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Autor Tópico: O Robalo  (Lida 5642 vezes)

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Offline atsimoes

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O Robalo
« em: 21:58 Domingo, 13 de Dezembro de 2015 »


Penso que o robalo dispensará apresentações, dado que não há pescador recreativo ou desportivo, que não o procure
capturar e por conseguinte o desconheça.

Por outro lado, a bibliografia acerca desta espécie é tanta e tão variada, desde as revistas mensais da especialidade
até publicações de alto nível, que escrever sobre esta espécie apresenta um enorme risco: ou se referem banalidades,
que toda a gente já conhece, ou se apresenta matéria vasta, que fará desistir o leitor mais interessado.
Assim, irei seguir o esquema que utilizo para outras espécies menos paradigmáticas, de modo a equilibrar o artigo, não
deixando de referenciar os aspectos mais actuais e mais importantes.

Não me eximo de salientar desde já, que o robalo está em vias de extinção nalguns locais da Europa, dada a pesca
desenfreada, que vem sofrendo por parte da pesca comercial, uma vez que o valor que o robalo atinge no mercado é
altíssimo, por causa da excelência da sua carne. Por exemplo, os ingleses já proibiram a sua pesca, estipularam
defesos e quotas rigorosas; em França foi criada uma Associação destinada a defender a sobrevivência da espécie; a
CIPS tem em agenda, como um problema prioritário a resolver, a questão do robalo; em Portugal os pescadores
profissionais continuam a sua predação intensa, acoitando as fêmeas nos locais de procriação, capturando deste modo
exemplares de 4,5 e 6 quilos, que depois são vendidos ao desbarato nas lotas e nos restaurantes locais, devastando
assim este recurso natural e não pensando no futuro antes no lucro fácil. As autoridades portuguesas permanecem
impassíveis e serenas, concerteza desconhecendo a questão, pois o diálogo com os biólogos marítimos e os pescadores
desportivos é teórico, pontual e relegado para segundo plano.

Há que fazer algo rapidamente, sob pena de a catástrofe se instalar, com conseqüências irreversíveis para a
biodiversidade e os nossos recursos marinhos.
Daqui estimulo a criação de uma Associação de Defesa do Robalo – será que irei ter o prazer de a ver criada,
tendo a dirigi-la gente credível? Aguarde-se.

Apresentação
É a espécie mais esbelta da família dos serranídeos, de um cinzento prata no dorso e um ventre branco brilhante, o
Dicentrarchus labrax.
O robalo possui duas barbatanas dorsais separadas, a primeira dotada de raios espinhosos e a segunda de raios moles.
Os opérculos estão armados de dois espinhos.
Este peixe possui qualidades excepcionais, pelo que as vamos apresentar em rápida síntese.
O robalo é capaz de sobreviver em águas frias até aos 2º C e quentes até aos 32º C.
Não se alimenta em águas abaixo dos 7º C e não cresce abaixo dos 10º C, sendo que a sua temperatura preferencial se
situa entre os 10º e os 25º ( a ideal são os 22º C).
Aguenta variações de salinidade de 0,5 % a 40% ( de referir, que a salinidade da água do mar é em média de 35% ). É
uma espécie euralina, suportando bem a água salobra, pelo que é frequente encontrá-lo nas rias, lagunas e foz dos
rios, entrando bem no interior.
Com redes apanha-se o robalo a profundidades de 40/50 metros, excepcionalmente até aos 90 metros.
A pesca à cana efectua-se entre as rochas, sobre fundos arenosos, em águas agitadas; vagas, correntes e
redemoinhos.
Gosta de se alimentar nos rebojos, em zonas de grande oxigenação, embora também aprecie a calma das águas litorais.
Em períodos de tempestade o robalo foge da costa e afunda, não se alimentando o suficiente, esperando pelo 1º dia de
calmaria, e aí sim , procura os locais mais à beira-mar. Com fome alimenta-se e é nestes dias em que mais peixe se
captura, salvo raras excepções a que já assisti e pesquei em que um ou outro robalo, e sempre grandes, se refugia em
grandes bacias de agua, protegidas por rochas fora, ou em entradas de barras com protecção, mas são muito poucos e
solitários, em condições de mar de Noroeste, águas barrentas e vagas de 4,5,6 metros!

