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Autor Tópico: Estratégia e material  (Lida 18156 vezes)

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Offline Josy

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Estratégia e material
« em: 23:53 Sábado, 28 de Dezembro de 2013 »
Boas,

A pesca ao corrico nas suas mais diversas variantes tem muitos aficionados e é uma das que me dá mais gozo, sendo que felizmente a nossa costa, incluindo as ilhas, tem muitos e variados pesqueiros onde grande parte das vezes se pode encontrar alguém a corricar.

As variantes utilizadas são as mais diversas, desde os puristas do spinning com as vulgarmente chamadas rapalas, aos vinis, á bóia de água, ao buldo que seja de praia, de rochas de pontões ou de barco com lançamento.

São variantes onde está sempre presente o lançamento seguido de uma recuperação efectuada de forma a imprimir uma animação á amostra conveniente a que se produza o ataque.

Claro que também se chama corrico ao arrastar de uma amostra por um barco a uma velocidade mais ou menos constante e ai geralmente não existe lançamento mas digamos que é um caso particular também com algumas variantes.

Sendo com esta amplitude que vejo o corrico, não me interessam definições particulares exaustivas cujo resultado é mais ou menos estéril. 

O lançamento pode ter uma importância desde quase decisiva a relativa, no caso por exemplo da bóia de água em que o intuito seja que esta seja arrastada pela corrente e ponha a mostra no ponte quente a importância do lançamento poderá ser relativa.

Dai que cada um tenta adaptar a variante a utilizar ás condições particulares. Fora casos muito particulares basta ver como num certo pesqueiro pescam os habitués com mais sucesso e copiar.

Cada um terá a sua estratégia, que consciente ou inconscientemente utiliza, já observei algumas.

Independentemente disso acho bom ter-se uma estratégia evita a desorientação e o desânimo.

Há quem vá “á caça” para uma determinada zona na esperança que lá andem uns peixes e passado um tempo decida ir para outra a uns 50 kms distância, quem na mesma zona percorra uma amplo espaço em sucessivos lançamentos e quem se mantenha quase no mesmo posto também em sucessivos lançamento sabendo que eles vão acabar por lá passar.

Estas diferentes estratégias dão que pensar.

Como a conversa já vai longa pelo que deixo aqui algum material de corrico, inclusive umas coisas que lá tive a sorte de ganhar do Pai Natal.

Uns zingarelhos


Amostras e zingarelhos


Pai Natal




Cumprimentos. :fixe:
 

Offline Josy

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Re: Estratégia e material
« Responder #1 em: 22:51 Segunda, 30 de Dezembro de 2013 »
Outros,


 

Offline Nelson Peres

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Re: Estratégia e material
« Responder #2 em: 08:09 Terça, 31 de Dezembro de 2013 »
Não sei se foi ao corrico, ao buldo, ou ao spinning mas certamente que terá sido uma rapala a a ferrar no saco do pai natal que terá passado ao largo de Setubal. Sim, ao largo...

Porque se passou e te deixou de propósito todos esses artefactos ou foi porque te portas-te muito bem durante o ano ou aprumaste tanto a técnica com os robalos que não há pai natal nenhum que te escape á animação da amostra !

Posto isto, crio que temos aqui assunto para debate nos próximos tempo. Eu, limitarei a passar os olhos por aqui e aumentar os meus limitados conhecimentos nesta área. Pode ser que um dia enverede por uma das vertentes. Bom ano  ;)

Nelson Peres
 

Offline Josy

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Re: Estratégia e material
« Responder #3 em: 12:09 Terça, 31 de Dezembro de 2013 »
Boas,

Caro Nelson, estou a falar a sério, ando há tempos para me deixar disto,  já tomei consciência que esta coisa dos zingarelhos se tornou um vicio, é raro o dia em que não venha mais um juntar-se á colecção.

São caixas, caixinhas, sacos, gavetões e até um armário cheios desta tralha.

Digo sempre a mim mesmo que vou parar, mas até agora sem sucesso. :122: :122: :122:

Cumprimentos.

 

Offline Cabé

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Re: Estratégia e material
« Responder #4 em: 12:57 Terça, 31 de Dezembro de 2013 »
 8) Como corricador nato, também o Pai Natal me deixou umas prendinhas. Tenho de fotografá-las para as pôr aqui. Abraço

PS - Adorei o Post.
A Grade aprofunda o conhecimento !!!
 

Offline Josy

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Re: Estratégia e material
« Responder #5 em: 04:47 Terça, 07 de Janeiro de 2014 »
Boas,
Acerca de um Icon.



Quase todas as zagaias e restantes zingarelhos que em principio sejam destinados a pescar robalos os apanham, nem que seja uma vez e pelo lombo.

Imaginemos que um novato apanha um robalo com uma com que, em principio, fosse das mais improváveis para tal acontecer pode ficar convencido que o zingarelho é fenomenal. Puro engano, a seguir dá grade e mais grade.

A questão não será bem se apanham é sim quais as mais efectivas.

No entanto isto por sua vez levanta um outro assunto é o "quando". Imaginemos umas  2 ou 3 zagaias de determinadas características podem ser as mais efectivas agora e daqui por 2 horas ou nem tanto, chapéu, só apanham água, o mesmo acontece com os vinis por exemplo.
A conclusão normal é de que os peixes se foram embora, é uma conclusão normal mas muitas vezes errada, por apenas se continuar a insistir com algo que agora já não dá.

Depois ainda dentro das mais efectivas com mesma cor há ainda as questões do tamanho e do peso tanto para o caso das zagaias como dos vinis, mas não vou começar a complicar.

No caso desta da figura comprei-a há anos por já a conhecer o que me levou a pesquisar a sua origem e fama e pela experiência, ao olhar para ela, apeteceu-me comprá-la.
Na verdade disse para mim mesmo vou pôr isto a apanhar robalos, afinal de contas tratava-se de um icon.
Só a utilizei uma vez, tal e qual foi comprada, como curiosidade para confirmar que o zingarelho naquelas circunstâncias pescava robalos e, após algumas tentativas, estava a facturar.
Confirmava-se o zingarelho podia não ser o melhor e no caso não era mas faturava.

Para pesca apeada só em condições muito especiais de se pescar já numa fundura considerável e com mar com um bom toque…Talvez lá para os Açores ou algo parecido que também tem outras espécies. Para ai sim comprava-a sem dúvida ou então para corricar ás anchovas de barco na época delas no Algarve á saída do Arade. Algo me diz que também faturava.

Conclusão ou se compram umas boas dezenas de zingarelhos e se vai muitas vezes experimentar para começar a entender alguma coisa ou, mais fácil, vai-se pescar com alguém que saiba essencialmente para aprender evitando-se ainda gastar uma pipa de massa.
È muito mais fácil ouvir dizer põe isto, faz assim e pimba mais tarde ou mais cedo faturar um peixe.

Pode-se ainda fazer uma combinação das duas, ou seja, ir-se com quem sabe e depois de vez em quando fazer umas experiências, conforme o gosto, a curiosidade e muitas vezes a carteira de cada um.

Já agora, para o Nelson, aquilo não é uma chapa, é metal maciço, se te cair uma chapa destas de 80 ou 100 gramas no toutiço vais ter a certeza que não é uma chapa. :hahaha: :hahaha:

Cumprimentos. :fixe:
« Última modificação: 04:49 Terça, 07 de Janeiro de 2014 por Josy »
 

Offline luipeq

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Re: Estratégia e material
« Responder #6 em: 19:51 Terça, 07 de Janeiro de 2014 »
Que tipo de canas se podem usar nesta técnica?

