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Autor Tópico: CARACTERIZAÇÃO, AVALIAÇÃO MONITORIZAÇÃO DA PESCA LÚDICA EM ÁREAS MARINHAS PROT  (Lida 2877 vezes)

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Offline ze carlos

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Re: CARACTERIZAÇÃO, AVALIAÇÃO MONITORIZAÇÃO DA PESCA LÚDICA EM ÁREAS MARINHAS PROT
« Responder #1 em: 06:23 Segunda, 16 de Janeiro de 2023 »
Obrigado pela partilha, leitura bem interessante.
Contemplar as águas, ter paciência na espera, saber o momento exato de puxar o anzol: eis a minha verdadeira meditação.
 

Offline FilipePC

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Re: CARACTERIZAÇÃO, AVALIAÇÃO MONITORIZAÇÃO DA PESCA LÚDICA EM ÁREAS MARINHAS PROT
« Responder #2 em: 15:15 Segunda, 16 de Janeiro de 2023 »
Leiam com atenção a partir da página 160...
Espero que apareça alguém para defender o que eles pretendem, senão vamos sofrer bastante.
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Offline telmo madeira

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Re: CARACTERIZAÇÃO, AVALIAÇÃO MONITORIZAÇÃO DA PESCA LÚDICA EM ÁREAS MARINHAS PROT
« Responder #3 em: 15:24 Segunda, 16 de Janeiro de 2023 »
"Comparando as capturas da pesca lúdica com os dados do INE referentes à pesca
comercial, constata-se que a pesca lúdica representa 80% das capturas de
dourada, 77% das capturas de sargo e 70% das capturas de robalo, pelo que
foram sugeridas medidas de defeso em algumas zonas como propostas de
gestão e minimização de impactos" - Pág. 177.

Ou o inquérito está inquinado ou nós como bons pescadores aldrabamos.

Digo isto porque nas páginas anteriores há, não em todos os lugares, uma comparação com os dados do INE referentes à pesca comercial.

Parece-me tendencial dizer que a pesca lúdica tem estas percentagens representativas.

Só vejo uma coisa as conclusões deste inquérito vai nos f...

Filipe esquece isso na pesca é cada um por si mas isso sabes bem melhor que eu.


 

Offline FilipePC

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Re: CARACTERIZAÇÃO, AVALIAÇÃO MONITORIZAÇÃO DA PESCA LÚDICA EM ÁREAS MARINHAS PROT
« Responder #4 em: 17:55 Segunda, 16 de Janeiro de 2023 »
Aqueles dados são tão honestos como o nosso governo.
Estamos tramados, agora está feito o estudo, publicado... A seguir irá a discussão nas entidades competentes, caso não apareça ninguém para nos defender, vem aí medidas.
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Offline João Pontes

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Re: CARACTERIZAÇÃO, AVALIAÇÃO MONITORIZAÇÃO DA PESCA LÚDICA EM ÁREAS MARINHAS PROT
« Responder #5 em: 11:42 Terça, 17 de Janeiro de 2023 »
Nada melhor do que o nosso companheiro Ernesto, que esteve presente na apresentação dos resultados para nos dar a sua visão do que presenciou. Tive pena de não ter tido tempo de o cumprimentar.
Se partirmos da desconfiança logo ao início, é um mau sinal.... Eu posso criticar muita coisa a este relatório, do ponto de vista metodológico e até estatístico, no entanto temos também de ter alguma noção da realidade. São 180 mil licenças, se cada pescador lúdico apanhar 1 robalo de 1 kilo por ano, são 180 toneladas.
Se os dados da docapesca estão também muito "Martelados" ? Se existe muita fuga à lota ? Temos de deixar de ser um país com uma mentalidade pequena....
Não são os pescadores lúdicos individualmente que podem causar mossa... mas como um todo também têm o seu impacto, e é isso que temos de ter noção. Existe muita falta de fiscalização, e muitos lances que capturam toneladas e toneladas de peixes em período de desova. Mas nós também dirigimos o nosso esforço de pesca nesses períodos (Pesca à dourada embarcada, pesca ao pargo, corvinas no tejo, etc....) tudo espécies que são capturadas maioritariamente em período reprodutivo.
Temos de deixar de ter medo de partilhar o que para nós é um hobby, porque existem muita gente que aldraba nos inquéritos, e é preferível não responder do que aldrabar e enviesar os resultados.
Mas é como tudo na vida, pimenta no c* dos outros para mim é refresco  ;) ;)
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Offline FilipePC

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Re: CARACTERIZAÇÃO, AVALIAÇÃO MONITORIZAÇÃO DA PESCA LÚDICA EM ÁREAS MARINHAS PROT
« Responder #6 em: 14:05 Terça, 17 de Janeiro de 2023 »
João deixo te uma pergunta...
Quantas toneladas captura a pesca profissional e ilegal por ano?
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Offline João Pontes

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Re: CARACTERIZAÇÃO, AVALIAÇÃO MONITORIZAÇÃO DA PESCA LÚDICA EM ÁREAS MARINHAS PROT
« Responder #7 em: 14:08 Terça, 17 de Janeiro de 2023 »
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João deixo te uma pergunta...
Quantas toneladas captura a pesca profissional e ilegal por ano?


Se leres o que eu disse vês que também partilho dessa opinião, mas qual é o mal em partilhar os dados da nossa pesca (lúdica) se não temos nada a esconder ?
Não é só partilhar os dias em que se apanha, mas também os dias em que se vai e não se apanha nada, ou se apanha mas se liberta o peixe porque é pequeno, etc... Tudo isso é importante e é o que valida e corrige os erros de sobre-estimação.
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Offline Rider

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Re: CARACTERIZAÇÃO, AVALIAÇÃO MONITORIZAÇÃO DA PESCA LÚDICA EM ÁREAS MARINHAS PROT
« Responder #8 em: 15:06 Terça, 17 de Janeiro de 2023 »
Estou espantado com os números apresentados.
Não querendo por em causa os estudos e números apresentados, mas para aquilo que observo na zona onde pesco a realidade é completamente diferente, refiro-me apenas ao pescador lúdico de pesca á cana apeado.

Inserir Citação (seleção)
se cada pescador lúdico apanhar 1 robalo de 1 kilo por ano, são 180 toneladas.

Acredito piamente que apenas 1% apanhou 1 robalo de Kg. Tb acredito que 50% apanhou robalos abaixo de medida mínima, e é aqui que está o busílis da questão. Talvez formações, fiscalização, etc... folhetos em lojas de pesca e pesqueiros com uma mensagem forte, poderia alterar alguma coisa.

Depois paga o justo pelo pecador.

Outra questão que gostaria de saber é 180000 licenças, esse dinheiro foi usado onde?  em quê? um estudo idêntico a este ( com menos páginas, não era necessário repetir a mesma coisa várias vezes ), podia ser que o numero de licenças aumentasse ( ou talvez não...).
Espera o melhor, prepara-te para o pior e aceita o que vier.

Cumprimentos,
José Matos
 

Offline Beto_Manja

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Re: CARACTERIZAÇÃO, AVALIAÇÃO MONITORIZAÇÃO DA PESCA LÚDICA EM ÁREAS MARINHAS PROT
« Responder #9 em: 15:39 Terça, 17 de Janeiro de 2023 »
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"Comparando as capturas da pesca lúdica com os dados do INE referentes à pesca
comercial, constata-se que a pesca lúdica representa 80% das capturas de
dourada, 77% das capturas de sargo e 70% das capturas de robalo, pelo que
foram sugeridas medidas de defeso em algumas zonas como propostas de
gestão e minimização de impactos" - Pág. 177.

Estes números são completamente ridículos, estão, no máximo das hipóteses, ao contrário mas, eu iria até mais longe e diria que a pesca lúdica representa, nestas 3 especies, o máximo de 5 a 10% das capturas e, nas restantes especies, a pesca lúdica representa o máximo de 1 a 5% das capturas.
Basta verem quantas toneladas de peixe entram em lota, todos os dias da semana enquanto a grande maioria do pescador lúdico pesca 1 dia por semana (ou menos) e apanha bonés :P
Estes estudos resultam dos inquéritos que têm feito nos últimos anos e, acredito piamente que, respondam ou não, sejam honestos ou não, os resultados são os mesmos, porque a verdade é que alguma coisa tem de ser feita e vai sempre começar pelos pequeninos...

Também concordo que as 3 especies em assunto, deveriam -há já muitos anos- de ser protegidas, mas uma protecção total e não como a "protecção" que fazem ao sargo no PNSACV, onde só o lúdico de cana é que não pode apanhar...

Temos culpa nas matanças de robalos e douradas na época de reprodução, todos temos culpa, não são só os profissionais, mas esses sabemos que estão protegidos, se não pescarem, saem mais apoios do estado para compensar, enquanto que, se o lúdico não pescar, já podem dizer que tomaram medidas e não lhes sai do bolso! Nós vamos continuar a pagar a nossa licença para pescar fora da época de reprodução...
Cumprimentos,
Roberto

...e se tiver que me calhar uma grade...
...que seja de minis Sagres!!!
 
