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Autor Tópico: Estratégia e material  (Lida 18153 vezes)

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Offline Josy

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Re: Estratégia e material
« Responder #15 em: 02:04 Quarta, 08 de Janeiro de 2014 »
Boas,
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Concordo plenamente amigo Josy fiz spining de aguas interiores durante mais de 20 anos acontece que por onde passava nas lojas da especialidade havia um vicio de comprar principalmente vinis,alguns ainda se encontram em casa do meu pai embalados (nunca os usei hoje pergunto porque os comprei)





cumpts


Manuel Matos

Se bem me lembro....

Já estou como o outro, se bem me lembro, muitas das melhores inovações ou adaptações vieram precisamente dessas águas interiores, ainda hoje vêm.

Acho melhor ir buscá-los, ainda está muito a tempo de ficar de boca aberta com as surpresas que algumas delas podem revelar no mar. :join:

Cumprimentos. :fixe:
 

Offline Caparzo

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Re: Estratégia e material
« Responder #16 em: 09:53 Quarta, 08 de Janeiro de 2014 »
Belo tópico.
Sou mais um iniciante na arte do corrico e como ainda não tive o prazer de poder pescar com alguem experiente tenho tentado evoluir pela vertente de experimentar as "invenções" que vão sendo aprtilhadas aqui pelo pesqueiro virtual.

PS: Se eu tivesse um armário cheio de zingarelhos teria muito que ouvir, por agora meia gaveta chega  :join: :moca:
 

Offline Josy

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Re: Estratégia e material
« Responder #17 em: 00:23 Terça, 14 de Janeiro de 2014 »
Boas

Os multifilares,

È reconhecido que o uso de multifilares permite aumentar consideravelmente a distância e a precisão dos lançamentos, a sensibilidade e uma melhor ferragem mas, como não há bela sem senão, têm também as suas desvantagens, por demais conhecidas.

Ainda que dependendo da variante de pesca e das espécies alvo, numa grande parte das situações não é imprescindível o uso de um multifilar caro. Em pesca embarcada por exemplo na nossa costa, considerando as espécies mais comuns, já assisti a excelentes resultados com uma linha comprada em bobinas de 100 metros unidos. Neste caso, compram-se os múltiplos de 100 que se pretender e é relativamente em conta, estou em crer que se trataria de um multifilar da Yuki, mas existem de várias marcas, como a Cormoura, Rovex de larga difusão na Austrália, etc..

Peixe de 6,5 kg capturado com a linha acima


Muitas vezes este tipo de artigos normalmente não estão em exposição nas lojas sendo preciso perguntar por eles, o mesmo acontece com fateixas, certos tipos de anzóis e muitos outros que não raras vezes servem perfeitamente para o efeito e permitem uma poupança considerável.

A escolha de uma linha como sabem deve adequar-se á potência da cana e à embraiagem do carreto. De nada serve ter-se uma linha de 30 Lbs quanto a cana é de 15 Lbs e a embraiagem de 12 Lbs, torna-se até contraproducente, pelo que esta é uma regra fundamental a ter em atenção.

Para tirar o melhor partido do uso de uma linha entrançada os passadores deverão obedecer a certos requisitos que permitam um fluir da linha o mais rectilíneo e com menor fricção possíveis. Neste propósito entra também a capacidade de dissipação de calor e a resistência do anel do passador, vulgarmente chamado de porcelana.

Já no caso do spinning a escolha da linha envolve outro tipo de considerações, uma linha mais fina mais suave e com melhor resistência possível, suave. São características que ajudam quer na distância e precisão do lançamento quer no trabalhar da amostra.

Não tenho uma opinião fundamentalista relativamente a marcas, existem muitos multifilares no mercado e constantemente são lançados novos produtos, pelo que se torna impossível experimentar todos.

Das que experimentei o Nanofil, uma espécie de linha de higiene dentária encerada, à parte de outras considerações, é uma linha diferente, representa em termos de concepção e de fabrico, uma ideia verdadeiramente inovadora e uma antevisão do que poderá ser o futuro da evolução deste tipo de produtos. Foi com ela que consegui os melhores lançamentos, transmite uma incrível sensação de precisão, sensibilidade e praticamente não absorve água no entanto não é a minha eleita.

É uma linha difícil que sofre bastante desgaste, ao fim de pouco tempo começam-se a notar uma espécie de minúsculas nebulosas de micro filamentos aqui e ali, provenientes do contacto com areias detritos etc..
Outra desvantagem é ao nível dos nós de união com o Sock Leader em que nenhuma das soluções propostas pela marca no folheto da embalagem e nenhum dos vários Abritgh modificados resultam satisfatoriamente.
Após alguns incidentes fiquei com a ideia que o Nanofil corta pelo nó os melhores flúor carbonos existentes no mercado, que em princípio seriam compatíveis, bastante antes de ambas as linhas atingirem o seu provável ponto de ruptura pelo que adoptei uma de algumas soluções possíveis.


Talvez no futuro com posteriores evoluções possam aparecer verdadeiras surpresas. A Berkley anda a apostar muito neste tipo de fabrico por processo de fusão mas até agora pelo menos em diâmetros pequenos todas apresentam este tipo de problemas.