A vega cayenne de 4,20 é usável? E os carretos?

Alguem pode indicar uma lista minima para se iniciar nesta arte?

Grato
"Se deres um peixe a um homem faminto, vais alimentá-lo por um dia. Se o ensinares a pescar, vais alimentá-lo toda a vida."
 

Offline Josy

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Re: Estratégia e material
« Responder #7 em: 20:52 Terça, 07 de Janeiro de 2014 »
Boas,

Caro luipeq , não sei a que tipo de pesca te referes concretamente mas essa vega não me parece que seja lá muito própria para o que eventualmente estarás a pensar, segundo creio tem um Cw 100-250.

As canas para muitas destas práticas se for em rocha ou pontões e também em certas zonas de praia andam entre os 3.60 m e 4.20m podendo eventualmente chegar aos 4.50 m depende um pouco da compleição fisica de cada um, do pesqueiro e do tipo de variante a que se destina.

As amostras no caso de zagaias com ou sem pingalim ou cação e os vinis podem pesar para ai entre 25 e 80 gramas, digamos que mais ou menos será esta  a amplitude da coisa.

Depois isto é um mundo há imensas variantes, para quem quer pescar com cação estralho grande e chumbada, deve ser uma cana pelos 4.20 m, a chumbada costuma andar na casa dos 40 a 60 gr.

Para pescar em zonas de praia com amostras até 40 grs já são as canas de spinning que existem com vários CW, nestes casos pesco com canas entre 3 m e 3.30 m.

Tens de ver ai na tua zona , falares com quem pesque como tu queres pescar e veres as canas com que conseguem bons resultados para começares a ter uma ideia .

Não podemos abraçar o mundo com as duas mãos, vê bem que tipos de pesca queres fazer e os principais pesqueiros que irás frequentar.

Umas das formas mais frequentes de desperdiçarmos dinheiro é comprar algo que depois não usamos.

Cumprimentos. :fixe:
 

Offline luipeq

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Re: Estratégia e material
« Responder #8 em: 21:57 Terça, 07 de Janeiro de 2014 »
Não sei se vou dizer alguma asneira... quase de certeza que sim... mas o caminho faz-se caminhando e é preciso errar para fazer bem.

Bom... estava a pensar usar essa Vega Cayenne de 4,20 m, com uma bóia de água com chumbinhos dentro e com estralho com vinil. Dá para qqr coisa?
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Offline Nelson Peres

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Re: Estratégia e material
« Responder #9 em: 22:35 Terça, 07 de Janeiro de 2014 »
Excelente explicações Josy. Tenho as mesmas questões que o Luipeq. Quero iniciar esta pesca mas aqui na zona não conheço ninguém que a faça a não ser os cotas que pescam com o mesmo canelão a todas as modalidades.... Um gajo ir á toa é tramado....
Nelson Peres
 

Offline canivete

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Re: Estratégia e material
« Responder #10 em: 22:48 Terça, 07 de Janeiro de 2014 »
Concordo plenamente amigo Josy fiz spining de aguas interiores durante mais de 20 anos acontece que por onde passava nas lojas da especialidade havia um vicio de comprar principalmente vinis,alguns ainda se encontram em casa do meu pai embalados (nunca os usei hoje pergunto porque os comprei)



cumpts


Manuel Matos
 

Offline canivete

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Re: Estratégia e material
« Responder #11 em: 22:50 Terça, 07 de Janeiro de 2014 »
Estou com o vicio este ano das ditas corvinas ,vamos ver?



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Manuel Matos
 

Offline Nelson Peres

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Re: Estratégia e material
« Responder #12 em: 22:55 Terça, 07 de Janeiro de 2014 »
Têm aí um tópico que diz classificados para os excedentes ;D
Aposto que chegam a casa e escondem o saco....se as Marias desconfiam...
Nelson Peres
 

Offline Josy

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Re: Estratégia e material
« Responder #13 em: 23:16 Terça, 07 de Janeiro de 2014 »
Boas,

Dá sempre para qualquer coisa, se não tentares é que não dá para nada.

A pesca tem de ser bem calibrada.
Se não for para ser arrastada com a corrente e depois puxar vai ser complicado de lançar por causa do peso mínimo que terias de ter para o lançamento com essa cana e desse tipo de montagem me parecer pouco aerodinâmica.

Existem outras opções com chumbada ou bóia, estralho e pingalim ou cação. O melhor é ires tentar que logo vais começar a ver as possíveis questões que surgem e já sabes algumas das alternativas como podem ser ultrapassadas.

Não esquecer ler com atenção o tópico “ Como corricar de noite” no caso com especial atenção para o Dia 21 de Julho de 2009, convém já saber alguma coisa do que se vai fazer.

Nelson começar é muito fácil e não exige nada complicado. Uma cana a pescar ao fundo outra com uma chumbadinha um terminal flour e um pingalim na ponta, enquanto uma está no relax, vão-se fazendo uns lançamentos com a outra, até serve para o exercício. Quanto mais a água está clara, parada e o sol a pique mais se tem que disfarçar a coisa.

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Offline tiagones

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Re: Estratégia e material
« Responder #14 em: 00:40 Quarta, 08 de Janeiro de 2014 »
Boas,

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Não esquecer ler com atenção o tópico “ Como corricar de noite” no caso com especial atenção para o Dia 21 de Julho de 2009, convém já saber alguma coisa do que se vai fazer.

Esse tópico está qualquer coisa para quem começa(o meu caso) :D  com aquele remate no fim "Jamais deixaremos de pescar."   ;)
Boas :fishcool:   
 

Offline Josy

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Re: Estratégia e material
« Responder #15 em: 02:04 Quarta, 08 de Janeiro de 2014 »
Boas,
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Concordo plenamente amigo Josy fiz spining de aguas interiores durante mais de 20 anos acontece que por onde passava nas lojas da especialidade havia um vicio de comprar principalmente vinis,alguns ainda se encontram em casa do meu pai embalados (nunca os usei hoje pergunto porque os comprei)





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Manuel Matos

Se bem me lembro....

Já estou como o outro, se bem me lembro, muitas das melhores inovações ou adaptações vieram precisamente dessas águas interiores, ainda hoje vêm.

Acho melhor ir buscá-los, ainda está muito a tempo de ficar de boca aberta com as surpresas que algumas delas podem revelar no mar. :join:

Cumprimentos. :fixe:
 

Offline Caparzo

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Re: Estratégia e material
« Responder #16 em: 09:53 Quarta, 08 de Janeiro de 2014 »
Belo tópico.
Sou mais um iniciante na arte do corrico e como ainda não tive o prazer de poder pescar com alguem experiente tenho tentado evoluir pela vertente de experimentar as "invenções" que vão sendo aprtilhadas aqui pelo pesqueiro virtual.

PS: Se eu tivesse um armário cheio de zingarelhos teria muito que ouvir, por agora meia gaveta chega  :join: :moca:
 

Offline Josy

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Re: Estratégia e material
« Responder #17 em: 00:23 Terça, 14 de Janeiro de 2014 »
Boas

Os multifilares,

È reconhecido que o uso de multifilares permite aumentar consideravelmente a distância e a precisão dos lançamentos, a sensibilidade e uma melhor ferragem mas, como não há bela sem senão, têm também as suas desvantagens, por demais conhecidas.

Ainda que dependendo da variante de pesca e das espécies alvo, numa grande parte das situações não é imprescindível o uso de um multifilar caro. Em pesca embarcada por exemplo na nossa costa, considerando as espécies mais comuns, já assisti a excelentes resultados com uma linha comprada em bobinas de 100 metros unidos. Neste caso, compram-se os múltiplos de 100 que se pretender e é relativamente em conta, estou em crer que se trataria de um multifilar da Yuki, mas existem de várias marcas, como a Cormoura, Rovex de larga difusão na Austrália, etc..

