Pesqueiro
Pesca em Geral => Totós => Tópico iniciado por: jomartes em 14:56 Sábado, 17 de Abril de 2021
-
para evitar congestionamentos na rampa das baleias,fomos mais cedo e começamos a navegar ainda de noite.
resultado um entancanso todo tamanho com a maré a vazar e só saímos de lá com a maré cheia 12 horas depois...sempre deu para ir à ameijoa.
Gratos ao sr vitorino e outro pescador de ameijoa que sem a ajuda deles ainda lá estávamos.
ninguém se aleijou,só eu é que sai disparado e esfolei a a mão quando me agarrei ao párabrisas da consola e parti aquilo tudo...podia ter sido pior e ter batido com a tola na proa...nada demais,só mais um dia de pesca.
-
Isso é que foi uma aventura, podia ter corrido mesmo mal. Felizmente não se maguou com gravidade.
Belas amêijoas, valeu a pena a aventura.
Obrigado
-
;)
-
tudo tranquilo ossos do oficio
-
a amarelo rota normal a vermelho rota dos tótós
-
Viva Jomartes.
Acontece...!
Não foi o 1.º e certamente não será o último. Ninguém se aleijou e os danos, conforme explicou, não foram nada de mais.
No sentido de evitar situações dessas, quando pescava em Setúbal, o que fazia era o seguinte:
Todos os anos marcava os seguintes pontos no GPS:
Para sair para o mar:
- Ponto do Farol do Outão ou perto que me desse acesso a, com determinado rumo, passar a restinga em direcção ao mar aberto, com meia maré ou maré vazia, em lua de marés mortas.
- Ponto junto à Ponta do Adoche para passar com a maré cheia.
- Ponto da Bóia da Figueirinha, para passar com marés vazias em luas de marés vivas.
Para entrar no rio:
- Ponto, a partir do qual, conforme a maré estivesse, poderia navegar rumo a qualquer dos pontos de saída para o mar (acima), de modo a fazer o percurso inverso sem problemas.
Nota 1: Os pontos referidos devem ser verificados todos os anos, ou após tempestades de mar, grandes, que possam ter alterado os baixios.
Nota 2: Estes pontos devem ser marcados em dias de boa visibilidade e testados a navegar devagar, de modo a que se tenha mais confiança quando a visibilidade for menor ou quase nula.
Nota 3: Mesmo com os pontos marcados, em caso de marés vazias muito baixas e pouca visibilidade, não arriscar tentando navegar menos. Melhor mesmo será ir um pouco mais longe e passar mais seguro.
Nota 4: Evitar entrar no rio com vaga de mar e vento de quadrante Sul a Oeste, com a maré na força da vazante. Neste caso, a zona mais perigosa é mesmo no rio, atendendo a que a vaga que vem de fora, choca com a corrente de vazante, aumentando de altura e diminuindo o período. A verificarem-se tais condições a navegação para barcos de menos de 8m é francamente perigosa.
Esse barco é um bom barco, mas, com vaga pela popa e pouco motor, tende a atravessar-se, quando a vaga de popa lhe pega.
Para todos os efeitos, fica uma história para contar e rir um pouco, e também mais uma aprendizagem.
Abraço
Ernesto
-
boas mestre Ernesto
não temos gps,já tivemos mas avariou.
e com esta já foi a segunda vez que houve entenscanço,a outra não foi comigo mas tb ninguém se aleijou.
Se bem que tenha confiança no mestre da embarcação,rapaz com 20 anos de Sado,comigo acabou as saídas à noite.
Tb já nos espetámos contra uma boia a caminho da rampa das baleias em plena luz do dia...mas isso é outra história tb sem feridos.
conclusão,a sorte não dura sempre e um dia acaba-se.
todo cuidado é pouco e quando menos se espera é uma carga de trabalhos.
cumps..parabéns pelos Pargos.
ps,todas essas indicações são corretas e excelentes,nós já fizemos aquela travessia dezenas de vezes,desta vez correu mal.