Nos novos produtos as marcas parecem ter vindo a ter a preocupação de amaciar e arredondar as linhas, tornado os multifilares mais compactos. Normalmente tenho por hábito passar uns 20 cms de linha por entre duas unhas para aferir em parte a sua qualidade. Depois há que levar em conta outras características como a resistência, durabilidade, diâmetro e cor.

De momento uso várias, Power pro Sick 20 Lbs Aqua Green mais suave que a normal, a Spiderwire Ultracast Invisi Braid, mas geralmente prefiro os multifilares da Berkley, em principio pela relação preço qualidade e diâmetro resistência.  A Whiplash Crystal e a Fireline Tracer Braid, são excelentes linhas.

Existem outras que gosto mais, são consideradas linhas de topo, e como tal bastante mais caras, para usar em condições particulares quando não exista grande probabilidade de lhes ocorrer algum acidente e onde poderão fazer alguma diferença, mas acima de tudo pelo prazer que proporcionam especialmente quando usadas com amostras de baixas gramagens, como sejam a Varivas Super Avani Sea Bass Max e a YGK G Soul.


Cumprimentos.
 

Offline Zé Maria

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Re: Estratégia e material
« Responder #18 em: 11:02 Terça, 14 de Janeiro de 2014 »
Muito bom artigo sobre o multi-filamento. Essa resposta merece um tópico próprio!

Concordo com o que dizes do Nanofil, sente-se que é o inicio de uma nova geração de linhas, e por ser a primeira ainda tem alguns defeitos por corrigir.
Devido à sua falta de elasticidade e suavidade, os nós são tramados. Uso sempre shock-leader, e tenho tido sorte com o nó FG.


 

Offline Josy

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Re: Estratégia e material
« Responder #19 em: 15:08 Terça, 14 de Janeiro de 2014 »
Boas,

Caro Zé Maria se dá resultado é mais uma solução possivel que decerto todos agradeçemos, pessoalmente não utilizo esse nó por ficar um pouco extenso e achar que causa mais atrito ao lançar,  pelo que ligo o Nanofil a um outro bocadinho de multifilar normal e depois este normalmente através de Albrigth modificado ao Flour, mas acho que é apenas uma questão de gostos pessoais, como referi é apenas uma dentro de várias soluções possiveis.

Para quem quiser saber como se faz o nó Fg basta procurar no google por Fishing Fg Knot .

Cumprimentos.
 

Offline Josy

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Re: Estratégia e material
« Responder #20 em: 15:39 Terça, 14 de Janeiro de 2014 »
Boas,

Algum do material também ultizado para fazer e modificar zingarelhos de corrico e montagens.



Alguns vinis



Boias para corricar ( Buldo e de água )



O célebre frasco cola Pica pau, normalmente destinado a ser levado pela corrente arrastando a amostra até ao sitio quente.  Esta ainda nao está pronta falta levar cola de silicone aplicada na parte interior da tampa por forma a que depois de fechada se mantenha estanque. Normalmente fica calibrado com cerca de 100 Gr de areia no seu interior, depois leva em uma das pontas a linha mestra e na outra o estralho, convém utilizar uns centimetros de diadema para fazer a ligação á linha mestra.



A imaginação é o limite depois se dá ou não resultado, é só ir á pesca e descobrir.

Cumprimentos.
« Última modificação: 15:42 Terça, 14 de Janeiro de 2014 por Josy »
 

Offline Nelson Peres

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Re: Estratégia e material
« Responder #21 em: 23:31 Terça, 14 de Janeiro de 2014 »
Espetáculo óh Josy.... Belas explicações :aplau: ...zingarelhos com fartura
Nelson Peres
 

Offline Caparzo

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Re: Estratégia e material
« Responder #22 em: 09:16 Quarta, 15 de Janeiro de 2014 »
Que grande colecção...
Eu com os poucos "zingarelhos" dferentes que tenho fico sempre com aquele sentimento de que se tivesse usado a outra cor de raglou ou pingalim podia ter apanhado alguma coisa, se tivesse esta panoplia passava mais tempo a escolher do que a pescar (mas isto também é sem duvida uma questão de eu ainda não saber conciliar bem as condições do pesqueiro com as amostras  :moca:)

 

Offline Josy

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Re: Estratégia e material
« Responder #23 em: 18:59 Quarta, 15 de Janeiro de 2014 »
Boas,

Caro Caparzo é preciso objectividade para elaborar uma estratégia.

Se fores acompanhado segues as regras que o companheiro Braga postou no fórum, com as necessárias adaptações para o caso de pesca em áreas extensas de praia, ou em áreas mais restritas de molhes, pontões, barco, etc.

Se fores sozinho é melhor ires para um pesqueiro onde hajam mais pescadores e já saibas algumas características da pesca, tipo de material e de técnica a usar.