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Offline ze carlos

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Re: CARACTERIZAÇÃO, AVALIAÇÃO MONITORIZAÇÃO DA PESCA LÚDICA EM ÁREAS MARINHAS PROT
« Responder #10 em: 18:16 Terça, 17 de Janeiro de 2023 »
boas

" seria interessante saber ao certo quanto rendem ao estado o valor total das licenças de pesca "

ainda deve chegar a meia dúzia de milhões de euros!!!!

será que o não pagamento das mesmas iria mexer com alguma coisa?
Abraço
 

Offline Ernesto Lima

Re: CARACTERIZAÇÃO, AVALIAÇÃO MONITORIZAÇÃO DA PESCA LÚDICA EM ÁREAS MARINHAS PROT
« Responder #11 em: 19:04 Terça, 17 de Janeiro de 2023 »
Boa tarde a todos.

Conforme referiu o João Pontes, estive de facto presente e o que vou tentar fazer é um relato o mais frio possível do que presenciei.

1. Quem esteve presente:

Na mesa:

Moderador da DGRM, Coordenador da DGRM, Presidente da Federação Portuguesa de Pesca desportiva (FPPD), Presidente da APPSA (pesca submarina), gestor / apresentador dos resultados e coordenadora da ONG ambiente que estuda o assunto com dados de pelo menos a partir de 2014. O Presidente da Federação Portuguesa de Pesca Desportiva do Alto Mar (FPPDAM), não esteve presente, mas enviou um comunicado, lido pelo presidente da FPPD, onde salientou, entre outros assuntos, a dificuldade de aumentar o número de participantes, e, o que ele acha ser a necessidade premente da tomada de atitudes legislativas relacionada com o controlo da pesca à Dourada, em época de desova. 

No auditório:

Pescadores lúdicos e desportivos: poucos

Representantes de marcas de pesca: Que eu conheça, e conheço a maioria, unicamente o Mário Barros, da Barros Fishing.

Representantes de universidades: que eu saiba, Açores e Évora.

Muita gente ligada ao ambiente

O que achei relevante:

Nenhum dos grupos universitários contestou a qualidade e/ou veracidade do estudo, embora tenham colocado questões pertinentes, de imediato respondidas e, na minha opinião, fundamentadas.

Importa referir que o estudo se dirige a um universo de cerca de 180000 pescadores e que a amostra que o sustentou era de 27 mil e muitas respostas ao inquérito.
Se considerarmos que, penso eu, a maioria dos pescadores que responderam não terão dito a verdade total sobre as capturas efetuadas, tirem as Vossas conclusões.

Foi muito abordado o tema dos "falsos lúdicos", acho eu que, no que respeita principalmente às Douradas, por terem havido queixas de pescadores profissionais de vários portos sobre esta pesca em tempo de desova, tendo os valores deste pescado, principalmente no mês de Dezembro, baixado significativamente o valor em lota.

Quanto a conclusões sobre o impacto da pesca lúdica no total das capturas, considerou-se que, sendo pouco significativo relativamente ao esforço da pesca profissional, é suficientemente significativo para que, a curto médio prazo, se tomem medidas. Neste caso teremos de ter cuidado, pois, se ao nível da Pesca Submarina, a APPSA tem uma força significativa na defesa da atividade, como sabem a pesca lúdica não está na mesma situação, nem lá perto.

Notou-se que os assuntos, quer das Douradas, quer de outras pescas (Sargo e Robalo), são conhecidos das autoridades há bastante tempo, sendo que ao argumento de comparação com as capturas profissionais respondem que "porque esses o fazem, os lúdicos, mesmo com muito menos impacto, tem as suas "contas no cartório".

Finalmente importa referir que este é o meu relato do que assisti, com algumas, mínimas, opiniões.

Daquilo que vi, ouvi, e acima relatei, fiquei com uma sensação de ser bastante difícil rebater os resultados do estudo, assim como algumas das conclusões que os organismos responsáveis possam vir a tomar.
Acho que, se nos organizarmos, talvez consigamos minimizar certos defesos, eventualmente, ao nível das Douradas, dos Sargos e dos Robalos (espécies mais capturadas segundo o estudo) ,propondo limites de captura, em determinadas épocas; aumento significativo dos tamanhos mínimos..., mas não tenho muitas dúvidas que vai "chover"..., só não se sabe quando, nem quanto.

Espero ter deixado a imagem mais correta possível do que se passou.

Sobre a discussão no nosso seio, e tendo em conta o que se passou, penso que entrarmos em guerra entre nós, mandar vir com o que está para trás ou colocar a enfase no comparativo entre nós e profissionais, pouco ou nada resolverá, antes tentarmos organizar-nos e pensar no que possamos minimizar para a frente.

Fica à Vossa consideração.

Cumprimentos

Ernesto
« Última modificação: 19:18 Terça, 17 de Janeiro de 2023 por Ernesto Lima »
Quanto mais pesco... mais sinto necessidade de aprender sobre a pesca.
 
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Offline ze carlos

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Re: CARACTERIZAÇÃO, AVALIAÇÃO MONITORIZAÇÃO DA PESCA LÚDICA EM ÁREAS MARINHAS PROT
« Responder #12 em: 20:02 Terça, 17 de Janeiro de 2023 »
uma boa alternativa e caso houvesse boa vontade e interesse era a reprodução em aquacultura com a finalidade de reintroduzir no ambiente natural, bastava que para isso subsidiassem as aquaculturas para que libertassem uma percentagem da criação total, penso que seja viável mais a mais que as espécies que se falam são todas elas criadas intensivamente através de aquacultura, penso que não tenham diferenças genéticas para as existentes em estado selvagem, adicionando a isto o aumento de medidas mínimas e devido comprimento das regras de captura provavelmente num prazo medio de tempo seriam restabelecidos ou minimamente melhorados os stocks das espécies em causa

é uma pratica já aplicada a outras espécies que em alguns casos tem trazido resultados positivos, no caso das espécies não possíveis de reproduzir em cativeiro ai sim, aplicação de medidas apropriadas e mais restritas de captura

não passa de uma simples ideia que porventura será muito difícil e de pouco interesse  aplicar á realidade
« Última modificação: 20:06 Terça, 17 de Janeiro de 2023 por ze carlos »
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Offline WilsonQuasepescador

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Re: CARACTERIZAÇÃO, AVALIAÇÃO MONITORIZAÇÃO DA PESCA LÚDICA EM ÁREAS MARINHAS PROT
« Responder #13 em: 22:36 Terça, 17 de Janeiro de 2023 »
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uma boa alternativa e caso houvesse boa vontade e interesse era a reprodução em aquacultura com a finalidade de reintroduzir no ambiente natural, bastava que para isso subsidiassem as aquaculturas para que libertassem uma percentagem da criação total, penso que seja viável mais a mais que as espécies que se falam são todas elas criadas intensivamente através de aquacultura, penso que não tenham diferenças genéticas para as existentes em estado selvagem, adicionando a isto o aumento de medidas mínimas e devido comprimento das regras de captura provavelmente num prazo medio de tempo seriam restabelecidos ou minimamente melhorados os stocks das espécies em causa

é uma pratica já aplicada a outras espécies que em alguns casos tem trazido resultados positivos, no caso das espécies não possíveis de reproduzir em cativeiro ai sim, aplicação de medidas apropriadas e mais restritas de captura

não passa de uma simples ideia que porventura será muito difícil e de pouco interesse  aplicar á realidade


isto seria dinheiro muito bem gasto com o valor das licenças. Os US têm tamanho máximo de captura. Sempre me pareceu algo extremamente bom
Bonito bonito, é bom peixe no pratito :D
 

Offline kalvas

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Re: CARACTERIZAÇÃO, AVALIAÇÃO MONITORIZAÇÃO DA PESCA LÚDICA EM ÁREAS MARINHAS PROT
« Responder #14 em: 00:45 Quarta, 18 de Janeiro de 2023 »
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"Comparando as capturas da pesca lúdica com os dados do INE referentes à pesca
comercial, constata-se que a pesca lúdica representa 80% das capturas de
dourada, 77% das capturas de sargo e 70% das capturas de robalo, pelo que
foram sugeridas medidas de defeso em algumas zonas como propostas de
gestão e minimização de impactos" - Pág. 177.

Estes números são completamente ridículos, estão, no máximo das hipóteses, ao contrário mas, eu iria até mais longe e diria que a pesca lúdica representa, nestas 3 especies, o máximo de 5 a 10% das capturas e, nas restantes especies, a pesca lúdica representa o máximo de 1 a 5% das capturas.
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Também concordo que as 3 especies em assunto, deveriam -há já muitos anos- de ser protegidas, mas uma protecção total e não como a "protecção" que fazem ao sargo no PNSACV, onde só o lúdico de cana é que não pode apanhar...