Peixe de 6,5 kg capturado com a linha acima


Muitas vezes este tipo de artigos normalmente não estão em exposição nas lojas sendo preciso perguntar por eles, o mesmo acontece com fateixas, certos tipos de anzóis e muitos outros que não raras vezes servem perfeitamente para o efeito e permitem uma poupança considerável.

A escolha de uma linha como sabem deve adequar-se á potência da cana e à embraiagem do carreto. De nada serve ter-se uma linha de 30 Lbs quanto a cana é de 15 Lbs e a embraiagem de 12 Lbs, torna-se até contraproducente, pelo que esta é uma regra fundamental a ter em atenção.

Para tirar o melhor partido do uso de uma linha entrançada os passadores deverão obedecer a certos requisitos que permitam um fluir da linha o mais rectilíneo e com menor fricção possíveis. Neste propósito entra também a capacidade de dissipação de calor e a resistência do anel do passador, vulgarmente chamado de porcelana.

Já no caso do spinning a escolha da linha envolve outro tipo de considerações, uma linha mais fina mais suave e com melhor resistência possível, suave. São características que ajudam quer na distância e precisão do lançamento quer no trabalhar da amostra.

Não tenho uma opinião fundamentalista relativamente a marcas, existem muitos multifilares no mercado e constantemente são lançados novos produtos, pelo que se torna impossível experimentar todos.

Das que experimentei o Nanofil, uma espécie de linha de higiene dentária encerada, à parte de outras considerações, é uma linha diferente, representa em termos de concepção e de fabrico, uma ideia verdadeiramente inovadora e uma antevisão do que poderá ser o futuro da evolução deste tipo de produtos. Foi com ela que consegui os melhores lançamentos, transmite uma incrível sensação de precisão, sensibilidade e praticamente não absorve água no entanto não é a minha eleita.

É uma linha difícil que sofre bastante desgaste, ao fim de pouco tempo começam-se a notar uma espécie de minúsculas nebulosas de micro filamentos aqui e ali, provenientes do contacto com areias detritos etc..
Outra desvantagem é ao nível dos nós de união com o Sock Leader em que nenhuma das soluções propostas pela marca no folheto da embalagem e nenhum dos vários Abritgh modificados resultam satisfatoriamente.
Após alguns incidentes fiquei com a ideia que o Nanofil corta pelo nó os melhores flúor carbonos existentes no mercado, que em princípio seriam compatíveis, bastante antes de ambas as linhas atingirem o seu provável ponto de ruptura pelo que adoptei uma de algumas soluções possíveis.


Talvez no futuro com posteriores evoluções possam aparecer verdadeiras surpresas. A Berkley anda a apostar muito neste tipo de fabrico por processo de fusão mas até agora pelo menos em diâmetros pequenos todas apresentam este tipo de problemas.

Nos novos produtos as marcas parecem ter vindo a ter a preocupação de amaciar e arredondar as linhas, tornado os multifilares mais compactos. Normalmente tenho por hábito passar uns 20 cms de linha por entre duas unhas para aferir em parte a sua qualidade. Depois há que levar em conta outras características como a resistência, durabilidade, diâmetro e cor.

De momento uso várias, Power pro Sick 20 Lbs Aqua Green mais suave que a normal, a Spiderwire Ultracast Invisi Braid, mas geralmente prefiro os multifilares da Berkley, em principio pela relação preço qualidade e diâmetro resistência.  A Whiplash Crystal e a Fireline Tracer Braid, são excelentes linhas.

Existem outras que gosto mais, são consideradas linhas de topo, e como tal bastante mais caras, para usar em condições particulares quando não exista grande probabilidade de lhes ocorrer algum acidente e onde poderão fazer alguma diferença, mas acima de tudo pelo prazer que proporcionam especialmente quando usadas com amostras de baixas gramagens, como sejam a Varivas Super Avani Sea Bass Max e a YGK G Soul.


Cumprimentos.
 

Offline Zé Maria

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Re: Estratégia e material
« Responder #18 em: 11:02 Terça, 14 de Janeiro de 2014 »
Muito bom artigo sobre o multi-filamento. Essa resposta merece um tópico próprio!

Concordo com o que dizes do Nanofil, sente-se que é o inicio de uma nova geração de linhas, e por ser a primeira ainda tem alguns defeitos por corrigir.
Devido à sua falta de elasticidade e suavidade, os nós são tramados. Uso sempre shock-leader, e tenho tido sorte com o nó FG.


 

Offline Josy

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Re: Estratégia e material
« Responder #19 em: 15:08 Terça, 14 de Janeiro de 2014 »
Boas,

Caro Zé Maria se dá resultado é mais uma solução possivel que decerto todos agradeçemos, pessoalmente não utilizo esse nó por ficar um pouco extenso e achar que causa mais atrito ao lançar,  pelo que ligo o Nanofil a um outro bocadinho de multifilar normal e depois este normalmente através de Albrigth modificado ao Flour, mas acho que é apenas uma questão de gostos pessoais, como referi é apenas uma dentro de várias soluções possiveis.

Para quem quiser saber como se faz o nó Fg basta procurar no google por Fishing Fg Knot .

Cumprimentos.
 

Offline Josy

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Re: Estratégia e material
« Responder #20 em: 15:39 Terça, 14 de Janeiro de 2014 »
Boas,

Algum do material também ultizado para fazer e modificar zingarelhos de corrico e montagens.



Alguns vinis



Boias para corricar ( Buldo e de água )



O célebre frasco cola Pica pau, normalmente destinado a ser levado pela corrente arrastando a amostra até ao sitio quente.  Esta ainda nao está pronta falta levar cola de silicone aplicada na parte interior da tampa por forma a que depois de fechada se mantenha estanque. Normalmente fica calibrado com cerca de 100 Gr de areia no seu interior, depois leva em uma das pontas a linha mestra e na outra o estralho, convém utilizar uns centimetros de diadema para fazer a ligação á linha mestra.



A imaginação é o limite depois se dá ou não resultado, é só ir á pesca e descobrir.

Cumprimentos.
« Última modificação: 15:42 Terça, 14 de Janeiro de 2014 por Josy »
 

Offline Nelson Peres

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Re: Estratégia e material
« Responder #21 em: 23:31 Terça, 14 de Janeiro de 2014 »
Espetáculo óh Josy.... Belas explicações :aplau: ...zingarelhos com fartura
Nelson Peres
 

Offline Caparzo

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Re: Estratégia e material
« Responder #22 em: 09:16 Quarta, 15 de Janeiro de 2014 »
Que grande colecção...
Eu com os poucos "zingarelhos" dferentes que tenho fico sempre com aquele sentimento de que se tivesse usado a outra cor de raglou ou pingalim podia ter apanhado alguma coisa, se tivesse esta panoplia passava mais tempo a escolher do que a pescar (mas isto também é sem duvida uma questão de eu ainda não saber conciliar bem as condições do pesqueiro com as amostras  :moca:)

 

Offline Josy

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Re: Estratégia e material
« Responder #23 em: 18:59 Quarta, 15 de Janeiro de 2014 »
Boas,

Caro Caparzo é preciso objectividade para elaborar uma estratégia.

Se fores acompanhado segues as regras que o companheiro Braga postou no fórum, com as necessárias adaptações para o caso de pesca em áreas extensas de praia, ou em áreas mais restritas de molhes, pontões, barco, etc.

