta e nao vi ninguem, nem uma unica luz perto...e pensei "fod@-se deixa-me sair daqui antes que o mar me leve.." agarrei nas canas armadas e tudo, e siga para o carro.

Quando cheguei ao carro estava todo encharcado...cortei os fios as canas mandei as montagens e acessórios todos fora (queria era despachar-me e sair dali, pois estava a morrer de frio e todo molhado) coloquei tudo no carro. Depois tirei as waders e a roupa estava cheia de agua e areia..e pensei:" vou lixar os estofos todos do carro e molhar tudo assim..." e eis que penso que o carro tem AC e que ia melhor nú, ao menos nao me constipava nem passava frio...com um pano seco q tinha no carro la me enxoguei e coloquei tudo num saco preto daqueles do lixo grandes e meti-me dentro do carro com o AC ligava...(deviam tar menos de 0ºC).

Pensava eu que o tormento tinha chegado ao fim...e arranquei devagarinho a deliciar-me com o quentinho que vinha o AC.

Passado uns km's, numa terra chamada Casalinhos de Alfaiata, chego a uma rotunda (deveriam ser 2 ou 3 da manhã) e eis que me deparo com uma brutal operação Stop pela GNR...e sim, os gajos mandaram-me parar...

Quando me viram não sei se tinham vontade de rir ou não (ainda hoje nao consegui entender) mas foi uma cowboyada do caneco...mandaram-me soprar e tudo, e eu todo nu no carro a explicar a situação. Depois quando viram o saco preto cheio de roupa (parecia droga ou algo ilicito) ainda ficaram piores...

Mas correu tudo bem e mandaram-me seguir ao fim de muitas risadas...deles e do resto dos automobilistas que estavam parados LOL

Tenho mais uma ou duas histórias engraçadas
Um abraço a todos

[Nelson Peres]

 ;DOlha o gajo gosta de conduzir todo nu 

[NunoC]

O que já me ri a conta dos Insólitos do pessoal. E estou a ver que há aqui muita gente que gosta de ir para casa nu 

Já contei algures pelo forum o meu insólito, que foi ter ido a pesca e ter regressado com o coelho bravo. De manha foi fartote de rir quando em casa se levantaram e chegaram a cozinha e ao procurarem o peixe no lava-loiça estava lá um coelhinho. Belo petisco que ele deu.

[Hélio Pires]

Nas alhadas que a pesca nos faz meter...todo nu numa operação stop    muito boa estória!

[joao.teodoro]

Na minha 1ª e única embarcada na companhia do meu melhor amigo, o meu pai e o pai da minha respectiva namorada, mal chegamos ao pesqueiro comecei logo a engodar para o pessoal todo e assim passei a manha toda. Um pouco depois da hora do almoço lá me senti um bocado melhor e com a ajuda do meu melhor amigo que me ia fazendo as iscadas pus me a pesca com ele, posto isto o meu pai que tinha parado para comer qualquer coisa foi me fazer companhia e estavamos ali os 3, entretanto ele lá acaba de comer, e manda o resto da perna de frango borda fora e volta para onde estava a pescar. Ai passado meia hora o meu melhor amigo decide recolher a cana para trocar de isco, mal começa a puxar e um peso enorme mas sem fazer qualquer tipo de força, a poucos metros da superfície reparamos num polvo enorme, chalavar borda fora e toca de tirar o bicho para dentro do barco...qual não é o nosso espanto quando reparamos que um dos tentáculos vinha agarrado ao caranguejo que o meu melhor amigo tinha iscado e noutro trazia a perna de frango?! O que agente se riu... Nunca mais me lembrei dos enjoos.

[Marco M]

Quando me viram não sei se tinham vontade de rir ou não (ainda hoje nao consegui entender) mas foi uma cowboyada do caneco...mandaram-me soprar e tudo, e eu todo nu no carro a explicar a situação. Depois quando viram o saco preto cheio de roupa (parecia droga ou algo ilicito) ainda ficaram piores...

Mas correu tudo bem e mandaram-me seguir ao fim de muitas risadas...deles e do resto dos automobilistas que estavam parados LOL

Tenho mais uma ou duas histórias engraçadas
Um abraço a todos

Epá esta é muito boa mesmo!!! Um gajo às vezes mete-se em cada filme...