Temos culpa nas matanças de robalos e douradas na época de reprodução, todos temos culpa, não são só os profissionais, mas esses sabemos que estão protegidos, se não pescarem, saem mais apoios do estado para compensar, enquanto que, se o lúdico não pescar, já podem dizer que tomaram medidas e não lhes sai do bolso! Nós vamos continuar a pagar a nossa licença para pescar fora da época de reprodução...


Concordo , e revejo-me nestas afirmações.

Lamentavelmente vejo estes "desajustes" de informação como um inicio de cortes e imposições legais para os mesmos de sempre. Apenas me refiro á pesca apeada...
Nada que me impressione, assim estas medidas fossem resolver a crescente falta de pescado entre os vários problemas que foram referidos.

 Daqui a uns anos veremos, tudo estará na mesma ou pior, mas entretanto fomos brindados com restrições á Portuguesa. Medidas a avulso, pois prevenção; sensibilização; fiscalização sem ser para inglês ver e a utilização destes avultados valores que a pesca representa na valorização da mesma não deverão acontecer.

Oxalá servisse para a melhoria do estado da pesca, mas estamos em Portugal onde frequentemente a montanha pariu um rato...
Mais do mesmo.
 
Trabalhador por obrigação ; pescador por gosto.
 

Offline Cesar Dias

Re: CARACTERIZAÇÃO, AVALIAÇÃO MONITORIZAÇÃO DA PESCA LÚDICA EM ÁREAS MARINHAS PROT
« Responder #15 em: 09:48 Quarta, 18 de Janeiro de 2023 »
Bom dia a todos.

Ainda não tive hipotese de ler todo o documento, mas quando vi os valores indicados logo no início... caiu-me o queixo (8.650 toneladas  :o)!
Tive que saltar muitas páginas para conseguir obter o número de licenças tiradas (+/- 190.000)!
Bolas, que isto dá cerca de 45Kg/Ano por pescador! O que me pareceu um tanto ou quanto estranho!

Voltei a "rebobinar" o documento até a forma como foi feita a amostragem!
Talvez esteja aí a origem destes valores de pescado!
Não me parece que a amostragem represente de forma minimamente aproximada a realidade!
Os 27.000 questionários, não representam 27.000 pescadores. Muitos terão respondido aos vários inqueritos (licença emitida nos ultimos 12 meses, em cada estação do ano e eventos de pesca).
Notar ainda que do total de inquéritos iniciados, apenas 20% foram totalmente respondidos, o que poderá indiciar que os restantes 80% poderão conter dados incorretos!
E pelos valores obtidos, apenas parecem ter respondido os pescadore excepcionais, pois e segundo o documento 61% dos pescadores, pesca até 30 dias por ano e, ainda assim tira do mar umas valentes dezenas de Kg de pescado por ano!
Não é a realidade que, pelo menos eu conheço!

Mais à frente, volta-me a cair o queixo!
Somos responsáveis por 80% do total de dourada pescada, 77% do sargo e 70% do robalo!!!!
De onde vem toda aquela dourada selvagem que encontramos nos hipermercados e peixaria?
De onde vem todo aquele sargo? Não tenho conhecimento que haja aquacultura de sargo!
De onde vem todo aquele robalo selvagem?

A amostragem feita, pode ser fonte de dados para caracterizar alguns parâmetros da pesca lúdica, tais como locais frequentados, tipo de pesca e pouco mais.
Para estimar quantidade de peixe pescado, não me parece!

Não quero com isto dizer que não temos a nossa parte de capturas e  alguma contribuição para redução na população de peixe, mas os valores apresentados... são no mínimo estranhos!

É necessário tomar medidas para controlar o declinio de populações de algumas especies?
Quanto a isso, peso que estamos todos de acordo! Mas que sejam medidas que realmente contribuam de facto para isso!
Proibição a uma parte dos pescadores e permitir outra parte, não é defeso nenhum, é apenas estupidez.

Tomando como exemplo outra medida de proteção existente (dimensões mínimas de captura):
 - Se o sargo é uma espécie em que deve ser controlada a pesca, porque razão tem 17Cm como mínimo de captura (eram 15Cm até 2022)?
 - Se estudos apontam no sentido de um robalo com menos de 42Cm (num dos sexos), ainda não teve hipotese de se reproduzir, porque razão temos 36Cm como mínimo de captura?
 - A dourada com 19Cm apenas!

É certo que uma parte significativa dos pescadore não respeita os tamanhos mínimos!
Também é certo que será o aspecto mais difícil de controlar pelas autoridades competentes, mas a quantidade de licenças emitidas, geram receitas de pelo menos um par de milhoes de euros anuais. Onde são investidas essas receitas? Não seriam úteis para financiar ações de controlo mais frequentes?
Este estudo indica exatamente quais os locais onde se concentra a maior parte dos pescadores, pelo menos para indicar onde se devem concentrar os maiores esforços de controlo será uma boa ferramenta!
Cumprimentos,
César
 

Offline Rider

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Re: CARACTERIZAÇÃO, AVALIAÇÃO MONITORIZAÇÃO DA PESCA LÚDICA EM ÁREAS MARINHAS PROT
« Responder #16 em: 10:09 Quarta, 18 de Janeiro de 2023 »
Segundo percebi, o estudo é baseado num questionário efectuado por +/- 15% dos pescadores. Depois tal como foi dito, desses 15% quantos responderam de forma justa e verdadeira.

Na minha opinião faz falta ir ao terreno, para ter uma ideia da realidade.

Continuo com uma forte curiosidade em saber como é usado o valor pago pelas licenças. Será para estudos como este?? Será que alguém consegue explicar.

Vai acontecer o mesmo que na caça, acaba-se com metade dos pescadores, fecha-se lojas, etc...
Espera o melhor, prepara-te para o pior e aceita o que vier.

Cumprimentos,
José Matos
 

Offline João Pontes

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Re: CARACTERIZAÇÃO, AVALIAÇÃO MONITORIZAÇÃO DA PESCA LÚDICA EM ÁREAS MARINHAS PROT
« Responder #17 em: 11:20 Quarta, 18 de Janeiro de 2023 »
Do ponto de vista científico há muito que se pode apontar ao estudo, e duvido que venha a ser usado para alguma coisa porque carece de validação. Importante é perceber que não devemos esconder nem inventar nada, e que existem erros associados a este tipo de estudos : "recall bias" - que é quando te perguntam quantas vezes vais à pesca, e respondes por exemplo 2x por semana. No entanto tens semanas que não consegues ir por variados motivos (condições mar, família, etc...) mas o que é contabilizado são : 2x por semana x 52 semanas/ano. O número de horas que respondes que pescas, o que respondes que apanhas.... são tudo dados sensíveis, que tens de reportar como realmente se passou. Imaginem que vão à pesca 10x este mês, e numa pescaria apanham 10 sargos, 5 bailas e 1 robalo, enquanto que nas outras 9 não apanharam nada ou apanharam muito pouco.
Fazem uma pergunta acerca da última pescaria que vocês fizeram, e vocês respondem a que se lembram, a mais marcante. Mas é importante reportar as vezes que se apanha, mas mais importante as vezes que não se apanha. Porque se esse pescador diz que vai à pesca 35x por ano, não apanha todas as vezes 16 peixes.
Em Portugal ainda não existe a mentalidade de partilha fidedigna, nem do cuidado na recolha dos dados. A DGRM só quer dizer à União Europeia que faz monitorização da Pesca Lúdica, não vão impingir medidas de gestão nenhumas.
Aliás uma pergunta feita por um representante da DGRM no âmbito de uma reunião com os responsáveis a nível europeu da monitorização e recolha de dados da pesca lúdica foi :" Quais são os valores mínimos de capturas para não haver monitorização" ? Ao qual toda a gente respondeu: " You must be stupid".
Não devemos é sacudir sempre a água do capote, não é só a pesca comercial que apanha tudo e tem impacto, nós também temos mas não conseguimos saber qual. E enquanto não conseguirmos saber qual, quando a UE impingir restrições vão utilizar os dados dos nossos amigos Espanhóis e Franceses..... E aí é que vai ser realmente problemático.
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Offline Rider

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Re: CARACTERIZAÇÃO, AVALIAÇÃO MONITORIZAÇÃO DA PESCA LÚDICA EM ÁREAS MARINHAS PROT
« Responder #18 em: 11:54 Quarta, 18 de Janeiro de 2023 »
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A DGRM só quer dizer à União Europeia que faz monitorização da Pesca Lúdica, não vão impingir

Bem, se a razão do estudo foi esta, é mesmo á Portuguesa...
Os lúdicos têm impacto, disso não podemos fugir, mas não é enviar 1/2 dúzia de folhas para a UE com dados que não são realistas, muito longe disso.

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que é quando te perguntam quantas vezes vais à pesca, e respondes por exemplo 2x por semana. No entanto tens semanas que não consegues ir por variados motivos (condições mar, família, etc...) mas o que é contabilizado são : 2x por semana x 52 semanas/ano. O número de horas

Vou dar um exemplo que se passa comigo. Se me perguntarem quantas vezes vou á pesca, diria que em condições normais, 1 x por semana, mas na realidade não pesco desde Setembro, devido a factores como o tempo, estado do mar, outros compromissos, etc...,

Na primavera/verão, em que vou mais vezes á pesca, este ano foi terrível devido ao limo, talvez tenha feito 1/2 de pescas.