-
Ok Jomartes.
Não tendo GPS, podem fazer a mesma coisa (ou parecido), tirando rumos de Bussola e contando tempo de navegação entre pontos. Ou seja:
- Rumo, e tempo de navegação, da Rampa ao Farol do Outão, ou início do canal para passar os cabeços
- Rumo, e tempo de navegação, do Farol do Outão ou canal para passar os cabeços, para a saída destes
- Rumo, e tempo de navegação, da Rampa das Baleias à Bóia da Figueirinha
- Rumos, e tempos de navegação, da saída dos cabeços até zonas de pesca mais ou menos conhecidas
- Vice Versa para entrar
- Ajudar com sonda aberta
Nota: Tratar destas medições em dia calmo, com tempo aberto, parando em cada ponto de início de rumo. Atenção que se o "mestre" é nervoso, tem de se lhe dizer que o peixe não foge e a calma tem de ser o nome do meio dele. >:D
Este processo não é tão certo, mas era o que fazia quando não tinha GPS. Neste caso, porque o tempo de navegação é relativamente variável e manter o rumo de bussola também não é tão certo; quando se calcula que se está a chegar perto da zona de mudança de rumo, diminui-se a velocidade até conseguir ver alguma coisa, em conjunto com a sonda aberta, se a tiverem.
Com a maré vazia, e sem GPS, é sempre preferível ir à Bóia da Figueirinha.
Atenção que não estou a criticar, só a dar opinião de como fazer, tal e qual eu o fazia quando essa era a minha zona de pesca.
Abraço
Ernesto
-
Uma aventura que felizmente teve um final feliz, antes assim. E depois é por este tipo de ajudas e conhecimento como o prestado pelo mestre Ernesto que dá um gosto enorme vir visitar o fórum.
As melhoras e boas proas
-
Não tendo GPS, podem fazer a mesma coisa (ou parecido), tirando rumos de Bussola e contando tempo de navegação entre pontos. Ou seja:
obrigado pelos conselhos mestre...mas a bussola também está avariada...lol
o mestre da embarcação é da velha escola,guia-se pelas estrelas :) só que naquela noite quem viu estrelas fui eu.
é rapaz calmo dificilmente entra em stress,mas já são muitas umas a seguir ás outra,nem vou contar o que aconteceu ao atrelado o mês passado.
-
Pois é...!?
"..., da velha escola e guia-se pelas estrelas"..., nesse caso já cá não está quem falou. Nos tempos que correm, isso é muita à frente; e, tendo em conta mais esse importante dado, certamente o cabeço mudou de sítio, ou então, ganhou barbatanas e nadou para a frente do barco!? >:D
Abraço
Ernesto
-
Ficam os momentos para contar e a felicidade de ninguém se ter magoado com gravidade.
Contamos que assim se mantenha.
Felicidade
E depois é por este tipo de ajudas e conhecimento como o prestado pelo mestre Ernesto que dá um gosto enorme vir visitar o fórum.
É duma cultura incrível, até dá gosto de ver.
Duma disponibilidade de partilhar acima do normal .
-
Apesar do problema correu bem. Nada de grave e ainda levaram as ameijoas para o almoço. Fico bastante contente tudo ter corrido bem, pois esta semana só aqui na Ria Formosa morreram 2 companheiros conhecidos meus em acidentes de barco. Um contra uma bóia e outro contra outra embarcação. Dentro da água temos de ter todos os cuidados e mesmo assim não chega.
Abraços
Emanuel
-
"..., da velha escola e guia-se pelas estrelas"
mestre,estava a ser irónico,mas devido a não haver luar e não se verem as estrelas,o timoneiro tem uma arma secreta,um sexto sentido,um sonar como os golfinhos,ou então o cabeço mudou mesmo de sitio....por causa das dragagens
abraço
-
morreram 2 companheiros
isso é que é de lamentar,há aqueles que vivem para contar e há aqueles que não
paz ás suas almas.