Se fores sozinho é melhor ires para um pesqueiro onde hajam mais pescadores e já saibas algumas características da pesca, tipo de material e de técnica a usar.

Depois aprende a pescar como os demais, utiliza as mesmas cores, o mesmo tipo de amostra, o mesmo comprimento de estralho, a mesma gramagem e observa atentamente os movimentos, a zona para onde lançam, se depois de lançarem deixam o carreto aberto para deixar a amostra ser arrastada, quando fecham a alça do carreto, a velocidade de recuperação e especialmente quando fazem as paradinhas, pois é sinal que ai esperam que algo aconteça.
È assim, quem não sabe copia e aqui é permitido copiar.

A situação melhor que esta é levares um professor, ou arranjares um lá no pesqueiro, nada demais, afinal é por isso que existem escolas.

Vou dar um exemplo, em determinada zona há um pesqueiro onde nesta época ao corrico com chico fininho, pingalim, ou raglou só costuma dar peixe com águas mais claras e a partir de determinada altura da baixa-mar. Um pescador dos habitués que costuma lá capturar mais peixe com essa técnica leva um banquinho e senta-se no local eleito ficando a observar os outros pescar, até brinca com a situação pois é também uma pessoa bem disposta. Só quando a maré chega a determinada altura é que começa a pescar. Sabe perfeitamente que até lá é tiro na água, não vale a pena.
Onde não há peixe não se chega a conclusões nenhuma sobre a cor de amostra a usar.
Neste caso arranjei de uma assentada duas coisas, um professor naquele pesqueiro e um amigo.

Torna-se óbvio que pode não haver peixe em determinado pesqueiro a uma hora e pode haver na hora seguinte, como pode não haver com água suja e haver com águas mais claras. Depende da época do ano e de muitos outros factores meteorológicas ou não aqui por demais referidas no fórum.
Realmente este tipo de conhecimento, é o mais difícil de obter e não a cor das amostras.
Porque é que pensas certos pescadores anotam o dia, a luminosidade, o vento, a cor da água a fase lunar, altura da maré a amostra ou isco e a técnica utilizada?
Simplesmente porque é assim que pode constituir um padrão sobre determinado pesqueiro, com dados que depois inclusivé se poderão ou não extrapolar para uma determinada zona.

O principal é garantir uma probabilidade boa da existência de peixe, caso contrário podes ir treinar os lançamentos, as recuperações e tudo isso mas não ficas desalentado, sabes ao que vais.

Só depois se põe a questão das amostras. Quando se escolhe uma amostra tem que se lançar várias vezes para a mesma zona tentar-se diferentes tipos de recuperação ou de animação da amostra, não esquecendo que por vezes, dependendo do tipo de amostra e de pesqueiro, quase só é necessário fazer o menos possível para não atrapalhar o trabalhar da amostra na corrente.

Se ao cabo disto se pretender trocar de amostra, atendendo ás tentativas anteriores, põe-se a questão se o tipo de amostra e montagem que se está a utilizar estará ou não a trabalhar bem. Se estiver pode-se mudar a cor e repetir a dose, se não pode-se tentar alguma alteração no tipo de amostra ou montagem.

Estar sempre a trocar de amostra á maluca não é estratégia é desorientação, não se chega a conclusão nenhuma ou chega-se a uma errada.

Cumprimentos.

 

Offline Nelson Peres

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Re: Estratégia e material
« Responder #24 em: 20:17 Quarta, 15 de Janeiro de 2014 »
Boa Josy. Tirei aqui algumas informações que me vão ser úteis no meu inicio ao corrico.
Nelson Peres
 

Offline Josy

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Re: Estratégia e material
« Responder #25 em: 00:09 Quinta, 16 de Janeiro de 2014 »
Boas,
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Boa Josy. Tirei aqui algumas informações que me vão ser úteis no meu inicio ao corrico.

Já tens por ai uns bons marafados que lhes dão valentes coças, agora és tu que queres secar a fonte, então e as douradas ? Dizem que não há amor como o primeiro. :hummm:

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Offline Josy

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Re: Estratégia e material
« Responder #26 em: 00:47 Quinta, 16 de Janeiro de 2014 »
Boas,
Mais alguns zingarelhos, quais serão os melhores :hummm:
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Cumprimentos.
 

Offline Caparzo

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Re: Estratégia e material
« Responder #27 em: 11:46 Quinta, 16 de Janeiro de 2014 »
Obrigado pelas palavras companheiro Josy.
 

Offline robalinho

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Re: Estratégia e material
« Responder #28 em: 12:02 Quinta, 16 de Janeiro de 2014 »
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Boas,
Mais alguns zingarelhos, quais serão os melhores :hummm:
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Cumprimentos.

boas

para mim as escolhas das amostras depende sempre do pesqueiro onde vou e da altura do dia/noite e da cor da água sendo assim para mim:os dois pingalins da primeira fila,as cinco primeiras da segunda fila toda a terçeira fila e os ultimos três da esquerda a contar do fim,é a minha escolha.
abraço
 

Offline joaoduartefoto

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Re: Estratégia e material
« Responder #29 em: 16:05 Quinta, 16 de Janeiro de 2014 »
Boa tarde,

Alguem me pode informar onde posso adquirir os frascos de cola pica-pau?aqui na zona não encontro (Aveiro)

Obrigado.

JD
 

Offline Josy

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Re: Estratégia e material
« Responder #30 em: 19:04 Quinta, 16 de Janeiro de 2014 »
Boas ,
Não faço ideia João Duarte, aqui também são raras, assim como apareçem por vezes no mesmo dia desapareçem, agora há meses que não vejo uma.
Pode ser que alguém por ai tenha visto onde existem e te possa dizer.
Cumprimentos.
 

Offline Nelson Peres

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Re: Estratégia e material
« Responder #31 em: 19:37 Quinta, 16 de Janeiro de 2014 »
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Boas,
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Boa Josy. Tirei aqui algumas informações que me vão ser úteis no meu inicio ao corrico.

Já tens por ai uns bons marafados que lhes dão valentes coças, agora és tu que queres secar a fonte, então e as douradas ? Dizem que não há amor como o primeiro. :hummm:

Cumprimentos. :fixe:
É verdade Josy. Não há amor como o primeiro e não estou a ver peixe nenhum a chegar perto do gosto que me dão as douradas. Espero que um segundo amor nasça, seria bom sinal mas as expectativas não são grandes face á experiência zero que me acompanha. Este fim de semana o vento parece que não vai dar treguas devo ir fazer a primeira investida. O pouco material que tenho vou testar. Mais tarde vou tirar uma foto e postar aqui os 5 ou 6 raglots que tenho para saber das vossas opiniões.

Quanto aos marafados que dão neles, espero que não sequem a fonte. Não tenho confiança com ninguém que faça essa pesca pelo que vou ser um aprendiz de marafado solitário ;)
Nelson Peres
 

Offline Josy

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Re: Estratégia e material
« Responder #32 em: 23:32 Quinta, 16 de Janeiro de 2014 »
Boas, ai por terras de sua majestade segundo dizem,
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Boas,
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Cumprimentos.

boas

para mim as escolhas das amostras depende sempre do pesqueiro onde vou e da altura do dia/noite e da cor da água sendo assim para mim:os dois pingalins da primeira fila,as cinco primeiras da segunda fila toda a terçeira fila e os ultimos três da esquerda a contar do fim,é a minha escolha.
abraço

Pois não entendi bem existe alguma confusão de filas, ainda assim os primeiros penso que te referes aos Pingalãos, segundo dizem as más linguas os chico-fininhos teriam sido feitos com os pipos de bicicleta e depois vieram os pingalins e os pnigalãos teriam sido feitos com os elásticos de garrote e depois vieram os Pingalãos. Inventei esta agora á pressa dos "Pingalãos" só para se distinguirem dos mais fininhos.