E isto é a realidade de milhares de pescadores.

Espera o melhor, prepara-te para o pior e aceita o que vier.

Cumprimentos,
José Matos
 

Offline ze carlos

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Re: CARACTERIZAÇÃO, AVALIAÇÃO MONITORIZAÇÃO DA PESCA LÚDICA EM ÁREAS MARINHAS PROT
« Responder #19 em: 12:11 Quarta, 18 de Janeiro de 2023 »
Boas

eis aqui um bom exemplo do que falo

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eis uma boa maneira de tentar resolver a situação

se a isto se alear o controlo de desperdício de pescado que acontece em peixarias das grandes superfícies e similares por esse pais fora (falo com conhecimento de causa) se se colocar mais restrições a intermediários e a todos os oportunistas que gravitam á volta da pesca comercial  já seria um grande contributo e ajuda para o restabelecimento das espécies em causa

na minha opinião continuarmos a tentar corrigir as coisas pelo lado e em moldes que o que querem fazer não irá ter efeitos nenhuns e continuará a ser o salve-se quem puder e que se lixe o resto o mais provável é mais uma vez levarmos com leis que não se enquadram e em nada tem a haver com a nossa situação quer económica quer social, é bom não esquecer que somos se não o maior um dos maiores países da comunidade europeia se contarmos com a nossa área marítima exclusiva e isto sim era o que deveríamos defender com unhas e dentes perante aqueles que nos querem implementar leis baseadas em estudos no mínimo duvidosos para não lhes chamar ridículos...
Abraço
 

Offline ze carlos

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Re: CARACTERIZAÇÃO, AVALIAÇÃO MONITORIZAÇÃO DA PESCA LÚDICA EM ÁREAS MARINHAS PROT
« Responder #20 em: 14:12 Quarta, 18 de Janeiro de 2023 »
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bem gerido nem precisavam de grandes investimentos, bastava para isso aproveitar os recursos naturais que já temos para reservatórios de criação como em outros tempos se fez ou tentou fazer, quero eu com isto dizer que bastava aproveitar por exemplo
lagoa de Óbidos, lagoa de albufeira, lagoa de Melides, lagoa de santo André e muitas mais que existem que na grande maioria ficam o ano inteiro fechadas ao mar sendo abertas uma ou duas vezes por ano para renovação e oxigenação das aguas

a solução ou pelo menos a tentativa de solução está á beira de um simples querer por parte de quem tenha um mínimo interesse em faze-lo em beneficio de todos
Abraço
 

Offline João Pontes

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Re: CARACTERIZAÇÃO, AVALIAÇÃO MONITORIZAÇÃO DA PESCA LÚDICA EM ÁREAS MARINHAS PROT
« Responder #21 em: 15:05 Quarta, 18 de Janeiro de 2023 »
Isso não é assim tão linear nem fácil de se fazer, pois é preciso ter em equação a parte genética das populações... Não é só criar em cativeiro e libertar no mar.
Mas utilizar parte do dinheiro das licenças para esse tipo de estudos e trabalhos, sou totalmente a favor. Uma coisa bem feita é sempre positiva... agora às três pancadas só para pareceber bem, é que já é mais complicado.
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Offline ze carlos

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Re: CARACTERIZAÇÃO, AVALIAÇÃO MONITORIZAÇÃO DA PESCA LÚDICA EM ÁREAS MARINHAS PROT
« Responder #22 em: 15:30 Quarta, 18 de Janeiro de 2023 »
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Isso não é assim tão linear nem fácil de se fazer, pois é preciso ter em equação a parte genética das populações... Não é só criar em cativeiro e libertar no mar.
Mas utilizar parte do dinheiro das licenças para esse tipo de estudos e trabalhos, sou totalmente a favor. Uma coisa bem feita é sempre positiva... agora às três pancadas só para pareceber bem, é que já é mais complicado.

se o fazem intensivamente para consumo humano, não vejo grande problema em faze-lo para reintrodução no habitat natural
quanto há parte genética hoje em dia já há formas de fazer uma seleção a modos a minimizar os efeitos adversos, mais manipulação menos manipulação e a coisa resolve-se, já consumimos a maior parte da nossa alimentação maioritariamente manipulada sempre era preferível consumir algo que mais que não fosse tivesse algo um pouco mais natural, até já fazem distinção de peixes criados em cativeiro em mar aberto e mar fechado seja lá isso o que for, uma diferença sei eu que tem, é o preço final ao consumidor...

o que eu sei é que não existe verdadeiramente  vontade de resolver o problema  e não sei se algum dia irá haver pelo menos enquanto outros interesses  falarem mais alto


mais uma vez é cada um por si, penso que a isso se deve e como foi dito mais acima a universidade do Algarve não estar representada nessa tal reunião é no mínimo estranho, é nada mais nada menos a maior e melhor universidade de biologia marinha do pais e ao que entendi pelo artigo que coloquei não encontraram nem levantaram problema nenhum na criação de sargo e corvina para reintrodução em habitat natural, obvio que o fizeram na área de jurisdição que lhes diz respeito ou seja abriram os olhos e estão a preservar diretamente o que os afeta e muito bem para próprio beneficio, provavelmente quiseram colocar a ideia a nível geral de outras zonas, mas como de costume só se levantaram dificuldades e problemas na defesa sabe-se lá de quê e dos interesses de quem
« Última modificação: 15:39 Quarta, 18 de Janeiro de 2023 por ze carlos »
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Offline ze carlos

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Re: CARACTERIZAÇÃO, AVALIAÇÃO MONITORIZAÇÃO DA PESCA LÚDICA EM ÁREAS MARINHAS PROT
« Responder #23 em: 16:12 Quarta, 18 de Janeiro de 2023 »
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neste caso por exemplo o que custava libertar uma parte quando estivessem na casa das 100gr

João Pontes salvo erro esta é uma área que dominas bem, tal qual como dizes não pode ser feito ás 3 pancadas mas que é possível é

??
Abraço
 

Offline João Pontes

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Re: CARACTERIZAÇÃO, AVALIAÇÃO MONITORIZAÇÃO DA PESCA LÚDICA EM ÁREAS MARINHAS PROT
« Responder #24 em: 16:14 Quarta, 18 de Janeiro de 2023 »
Nós estavamos representados enquanto Centro de Ciências do Mar - CCMAR da Universidade do Algarve.
Quando falo na genética, falo por exemplo no possível desiquilíbrio que juvenis de sargos, robalos, douradas, etc... comprados fora de Portugal (porque em Portugal não existe nenhuma maternidade ou pelo menos não existia até há muito pouco tempo) possam ter vantagens competitivas em relação aos nossos "selvagens".
Mas é como tudo na vida, se for bem pensado e bem feito, só existem benefícios.
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Offline ze carlos

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Re: CARACTERIZAÇÃO, AVALIAÇÃO MONITORIZAÇÃO DA PESCA LÚDICA EM ÁREAS MARINHAS PROT
« Responder #25 em: 16:21 Quarta, 18 de Janeiro de 2023 »
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Mas é como tudo na vida, se for bem pensado e bem feito, só existem benefícios.

sou inteiramente da mesma opinião :fixe:
« Última modificação: 16:23 Quarta, 18 de Janeiro de 2023 por ze carlos »
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Offline ze carlos

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Re: CARACTERIZAÇÃO, AVALIAÇÃO MONITORIZAÇÃO DA PESCA LÚDICA EM ÁREAS MARINHAS PROT
« Responder #26 em: 17:51 Quarta, 18 de Janeiro de 2023 »
Em relação a está reunião alguem sabe de alguma,proposta,norma ou legislação concreta do que querem aplicar ou fazer em relação á pesca lúdica?

Abraço
 

Offline xcelsior

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Re: CARACTERIZAÇÃO, AVALIAÇÃO MONITORIZAÇÃO DA PESCA LÚDICA EM ÁREAS MARINHAS PROT
« Responder #27 em: 19:16 Quarta, 18 de Janeiro de 2023 »
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Em relação a está reunião alguem sabe de alguma,proposta,norma ou legislação concreta do que querem aplicar ou fazer em relação á pesca lúdica?



Viva,

Esta reunião, entre outras coisas, foi só de apresentação dos resultados dos inquéritos online e presenciais e do respectivo estudo com base nos dados dos mesmos. Da reunião não sairam normas ou legislações. Passo a citar o que me foi respondido por um dos técnicos da DGRM (via email) sobre o que irá ser feito de seguida:

“O estudo agora concluído e entregue à DGRM será, agora, objeto de análise para apoio à tomada de decisões quer no âmbito da Diretiva Quadro de Estratégia Marinha, como instrumento de avaliação do bom estado ambiental, quer para apoio à tomada de decisão sobre a gestão dos recursos e do setor da pesca lúdica, representando mais um instrumento de recolha de informação e tomadas de conhecimento sobre a realidade da pesca lúdica na costa continental portuguesa, particularmente nas zonas consideradas mais sensíveis.”