Os dois sexos são separados. No Atlântico os machos começam a reproduzir-se com a idade de 4 a 7 anos ( 32/37 cm ),
enquanto que as fêmeas a partir dos 5 aos 8 anos ( 38 a 42 cm ). O período da desova desenrola-se desde Novembro
a Março, atingindo o seu período mais intenso nos meses de Janeiro e Fevereiro, em locais muito determinados. Um
grande número de machos, de menor porte, costuma seguir uma fêmea muito maior.

A idade adulta do robalo difere nas latitudes.
A norte do Atlântico, com águas mais frias, menos quantidade de comida e espécies que possam alimentar
abundantemente o robalo, o seu crescimento é mais lento, pelo que para atingir a maioridade precisa no mínimo os 4 anos assinalados, para atingir o tamanho legal.
A sul, principalmente no Mediterrâneo, com águas mais quentes , mais espécies e mais comida, os robalos apresentam
um crescimento mais rápido, podendo atingir a idade adulta entre os 2 a 4 anos.

O tamanho de captura legal do robalo é de 36 cm, correspondendo a uma idade de 4 anos para a maior parte das
fêmeas e de 4 ou 5 anos para os machos. Lei perfeitamente adequada às circunstâncias, não acham?
Na desova cada fêmea põe 200.000 ovos por cada quilo de peso, a menos de 10 metros de profundidade. Os ovos
flutuam à superfície da água e ao fim de 4/7 dias eclodem. Com o tamanho de 3 cm já apresentam o aspecto próprio do
robalo e refugiam-se na areia, enterrando-se nela se for necessário. Os adultos não perdem este hábito para fugir às
redes.

Pode atingir mais de 1 metro de comprimento para também mais de 10 quilos de peso e 30 anos de idade. A pesca
profissional não permite ao robalo chegar a esta bonita idade. Nalguns locais o risco do seu desaparecimento é real.
É um nadador incansável, procurando alimento em qualquer tipo de fundos.
O robalo, quando jovem vive em bandos numerosos, enquanto os adultos são mais solitários, embora em acção de caça
possam coordenar esforços. A sua voracidade é lendária, atacando tudo que mexa e lhe pareça comida. Os jovens
comem sobretudo pequenos crustáceos e peixes planctónicos. Com o tamanho de 20 cm já se alimentam de camarões,
caranguejos da muda, vermes, etc.

Quando se reagrupam e formam cardumes caçam a sardinha, o biqueirão, a cavala e a tainha. Utiliza uma estratégia de
ataque interessante: ataca a presa por trás ou de lado, virando-a seguidamente a fim de a engolir pela cabeça.
O robalo caça também de forma solitária, sobretudo nas águas agitadas:
- Nos redemoinhos face à corrente;
- Por entre as rochas perto do fundo;
- Por entre as algas;
- Nas primeiras vagas.
Caça quase sempre a toda a hora do dia e da noite, embora tenha períodos mais e menos activos. O robalo é muito
sensível aos sons: consegue aproximar-se da origem do som com grande precisão. Contudo, os sons violentos ou
anormais fazem-no fugir.
Vive muitas vezes em companhia de cardumes de tainhas e de choupas. Dispersa-se à noite.
Quando a sardinha (petinga) afunda, o robalo deixa de comer á superfície, pois não a consegue detectar. Rapidamente
muda de estratégia, nada veloz mente para terra, procurando nos baixios o lingueirão, o caranguejo, pequenos
choquinhos, lulas, pilado, etc.
Os cardumes podem não ser tão grandes, mas dispersam-se e reagrupam-se, como uma táctica militar ordenada,
batendo tudo ao ritmo das marés, até que o dia nasça e se juntem novamente, procurando a sardinha que aflorou, tal
como fazem os n/mestres das traineiras, localizando no sonar o cardume fundo, dormindo, pardacento, até que aos
primeiros alvores lançam as redes de cerco.