Depois aprende a pescar como os demais, utiliza as mesmas cores, o mesmo tipo de amostra, o mesmo comprimento de estralho, a mesma gramagem e observa atentamente os movimentos, a zona para onde lançam, se depois de lançarem deixam o carreto aberto para deixar a amostra ser arrastada, quando fecham a alça do carreto, a velocidade de recuperação e especialmente quando fazem as paradinhas, pois é sinal que ai esperam que algo aconteça.
È assim, quem não sabe copia e aqui é permitido copiar.

A situação melhor que esta é levares um professor, ou arranjares um lá no pesqueiro, nada demais, afinal é por isso que existem escolas.

Vou dar um exemplo, em determinada zona há um pesqueiro onde nesta época ao corrico com chico fininho, pingalim, ou raglou só costuma dar peixe com águas mais claras e a partir de determinada altura da baixa-mar. Um pescador dos habitués que costuma lá capturar mais peixe com essa técnica leva um banquinho e senta-se no local eleito ficando a observar os outros pescar, até brinca com a situação pois é também uma pessoa bem disposta. Só quando a maré chega a determinada altura é que começa a pescar. Sabe perfeitamente que até lá é tiro na água, não vale a pena.
Onde não há peixe não se chega a conclusões nenhuma sobre a cor de amostra a usar.
Neste caso arranjei de uma assentada duas coisas, um professor naquele pesqueiro e um amigo.

Torna-se óbvio que pode não haver peixe em determinado pesqueiro a uma hora e pode haver na hora seguinte, como pode não haver com água suja e haver com águas mais claras. Depende da época do ano e de muitos outros factores meteorológicas ou não aqui por demais referidas no fórum.
Realmente este tipo de conhecimento, é o mais difícil de obter e não a cor das amostras.
Porque é que pensas certos pescadores anotam o dia, a luminosidade, o vento, a cor da água a fase lunar, altura da maré a amostra ou isco e a técnica utilizada?
Simplesmente porque é assim que pode constituir um padrão sobre determinado pesqueiro, com dados que depois inclusivé se poderão ou não extrapolar para uma determinada zona.

O principal é garantir uma probabilidade boa da existência de peixe, caso contrário podes ir treinar os lançamentos, as recuperações e tudo isso mas não ficas desalentado, sabes ao que vais.

Só depois se põe a questão das amostras. Quando se escolhe uma amostra tem que se lançar várias vezes para a mesma zona tentar-se diferentes tipos de recuperação ou de animação da amostra, não esquecendo que por vezes, dependendo do tipo de amostra e de pesqueiro, quase só é necessário fazer o menos possível para não atrapalhar o trabalhar da amostra na corrente.

Se ao cabo disto se pretender trocar de amostra, atendendo ás tentativas anteriores, põe-se a questão se o tipo de amostra e montagem que se está a utilizar estará ou não a trabalhar bem. Se estiver pode-se mudar a cor e repetir a dose, se não pode-se tentar alguma alteração no tipo de amostra ou montagem.

Estar sempre a trocar de amostra á maluca não é estratégia é desorientação, não se chega a conclusão nenhuma ou chega-se a uma errada.

Cumprimentos.

 

Offline Nelson Peres

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Re: Estratégia e material
« Responder #24 em: 20:17 Quarta, 15 de Janeiro de 2014 »
Boa Josy. Tirei aqui algumas informações que me vão ser úteis no meu inicio ao corrico.
Nelson Peres
 

Offline Josy

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Re: Estratégia e material
« Responder #25 em: 00:09 Quinta, 16 de Janeiro de 2014 »
Boas,
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Boa Josy. Tirei aqui algumas informações que me vão ser úteis no meu inicio ao corrico.

Já tens por ai uns bons marafados que lhes dão valentes coças, agora és tu que queres secar a fonte, então e as douradas ? Dizem que não há amor como o primeiro. :hummm:

Cumprimentos. :fixe:
 

Offline Josy

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Re: Estratégia e material
« Responder #26 em: 00:47 Quinta, 16 de Janeiro de 2014 »
Boas,
Mais alguns zingarelhos, quais serão os melhores :hummm:
Aceitam-se apostas...



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Offline Caparzo

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Re: Estratégia e material
« Responder #27 em: 11:46 Quinta, 16 de Janeiro de 2014 »
Obrigado pelas palavras companheiro Josy.
 

Offline robalinho

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Re: Estratégia e material
« Responder #28 em: 12:02 Quinta, 16 de Janeiro de 2014 »
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Boas,
Mais alguns zingarelhos, quais serão os melhores :hummm:
Aceitam-se apostas...



Cumprimentos.

boas

para mim as escolhas das amostras depende sempre do pesqueiro onde vou e da altura do dia/noite e da cor da água sendo assim para mim:os dois pingalins da primeira fila,as cinco primeiras da segunda fila toda a terçeira fila e os ultimos três da esquerda a contar do fim,é a minha escolha.
abraço
 

Offline joaoduartefoto

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Re: Estratégia e material
« Responder #29 em: 16:05 Quinta, 16 de Janeiro de 2014 »
Boa tarde,

Alguem me pode informar onde posso adquirir os frascos de cola pica-pau?aqui na zona não encontro (Aveiro)

Obrigado.

JD
 

 

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