Na fila da direita predomina o branco é sempre uma opção a ter em conta, uns são todos brancos outros com amarelo e um nadinha de preto nas costas etc., não dá para ver na foto e nessa mesma fila temos os transparentes palhetados das auroras em dias claros e não só, sáo um must, essenciais na caixinha.

Depois temos os encarnados, laranjas em várias tonalidades e laranjo-amarelados para os finais de tarde escuros, noite e não só, curiosamente falta ai a cor que acho melhor mas está quase sempre esgotada, ou melhor, mandam vir poucos porque acham que aquilo não presta.

Na fila da esquerda o grupo mais abaixo da foto ligeiramente separados dos outros estão os  normais de utlização regular de dia e muito proveitosos, tanto que do tipo do ultimo mais em baixo nessa fila tenho umas dúzias de diversas cores. Os da foto são de uma caixinha pequena que andam a uso.

Mas para além disto existe outra questão que se refere ao seu tamanho, entre os vários tipos (Cações e pingalins), há que ver em que condições se utilizam uns e outros. Digamos que uns são mais fanfarrões e outros mais discretos.
A questão também se pode pôr noutros termos, porque razão o chico-fininho dá tão bons resultados?

Cumprimentos. :fixe:
 
« Última modificação: 23:36 Quinta, 16 de Janeiro de 2014 por Josy »
 

Offline Nuno Xavier

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Re: Estratégia e material
« Responder #33 em: 01:25 Sexta, 17 de Janeiro de 2014 »
Olá Josy!

Deve haver aí alguma confusão, porque não vejo aí nenhum "Chico Fininho"

Agora vou dormir que é tarde e amanha já tiro umas fotos de uns "Fininhos" que para aqui tenho.

Até já!
 

Offline robalinho

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Re: Estratégia e material
« Responder #34 em: 12:04 Sexta, 17 de Janeiro de 2014 »
boas

pois....tambem nao vejo por aí chico fininhos,,,,,,,,,
mas para mim de dia os raglous madre pérola ,brancos e transparentes com brilhantes prateados sao quase sempre os titulares a ir a jogo..............
abraço
 

Offline Nelson Peres

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Re: Estratégia e material
« Responder #35 em: 12:59 Sexta, 17 de Janeiro de 2014 »
Não está autorizado a ver ligações. Registe-se ou Entre
boas

pois....tambem nao vejo por aí chico fininhos,,,,,,,,,
mas para mim de dia os raglous madre pérola ,brancos e transparentes com brilhantes prateados sao quase sempre os titulares a ir a jogo..............
abraço
Obrigado pela dica. Já agora o que são Chico Fininhos ?!!
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Offline Josy

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Re: Estratégia e material
« Responder #36 em: 13:47 Sexta, 17 de Janeiro de 2014 »
Boas,

São os dois últimos da fila da esquerda do grupo em cima, antes do ralgou pequeno madre pérola , não estão com anzol e não se consegue ver bem, tem a ver com a má luminosidade ou contraste da foto, no entanto no texto falo deles mas não disse que os havia lá, por acaso até há.

È mais ou menos isto, existem algumas variantes, consoante o tipo de anzol e não só.



Cumprimentos.
 

Offline Nelson Peres

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Re: Estratégia e material
« Responder #37 em: 13:58 Sexta, 17 de Janeiro de 2014 »
Ok. Estão la 2 desses. O destorcedor na ponta não altera o trabalhar do raglout ou pingalim ?! Assim é mais facil que tirar e cortar. Já li atras que a malta corta e muda o peixe até o estralho ter uma tamanho curto, o qual depois mudam !!
Nelson Peres
 

Offline Nuno Xavier

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Re: Estratégia e material
« Responder #38 em: 14:14 Sexta, 17 de Janeiro de 2014 »
EHEH! Realmente estão lá as borrachas, sim senhor. Sem o anzol até pareciam as Louras.
 

Offline Josy

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Re: Estratégia e material
« Responder #39 em: 18:11 Sexta, 17 de Janeiro de 2014 »
Boas,

Xavier estar até estavam mas não tinham anzol e nem dava para ver, apenas despejei a caixinha a uso e espalhei-os mais ou menos para tirar a foto. Acima de tudo alguém que não conheça não ia ficar com a ideia de como seria depois de montado. :fixe:

Nelson, acho que altera sim.
Nos pingalins simples, incluindo o chico-fininho, não gosto de utilizar o destrocedor acho que retira o trabalhar próprio que a amostra deve ter.
Nos Pingalões também montagem simples depende de como eles são.
Nos raglous uso sempre um o mais discreto possível.
Nas montagens com zagaia e atrelado também uso sempre destorcedor.

O que leste é o que deve fazer especialmente no caso do chico-fininho pois é a forma da montagem ficar mais discreta e trabalhar melhor.

No entanto a meu ver, como não há bela sem senão, isso tem um custo que é o tempo que se perde a fazer essas coisas, mudar de pingalins para raglous, mudar de cor, incluindo as mudanças que deviam fazer e não se fazem para não se perder tempo, etc...

Pessoalmente quando vou á pesca quero estar á pesca por isso entre uma coisa e outra opto por manter a montagem o mais versátil possível, dai que, se reparares, quase todos os zingarelhos terminam numa argola, até no caso deste chico-fininho da foto.

Longe de mim a comparação, mas na competição é a mesma coisa não andam por lá a fazer nós e mais nós nem montagens, é tirar uma e meter outra, porque linha em seco só apanha ar.

Em caso de dúvida basta lembrarmo-nos dos filmes sobre o trabalhar das amostras no you tube e então vamos ao tira teimas;

Experimenta-se a montagem de um sito elevado para uma superfície de água bem visível. Dão-se umas puxadas desta e daquela forma para vermos, entre outras coisas, se nos parece bem a forma como o zingarelho está a funcionar.

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Offline MCandeias

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Re: Estratégia e material
« Responder #40 em: 19:15 Sexta, 17 de Janeiro de 2014 »
Eu por norma utilizo o anzol 533E da Mustad para o chico fininho.
« Última modificação: 19:22 Sexta, 17 de Janeiro de 2014 por MCandeias »
 

Offline Nelson Peres

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Re: Estratégia e material
« Responder #41 em: 20:01 Sexta, 17 de Janeiro de 2014 »
Eu também gosto de ser despachado e não perder muito tempo mas prefiro saber o que estou a fazer. Se o destorcedor faz um trabalhar diferente ao ponto de não capturar ou capturar muito menos devido ao seu trabalhar irregular, então prefiro fazer bem e perder mais tempo. Se também têm sucesso assim, melhor. :-\

Este é um ponto que prefiro não descobrir sozinho. Perderia muito tempo a aprender e retirar-me-ia a motivação de continuar a aposta. Sou um paciente. Dou 10 pescas de grade aos robalos. Depois disso se a seca continuar....Minhas belas douradas :D
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Re: Estratégia e material
« Responder #42 em: 20:15 Sexta, 17 de Janeiro de 2014 »
Boas,
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Eu também gosto de ser despachado e não perder muito tempo mas prefiro saber o que estou a fazer. Se o destorcedor faz um trabalhar diferente ao ponto de não capturar ou capturar muito menos devido ao seu trabalhar irregular, então prefiro fazer bem e perder mais tempo. Se também têm sucesso assim, melhor. :-\

Este é um ponto que prefiro não descobrir sozinho. Perderia muito tempo a aprender e retirar-me-ia a motivação de continuar a aposta. Sou um paciente. Dou 10 pescas de grade aos robalos. Depois disso se a seca continuar....Minhas belas douradas :D

Pois, mas argola é bem diferente de destorcedor a argola destina-se a mudar rápidamente por engate num pinchavelho minimalista, por exemplo este da Azoiana.



