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Autor Tópico: Limite de um Robalo por dia  (Lida 11159 vezes)

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Offline João Borges

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Re: Limite de um Robalo por dia
« Responder #60 em: 19:08 Sábado, 10 de Janeiro de 2015 »
Com tantos temas abordados dentro do tópico, não é fácil opinar sobre todos eles sem que acabe por sair daqui um parecer enfadonho para a leitura. Mas enfim, lerá quem tiver pachorra e entenda fazê-lo.

Acerca dos limites de captura, seja do robalo, da quantidade de pescado ou de que espécie for, quem anda por esta coisa chamada internet, sabe que a "coisa” gira sempre em torno de opiniões que acabam por ir parar à falta de períodos de defeso. À comparação do impacto entre a pesca profissional e a lúdica. Que eles, os que fazem as leis não percebem nada de pesca. Ou à ineficaz ou falta de fiscalização.

De alguns anos a esta parte, tenho acompanhado (em representação da Anpled) os processos negociais com os dois últimos governos. As experiências adquiridas nas mesas de negociação, tem-me feito encarar todo o processo de revisão da legislação, como um processo negocial. Podemos requerer a alteração daquilo que bem entendermos, mas temos de ter consciência que algumas irão cair por terra e outras não se conseguirão sem nada “dar” em troca. Temos de ter consciência que quem tutela, é quem tem a faca e o queijo na mão e por isso, é quem dita as regras do jogo. De nada serve argumentar que nós os lúdicos somos uma gota de água no oceano, enquanto o resto dessa água o vai dizimando rapidamente. Nada, mas mesmo nada dessa argumentação serve para mudar o conceito instituído na mente de quem decide. Esse conceito está enraizado, apoiado, reforçado e forçado por um lóbi de muito peso e poder de mobilização. Lóbi, contra o qual a nossa desorganização ou falta dela nada consegue fazer.

Sendo apologista da preservação e sustentabilidade dos recursos, não contesto aqueles que se manifestem favoráveis ao aumento das medidas mínimas, ou à instituição de períodos de defeso. Antes pelo contrário. Considero que face ao impacto do esforço de pesca e à nossa responsabilidade para com as gerações futuras, mais tarde ou mais cedo, esse irá ser o caminho para alcançar essa sustentabilidade. Foi “peditório” para o qual contribui (defeso do sargo no PNSACV), e agora acho que esse assunto deve ser bem “marinado”. Aquilo que for requerido pela pesca lúdica, dificilmente se aplicará à restante pesca. De momento e enquanto os conceitos não se alterarem, esqueçam os pedidos de instituição de períodos de defeso e esqueçam o aumento dos tamanhos mínimos de captura. Estou convicto que não é necessário sermos nós os lúdicos a formular esses pedidos. A nossa desorganização permitirá a “alguém” que essas medidas nos sejam impostas, sem que quem as formule seja afetado.

Durante os trabalhos do grupo que deu origem à atual legislação, foram feitas algumas abordagens aos períodos de defeso, sendo que o resultado final foi aquele que hoje é conhecido por todos. “À pesca lúdica, aplicam-se os períodos de defeso que forem instituídos para a pesca profissional”. Face ao “jogo de poderes”, à ação fiscalizadora e ao respeito pela igualdade, entendo ser uma medida justa e assertiva.  No atual contexto, entendo que requerer períodos de defeso ou o aumento das medidas mínimas de captura, será o mesmo que “dar um tiro no próprio pé”. Enquanto nós os lúdicos reclamamos por mais fiscalização, ou contestamos a sua ação e inercia, outros há para quem tudo está bem. Esses confiam na ação de quem está incumbido de zelar pelo património que é de todos. Quando assim não for, saberão justificar a infração, invocando razões de sobrevivência, advogando para eles o papel de vítimas do mau tempo ou da perseguição de quem fiscaliza.

Sobre as diferenças das incidências no impacto que a pesca lúdica e profissional têm sobre os recursos, acho que não vale a pena discutir aquilo que é óbvio. Todos temos a nossa cota parte de responsabilidade, mas a diferença é tanta, mas mesmo tanta, que até quem nada entende de pesca se apercebe dela. Só não se apercebe quem não se quer aperceber e mesmo esses apercebem-se mas fingem que não se apercebem.