Uma vez passou-se uma experiência formidável, estava eu a corricar ainda de dia, quando os robalos matreiros, me
trouxeram um enorme cardume de petinga para terra. Estranhei não ver um estrebuchar na água, nenhuma boca a
surgir. Coloquei artificiais de diferentes cores, nada!
Até que caiu a noite, e o momento surgiu, atacaram de todos os lados. A minha cana vergava ao ritmo de cada
lançamento, a boca dos peixes regurgitava de sardinha, a sardinha saltava-me para o colo, eu e eles estávamos em
perfeita comunhão, num êxtase de vida , de frenesim, atacamos ao mesmo tempo!
Depois da desova os robalos reagrupam-se e penetram nas lagunas, nos estuários e nas rias.
No Mediterrâneo ocorre um fenómeno específico, que tem a ver com a migração de enormes cardumes de robalos para as
profundezas durante o período do Inverno, devido ao arrefecimento das águas na superfície, desaparecendo da costa.
O robalo Europeu distribui-se no Atlântico, desde o sul da Noruega, bem como em todo o Mediterrâneo, chegando até ao
mar Negro.

O seu primo direito o Dicentrarchus puntactos vulgo denominada a " Baila ", essa sim estende-se muito mais a sul até
ao Senegal, embora não chegue tanto acima, a norte.As estações de pesca
Pode-se afirmar que não existem verdadeiramente estações de pesca, pelo que as interrupções de pesca ficam a dever-se
sobretudo ao mau tempo, a ventos impróprios e consequentemente a dificuldades em navegar em segurança.
Talvez seja mais correcto falar em períodos de pesca ao robalo de barco.
De salientar que as saídas de barco estão sempre condicionadas pelo tempo e estado do mar, pelo que se torna fácil
estabelecer quais os melhores meses para a pesca do robalo.

Assim, a pesca ao robalo de barco começa verdadeiramente em Abril, ainda com resultados inferiores à pesca de costa,
que neste mês atinge o pico, subindo sempre em rendimento até princípios de Janeiro, sendo os melhores meses
Setembro, Outubro, Novembro e Dezembro.

A influencia de diversos factores
Existem mais factores, positivos e negativos, a influir na pesca de barco ao robalo, que na pesca de terra. O êxito da
pesca ao robalo irá resultar de uma harmoniosa conjugação de diversos factores, que iremos referir a seguir.Ventos
Todos os ventos fortes são geralmente maus sobretudo quando se orientam perpendicularmente no sentido da costa,
como a n/costa tem diferentes ventos em função, das n/ zonas geográficas, torna-se difícil harmonizar, as diferentes
opiniões, de todos os n/pescadores desportivos, e como no País temos a costa ocidental e a costa sul, apenas
poderemos comentar que qualquer pescador é capaz de dizer que pescou com qualquer vento um robalo. É verdade,
também os pesquei, mas apenas existem dois ventos, que pelos anos em que pesco, acabei por desistir de ir ao mar.

Vento de oeste - quando sopra na n/cara de frente, traz sempre baixas pressões dos Açores, traz aguaceiros e vento frio,
a agua embranquece, e o mar parece que fica vazio de vida marinha.

O vento de noroeste, este terrível vento que encarniça o mar , turvando-o dias seguidos, com fortes rajadas, levantando o
mar, escurecendo-o, arrancando os limos, arrefecendo as águas, impraticável para qualquer tipo de pesca.
A seguir temos todos os ventos bons , menos bons e assim assim, vou começar por desfazer alguns mitos:

Vento de leste - " Nem cace nem pesque". Para quem vai passar o dia á praia, durante o dia, ou o pescador
domingueiro, apanhar com um vento destes," é dar banho á minhoca", conforme se diz na gíria popular, porque alisa o
mar tornando-o transparente, vendo-se o fundo, excelente para quem mergulha.
Mas de noite a conversa é outra, este vento ajuda os corricadores a lançar mais longe, na crista das vagas que se
dobram sobre si mesmas, torcendo-as, alisando-as e a agua com uma noite escura a ajudar, está no ponto de
transparência, ideal para os robalos atacarem as amostras. A vida animal acorda, tornando o mar novamente num
caldeirão cheio de vida!