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Offline Josy

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Re: Estratégia e material
« Responder #43 em: 20:29 Sexta, 17 de Janeiro de 2014 »
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Eu por norma utilizo o anzol 533E da Mustad para o chico fininho.

È muito frequente o uso de anzóis de patilha e haste direita, apenas se deve ter em atenção o tamanho e formato para não prejudicarem o trabalhar da amostra, mas isso óbviamente que sabes. 

Nesse caso há quem ponha o tal bocadinho de isolamento de fio electrico pelo interior no inicio do pingalim.

São escolhas todas válidas, ainda que em pingalins grandes ou pequenos prefira anzois com aquelas haste tortas.

Cumprimentos :fixe:
 

Offline Nelson Peres

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Re: Estratégia e material
« Responder #44 em: 20:36 Sexta, 17 de Janeiro de 2014 »
[Atalho: Você não está autorizado a visualizar anexos ]
Estamos a falar disto certo ?!!!Possibilita o engate rápido. Altera o trabalhar do pimgalim ou do raglout ?!

[Atalho: Você não está autorizado a visualizar anexos ]
Isto utilizo como ?! Direto ou anexado a um pingalim ?!

Josy, essa chumbada corre aí uns cm não é verdade ?! Qual é a vantagem ?!
« Última modificação: 20:39 Sexta, 17 de Janeiro de 2014 por NelsonP »
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Re: Estratégia e material
« Responder #45 em: 23:24 Sexta, 17 de Janeiro de 2014 »
Boas,

Isto por exemplo é que faz o engate rápido



Quando ao resto agarras num corta arame e a fateixa vai fora, depois pode ser assim, 



A hélice não se muda faz parte do zingarelho.

Depois engata-se isso por exemplo á montagem da Azoiana mas pode-se utilizar o zingarelho de outras formas, noutros tipos de montagens.

O destrocedor da Azoiana é para ligar á linha mestra, o chumbo não é lá muito próprio e já levou umas cacetadas nas pedras, o bocadinho de corre no fio dá muito jeito em zonas de rochas em caso de prender , pois o tropedo tem ali um espaço de oscilação que muitas vezes é o suficiente para ajudar a soltar-se.

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Offline robalinho

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Re: Estratégia e material
« Responder #46 em: 00:06 Sábado, 18 de Janeiro de 2014 »
boas

afinal andam lá ...os chico fininhos....... ;)

abraço
 

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Re: Estratégia e material
« Responder #47 em: 08:59 Sábado, 18 de Janeiro de 2014 »
Azoiana ?! :-\ Não esquecer que sou um leigo na matérial  :D
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Offline Josy

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Re: Estratégia e material
« Responder #48 em: 12:43 Sábado, 18 de Janeiro de 2014 »
Boas,

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Josy, essa chumbada corre aí uns cm não é verdade ?! Qual é a vantagem ?!

A imagem sobre esta pergunta com o zingarelho de hélice no final é uma Azoiana, são no minimo 2 braças de linha, podem-se fazer com tropedos de diferente peso, de diversos comprimentos e com diversas espessuras de linha.



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Offline Nelson Peres

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Re: Estratégia e material
« Responder #49 em: 14:36 Sábado, 18 de Janeiro de 2014 »
Obrigado pelo esclarecimento :fixe:
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Re: Estratégia e material
« Responder #50 em: 20:01 Domingo, 19 de Janeiro de 2014 »
Boas,
De volta aos multifilamentos.

Se é um facto que compramos os multifilamentos para os usar, por outro lado certo é que durante o tempo de utilização não podemos esperar que mantenham indefinidamente as suas caracteristicas inalteradas.
Se existe coisa que se sabe é que nada dura para sempre.
Natural será que quando mais uso tiverem mais alterações  se poderão verificar. O roçar nas pedras e na areia, alguns micro filamentos a sair da linha ou menor espessura do fio nalgum segmento seria o mais evidente, mas não só.

A água do mar não é água pura é uma sopa quimica em que as moleculas de água são imensamente preponderantes.
O grau de salinidade da água é apenas um exemplo que prova isso, decerto são conhecidos alguns dos efeitos do cloreto de sódio, senão basta pensar na razão porque depois da pesca muitos passam  as linhas por água doce.

As fibras que compões os multifilares vão por isso sofrendo alterações com o tempo. Já aconteçeu a fios que a principio nada ensopam, passado alguns meses de intensa utilização mostraem um comportamento bem diferente.

Comprados novos há multifilares diferentes, linhas que em novas já ficam algo molhadas e linhas que, pela composição das suas fibras ou pelo seu revestimento exterior, conseguem ver-se mais fácilmente livres das goticulas de água.
Tanto num caso como noutro há a esperar alterações. No caso deste processo ser originado pelo revestimento ou tratamento exterior à medida que, pelo desgaste, ele se vai alterando ou vai sendo removido é espectável assistirmos a comportamentos diferentes do multifilar.

Dir-se-á os que ensopam são pior para lançar.
Completamente de acordo, não passa da constatação empirica de um facto cientifico, uma propriedade causada pelas forças de coesão entre moléculas semelhantes, neste caso da água, que se faz sentir quando o multifilar molhado está enrrolado na bobine do carreto.
Além, disso o fio também se torna mais pesado e mais resistente ao ar comprometendo a aerodinâmica do lançamento.

A conclusão lógica é que um multifilar que ensope é pior para lançar

Se é pior para lançar pode ser melhor para pescar de barco ao fundo com amostras, afunda mais rápidamente e trabalha melhor quando imerso. Tanto melhor quanto mais leve for a amostra e quanto mais em souplesse tiver que ser animada, pois além de vençer melhor a tensão superficial da água, o seu comportamento quando imerso é mais consistente com os movimentos da própria água. Daqui se podem depreender indicios para outras variantes de pesca.

Só por si a questão do ensopar pode definir linhas diferentes, de diferentes qualidades, mas não exctamente de melhor ou menor qualidade.

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Re: Estratégia e material
« Responder #51 em: 11:57 Domingo, 26 de Janeiro de 2014 »
Outros,

 

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Re: Estratégia e material
« Responder #52 em: 16:35 Domingo, 26 de Janeiro de 2014 »
Afinal os destorcedores alteram ou não o trabalhar dos peixes ?! Mesmo que altere não deve ser nada que o peixe deixe de lá não ir pelo que vejo  8)
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Re: Estratégia e material
« Responder #53 em: 19:22 Domingo, 26 de Janeiro de 2014 »
Boas,

Por norma ponho destorcedor ou no próprio cação ou no clip de engate, nos pingalins não costumo pôr.

Para mim, não há dúvida, há muito tinha dado como adquirido que na pesca a regra é que tudo altera, habituei-me a conviver com isso e a constatar que a pesca é mais interessante e desafiante que à primeira vista se poderia supor.

Todos os pescadores já passaram por situações de, estar no mesmo pesqueiro com um companheiro a fazer sucessivas capturas enquanto o outro não consegue fazer nem uma, ou fá-la por mero acaso. A diferença por vezes é mínima e relativa a um ou outro pormenor a que não tínhamos atribuído importância nenhuma.
É uma atitude que pode diferenciar um pescador experiente de outro menos experiente.