Acerca de quem movimenta mais dinheiro, se a pesca lúdica, se a pesca profissional. Eu embora pense que o Filipe (por aquilo que tenho conversado com ele) não tenha feito passar convenientemente o seu raciocínio, a minha opinião vai ao encontro da dele. Aquilo que penso que ele quis (Filipe corrige-me se estiver enganado) não foi por em causa se o valor de faturação de uma atividade é superior à outra. Isso parece-me não ter grandes hipóteses de ser contestável. Não o será por falta de informação, porque embora os valores de uma das partes estejam disponíveis para consulta pública, os da outra parte pelo menos a mim são-me desconhecidos e inacessíveis. Aquilo que contesto não é o volume de faturações, mas sim o resultado final das mesmas…o “sumo”. O “sumo”, aquilo que reverte para os cofres do estado. Quando à faturação de ambas as partes forem deduzidas, as despesas, os subsídios, as verbas recebidas do fundo de compensação e os fundos da comunidade europeia, então aí sim apura-se o “sumo”. É nesse ponto, ou seja, quando todas as contas forem “espremidas”, tenho grandes dúvidas que a pesca lúdica não gere mais “sumo” que a pesca profissional.

Relativamente ao associativismo e ao “trabalho” que a Anpled tem desenvolvido, julgo não me caber a mim (que tenho feito parte de todas as direções), julgar aquilo que a associação tem feito pela pesca. Tenho opinião formada, mas isso cabe aos sócios e à comunidade de pescadores lúdicos criticar, comentar e indagar junto dos órgãos sociais, dos porquês de não se ter feito mais.

Não querendo contribuir ainda mais para alongar este texto tornando-o quiçá ainda mais enfadonho, mas não posso no entanto deixar de manifestar uma rápida e superficial opinião sobre o associativismo em geral e na pesca em particular.

Nos tempos que correm o associativismo é parte contributiva e integrante na definição das condições de vida dos cidadãos. Sem associativismo os cidadãos delegam a responsabilidade de participação em terceiros, auto impedindo-se de manifestar a sua opinião, ou apresentar proposta para melhoria dos assuntos que podem influir na qualidade das suas vidas. Fazer parte e participar nas ações do associativismo, é um direito que não deve ser menosprezado, nem considerado de menor importância pelo cidadão. Fazer parte do associativismo, é ser parte ativa da sociedade. É fazer com que as oportunidades de vida sejam justas e igualitárias para todos.

Fazer parte do associativismo, é dispor de algum tempo em prol do benefício comum. Fazer parte do associativismo é dar mais que receber. Fazer parte do associativismo é estar imbuído de espirito de voluntariado.

Sobre o associativismo na pesca lúdica, ele representá-la-á com a força que os praticantes lhes queiram dar. Uma associação, seja ela qual for, não consegue representar o setor sem que os seus órgãos dirigentes sintam apoio da restante comunidade. Por outro lado, conseguir até consegue, só que se for necessário extremar posições essa falta de apoio vai por a força da associação à prova e um trabalho de muitas horas ou dias, por muito justo e meritório que seja, pode cair por terra.

Para que possamos continuar a praticar a nossa atividade, em igualdade de circunstâncias com outras, é muito importante o nosso associativismo. Não importa se é a associação A ou B a representar-nos. O que importa é que possamos fazer parte e ter voz ativa na definição daquilo que nos diz respeito.

A Anpled, foi criada para defender os princípios da preservação, da sustentabilidade dos recursos e dos direitos dos pescadores lúdicos e desportivos. Se não o tem feito nas condições desejáveis, muito se deve à falta dos fatores inerentes ao associativismo que antes referi. No entanto e por falta de divulgação dos seus atos a grande maioria possa pensar o contrário, a Anpled não está parada nem “morta”. As bases foram lançadas. A Anpled é hoje reconhecida pela tutela como representante da comunidade de pescadores lúdicos e desportivos. A sua continuidade e o continuar na defesa dos motivos que levaram à sua fundação, apenas precisam de ser reforçados por gente imbuída pelo espirito do associativismos. Gente com algum tempo disponível. Gente que prescinda de uma ou outra jornada de pesca. Gente com mais para dar que receber. Gente capaz para fazer.

