Pesqueiro
Pesca em Águas Interiores => Geral => Tópico iniciado por: ajrs em 21:23 Quinta, 22 de Agosto de 2019
-
Um bem haja a todos.
Alguém conhece este local que me possa dar algumas indicações relativamente ás espécies que lá se apanham, profundidade média dos pesqueiros, que técnicas resultam melhor ... e tudo o mais que acharem por bem.
O meu filho vai lá ter uma prova nos próximos dias 7/8 de setembro e gostaríamos de ter uma ideia do que vamos encontrar.
Obrigado.
-
Nunca lá pesquei à francesa, apenas ao feeder. A profundidade deve variar entre os 2 e os 3m e a pesca à francesa, pelo que me apercebi das vezes que lá estive, era feita entre os 10 e os 13m. De Verão é habitual engodar com asticot solto e fazer o peixe subir a meia água. A população de carpas devia andar pelos 90% e o resto seriam pimpões e enguias. Não são permitidas farinhas, apenas asticot e sementes. Linhas até ao 0,14mm.
De qualquer modo, vou tentar obter informação mais concreta.
-
De qualquer modo, vou tentar obter informação mais concreta.
Muito obrigado JVieira, agradeço a ajuda pois iniciámo-nos nesta pesca há pouco tempo e ainda estamos na fase de aprendizagem. Para além de desconhecer os locais, também em relação ás técnicas ainda estamos a começar a aprendizagem e então, tudo o que nos possa ajudar é bem vindo. :). Também me disseram que existe mais do que uma lagoa (ou barragem?) onde se pode efetuar a prova.
Já me tinham dito que não se engoda (muito) mas não me disseram que era por ser proibido mas sim por não resultar. Também me aconselharam a fazer uma pesca há inglesa mas essa é uma técnica que nem eu nem o meu filho dominamos bem, embora ainda vá fazer um ou dois treinos até á data da prova, mas a técnica á inglesa não é muito facilmente apreendida.
António Silva
-
Também me disseram que existe mais do que uma lagoa (ou barragem?) onde se pode efetuar a prova.
Já me tinham dito que não se engoda (muito) mas não me disseram que era por ser proibido mas sim por não resultar. Também me aconselharam a fazer uma pesca há inglesa
Amigo António Silva, existem duas lagoas, uma grande e uma pequena, onde normalmente se pesca. As zonas onde se costumam realizar as provas são o "Estradão", os "Eucaliptos (carreira de tiro)" a "Língua" e a zona de separação entre as duas lagoas. Quando durante as provas são marcados sectores nas duas lagoas, os pescadores que ficam a pescar na zona de separação das lagoas, pescam costas com costas. A lagoa pequena é a que tem peixe maior. Quanto ao engodo, e fica já a correcção ao que tinha escrito anteriormente, já se podem utilizar farinhas se bem que o peixe demora muito tempo a entrar no pesqueiro, utilizando este tipo de engodos. Os mais utilizados, tanto como engodo como isco, são o asticot, o trigo e o milho, de preferência, brancos. Quanto a montagens chegam perfeitamente montagens de 3 metros em 0,18mm com bóias entre as 0,3gr e as 0,5gr e anzóis 12 ou 14 (para poder iscar milho) empatados em 0,16mm. Nesta época do ano, basta pescar entre os 8 e os 10 metros. Há muitas carpas e pimpões... e enguias. Em dias de vento é bastante difícil pescar nesta zona e como tal convém levar umas boias mais "pesaditas" e que aguentem vento. ;)
Penso que o horário da Quinta é das 08:00 às 18:00.
Bem perto da Quinta existe uma loja de pesca. Fica o contacto para o caso de ser necessário.
Loja Senhor Casulo
Rua da Mota, 1B
Gafanha de Aquém
Tlf: Não está autorizado a ver ligações.
Registe-se ou Entre
Tlm: Não está autorizado a ver ligações.
Registe-se ou Entre
O horário é das 08:00 às 12:00 e das 14:00 às 19:00 e está encerrada ao Domingo.
-
Cinco Estrelas amigo JVieira, fico-lhe imensamente agradecido. Vamos lá a ver como corre, é o "nosso" primeiro ano nesta competição.
-
A questão da pesca inglesa, penso que só se justifica se estiver muito vento, mas convém dominar minimamente a técnica.
Em relação à loja Senhor Casulo, se acharem que vão precisar de alguma coisa, principalmente isco, é melhor ligarem para lá antecipadamente e saberem o que é que têm e se é preciso encomendar ou reservar.
Caso precisem, também, têm um café e uma pastelaria perto da loja de pesca.
-
Bons dias companheiros, gostaria de colocar a seguinte questão a ver se alguns dos companheiros pode dar uma ideia.
Quando fazemos uma montagem, estou a falar da pesca á francesa, embora talvez a questão seja aplicável noutras modalidades, faz-se a montagem "direcionada" para o tipo de peixe que procuramos ou faz-se a montagem para o tipo de pesqueiro (barragem, rio, com ou sem corrente, etc)? qual deverá ser o principio orientador?