O destorcedor altera, claro que altera, por vezes um chumbinho de 2 gramas, um fio mais fino ou uma cor diferente pode fazer toda a diferença em certas pescas.

Outras vezes estas pequenas alterações são desprezáveis, o peixe está de feição, come de qualquer maneira e tanto dá assim como assado mas, confundir uma coisa com outra é puro engano.

Deixo aqui parte de um texto já anteriormente posto pelo companheiro Zé Maria como forma ilustrar esta questão. Nunca é demais reler.

"8 de Maio de 2010

Por vezes nem a veterania é sinal de certezas ou infaliveis retoricas sobre o que quer que seja na arte da pesca. Nesta situação o que eu geralmente fazia (quando ferravam mal) cortava-lhe a ponta da borracha, ou encurtava o estralho apenas com dois metros...Ou endireitava a borracha (o anzol curvo tornava-o direito) ou dava ao casco na manivela rapidez e eficiencia. Estes pequenos truques ajudavam a ferrar o peixe. E ..mesmo assim os robalos ainda nos surpreendem....Há quinze dias assistiu-se a algo insólito...Mestre Zé Maria, meu mestre de antigamente e amigo, em agua como uma pia, ao lado de outro veterano de igual calibre arrematava gordos e grandes robalos de noite ..com uma zagaia acopolada a uma borracha ...Mestre Zé ao lado no sistema normal(pingalim, boiao de agua e estralho tamanho da cana, (4,5m)) nem um...Durante a noite mudou para o mesmo sistema e fez 30 ou 40 kgs de robalos.. Jamais se tinha pescado á zagaia de noite com mar tão manso..Por vezes uma pequena diferença faz a diferença. Em 1998 eu e Mestre Zé em equipa talvez tenhamos pescado em apeado á borracha uma das maiores caçadas de robalos da nossa zona.Durante uma semana cobramos juntos entre os 100/150 kgs no mesmo pesqueiro, mas com o peixe aos pés o primeiro a levar o arco cheio ao carro no primeiro dia fui eu...Mestre Zé esperou que retornasse e com o arco ainda vazio, cigarro na ponta da boca quase queimando os labios , lentamente deslizou o olhar penetrante de matador e caçador furtivo de anos de experiencia e acutilante frieza sem encher a alma de nada a não ser eficácia e rentabilidade..me perguntou; .."António estás a usar calibragem??!!(2 grs de chumbo fendido junto á borracha..) Sim..Mestre ..!!porque?- Ok, vou já mudar...Rapidamente encheu o arco, e esfrangalha-mos o enorme cardume, em silencio como máquinas besuntadas de oleo, saliva, besum do peixe, sangue e escamas...
A razao de tão enorme quantidade de robalos??? A explosões subterraneas da monoboia para acostagem dos superpetroleiros em construção a duas tres milhas
provocou a fuga do peixe para terra...

Parabéns pelos peixes e não desanime se demorar mais algum tempo a tirar mais alguns...Um corricador puro é um artista, não é um holograma.. 
Cumprimentos
António Simões(pescador de robalos aposentado"


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Offline Josy

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Re: Estratégia e material
« Responder #54 em: 23:16 Segunda, 03 de Março de 2014 »
Boas,

Uma boa cana é intemporal,

Curiosamente hoje deparei numa loja com uma cana excelente de corrico ligeiro - médio para a nossa costa digamos que seria de de corrico médio pesado. È uma cana para homens que aguenta trabalhos forçados em zonas rochosas difíceis e que nunca se nega a nada.

A marca é quase desconhecida na nossa praça, moldada aos compromissos comerciais que me levam a inúmeras vezes a questionar se me não me estarão a confundir com certa espécie ao constantemente tentarem impingir umas palas catalogadas de óculos.
Pokkee fabrica varas há meio século e, neste caso, acertou em cheio, não será uma vara fácil, é uma cana simultaneamente para pescador e desportista.

Uma cana absolutamente confiável para azoiana ou zagaia em zonas difíceis rochosas muito aprazível de pescar mas que exige boa condição física.

Para quem como eu vê constantemente gastarem cerca de 50 a  100 euros em varas que não sem nem carne nem peixe sem fazerem a mínima ideia do que estão a comprar, esta cana de 3.30 m marcada por 40 euros é uma autêntica pechincha.

A formula não é fácil de encontrar, uma cana que ferre bem mas que tenha a souplesse necessária para aguentar as investidas do peixe sem lhe rasgar a boca ao mesmo tempo que permita que sejamos nós a conduzir o bicho pelo caminho necessário á sua recolha e ainda com potência suficiente para levantar um peixe bom e pô-lo em seco.

A minha igual mas de 3.60 m foi-me oferecida a estrear há mais de uma dezena de anos por um amigo e melhor pescador que conheço e com quem privo habitualmente, toda de origem conservo-a cuidada como uma cana de referência, tal como algumas saudosas Hiro, ferramentas imprescindíveis quando era dado o alerta que os robalos se tinham aproximado.








Foi e continua a ser pau para toda a obra desde azoiana, jagaia e mesmo corrico embarcado, tomara eu que todas as outras viessem a capturar metade do que esta já capturou.

Numa época em que este fórum global apelidado de mundo cada vez mais parece a feira do consumismo, qualquer caminho alternativo é uma lufada de ar fresco.

Cumprimentos.
 

Offline robalinho

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Re: Estratégia e material
« Responder #55 em: 12:56 Terça, 04 de Março de 2014 »
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Boas,

Uma boa cana é intemporal,

Curiosamente hoje deparei numa loja com uma cana excelente de corrico ligeiro - médio para a nossa costa digamos que seria de de corrico médio pesado. È uma cana para homens que aguenta trabalhos forçados em zonas rochosas difíceis e que nunca se nega a nada.

A marca é quase desconhecida na nossa praça, moldada aos compromissos comerciais que me levam a inúmeras vezes a questionar se me não me estarão a confundir com certa espécie ao constantemente tentarem impingir umas palas catalogadas de óculos.
Pokkee fabrica varas há meio século e, neste caso, acertou em cheio, não será uma vara fácil, é uma cana simultaneamente para pescador e desportista.

Uma cana absolutamente confiável para azoiana ou zagaia em zonas difíceis rochosas muito aprazível de pescar mas que exige boa condição física.

Para quem como eu vê constantemente gastarem cerca de 50 a  100 euros em varas que não sem nem carne nem peixe sem fazerem a mínima ideia do que estão a comprar, esta cana de 3.30 m marcada por 40 euros é uma autêntica pechincha.

A formula não é fácil de encontrar, uma cana que ferre bem mas que tenha a souplesse necessária para aguentar as investidas do peixe sem lhe rasgar a boca ao mesmo tempo que permita que sejamos nós a conduzir o bicho pelo caminho necessário á sua recolha e ainda com potência suficiente para levantar um peixe bom e pô-lo em seco.

A minha igual mas de 3.60 m foi-me oferecida a estrear há mais de uma dezena de anos por um amigo e melhor pescador que conheço e com quem privo habitualmente, toda de origem conservo-a cuidada como uma cana de referência, tal como algumas saudosas Hiro, ferramentas imprescindíveis quando era dado o alerta que os robalos se tinham aproximado.








Foi e continua a ser pau para toda a obra desde azoiana, jagaia e mesmo corrico embarcado, tomara eu que todas as outras viessem a capturar metade do que esta já capturou.

Numa época em que este fórum global apelidado de mundo cada vez mais parece a feira do consumismo, qualquer caminho alternativo é uma lufada de ar fresco.