Vento de nordeste - este vento tem umas características especiais, normalmente sopra nos meses de frio, de Inverno,
geralmente secos, com baixas temperaturas e resistir a este vento de noite na praia, algumas horas fica-se no limite do
suportável, são ventos trazidos da serra, pelo que pescar de dia com águas mais tapadas e o sol a aquecer-nos, podenos
trazer algumas alegrias.

Nortada: vento rijo, se enrijece da parte da tarde, fica descontrolado, prolongando-se durante a noite, por vezes não
parando, quando acalma é praticável a pesca ao fundo.

Norte: este vento é nosso amigo, espera-se pelo cair da noite , a água está branquinha, o vento vai desaparecendo
com o passar das horas, a noite fica mais estrelada, e são dias assim ideais para qualquer tipo de pesca. Convém
realçar, que os ventos soprando com rajadas não são bons para nada. Os ventos querem-se fracos e moderados a cair
para fracos, nunca o contrário.

Ventos do quadrante sul - são todos geralmente bons , porque aquecem as águas, trazendo comedoria, fazem com que
o peixe se aproxime mais da costa, e se for um vento sul fraquinho com um céu nublado tanto é bom para de dia como
de noite, sendo este vento o ideal para excelentes capturas.

Quando ronda a sudoeste, está tudo estragado outra vez, no primeiro dia quando o vento é suportável, ainda se
pesca, com boas capturas depois ao segundo dia e ao terceiro é vendaval com o mar estragado, fica impraticável
esperando-se que a borrasca passe e o mar nos dê aquilo que quiser dar....

Marés
A influência das marés é sempre de importância capital para a pesca do robalo, porque este peixe reage de forma
diferente consoante os coeficientes das marés.
O robalo tem tendência a comer nas primeiras três horas da enchente, e nas últimas três horas da vazante.Tempo
Um céu encoberto é mais produtivo que um céu aberto.
Já a chuva, ao amenizar o clima,"também sangra o vento", ideal para o êxito das nossas pescarias.
O calor ou o frio são factores importantes, pois influem directamente na temperatura das águas, logo águas mais
aquecidas, maior quantidade de comedoria, maior número de predadores.

Iscos
Todos os iscos são bons, desde que sejam frescos, apenas diferem de local para local, qual o tipo de isco a utilizar,
depende de alguns factores, tais como o tipo de morfologia, espécies dominantes ,sazonais ou permanentes do
pesqueiro, e qual o tipo de alimentação predominante nessa zona.
A sardinha fresca, o camarão, vivo ou congelado, a camarinha viva, a tiagem, o caranguejo da muda, o pilado, o casulo,
a coreana, ganso, o mexilhão, ouriço-do-mar, ameijoa, ameijola, bicha da pedra, a lula fresca (da pequenina, excelente a
de Espinho!).

Os locais favoraveis
O robalo está em perpétuo movimento. É uma espécie errante. Um pouco de experiência permite definir alguns locais
bons para a pesca do robalo. Os locais favoráveis são numerosos e variados:
- as grandes plataformas rochosas imersas;
- os canais;
- as saídas de fortes correntes;
- os locais muito acidentados de rochas;
- as falésias rochosas;
- onde se verifiquem concentrações de cardumes de pequenos peixes e de aves a caçar, etc.As técnicas de pesca
Em termos lúdicos, pesca-se o robalo de barco ou de costa. Há muitas técnicas de captura e porque a matéria se
apresenta muito vasta, só terá viabilidade se tratada em temas específicos. O que faremos…O material de pesca
Este assunto é de tratamento muito difícil, como devem calcular. As canas, os carretos, os fios, as
amostras…geralmente adequam-se às características dos locais de pesca, às preferências dos pescadores e ao
mercado. Há mil certezas e outras tantas sugestões deixamos esta questão para as alongadas discussões dos
Fóruns.
AUTOR :Antonio Simoes
APOIOS:Efsa e Dr.Luis Borges