João Borges
Posso não pescar nada, mas não deixo de pescar
 

Offline FilipePC

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Re: Limite de um Robalo por dia
« Responder #61 em: 19:39 Sábado, 10 de Janeiro de 2015 »
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Acerca de quem movimenta mais dinheiro, se a pesca lúdica, se a pesca profissional. Eu embora pense que o Filipe (por aquilo que tenho conversado com ele) não tenha feito passar convenientemente o seu raciocínio, a minha opinião vai ao encontro da dele. Aquilo que penso que ele quis (Filipe corrige-me se estiver enganado) não foi por em causa se o valor de faturação de uma atividade é superior à outra. Isso parece-me não ter grandes hipóteses de ser contestável. Não o será por falta de informação, porque embora os valores de uma das partes estejam disponíveis para consulta pública, os da outra parte pelo menos a mim são-me desconhecidos e inacessíveis. Aquilo que contesto não é o volume de faturações, mas sim o resultado final das mesmas…o “sumo”. O “sumo”, aquilo que reverte para os cofres do estado. Quando à faturação de ambas as partes forem deduzidas, as despesas, os subsídios, as verbas recebidas do fundo de compensação e os fundos da comunidade europeia, então aí sim apura-se o “sumo”. É nesse ponto, ou seja, quando todas as contas forem “espremidas”, tenho grandes dúvidas que a pesca lúdica não gere mais “sumo” que a pesca profissional.

Julgo que todos têm essa noção ou deviam. Os milhões envolvidos na pesca desportiva são no seu sumo, a meu ver superiores aos da pesca profissional. Como em qualquer empresa, o sumo, é o resultado da relação custoXproveito. A pesca lúdica tem muito mais poder do que aquele que lhe querem conferir, porque as outras modalidades ligadas a pesca, interessa que assim seja. Não nos querem fortes, não nos querem unidos. E na realidade vão o conseguindo. Mas sobre isso há muito que "jogo" de outra maneira, que passa por trabalhar o melhor que se pode independentemente dos apoios que se tenha. Se forem muitos, melhor, ganhamos todos, se forem poucos, faz-se menos, mas tenta-se fazer o mais importante que garanta a manutenção das nossas bases em defesa da pesca desportiva. Bases essas que há anos que têm sido a barreira entre pescarmos e sermos dizimados por vontades alheias.

A outra parte que retiro do teu texto que me apraz comentar é a parte final. A ANPLED, precisa de pessoas que entendam o que é a pesca desportiva, que vivam sem vaidades, sem mesquinhices e que possam e queiram dar algum do seu tempo a associação.
Não basta dizer que sim, há que o dar, e nem acho que seja assim tanto. Provavelmente alguns dias por ano entre todos tornaria o trabalho mais fácil e justo.
A vida é complicada, todos temos a nossa vida, o trabalho, os filhos, os problemas, etc... E tal como muitos eu sou dos que gosta pescar, logo espero quase todas as semanas pelo meu dia de ir ao mar, e claro que tenho total ideia, de que por vezes apetece ir a pesca e tal, ou apetece somente estar no facebook a falar da cana X ou do anzol Y, ou meter fotos de montagens ou chumbadas que se está a fazer... E julgo que há tempo para tudo.
Mas quando existe eventos da associação tento estar presente, abdico de ir a pesca naquele dia, e que tanta falta isso me faz, acreditando que a minha ajuda nesse evento pode me dar mais anos de pesca... Se é que me entendem... A Anpled só precisa de pessoas que gostem da pesca na sua vertente mais desportiva, só isso. Precisa de pessoas puras.

Porque torno a dizer, valemos muito, mas muito mais do que a maioria julga.
Não se deixem dividir, unam-se, entendam a importância disso.
Ponham os olhos por exemplo na equipa que gere este forum. Uma organização assim é o que se pede. Uma equipa no seu todo.