Quanto às sugestões do estudo, estão Capítulo 10 do relatório principal ou no Capítulo 9 dos relatórios por zona:

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Deixo aqui o conteúdo do Capítulo 10

"Os resultados do presente estudo permitem verificar que há uma maior consciência dos pescadores, no que diz respeito às questões ambientais. De uma forma global, a maioria dos pescadores inquiridos concorda que existe um número significativo de praticantes de pesca lúdica que não cumpre as regras básicas de proteção ambiental, considera também que as épocas e zonas de defeso são importantes na defesa das espécies e que algumas artes de pesca devem ser proibidas.

Esta perceção faz com que os pescadores estejam mais dispostos a aceitar e cumprir medidas que possam ser benéficas para a proteção dos ecossistemas.

Quanto a medidas concretas, os resultados obtidos não permitem avaliar o estado das populações das espécies capturadas, pelo que não é possível fazer planos específicos para as espécies mais ameaçadas.

Contudo, os dados do presente estudo podem ser utilizados como base de comparação para estudos futuros e, então, se necessário, para a criação de medidas mais concretas para preservação de espécies. Podem ser adotados períodos de defeso, que podem permitir aumentar o recrutamento da espécie; ou podem ser definidos tamanhos mínimos de captura fazendo com que não seja permitido pescar indivíduos abaixo daquele tamanho, que terão um papel determinante para a recuperação do stock.

No caso específico do Robalo (Dicentrarchus labrax), que é uma espécie já sujeita a um plano de gestão, em caso de necessidade podem ser tomadas medidas como a criação de um período de defeso durante a época de reprodução (inverno/primavera). Esta medida vai evitar que os indivíduos maiores, que estão sexualmente maduros, sejam capturados antes de se reproduzirem, evitando a diminuição do stock.

Os pescadores inquiridos sugeriram que deve existir maior controlo e maior fiscalização na pesca. Tanto a fiscalização dos episódios de pesca como das capturas efetuadas nem sempre são de fácil realização. Todavia, se houvesse um maior controlo e se a fiscalização fosse mais apertada seria possível minimizar os impactos quer nas populações pesqueiras quer no meio ambiente, pois existiria uma diminuição das capturas de indivíduos de tamanhos inferiores ao permitido bem como do uso de artes de pesca não permitidas.

Quanto ao tamanho médio dos exemplares capturados, muitos pescadores indicaram que, ao longo dos últimos 5 anos, este tem vindo a diminuir. De modo a tentar contrariar esta tendência,  uma medida que poderia ser posta em prática seria a atualização dos tamanhos mínimos de captura. Um aumento dos tamanhos mínimos de capturas iria, a curto prazo, levar a um decréscimo das capturas, por parte dos pescadores. No entanto, a longo prazo, poderia verificar-se um aumento, não só nas capturas, como também no tamanho dos indivíduos capturados.

Uma medida bastante interessante do ponto de vista ecológico é a criação de mais zonas protegidas. Estas zonas, nas quais não é permitido pescar, vão funcionar como refúgio e como zonas de reprodução, onde mais tarde acabarão por sair desta zona de conforto para as áreas circundantes. Estes organismos, regra geral serão maiores do que seriam se não existissem estas zonas.

Apesar da maioria dos pescadores inquiridos demonstrar ter consciência no que diz respeito ao meio ambiente e à biodiversidade, nem todos são assim.

Mesmo aqueles pescadores que demonstram ter alguma sensibilidade, por vezes não aceitam bem decisões tomadas e imposições que afetam as suas atividades, quer a nível profissional como de lazer. Assim sendo, mais importante do que impor medidas e obrigações é formar e consciencializar as pessoas. É importante que os pescadores, para além de serem informados, percebam realmente que existe uma razão válida e importante por trás de cada decisão tomada. Sendo fundamental que saibam quais são as razões que levaram a que determinadas medidas sejam adotadas.

Para que isso seja possível, é importante levar a cabo ações de formação, que podem ser in loco ou não, junto dos pescadores para que estes tenham consciência de que uma medida implementada que possa restringi-los no presente poderá beneficiá-los no futuro. É importante que os pescadores vejam tanto os biólogos como a Polícia Marítima como aliados e não como inimigos.

Desta forma, integrando os pescadores e tornando-os mais conscientes do porquê de cada decisão, torna-se mais fácil que eles entendam e cumpram as medidas implementadas.

Com base na recolha de dados e informação em cada uma das zonas estudadas, apresenta-se de seguida, para cada uma delas, as propostas para gestão, monitorização e minimização do impacto da pesca"


E depois são enumeradas as sugestões por zona que são basicamente possíveis períodos de defeso durante as respectivas épocas de reprodução.


Cumprimentos,
Filipe



De s



« Última modificação: 19:20 Quarta, 18 de Janeiro de 2023 por xcelsior »
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Re: CARACTERIZAÇÃO, AVALIAÇÃO MONITORIZAÇÃO DA PESCA LÚDICA EM ÁREAS MARINHAS PROT
« Responder #28 em: 22:13 Quarta, 18 de Janeiro de 2023 »
Boa noite a todos. Sem duvida que estes dado são exagerados, mas não duvido que temos uma grande influencia. Dou o exemplo da pesca à dourada de barco, em que cada pescador trás dezenas de exemplares, e vão quase todos os dias apanhar. Para mim isso já não é pesca lúdica mas sim profissional. Nota sou totalmente a favor de defesos mas defesos para profissionais e lúdicos.
 

Offline FilipePC

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Re: CARACTERIZAÇÃO, AVALIAÇÃO MONITORIZAÇÃO DA PESCA LÚDICA EM ÁREAS MARINHAS PROT
« Responder #29 em: 09:47 Quinta, 19 de Janeiro de 2023 »
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Boa noite a todos. Sem duvida que estes dado são exagerados, mas não duvido que temos uma grande influencia. Dou o exemplo da pesca à dourada de barco, em que cada pescador trás dezenas de exemplares, e vão quase todos os dias apanhar. Para mim isso já não é pesca lúdica mas sim profissional. Nota sou totalmente a favor de defesos mas defesos para profissionais e lúdicos.

Estás completamente enganado. 75% dos pescadores da dourada de barco não apanham nada ou resume se a pesca à 1 ou 2 peixes. Depois há sem dúvida quem faça disso uma profissão e tire muito peixe. Mas isso deve é ser fiscalizado. Se na estrada houver quem ande a 200, proíbe quem anda a 100 de circular? Isso é o caminho mais fácil. O problema é que sobra sempre para os mesmos. Sou a favor do controle, não de proibições.
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Offline pereirajp

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Re: CARACTERIZAÇÃO, AVALIAÇÃO MONITORIZAÇÃO DA PESCA LÚDICA EM ÁREAS MARINHAS PROT
« Responder #30 em: 12:27 Sexta, 20 de Janeiro de 2023 »
Só ainda consegui ler 30% mas até agora tenho uma opinião muito positiva..

FILIPEPC porque é que está a comentar este relatório se andaste aqui neste fórum a desincentivar as pessoas a responde aos inquéritos???
Questionas a veracidade dos números e de repente fazes afirmações  “75% dos pescadores da dourada de barco não apanham nada ou resume se a pesca à 1 ou 2 peixes.” 
Os teus números é que são certos??

Já cansa esta choraminguice sempre a dizer que os responsáveis pelos os problemas são os outros.. 

Ah a pesca profissional é isto, é aquilo mas depois já dá jeito comprar peixe para comer, dá jeito comprar kilos e kilos de sardinha para o engodo e ainda dá mais jeito comprar o isco para as nossas jornadas de pesca..
Não há paciência para tanta hipocrisia..

Como dizia o famoso Gandi!  “Sê a mudança que queres ver no mundo”..

Se queremos mudar temos que começar por nós! Dou já uma sugestão:  deixar de apanha robalos nesta altura e de preferência postar as provas desse CRIME aqui no fórum! ::)


PS: venham lá essas novas regras e restrições pois infelizmente em Portugal certas alminhas só à paulada é que mudam comportamentos!
 

Offline FilipePC

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Re: CARACTERIZAÇÃO, AVALIAÇÃO MONITORIZAÇÃO DA PESCA LÚDICA EM ÁREAS MARINHAS PROT
« Responder #31 em: 12:44 Sexta, 20 de Janeiro de 2023 »
Mostra lá onde eu disse para não se participar? Deves ter algum problema, mas não estou para te aturar sinceramente.
Eu considero que não sei o que fazer com este tipo de inquéritos. já respondi a inquéritos sobre pesca e quando considerar que o devo fazer, faço. Existem perguntas que não consigo achar correctas e que me parecem uma falta de noção da realidade.

Os meus dados obviamente que não são para se ter em conta, mas são a percepção de quem lida diariamente com o meio. São de quem pesca e de quem vê a realidade, não ilusões como muitos vêm.

A esmagadora maioria dos barcos e respectivos pescadores fazem pescas miseráveis a dourada.
A esmagadora maioria dos pescadores de surfcasting por exemplo, grada ou faz pescas miseráveis. A diferença é que eu opero no terreno não somente atrás de um PC.