[prudencio]

devia de ter os meus 12anos estava no café com o meu pai e uns amigos, e estavam a falar que tinham apanhado peixe com salsicha.

havia um artista  que estava fora do grupo a cuscar quando me apanhou sozinho veio perguntar quais eram as salsichas, eu respondi na brincaqueira que eram da nobre, mas sem saber que ele não conhecia as salsichas que se apanham no rio mira.
para quem não sabe são maiores que os bibis.
no dia seguinte estava com o meu pai e os amigos dele  no malhão á pesca, quando o artista chega e abre a boa lata de salsichas e me pergunta como se iscava aquilo.

claro quando o pessoal viu aquilo nem imaginam o gozo da malta.
a partir dai nunca mais me pode ver.

cada vez que pesco com salsicha lembro me do artista com salsichas tipo frankfurt

[Hélio Pires]

devia de ter os meus 12anos estava no café com o meu pai e uns amigos, e estavam a falar que tinham apanhado peixe com salsicha.

havia um artista  que estava fora do grupo a cuscar quando me apanhou sozinho veio perguntar quais eram as salsichas, eu respondi na brincaqueira que eram da nobre, mas sem saber que ele não conhecia as salsichas que se apanham no rio mira.
para quem não sabe são maiores que os bibis.
no dia seguinte estava com o meu pai e os amigos dele  no malhão á pesca, quando o artista chega e abre a boa lata de salsichas e me pergunta como se iscava aquilo.

claro quando o pessoal viu aquilo nem imaginam o gozo da malta.
a partir dai nunca mais me pode ver.

cada vez que pesco com salsicha lembro me do artista com salsichas tipo frankfurt

Hahahahahahahahah muito bom, salsichas tipo frankfurt!!! lol

[kalvas]

Boas anedotas.
Algumas são bem cómicas.

[NunoC]

Com salsicha frankfurt é muito bom... Imagino a cabeça do gajo quando reparou que tinha levado uma banhada descomunal.

Se calhar é melhor apostar em iscos frescos, tipo salsicha fresca ehehehehe

[Ernesto Lima]

Bom dia a todos

Entre outras histórias que poderia contar, não resisto à que se encontra encerrada na imagem seguinte, por pensar que poderá muito bem ilustrar até onde alguns animais poderão ir, pressionados pelo seu instinto de preservação e até que ponto nos poderemos enganar quando eventualmente tenhamos a ideia de que já controlamos determinados saberes.

[Atalho: Você não está autorizado a visualizar anexos ]

A foto, data de 1986 e corresponde ao primeiro contacto sério que tive com as Douradas.
O local, é a rampa da Baleeira, em Sagres, onde normalmente o meu amigo Carlos Cruz, eu e, neste caso, um outro companheiro, o Jorge Penim, descíamos e subíamos o barco, propriedade do Carlos, para as nossas saídas de caça.

Era um dia de fins de Setembro.

Chegámos a Sagres e, como habitualmente fomos por terra, ver o mar, a Norte do São Vicente, sabendo que, podendo caçar nesses mares, as hipóteses de sucesso aumentavam exponencialmente. O que vimos deixou-nos de boca aberta e com vontade de já estarmos no mar.

O mar era uma "lama", como dizem por aquelas zonas! Não mexia, parecia um lago!

Corremos para a Baleeira e, depois de todas os trabalhos, barco na água, material no barco, fatos vestidos, arrumar de carro e atrelado... Eis que saímos para o mar, espremendo o motor na ânsia de mergulharmos naquela água quente, transparente e calma, como há muito não víamos.

Dobrámos o Cabo de Sagres, depois o São Vicente, passámos a Pedra das Gaivotas por fora, a dos Cajados por terra e dirigimo-nos à Praia da Cordoama, onde, segundo informações de gente local, haveria fartura de peixe derivada ao desaçoriamento da zona; isto é, o Mar tinha levado a areia para outros locais, originando o aparecimento de novas tocas e comedias que, assegurando a alimentação e protecção do peixe, fazia com que grandes cardumes de várias espécies se concentrassem no local.

Chegámos! Finalmente!

Fundeámos o barco perto da zona de pedra, colocámos o material e caímos na água, iniciando os mergulhos e verificando a veracidade das informações prestadas.
Num fundo entre os 6 e 8 metros, via-se muito peixe, quase se cheirava! Os Sargos, principalmente, eram aos milhares! Nunca tinha presenciado nada daquilo!
Procurámos a direcção da aguagem que, embora pouca, nos obrigava a tomar alguns cuidados e, a abordar os cardumes contra esta, permitindo assim que os odores e as vibrações decorrentes da acção de caça se dirigissem mais na nossa direcção que na do centro do cardume! Começámos! Escolhíamos os maiores, apontando bem e recolhendo-os com calma e o mínimo de movimentos bruscos!

