Pesqueiro
Pesca em Águas Oceânicas => Pesca ao Fundo => Tópico iniciado por: pantao em 18:21 Sexta, 31 de Outubro de 2014
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É um tema que penso não estar muito aprofundado.
Gostava de ouvir opiniões de montagens para superficie em surfcasting.
Tenho pouco conhecimento nestas montagens, conheço com a chumbeira em baixo e usar flutuadores. mas pouco mais.
Venham dai umas dicas :)
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Tambem não uso nem tenho grande conhecimento do assunto e associo esse tipo de montagens mais a quem faz competição para andar á procura das cavalas, agulhas, etc... ^-^ Até posso estar errado e este é um bom tópico para ficar elucidado a esse respeito :fixe:
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Boas, normalmente quando uso montagem de superficie (com mais de dois anzóis) é em águas menos profundas ficando tipo um pequeno aparelho de iscadas para o robalo. Na realidade há varias maneiras de montagens assim. A cana que fica com esse aparelho (desde que saiba que há robalos na zona) fica a pescar por si mesma, enquanto com outra, monto boia de água com anzol por baixo e 2 a 3m de estralho ou então a curricar. Há sempre bons resultados, mesmo que seja um só robalo de bom tamanho.
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É um tema que penso não estar muito aprofundado.
Aqui pelos meandros da lúdica não! Um pouco pela razão que o Nelson refere, que é consequência do facto de na competição se pescar para ganhar.
Na lúdica procura-se mais uma pesca dirigida a espécies de maior valor gastronómico, como são os peixes de fundo. Espécies essas que também se apanham e muito à superfície, que o diga o pessoal do corrico e spinning.
Não é o tipo de pesca que faça muito, aqui ao norte a pesca à superfície é menos efectiva do que ao sul, mas do que já tive oportunidade de experimentar, as montagens que usei são de 2 e 3 anzóis, de comprimento em função da profundidade do pesqueiro e da distância a que se pretende pescar, de um modo geral entre os 2 e os 4m.
As montagens que usei são basicamente iguais às montagens do fundo, com flutuadores de espuma ou esferovite, e linhas de um modo geral mais finas, e anzóis de acordo com o tipo de isca, preferencialmente os Yamame e os Wormer.
As rabeiras também se usam, podendo o comprimento dos estralhos intermédios aumentar em função da profundidade.
Como disse o Nelson, no meu caso particular são montagens que uso quase exclusivamente na competição, porque dirigidas a espécies como as cavalas, agulhas, carapaus, e outras espécies de superfície.
Por vezes e quando estou a pescar às espécies do fundo também coloco uma ou duas bolas pequenas de esferovite, até para melhorar o comportamento da iscada, e não tanto para pescar à superfície.
No entanto, e talvez isto possa ser mais interessante, também há quem procure capturar bons exemplares de espécies de maior valor desportivo com uma pesca à superfície, e isso tanto pode ser com um flutuador de alguma dimensão e durabilidade, como um “filete“ de cortiça no estralho que pode ficar dissimulado dentro da isca, uma lula p.ex., ou com uma pesca com isco vivo, com a técnica do teleférico, muito utilizada no mediterrâneo e até no Algarve, em que e pode iscar com cavala, carapau, agulhas, tainhas e juvenis de outras espécies.
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Sim a técnica do teleferico eu uso com isca viva, carapau, pilado ou lingueirão.
As minha dúvidas estão nas de superficie, é uma pesca que gostava de aperfeicoar.
A montagem de superficie sera algo deste genero?
conico/destorcedor/chumbeira e depois uma madre com 2-3 anzois?
Qual o comprimento dos estralhos mais comum?
Deveremos ter o flutuador calibrado para mater a isca na vertical ou a meio termo? tipo andar a flutuar?
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Olá Pantão ( e todo o pessoal). Epa agora estou a ficar confuso com essa ideia que tentas fazer da pesca de superficie. Alem do que te falei no anterior post, só recordo a pesca à bóia (isso falando de canas). Embora conheça essas técnicas, há algumas coisas interessantes a falar acerca de cada uma. Acerca da bóia de água que falei, pode ser usada com amostra como é mais comum. Referes-te a alguma outra com que eu também possa aprender?
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Estou a falar de montagens de surfcasting logo pesca ao fundo, nada de boias.
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Assim entendo, amigo pantao. Normalmente costumo ter um estralho de 2 a 3m com distorcedor a 1m da chumbada e flutuador a 15cm do anzol calibrando para que suba não bruscamente até à tona d'água. O flutuador mesmo que se venha "assumar" ao ar, a isca sempre fica a alguns cm da superficie. Este processo tenho usado aqui em praias areadas , de baixa profundidade e alguma corrente onde os robalos gostam de caçar em forte, especialmente ao fim e ao nascer do dia.
Se for com dois ou mais anzóis, o estralho já difere. faço-os com 40cm, deixo-os de meio em meio metro na baixada e sem flutuadores. Claro que em aguas baixas funcionará como aparelho horizontal, em aguas mais profundas será um aparelho oblíquo sendo os ultimos dois anzois os de superficie. Sempre se apanham bons exemplares...
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A montagem de superficie sera algo deste genero?
conico/destorcedor/chumbeira e depois uma madre com 2-3 anzois?
Pode ser, no fundo isso será como pescar com uma rabeira, o que referes como “uma madre com 2-3 anzóis“.
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Refiro-me a linha de onde derivam os estralhos.
Para mim é assim, corrige-me se estiver errado:
Linha do carreto, depois chicote conico, depois clip rapido com borrachinha.
Depois tenho as montagens propriamente ditas compostas pelos seguintes nomes:
Madre que é a linha, onde coloco os rotores/destorcedores para derivarem para uma linha mais fina onde empado o anzol, a esta linha chamo estralho.
A linha madre é sempre mais grossa que a dos estralhos.
Claro que a unica forma de colocarmos a isca a superficie é com um flutuador ou algo que boie.
Este pode estar inclusive como mencionaste no caso da lula dentro desta.
O que gostava de saber era opiniões e experiencias com tipo de flutuadores genero forma, bolas, cilindricos, cores, distancia ao anzol, se correm ou estão fixos, etc etc.
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Boas,
Ressuscito este tópico para os interessado com um vídeo, do pelos visto campeão nacional de surfcasting a falar de surfcasting de superfície.
https://www.youtube.com/watch?v=RaWT-EBpf7U (https://www.youtube.com/watch?v=RaWT-EBpf7U)
Abraços