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Offline amaromar

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Re: Limite de um Robalo por dia
« Responder #62 em: 11:21 Segunda, 12 de Janeiro de 2015 »
Um robalo por dia ,ok para bem da sustentabilidade da especie,para que no futuro ,outros tambem possam ter o prazer de apanhar robalos.Mas não são os ludicos que acabam com a raça,veja -se neste video o mau exemplo,este e outros tipos de pesca é que deveriam acabar.
Pescar com redes a menos de um quarto de milha da linha da costa nao é permitido por lei,no entanto passam.se licenças para as mejoeiras.que são armadas aos nossos pés e dizimam os peixes todos na epoca de desovar.
A explicação para tal facto é para dar a ganhar o pão de algumas familias mais carenciadas,e uma maneira de entrar mais alguns €€€€€ nos cofres com a emissao de licenças,porque o peixe que dai provem é todo,ou quase  todo vendido sem pagar impostos.

Porque não acabar com a pesca de redes e incentivar a pesca ao anzol por exemplo?

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Boas pescarias <º((((><
Sou um simples pescador...num mar imenso de ilusões!...


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Offline FilipePC

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Re: Limite de um Robalo por dia
« Responder #63 em: 11:23 Segunda, 12 de Janeiro de 2015 »
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Porque não acabar com a pesca de redes e incentivar a pesca ao anzol por exemplo?
Porque o Lobby da pesca profissional é mais forte do que o nosso. Eles podem se dar mal entre eles, mas são muito unidos no que toca a estarem contra os outros.

Vai ser sempre o elo mais fraco a pagar a factura...

Pois vai, enquanto não se ganhar a força necessária para se lutar contra isso.
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Offline Beto_Manja

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Re: Limite de um Robalo por dia
« Responder #64 em: 12:12 Segunda, 12 de Janeiro de 2015 »
Boas,

Estes videos fazem mesmo ver o futuro e sustentabilidade dos recursos oceânicos...
Que percentagem daquela rede acham que ficará comestível e apresentável para venda?
Cumprimentos,
Roberto

...e se tiver que me calhar uma grade...
...que seja de minis Sagres!!!
 

Offline Rider

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Re: Limite de um Robalo por dia
« Responder #65 em: 12:53 Segunda, 12 de Janeiro de 2015 »
Antes de mais queria agradecer a participação do João Borges neste tópico, e salientar e agradecer tudo o que têm feito pela pesca lúdica. Sempre esteve do lado dos pescadores, e faz questão de participar no convívios que temos feito.
Talvez tenha passado ao lado de muita gente, mas esteve presente no convívio da costa alentejana.

Relativamente ao tema em questão, quero partilhar convosco uma conversa que tive á cerca de 15 dias com pescadores profissionais conhecidos da zona de Peniche.

Neste caso são pescadores quase exclusivamente de percebes na Berlenga. Vivem disto.

Falava com eles sobre a falta de peixe na zona, e segundo eles, a maioria dos pescadores profissionais da zona defende a proibição total de qualquer tipo de pesca na Berlenga. Dizem eles que a Berlenga é a sustentação da zona, um santuário de vida marinha que deveria ser preservado. Quase todo o peixe que se apanha na zona, nasceu, cresceu e desenvolveu-se na Berlenga.

E também eles notam que os recursos estão a reduzir-se, e cada vez há menos de tudo, e uma zona que contrariamente é muito castigada, e devido a vários factores o peixe ao longo destes anos tem procurado outras zonas para reprodução.

Ainda segundo eles que pescam na zona, e vão continuar a pescar, o problema deve-se á inexistente de fiscalização, uma vez que existe algumas formas de pescar proibidas na zona, mas continuam a faze-la. E também de pessoal de fora que ao fds invade a zona.
E aqui entra aquela velha maxima " se os outros fazem, por não faço também" ou " se não os consegues vencer, junta-te a eles".
Espera o melhor, prepara-te para o pior e aceita o que vier.

Cumprimentos,
José Matos
 

Offline Joao Rodrigues

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Re: Limite de um Robalo por dia
« Responder #66 em: 14:22 Segunda, 12 de Janeiro de 2015 »
Oh Zé, se não estou em erro parece que ás 2ªs e 3ªs feiras as embarcadas são proibidas. Exceto se forem MT. Todos os outros não podem pescar.
Certo? Se assim for, já foi feito qualquer coisa.
João Rodrigues
 

 

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