E para terminar defenderei sempre o meu lado que é o da pesca lúdica /desportiva sim porque considero que a pesca lúdica é a que menos castiga o meio aquático, tendo obviamente responsabilidades na matéria, e tendo obviamente que evoluir em prol do desporto que tanto eu e muitos amamos. Mas fazerem de nós os culpados é realmente de quem nada entende disto, mas infelizmente a maioria das pessoas não tem qualificação para o que faz. E os que têm muitas vezes não conseguem fazer melhor.
« Última modificação: 12:52 Sexta, 20 de Janeiro de 2023 por FilipePC »
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Re: CARACTERIZAÇÃO, AVALIAÇÃO MONITORIZAÇÃO DA PESCA LÚDICA EM ÁREAS MARINHAS PROT
« Responder #32 em: 14:00 Sexta, 20 de Janeiro de 2023 »
Temos é que nos unir. Peço desculpa a quem discorda mas estou mais para os lados da opinião do Filipe.
Falo por mim, mas últimas 4 pescas tirei 2 robalos, um de 4 kg. é outro que nem 1 kg. tinha. Passam ali os barcos na costa da Caparica é tudo a varrer, eles apanham mais numa semana que eu num ano. E é a mim que querem restringir? Ah isso é justo? É impossível acreditar no legislador e na PM quando vemos o que vemos na Costa diariamente. Impossível!
 

Offline pereirajp

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Re: CARACTERIZAÇÃO, AVALIAÇÃO MONITORIZAÇÃO DA PESCA LÚDICA EM ÁREAS MARINHAS PROT
« Responder #33 em: 14:51 Sexta, 20 de Janeiro de 2023 »

Desculpa, devia ter escrito “indiretamente”…

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Não finalizei o questionário. Claramente uma rasteira. As perguntas são feitas para nos encravar. Parece um questionário do PAN. um perigo para a pesca lúdica.

Isto dito por um moderador e por alguém que supostamente quer agregar os pescadores numa associação , é um incentivo!?
E como este há dezenas de exemplos aí no fórum..
Se não estás para me aturar tens bom remédio, ignoras.
Posso dar-te o meu exemplo. É por ler opiniões como as tuas aqui no fórum, que deixei de cá vir frequentemente e tb é por opiniões como a tua que fugo a 7 pés de associações de pescadores..

Interpretar este inquérito/relatório como um atirar de culpas para os pescadores lúdicos é ridículo é uma mania de perseguição..

É obvio que a pesca profissional retira muito mais “massa”( peixe) do mar, mas isso não o invalida que a pesca lúdica não tenha impacto.
Já foi colocado aqui neste fórum um estudo coordenado por uma pessoa que tb era pescador lúdico, onde ficou provado que em determinados ecossistemas e para determinadas espécies o impacto da pesca lúdica é maior que o da pesca profissional.. está lá tudo explicado, os dados , as interpretações etc..

Tb temos vários exemplos a nível mundial, onde os pescadores lúdicos foram os mentores/promotores de certa regulamentação. Impuseram primeiro regras a eles próprios e posteriormente  conseguiram que impor e alterar as regras noutras atividades profissionais..

Cá em Portugal não..  estamos sempre a apontar o dedo ao outro,  a exigir a mudança ao outro, isto tudo para justificar porcaria que fazemos..

Queremos um defeso para o robalo e outras especiais!??? Se SIM  implementamos primeiro a nós e depois exigimos aos outros..

A desculpa que os outros fazem pior e assim eu tb posso fazer, não passa disso, de uma DESCULPA!


bem , vou mas é ler o restante!


 
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Offline Trindade

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Re: CARACTERIZAÇÃO, AVALIAÇÃO MONITORIZAÇÃO DA PESCA LÚDICA EM ÁREAS MARINHAS PROT
« Responder #34 em: 15:00 Sexta, 20 de Janeiro de 2023 »
Boa tarde

Acho que tenho a solução , a partir de amanhã proibimos a pesca com redes aos profissionais ( parece que as redes apanham pouco peixe), e passa toda a gente a só poder pescar de cana ,......e ninguém nos pára no volume de capturas  ;D ;D ;D ;D ;D ;D

Outra coisa, ainda ontem falei com um colega meu que costuma sair as Douradas em MT (há vários anos), esta época fez até agora 3 saídas num dos barcos mais afamados da zona de Setúbal , sendo que tem 7 douradas mortas ( 1+3+3 ), ou seja ainda não chegou sequer as dez , e já lixou mais de 180 paus,......para reflectirem !!!!.

Seria interessante, verificar o volume de pescado descarregado em lota aquando da proibição dos ludicos ocorrida na pandemia, adorava saber esses dados,..........só para perceber qual o impacto que a proibição dos ludicos teve nas capturas dos profissionais !!!!!
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Offline FilipePC

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Re: CARACTERIZAÇÃO, AVALIAÇÃO MONITORIZAÇÃO DA PESCA LÚDICA EM ÁREAS MARINHAS PROT
« Responder #35 em: 15:58 Sexta, 20 de Janeiro de 2023 »
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Desculpa, devia ter escrito “indiretamente”…

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Não finalizei o questionário. Claramente uma rasteira. As perguntas são feitas para nos encravar. Parece um questionário do PAN. um perigo para a pesca lúdica.

Isto dito por um moderador e por alguém que supostamente quer agregar os pescadores numa associação , é um incentivo!?
E como este há dezenas de exemplos aí no fórum..
Se não estás para me aturar tens bom remédio, ignoras.
Posso dar-te o meu exemplo. É por ler opiniões como as tuas aqui no fórum, que deixei de cá vir frequentemente e tb é por opiniões como a tua que fugo a 7 pés de associações de pescadores..

Interpretar este inquérito/relatório como um atirar de culpas para os pescadores lúdicos é ridículo é uma mania de perseguição..

É obvio que a pesca profissional retira muito mais “massa”( peixe) do mar, mas isso não o invalida que a pesca lúdica não tenha impacto.
Já foi colocado aqui neste fórum um estudo coordenado por uma pessoa que tb era pescador lúdico, onde ficou provado que em determinados ecossistemas e para determinadas espécies o impacto da pesca lúdica é maior que o da pesca profissional.. está lá tudo explicado, os dados , as interpretações etc..

Tb temos vários exemplos a nível mundial, onde os pescadores lúdicos foram os mentores/promotores de certa regulamentação. Impuseram primeiro regras a eles próprios e posteriormente  conseguiram que impor e alterar as regras noutras atividades profissionais..

Cá em Portugal não..  estamos sempre a apontar o dedo ao outro,  a exigir a mudança ao outro, isto tudo para justificar porcaria que fazemos..

Queremos um defeso para o robalo e outras especiais!??? Se SIM  implementamos primeiro a nós e depois exigimos aos outros..

A desculpa que os outros fazem pior e assim eu tb posso fazer, não passa disso, de uma DESCULPA!


bem , vou mas é ler o restante!




Pois é. Para mim é uma rasteira. Onde estou eu a dizer a alguém para não responder?És realmente uma pessoa manipuladora. Comigo não te vais safar. Se não te sentes cá bem, epa... Não direi que vou sentir a tua falta porque não tenho esse direito e aqui quem está por bem é bem vindo. Quem vem para destabilizar, pelo menos comigo vai a andar. Não mereces o meu tempo. Fica bem.
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Offline FilipePC

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Re: CARACTERIZAÇÃO, AVALIAÇÃO MONITORIZAÇÃO DA PESCA LÚDICA EM ÁREAS MARINHAS PROT
« Responder #36 em: 16:02 Sexta, 20 de Janeiro de 2023 »
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Boa tarde

Acho que tenho a solução , a partir de amanhã proibimos a pesca com redes aos profissionais ( parece que as redes apanham pouco peixe), e passa toda a gente a só poder pescar de cana ,......e ninguém nos pára no volume de capturas  ;D ;D ;D ;D ;D ;D

Outra coisa, ainda ontem falei com um colega meu que costuma sair as Douradas em MT (há vários anos), esta época fez até agora 3 saídas num dos barcos mais afamados da zona de Setúbal , sendo que tem 7 douradas mortas ( 1+3+3 ), ou seja ainda não chegou sequer as dez , e já lixou mais de 180 paus,......para reflectirem !!!!.

Seria interessante, verificar o volume de pescado descarregado em lota aquando da proibição dos ludicos ocorrida na pandemia, adorava saber esses dados,..........só para perceber qual o impacto que a proibição dos ludicos teve nas capturas dos profissionais !!!!!

Ora cá está uma medida que assinava já. O problema é que a cana acabavamos com o peixe em 2 dias!!!
Mas o mais engraçado é que as restantes áreas da pesca, todas nos atacam, é nós em vez de termos união, ainda fazemos o contrário. Bem, mas temos o que merecemos como grupo de tanta gente tão desorganizado.