-
Não pesco á francesa, só inglesa.
Mas tens que ter em conta ambos os factores.
Se vais para um pesqueiro de abletes, é diferente de um onde pode andar carpas de 2/3/4 kg.
Quando ao vento, corrente, etcc… igual. Temos que adaptar ás condições.
-
Obrigado Rider, também creio que será necessário ter tudo isso em consideração, mas no fundo o que procuro é perceber se existem "baixadas" próprias para carpas, outras mais adequadas para barbos ou para pimpões e a razão de ser dessas eventuais diferenças. Também procuro perceber se ao fazer uma baixada para carpas para a Quinta da Boavista, esta servirá para pescar carpas em qualquer barragem. É claro que se for pescar num rio algumas coisas serão diferentes, desde logo a boia que deverá ser um pouco mais pesada para compensar a corrente. A distribuição dos chumbos também será diferente (possivelmente :) ) e é um pouco isto que estou a ver se percebo.
Obrigado e grande abraço.
-
As baixadas têm que ser feitas, para além da razões já faladas, condições de tempo e espécie a capturar, ter em atenção tamanho da cana e profundidade do pesqueiro.
-
Bons dias companheiros, gostaria de colocar a seguinte questão a ver se alguns dos companheiros pode dar uma ideia.
Quando fazemos uma montagem, estou a falar da pesca á francesa, embora talvez a questão seja aplicável noutras modalidades, faz-se a montagem "direcionada" para o tipo de peixe que procuramos ou faz-se a montagem para o tipo de pesqueiro (barragem, rio, com ou sem corrente, etc)? qual deverá ser o principio orientador?
Tal como o Rider disse é uma conjugação de ambos. No caso da Quinta da Boavista, as melhores pesagens que já vi lá foram em pesca à francesa (10/12m), montagem 2/2,5m e asticot para engodo e isco.
Lá só pesquei na lagoa pequena a 8/9m e 1,5m de profundidade.
Como já disseram aqui também, vento é factor diferencial preparem-se para ter que usar material ligeiramente mais pesado caso o vento esteja forte. Boa sorte !
-
Apesar de não estar completamente actualizado, pode servir de ajuda:
PESCA À FRANCESA (http://www.bemposta.net/lazer/pesca/tecfrancesa.htm)
-
Amigo António... e resultados e opinião geral sobre a ida à Quinta??
As "dicas" serviram para alguma coisa?
-
Amigo António... e resultados e opinião geral sobre a ida à Quinta??
As "dicas" serviram para alguma coisa?
Viva amigo Vieira, já me tinha lembrado de vir aqui agradecer e relatar a nossa visita á Quinta da Bela Vista. Em relação ao desempenho do meu filho foi o esperado, modesta mas cumprindo o que se lhe podia exigir. Fez quinto e sétimo (na sua manga). Durante a prova, creio que começou um ou dois dias antes, houve uma mortandade enorme nos peixes das lagoas, dezenas e dezenas de peixes mortos, principalmente os maiores :(, segundo parece por falta de oxigenação das águas e talvez também excesso de população, não sei. Relativamente ás dicas foram elas acertadas, fio, profundidade, engodagem ... apenas na estimulação dos peixes, a melhor estratégia consistia em traze-los para a maia água com o recurso ao grão\fisga, coisa que não conseguimos fazer, pois exige algumas competências que ainda não dominamos. Mas, como disse atrás, gostei da participação. Não utilizamos a técnica inglesa nem creio que fosse necessário face ás condições meteorológicas que tivemos. esta vai agora, no defeso, ser alvo de alguma atenção pois será sempre necessa´rio dominar esta técnica. Na barragem de Odivelas, última prova, fez muita falta :(.
Considero que foi muito importante em termos de aprendizagem, pois foi a primeira vez que saímos do distrito de Beja em competição e sempre se "abrem muitos horizontes". Abrimos um pouco a pestana.
Entretanto também arranjei umas fotocópias de um livro chamado " Ao Redor da Lição Francesa" de um pescador de Tomar (Nini Fernades, creio) e que me tem sido de muita utilidade, já um bocado datado, é dos anos sessenta, mas as bases da técnica estão lá. Normalmente as bases das coisas não mudam rapidamente pelo que o tenho lido com bastante gosto (particularmente gosto de "aprender" pelos livros, se alguém souber de algum outro titulo que ache que valha a pena agradeço a indicação).
Um grande abraço para todos e o meu muito obrigado.
-
É um dos problemas daquelas lagoas... o excesso de população e quando chega o verão, a degradação da água com a consequente falta de oxigénio.
É sempre bom conhecermos outros locais e outras técnicas.
Quanto ao livro "Pesca Desportiva Ao Redor da Lição Francesa", não lhe falei nele por não ter a certeza se o conseguiria arranjar, mas ainda bem que conseguiu pois, na minha opinião, é um livro que vale a pena ser lido, principalmente pela malta da competição. Consegui comprá-lo quando saiu a 3ª edição (1987) apesar de já o ter lido antes, quando comecei a pescar em competição.