Bibliografia:
Les pêches modernes du bar en bateau, Jean Demil, Éditions Borneman . Paris
Les pêches du bar, Nelson Cazeils et Jean – Louis Guillou, Éditon Ouest-France
Les bars, Maurice Caussel, Éditions du

 
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Offline FilipePT

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Re: O Robalo
« Responder #1 em: 23:14 Domingo, 13 de Dezembro de 2015 »
Espétaculo, foi uma bela leitura, cheia de ensinamentos, mais uma vez muito obrigado por partilhar connosco estes belos textos Sr Simões. :fixe:
 

Offline Tomás Monteiro

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  • 10:16 Segunda, 13 de Julho de 2015
Re: O Robalo
« Responder #2 em: 23:43 Domingo, 13 de Dezembro de 2015 »
Grande explicação
Obrigado :D
 

Offline PedroMrDias

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Re: O Robalo
« Responder #3 em: 00:20 Segunda, 14 de Dezembro de 2015 »
Um excelente trabalho de pesquisa. Obrigado pela partilha!
Eu até já quase apanhei um peixe!
 

Offline Miguel Pereira

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Re: O Robalo
« Responder #4 em: 00:26 Segunda, 14 de Dezembro de 2015 »
António Simões

Um obrigado muito grande pela partilha de um excelente trabalho...

Já guardei para futuro "estudo"...
Abraço
O mar é Grande...
mas Maior é a Vida que ele nos dá...
 

Offline Command

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Re: O Robalo
« Responder #5 em: 00:53 Segunda, 14 de Dezembro de 2015 »
Adoro ler isto  :),  so a experiençia de anos de pesca traz tanto conhecimento,  obrigado pela partilha bom trabalho
 

Offline Ivo Martins.

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Re: O Robalo
« Responder #6 em: 10:14 Segunda, 14 de Dezembro de 2015 »
Excelente! Obrigado
 

Offline Hélio Pires

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Re: O Robalo
« Responder #7 em: 11:45 Segunda, 14 de Dezembro de 2015 »
Excelente partilha  ;) ;) ;)
Tens que insistir...!
 

Offline Cabé

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Re: O Robalo
« Responder #8 em: 12:58 Segunda, 14 de Dezembro de 2015 »
 :aplau: :aplau: :aplau: Top!!! Boa e fácil leitura..........................obriga do!!! Abraço.
A Grade aprofunda o conhecimento !!!
 

Offline atsimoes

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Re: O Robalo
« Responder #9 em: 13:33 Segunda, 14 de Dezembro de 2015 »
Obrigado a todos.É a minha forma de vos agradecer o v/apoio ao longo destes anos.
Existem muitos estudos sobre o robalo mas eu decidí meter o meu cunho pessoal.Apenas foram necessarios poorque nao sou formado em biología marinha algunas consultas sobre ovuloçao..
O resto e genuinamente Portugués sobre  robalos .
Obrigado

Atsimoes
 

Offline JoaoAlmeida

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Re: O Robalo
« Responder #10 em: 13:45 Segunda, 14 de Dezembro de 2015 »
Obrigado pela partilha!
Muito bom
 

Offline De La Hoya

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Re: O Robalo
« Responder #11 em: 15:42 Segunda, 14 de Dezembro de 2015 »
 :aplau: :aplau: Excelente.
“Deus ao mar o perigo e o abismo deu,mas nele é que espelhou o céu” - (Fernando Pessoa)
 

Offline Nelson Peres

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Re: O Robalo
« Responder #12 em: 19:52 Segunda, 14 de Dezembro de 2015 »
Fabuloso ! Há coisas que eu me pergunto, como é que se sabe tanto sobre isto !! Obrigado pela partilha
Nelson Peres
 

Offline ajrs

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Re: O Robalo
« Responder #13 em: 22:30 Segunda, 14 de Dezembro de 2015 »
Espectacular  :aplau: :aplau:
Ab.

António Silva

A PERSISTÊNCIA É QUE APANHA O PEIXE
 

Offline stor31

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Re: O Robalo
« Responder #14 em: 23:10 Segunda, 14 de Dezembro de 2015 »
TOP
Belo artigo
Obrigado pela partilha
 

 

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