-
"..., da velha escola e guia-se pelas estrelas"
mestre,estava a ser irónico,mas devido a não haver luar e não se verem as estrelas,o timoneiro tem uma arma secreta,um sexto sentido,um sonar como os golfinhos,ou então o cabeço mudou mesmo de sitio....por causa das dragagens
abraço
:) :)
-
Já me aconteceu com barco de um amigo aos chocos mais que uma vez também tudo correu bemno caso não foi necessario esperar pela mare faz parte fica na tua historia
Cumpts
-
Ficam os momentos para contar e a felicidade de ninguém se ter magoado com gravidade.
Contamos que assim se mantenha.
Felicidade
E depois é por este tipo de ajudas e conhecimento como o prestado pelo mestre Ernesto que dá um gosto enorme vir visitar o fórum.
É duma cultura incrível, até dá gosto de ver.
Duma disponibilidade de partilhar acima do normal .
Subscrevo. Parabéns e OBRIGADO ao mestre Ernesto, é de uma grandiosidade encantadora.
-
á me aconteceu com barco de um amigo aos chocos mais que uma vez também tudo correu bemno caso não foi necessario esperar pela mare faz parte fica na tua historia
pois,mas o nosso azar foi tanto que entascamos mesmo quando a maré começou a vazar,e quando veio a maré cheia 12 horas depois tivemos que cavar uma vala com uma pá que um pescador foi buscar senão a maré não chegava para o desentascar,foi uma seca brutal,felizmente havia ali umas amêijoas por perto,sempre ajudou a passar o tempo
-
boas
o barco não tem umas boias destas de amarração em borracha ou algo do genero??
-
boas
o barco não tem umas boias destas de amarração em borracha ou algo do genero??
não,mas eram bem capaz de ter dado jeito para meter por baixo e tentar rolar
-
boas
o barco não tem umas boias destas de amarração em borracha ou algo do genero??
não,mas eram bem capaz de ter dado jeito para meter por baixo e tentar rolar
era essa ideia, mão de obra até parece que havia era uma questão de tirar o maior peso possível e tentar numa das fotos dá ideia de estar a cerca de 10m da agua
-
era essa ideia, mão de obra até parece que havia era uma questão de tirar o maior peso possível e tentar numa das fotos dá ideia de estar a cerca de 10m da agua
a água quando a maré vazou completamente estava a mais de 50 metros.
a areia parecia areia movediça por isso é que entascamos em grande.
nem sei se os rolos não afundariam sob o peso do barco
mais grave ainda e que só vimos no fim foi que a proteção da proa em metal que vai até a meio da quilha saltou entortou e espetou-se na areia sem que nós dessemos conta.Estava a funcionar como âncora.bem podiamos fazer força
-
era essa ideia, mão de obra até parece que havia era uma questão de tirar o maior peso possível e tentar numa das fotos dá ideia de estar a cerca de 10m da agua
a água quando a maré vazou completamente estava a mais de 50 metros.
a areia parecia areia movediça por isso é que entascamos em grande.
nem sei se os rolos não afundariam sob o peso do barco
mais grave ainda e que só vimos no fim foi que a proteção da proa em metal que vai até a meio da quilha saltou entortou e espetou-se na areia sem que nós dessemos conta.Estava a funcionar como âncora.bem podiamos fazer força
pois assim nada fazer a não ser ir há ameijoa
-
Realmente uma história para recordar e contar ao netos.
No entanto quero realçar que a maioria dos acidentes acontece a pessoal experiente e que conhece bem o local ( seja embarcada ou apeada ). E esse facto leva a que facilite em algumas situações, que depois podem não correr tão bem.
Neste caso apenas se perdeu um dia de pesca.
Obrigado pela partilha.
-
E esse facto leva a que facilite em algumas situações, que depois podem não correr tão bem.
foi mais ao menos o que aconteceu
abraço obrigado