A zona tinha grandes espaços de areia com matacões de pedra isolados, não muito grandes, espalhados numa área significativa! Estes matacões estavam quase todos esburacados por baixo, apresentando-se os buracos com várias saídas, demasiado amplas, originando a entrada do peixe ao sentir-se pressionado e a respectiva fuga quando os tentávamos caçar no buraco. Mas, as capturas iam acontecendo, os exemplares eram grandes (1 kg e mais) e a pesca compunha-se, à base de Sargos!
Cansado daquele esconde, esconde! Avisei os meus companheiros e resolvi nadar procurando pedras maiores com outras configurações que pudessem manter o peixe entocado durante mais tempo e, quiçá, albergassem outras espécies.
Nadei para Sul e para terra, em direcção a uma zona que me parecia ser de pedras mais compactas e maiores, apercebendo-me, à medida que ia chegando, do movimento, ainda relativamente longínquo, de maiores quantidades de peixe e de vultos com maior envergadura que foram desaparecendo à minha aproximação.
Chego e observo o fundo cá de cima, apercebendo-me duma frincha estreita, horizontal, entre pedras sobrepostas! Esta sim! Pensei!
Regularizo a respiração, oxigeno um pouco, encho o peito de ar e mergulho, tirando o bocal do respirador para evitar o barulho das bolhas de ar a saírem empurradas pela pressão da água! Desço 2... 3... 4 metros! Observo bem a frincha! Não ia preparado para aquilo... ia a pensar em chegar e espreitar lá para dentro! Só que, de repente, fico frente a frente, a 1 metro de uma cabeçorra enorme, prateada, com uma mancha dourada por cima do olho! Fitamo-nos! Parados! A maior Dourada que alguma vez pensei ver, sai calmamente do interior da frincha e vai-se embora displicentemente, parecendo aperceber-se da cara de parvo de determinado bicho que ficou lá para trás (moi)!
Não me assustei! Fiquei com aquela sensação de:"eu vi mesmo aquilo"!? Subi! Cheguei cá acima, assoei-me, tirei e limpei a máscara, urinei, tudo isto, adiando o reconhecimento da falta de preparação com que tinha descido, pensando que no próximo mergulho iria preparado, com a arma a postos, com todos os sentidos em alerta vermelho, e, quase de certeza, nada mais me aconteceria de bom o resto do dia!? Enganei-me!
Inicio a segunda descida, todo eu sentidos alerta, arma pronta, aflorando a frincha com uma calma de morte e, ao espreitar lá para dentro, deparo-me com outro espectáculo que nunca tinha visto e, verdade seja dita, não tornei a ver!
O buraco era enorme, com fundo de areia, entradas e saídas muito estreitas e pejado de Douradas enormes, embora nenhuma fosse tão grande quanto a que eu tinha visto sair! Tive um momento de indecisão! Capturo já uma ou chamo o pessoal, para que possamos caçar em entradas diferentes, tentando atrasar a possível fuga de muitos dos bichos que lá estavam? Não me contive! Procurei a maior e capturei-a com um tiro certeiro! Subi e fui chamando os companheiros antes mesmo de colocar a Dourada na bóia! Estes chegaram e, ao verem o que tinha apanhado, ficaram doidos! Expliquei-lhes a localização e características do buraco, entre frases balbuciantes e um ou outro golo de água salgada, dirigindo-me à bóia e acomodando a Dourada, certificando-me que não haveria forma de a perder! Mas, as surpresas não tinham terminado!
Volto para a luta e reparo que os meus parceiros estão em conversação cá em cima, pensando o que estariam a discutir em vez de continuarem as capturas. Assim que me aproximo, ambos me dizem que foram ao buraco e não viram Douradas nenhumas. Admiro-me e mergulho de imediato! Chego à entrada do buraco, enfio lá a cabeça toda e constato o mesmo! Eh pá! Os bichos piraram-se! Subo e os remorsos começam a assolar-me! Não devia ter capturado esta sem os chamar! Pelo menos teria calhado uma a cada um! Senti-me vencido mas não convencido!
Então um buraco com saídas tão pequenas, com tanta Dourada e foram-se todas!? Não pode ser!? Mergulhei outra vez! Espreitei e nada! Repeti vários mergulhos e continuei sem as ver, pensando em desistir e mudar de local. Mas, cá no fundo, teimava um sentimento de que algo não estava bem! Voltei atrás e disse para comigo: vou lá! Uma última vez! Só por descargo de consciência!
Preparei um mergulho mais prolongado e desci! Espreitei, percorrendo com os olhos todas as reentrâncias do buraco até que, um pequeno movimento, no fundo de areia, me despertou a atenção! Olhei com atenção e vejo um rabo de peixe a ondular levemente com os movimentos do mar! Lembrei-me da caça na areia e procurei os contornos que teriam de estar adjacentes àquela barbatana caudal, constatando com espanto o contorno duma Dourada, completamente enterrada na areia! Fiquei siderado! Haviam muitos contornos daqueles na areia! As Douradas, sentindo a nossa pressão, tinham-se enterrado na areia, quais linguados! A capacidade de apneia estava a terminar e resolvi subir, pensando se acreditariam em mim quando lhes dissesse!?
Eles acreditaram e dei-lhes a primazia, originando assim que ambos carregassem para cima a sua Dourada! Apanhámos umas sete ou oito, sendo as maiores as que se veêm na foto!
O dia estava a chegar ao fim e, já no barco, não parávamos de comentar e rir sobre os acontecimentos do dia e as surpresas a que sempre estão sujeitos aqueles que andam no mar e se dedicam a estes tipos de actividades!