Trindade sobre os números já eu explicitei a minha opinião... A maioria dos pescadores de dourada fazem pescarias miseráveis. Mas quem não conhece o terreno... Fala fala... Bla Bla.
« Última modificação: 16:04 Sexta, 20 de Janeiro de 2023 por FilipePC »
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Offline Rider

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Re: CARACTERIZAÇÃO, AVALIAÇÃO MONITORIZAÇÃO DA PESCA LÚDICA EM ÁREAS MARINHAS PROT
« Responder #37 em: 16:14 Sexta, 20 de Janeiro de 2023 »
Inserir Citação (seleção)
Queremos um defeso para o robalo e outras especiais!??? Se SIM  implementamos primeiro a nós e depois exigimos aos outros..
.

Isto já todos os pescadores fazem, cumprem as medidas ( até mais do que é permitido ), cumpre com as restantes regras ( pesos, licenças, etc.. ), não deixa lixo no pesqueiro, etc...

Quem não o faz, epá, não são pescadores, não pertencem a esta classe, e chamo-lhes apanhadores de peixe. Ser Pescador é uma coisa diferente.

Depois temos os dias de temporal, chuva, vento, mares grandes, limo, época balnear..., tudo coisas que nos impedem de pescar.

Quando a conta é feita a 365 dias, 52 semanas, os dados só podem estar incorrectos ( muito ).
Espera o melhor, prepara-te para o pior e aceita o que vier.

Cumprimentos,
José Matos
 

Offline FilipePC

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Re: CARACTERIZAÇÃO, AVALIAÇÃO MONITORIZAÇÃO DA PESCA LÚDICA EM ÁREAS MARINHAS PROT
« Responder #38 em: 16:58 Sexta, 20 de Janeiro de 2023 »
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Temos é que nos unir. Peço desculpa a quem discorda mas estou mais para os lados da opinião do Filipe.
Falo por mim, mas últimas 4 pescas tirei 2 robalos, um de 4 kg. é outro que nem 1 kg. tinha. Passam ali os barcos na costa da Caparica é tudo a varrer, eles apanham mais numa semana que eu num ano. E é a mim que querem restringir? Ah isso é justo? É impossível acreditar no legislador e na PM quando vemos o que vemos na Costa diariamente. Impossível!

Manel, não estou Contra restrições, talvez façam falta, mas aquilo que vejo é só a pesca lúdica a sofrer. Zonas proibidas é aos montes. Quem está frequentemente junto ao mar percebe que existe uma realidade distante da veracidade dos dados que ao longo dos anos vão apresentando. A minha preocupação não é aumentar tamanhos mínimos ou até alguma zona de defesa aos peixes como temos um exemplo no reef aos PARGOS... Mas depois vem o depois, e esse depois é muito simples... Não funciona porque a pesca profissional é a pesca ilegal fazem o que querem.
Se houver aqui quem conheça a zona do parque Luis Saldanha que começa em Setúbal e vai ate6ao Meco (com algumas excepções no trajecto), está faz muito tempo proibido e é uma zona reservada protegida. É que embora eu sinta saudades de lá pescar nem é com isso que me insurjo, mas sim com a nulidade desta medida como se pode constatar pela falta de peixe nessas zonas de quem vai. E porquê? Porque o lúdico foi proibido, é também o que tem mais a perder, daí arriscar menos, e toda essa zona está carregada de redes nas zonas protegidas, a pesca ilegal também massacrar a zona, e a verdade é que a reserva de nada tem servido senão os interesses de um nicho reduzido de pessoas que lá pescam para fazer euros. O cumpridor fica em casa e não se pode divertir, o prevaricador não só não fica em casa como massacrar a zona. Resultado final... Mais proibições. No dia em que eu ouvir alguém da parte do legislador a dizer a verdade sobre esta temática da pesca, terá todo o meu apoio, enquanto quiserem fazer pagar os mesmos, terão a minha oposição.
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Offline jomartes

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Re: CARACTERIZAÇÃO, AVALIAÇÃO MONITORIZAÇÃO DA PESCA LÚDICA EM ÁREAS MARINHAS PROT
« Responder #39 em: 19:22 Sexta, 20 de Janeiro de 2023 »
ainda ninguém falou das maritimo turisticas?

são dezenas de embarcações a sairem todos os dia com uma média de 8 pescadores
se bem que tenham dias que não apanham nada dias há que caiem em cima das douradas e  é um fartote.é só irem ao sites dessas MT e ver com os próprios olhos.

Só para terem ideia e agora estou a falar de ludicos embarcados houve uma embarcação com 2 manos a bordo que tiraram mais de 50 douradas,é verdade eu estava num barco ao lado e tiramos meia duzia delas.Eles estavam mesmo em cima delas.

estou a falar de setubal na zona da verderena
« Última modificação: 19:27 Sexta, 20 de Janeiro de 2023 por jomartes »
 

Offline ze carlos

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Re: CARACTERIZAÇÃO, AVALIAÇÃO MONITORIZAÇÃO DA PESCA LÚDICA EM ÁREAS MARINHAS PROT
« Responder #40 em: 19:38 Sexta, 20 de Janeiro de 2023 »
Boas

de uma forma ou de outra todos tem razão, uns por isto outros por aquilo, mas a grande questão que se levanta é:

quando alguém da parte do governo ou de outra entidade qualquer destas  aplicar medidas avulsas ou mesmo até em pacote sejam elas boas ou más , qual vai ser a nossa reação há implementação das mesmas

continuamos a discutir o sexo dos anjos?

aceitamos e cumprimos?

contestamos?

desistimos de pescar?

vamos há pesca ás escondidas e pagamos a licença na mesma?

não pagamos a licença e arriscamos a coima, mas vamos na mesma?

essa é a questão em que tenho pensado, mas sinceramente não encontro uma resposta concreta!!!
Abraço
 

Offline FilipePC

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Re: CARACTERIZAÇÃO, AVALIAÇÃO MONITORIZAÇÃO DA PESCA LÚDICA EM ÁREAS MARINHAS PROT
« Responder #41 em: 20:57 Sexta, 20 de Janeiro de 2023 »
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ainda ninguém falou das maritimo turisticas?

são dezenas de embarcações a sairem todos os dia com uma média de 8 pescadores
se bem que tenham dias que não apanham nada dias há que caiem em cima das douradas e  é um fartote.é só irem ao sites dessas MT e ver com os próprios olhos.

Só para terem ideia e agora estou a falar de ludicos embarcados houve uma embarcação com 2 manos a bordo que tiraram mais de 50 douradas,é verdade eu estava num barco ao lado e tiramos meia duzia delas.Eles estavam mesmo em cima delas.

estou a falar de setubal na zona da verderena

Isso é verdade, mas e os que nada apanham? E os dias em que mm os bons não se safam? A média é baixíssima o que não significa que não se deva controlar e fiscalizar. O problema nem é tanto estarem a pescar as douradas o problema é quem traz 100 kg. ou mais.
Por esses não devem pagar os outros. Mas sim há mm quem abuse e muito. Senão se fizerem justamente as coisas, vais ver que pagas tu, eu e todos os que cumprem.
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Offline ze carlos

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Re: CARACTERIZAÇÃO, AVALIAÇÃO MONITORIZAÇÃO DA PESCA LÚDICA EM ÁREAS MARINHAS PROT
« Responder #42 em: 22:35 Sexta, 20 de Janeiro de 2023 »
Que vai sempre sobrar para o elo mais fraco isso é garantido

O que pode ser feito para bem de toda a comunidade é que é difícil de colocar em prática, quando falo em comunidade refiro me tanto há lúdica como há profissional, querer colocar grandes restrições há pesca profissional parece me ser algo muito difícil de concretizar para não dizer impossível, daí defender a aquacultura de reposição no meio ambiente
Abraço
 

Offline ze carlos

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Re: CARACTERIZAÇÃO, AVALIAÇÃO MONITORIZAÇÃO DA PESCA LÚDICA EM ÁREAS MARINHAS PROT
« Responder #43 em: 14:26 Sábado, 21 de Janeiro de 2023 »
resta-nos aguardar pelo que quem decide se lembre de implementar o que melhor lhe convier e a seu belo prazer a nós vai-nos restar cumprir o que nos for imposto, não custa nada é mais ou menos como cumprir as regras do código da estrada, se prevaricar está sujeito a sansão, fácil :fishcool: :204: e simples de resolver
Abraço
 

Offline amateus

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Re: CARACTERIZAÇÃO, AVALIAÇÃO MONITORIZAÇÃO DA PESCA LÚDICA EM ÁREAS MARINHAS PROT
« Responder #44 em: 17:47 Domingo, 22 de Janeiro de 2023 »
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A maioria dos pescadores de dourada fazem pescarias miseráveis. Mas quem não conhece o terreno... Fala fala... Bla Bla.