Cumprimentos.

boas

já conheçia essa marca por um amigo que já leva ele tambem muitos anos nas costas gostei de ler o artigo e por vezes tbm penso ao ler artigos como este se valerá dar tanto euro por material quando por vezes existe material bom e barato mas lá está quem nao sabe é como quem nao vê e o marketing sabe isso muito bem.obrigado pela partilha.

abraço
 

Offline tiagones

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Re: Estratégia e material
« Responder #56 em: 13:45 Quarta, 05 de Março de 2014 »
Boas
Um amigo deu-me uns raglou com 14cm e uns anzóis das mustad muito porreiros  :D    alguém costuma pescar com raglou deste tamanho? Pelo que tenho visto normalmente usam-se só de 10,5 ou 12cm
Boas :fishcool:   
 

Offline pjc

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Re: Estratégia e material
« Responder #57 em: 16:10 Quarta, 05 de Março de 2014 »
Por aqui os mais usados são os de 5,5 cm, brancos com brilhantes.
O mal do mundo são os €€€€€
 

Offline robalinho

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Re: Estratégia e material
« Responder #58 em: 20:48 Quarta, 05 de Março de 2014 »
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Boas
Um amigo deu-me uns raglou com 14cm e uns anzóis das mustad muito porreiros  :D    alguém costuma pescar com raglou deste tamanho? Pelo que tenho visto normalmente usam-se só de 10,5 ou 12cm

boas

podes usá los no tejo e pode ser que enganes alguma corvina....... ;)

abraço
 

Offline Costa

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Re: Estratégia e material
« Responder #59 em: 23:38 Quarta, 05 de Março de 2014 »
Companheiro 10, 12 ou 14 é preciso é que isso vá para a agua e olha que nesta altura as surpresas aparecem  ;D ;D
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Offline Josy

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Re: Estratégia e material
« Responder #60 em: 00:15 Quinta, 06 de Março de 2014 »
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Boas
Um amigo deu-me uns raglou com 14cm e uns anzóis das mustad muito porreiros  :D    alguém costuma pescar com raglou deste tamanho? Pelo que tenho visto normalmente usam-se só de 10,5 ou 12cm

Também os tenho mas pessoalmente não aposto nada em raglous desse tamanho, eventualmente em água a correr agitadas pescando com a tecnica certa de acordo com o pesqueiro poderão dar algum resultado, mas para essas circunstâncias tenho uma infinidade coisas à frente dessas para pôr de molho. 

Não estou a ver um robalo velho atirar-se a isso, mas tudo o que pode aconteçer por vezes aconteçe, a questão é a frequência com que isso aconteçe.

Cumprimentos.
 

Offline Rui Oliveira

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Re: Estratégia e material
« Responder #61 em: 00:46 Quinta, 06 de Março de 2014 »
Josy muito obrigado... topico 5*!!

Eu tambem sou iniciante em corrico.. ainda so testei em aguas interiores... lucuios perca, achigas...
Mas quero tentar a minha sorte com os robalos  ;D

Ja tenho algumas amostras, vinis e rapalas.. mas continuo com duvidas na montagem...
Eu tenho multifilamento no carreto e tenho uns "alfinetes" sem aquele parte de destorcedor
Para ser mais facil trocar de amostra...
Mas no caso dos vinis!? Faço um empate ou emgato no alfinete direto?

Obrigado mais uma vez

Abraço
Pescar é muito mais que tirar peixes da água!! ;D
 

Offline Josy

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Re: Estratégia e material
« Responder #62 em: 02:56 Sexta, 07 de Março de 2014 »
Boas,

Caro Oliveira, nisto não há nenhuma receita tipo.

De uma forma ou de outra a coisa funciona, não é por ai, tem mais a ver com a adaptação pessoal de cada um.

Por exemplo reconheço que no caso do chico fininho o que se deve mesmo fazer é empatar a baixada no anzol embora não o faça assim.

A pesca tem sempre presente uma gestão de equilibrios e vantagens e inconvenientes assim que quem no caso do chico fininho faz o que teóricamente se deve fazer tem a vantagem do trabalhar mais correto da amostra e tem  desvantagem em caso do fio partir ou de querer trocar de amostra pois entretanto eu já fiz 3 ou 4 ou mais lançamentos até com 3 ou 4 amostras diferentes se assim o entender.

Pessoalmente quando estou á pesca é para estar a pescar e não para andar a fazer nós e geringonças, assim que me dá resultado usar uns pichavelhos de ligação (alfinetes) para poder tirar uma amostra e meter outra num ápice.

Há quem pesque com destrocedor com excelentes resultados e quem pesque sem destrocedor também com bons resultados tudo depende de como a amostra trabalha com ou sem ele.

Há amostras que trabalham bem tanto como destrocedor como sem ele e outras em que isso não é bem assim, no entanto no caso dos vinis mais comuns nunca usei destrocedor.

Quando utilizo no caso dos raglous (por exemplo) o destrocedor faz parte da amostra pelo que é só ligar no alfinete e pronto.

Cumprimentos.
 

Offline Rui Oliveira

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Re: Estratégia e material
« Responder #63 em: 10:19 Sexta, 07 de Março de 2014 »
Não está autorizado a ver ligações. Registe-se ou Entre
Boas,

Caro Oliveira, nisto não há nenhuma receita tipo.

De uma forma ou de outra a coisa funciona, não é por ai, tem mais a ver com a adaptação pessoal de cada um.

Por exemplo reconheço que no caso do chico fininho o que se deve mesmo fazer é empatar a baixada no anzol embora não o faça assim.

A pesca tem sempre presente uma gestão de equilibrios e vantagens e inconvenientes assim que quem no caso do chico fininho faz o que teóricamente se deve fazer tem a vantagem do trabalhar mais correto da amostra e tem  desvantagem em caso do fio partir ou de querer trocar de amostra pois entretanto eu já fiz 3 ou 4 ou mais lançamentos até com 3 ou 4 amostras diferentes se assim o entender.

Pessoalmente quando estou á pesca é para estar a pescar e não para andar a fazer nós e geringonças, assim que me dá resultado usar uns pichavelhos de ligação (alfinetes) para poder tirar uma amostra e meter outra num ápice.

Há quem pesque com destrocedor com excelentes resultados e quem pesque sem destrocedor também com bons resultados tudo depende de como a amostra trabalha com ou sem ele.

Há amostras que trabalham bem tanto como destrocedor como sem ele e outras em que isso não é bem assim, no entanto no caso dos vinis mais comuns nunca usei destrocedor.

Quando utilizo no caso dos raglous (por exemplo) o destrocedor faz parte da amostra pelo que é só ligar no alfinete e pronto.

Cumprimentos.

Vale! ;D

Eu tambem sou da opiniao que se deve testar varias formas e por isso gosto de varias opinioes

Como se costuma dizer "cada tolo tem a sua mania" :-)

Mas sou mais do tipo pratico.. vou começar por testar so com alfinete e ir trocando rapidamente a amostra...
Pescar é muito mais que tirar peixes da água!! ;D
 

Offline Josy

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Re: Estratégia e material
« Responder #64 em: 01:42 Quarta, 12 de Março de 2014 »
Boas,

Há poucos dias resolvi fazer um jigging ligeiro aos chocos usando alguns dos movimentos do spinning no que à recuperação diz respeito e lá consegui apanhar uns chocos mas surpreendentemente ou, na verdade, acho que nem tanto, consegui enganar mais lulas que chocos.
Aqui fica a caixinha do material utilizado.



Cumprimentos.
 

 

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