Abraço

Ernesto

[Rider]

Realmente ninguém diria.
Esta é uma recordação para toda a vida.
Obrigado pela partilha.

[Beto_Manja]

Boas,

Muito boas histórias, algumas mais cómicas outras mais incríveis, muito bom!

Diogo, essa está no top!
Também já fui mandado parar quando vinha da pesca, ficaram um pouco intrigados com o saco das canas mas além disso não se passou mais nada, será porque ia vestido?! 

Ernesto, quem diria, as douradas com o seu ar de importante, imponente e até convencido, afinal enterradas escondidas com medo...

Obrigado pelas partilhas

[Hélio Pires]

 Espectacular relato Ernesto, impressionante estória, as douradas são de facto um bicho espertalhão

[duas]

As gajas são malandrecas. Nunca imaginei douradas a enterrarem-se.

[Nelson Peres]

Casos do arco da velha  As salsichas frankfurt é MUITO BOM 

A História do Ernesto é digna de entrar num outro tópico que cá temos (histórias e escritos). É uma história sublime. Incrivel a capacidade a dourada de passar a invisível, desconhecia completamente que tal fosse possível. Obrigado pela partilha 

[PedrasSalgadas]

Excelente relato Ernesto

…………

Olhei com atenção e vejo um rabo de peixe a ondular levemente com os movimentos do mar! Lembrei-me da caça na areia e procurei os contornos que teriam de estar adjacentes àquela barbatana caudal, constatando com espanto o contorno duma Dourada, completamente enterrada na areia! Fiquei siderado! Haviam muitos contornos daqueles na areia! As Douradas, sentindo a nossa pressão, tinham-se enterrado na areia, quais linguados!

…………

Ernesto

É caso para dizer “dourada escondida com o rabo de fora“ 

As douradas não sabia, sabia apenas que desenterravam a comedoria dos fundos de areia.
Para além dos peixes planos, outra espécie que também se enterra são os robalos, quando ainda não passam de cachotes.

[kalvas]

Bela experiencia de pesca e uma verdadeira história do amigo Ernesto.
Surpreendente mesmo, quem diria ?

Bela partilha.

[Beto_Manja]

Boas,

Por acaso já tinha ouvido uma história de um colega que agora faz mais sentido...
Durante uma pescaria apanhou uma dourada e deixou-a ainda viva dentro de uma poça que ficou na maré vazia, quando foi para a ir buscar não sabia dela e acabou por descobrir-la quando entrou na poça e lhe bateu com os pés!

[Marco M]

Excelente testemunho!

[NunoC]

Estamos sempre a aprender, não sabia que as madames se enterravam na areia.

Excelente 'Insólito' Ernesto.

[duas]

óh Duas isso é mesmo verdade ou estás na tanga ?!   

Tenho fotos mas não estão grande coisa.

Acho que se consegue ver lá qualquer coisa. Uma delas até é uma animação de eu a abanar a cana e ela a agarrar-se. Nem sei como foi feita animação mas apareceu-me no telefone.

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[luipeq]

belas aventuras que a pesca proporciona...