Devo ser o unico "no terreno" que viu o que se passou em Sines este ano, já que a Vereda anda seca pela razias que leva anualmente, ou que se passa todos os anos em Setubal com os chocos, lol

« Última modificação: 17:48 Domingo, 22 de Janeiro de 2023 por amateus »
 

Offline fsilva09

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Re: CARACTERIZAÇÃO, AVALIAÇÃO MONITORIZAÇÃO DA PESCA LÚDICA EM ÁREAS MARINHAS PROT
« Responder #45 em: 19:22 Domingo, 22 de Janeiro de 2023 »
Cada vez se nota mais a necessidade de uma associação que fale por nós. Por anda a ANPLED?
 

Offline ze carlos

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Re: CARACTERIZAÇÃO, AVALIAÇÃO MONITORIZAÇÃO DA PESCA LÚDICA EM ÁREAS MARINHAS PROT
« Responder #46 em: 20:05 Domingo, 22 de Janeiro de 2023 »
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Cada vez se nota mais a necessidade de uma associação que fale por nós. Por anda a ANPLED?

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« Última modificação: 20:09 Domingo, 22 de Janeiro de 2023 por ze carlos »
Abraço
 

Offline FilipePC

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Re: CARACTERIZAÇÃO, AVALIAÇÃO MONITORIZAÇÃO DA PESCA LÚDICA EM ÁREAS MARINHAS PROT
« Responder #47 em: 21:17 Domingo, 22 de Janeiro de 2023 »
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A maioria dos pescadores de dourada fazem pescarias miseráveis. Mas quem não conhece o terreno... Fala fala... Bla Bla.

Devo ser o unico "no terreno" que viu o que se passou em Sines este ano, já que a Vereda anda seca pela razias que leva anualmente, ou que se passa todos os anos em Setubal com os chocos, lol



Mas isso não é geral. A vossa preocupação é se combater quem prevaricar ou proibir a pesca?????????? É que não consigo mesmo entender! É simplesmente uma falta de percepção do MOMENTO da pesca actual. Saem diariamente dezenas de barcos para vereda, cabo, Sines. Nos dias bons existe sim quem apanha muito. Embora hajam muitos que quase nem tocam... Nos dias maus em 100 barcos meia dúzia safa se... O resto nada. Mas passemos ao importante, nos dias bons tira se mais do que o legal... É a verdade. A minha questão é porque não se põe as coisas de outra forma? Quem abusa só tem que ser fiscalizado. Ponto final. Acabem com os abusos, não com o bem estar geral. Tudo o resto é mais do mesmo com o único objectivo de prejudicar a pesca lúdica.
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Offline FilipePC

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Re: CARACTERIZAÇÃO, AVALIAÇÃO MONITORIZAÇÃO DA PESCA LÚDICA EM ÁREAS MARINHAS PROT
« Responder #48 em: 21:22 Domingo, 22 de Janeiro de 2023 »
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Cada vez se nota mais a necessidade de uma associação que fale por nós. Por anda a ANPLED?

A ANPLED não tem forma de continuar com o actual panorama. Infelizmente não vejo um grupo capaz de pegar naquilo. A ANPLED tem uma estrutura legal, um passado recente, trabalho executado que podia facilmente ajudar quem aparecesse para defender a pesca lúdica com pés e cabeça. Mas nng quer pagar para trabalhar!!! E ainda ser ofendido. Essa é a realidade.
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Offline FilipePC

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Re: CARACTERIZAÇÃO, AVALIAÇÃO MONITORIZAÇÃO DA PESCA LÚDICA EM ÁREAS MARINHAS PROT
« Responder #49 em: 21:28 Domingo, 22 de Janeiro de 2023 »
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A maioria dos pescadores de dourada fazem pescarias miseráveis. Mas quem não conhece o terreno... Fala fala... Bla Bla.

Devo ser o unico "no terreno" que viu o que se passou em Sines este ano, já que a Vereda anda seca pela razias que leva anualmente, ou que se passa todos os anos em Setubal com os chocos, lol



E ainda te vou dizer mais porque esta temática me importa verdadeiramente... Já que foste a Sines, só viste canas? Só lá se vê canas? Os KMS. de redes a cercar aquele perímetro só as vejo eu? Então proibidos os lúdicos fica tudo bem? Alguém que acuda a pesca lúdica. Qualquer dia não pescam os mesmo.
Desculpa, sinceramente, mas se os pescadores lúdicos não defendem o seu meio, vai correr mal.

O meu receio é não entenderem que a pesca lúdica é atacada por todos os lados, eu durante anos tive acesso a todas as actas das reuniões directivas do panorama nacional.
Sabem que sei perfeitamente que somos parte do problema, que também temos que alterar alguns parâmetros... Mas é essencial mostrar ao legislador que somos uma parte pequena do problema, que sabemos o que se passa e temos que focar isso de forma a defender a nossa posição nesta temática. É fundamental mostrar conhecimento de causa.
« Última modificação: 23:25 Domingo, 22 de Janeiro de 2023 por FilipePC »
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Offline amateus

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Re: CARACTERIZAÇÃO, AVALIAÇÃO MONITORIZAÇÃO DA PESCA LÚDICA EM ÁREAS MARINHAS PROT
« Responder #50 em: 21:47 Domingo, 22 de Janeiro de 2023 »
Para acabar com os abusos têm de legislar. Para legislar é para todos não é só para quem abusa. Sempre foi assim e não vai deixar de ser. E também duvido sinceramente ques a entidades competentes tenham como objectivo principal na vida "prejudicar a pesca lúdica".
 

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Re: CARACTERIZAÇÃO, AVALIAÇÃO MONITORIZAÇÃO DA PESCA LÚDICA EM ÁREAS MARINHAS PROT
« Responder #51 em: 21:50 Domingo, 22 de Janeiro de 2023 »
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E ainda te vou dizer mais porque esta temática me importa verdadeiramente... Já que foste a Sines, só viste canas? Só lá se vê canas? Os KMS. de redes a cercar aquele perímetro só as vejo eu? Então proibidos os lúdicos fica tudo em? Alguém que acuda a pesca lúdica. Qualquer dia não pescam os mesmo.
Desculpa, sinceramente, mas se os pescadores lúdicos não defendem o seu meio, vai correr mal.

O meu receio é não entenderem que a pesca lúdica é atacada por todos os lados, eu durante anos tive acesso a todas as actas das reuniões directivas do panorama nacional.
Sabem que sei perfeitamente que somos parte do problema, que também temos que alterar alguns parâmetros... Mas é essencial mostrar ao legislador que somos uma parte pequena do problema, que sabemos o que se passa e temos que focar isso de forma a defender a nossa posição nesta temática. É fundamental mostrar conhecimento de causa.

Vi, e tb vejo no Sado e no Tejo. E já perguntaste se essas redes estão legais? É que as ilegais não se vêm.
 

Offline ze carlos

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Re: CARACTERIZAÇÃO, AVALIAÇÃO MONITORIZAÇÃO DA PESCA LÚDICA EM ÁREAS MARINHAS PROT
« Responder #52 em: 22:15 Domingo, 22 de Janeiro de 2023 »
Boas

Continuamos a discutir sobre os assuntos que achamos que estão mal e errados, não seria melhor apresentarmos ideias para encontrar soluções para tentar corrigir o que achamos não estar bem
Se assim fosse talvez depois de termos algo de concreto e plausível de colocar em prática, futuramente pudéssemos recorrer a uma petição pública ou algo semelhante para propor as nossas soluções  ou ideias

Por exemplo o aumento do tamanho dos anzóis de pesca, a proibição de sondas usadas em embarcações turísticas e kaiakes  a redução para uma cana por pescador apeado, implementação de medidas mínimas na pesca federada

Estes são alguns exemplos que penso que poderiam ser levados em consideração
« Última modificação: 22:25 Domingo, 22 de Janeiro de 2023 por ze carlos »
Abraço
 

Offline amateus

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Re: CARACTERIZAÇÃO, AVALIAÇÃO MONITORIZAÇÃO DA PESCA LÚDICA EM ÁREAS MARINHAS PROT
« Responder #53 em: 22:16 Domingo, 22 de Janeiro de 2023 »
E já agora deixo aqui um exemplo da "minoria" que "pouco" contribuem para o estado da pesca. Eu pesco, felizmente, 1x a 2x por semana e bem vejo o que se passa à minha volta.
 

Offline amateus

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Re: CARACTERIZAÇÃO, AVALIAÇÃO MONITORIZAÇÃO DA PESCA LÚDICA EM ÁREAS MARINHAS PROT
« Responder #54 em: 22:24 Domingo, 22 de Janeiro de 2023 »
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Continuamos a discutir sobre os assuntos que achamos que estão mal e errados, não seria melhor apresentarmos ideias para encontrar soluções para tentar corrigir o que achamos não estar bem
Se assim fosse talvez depois de termos algo de concreto e plausível de colocar em prática, futuramente pudéssemos recorrer a uma petição pública ou algo semelhante para propor as nossas soluções  ou ideias

Queres soluções?

1) Aumentar o tamanho mínimo da espécies. É ridiculo 10cm de choco, 17 de sargo, 20 de robalo, etc etc. Para mim duplicava o tamanho e mesmo assim não sei.
2) Diminuir o peso máximo e eliminar a treta do maior exemplar.
3) Aumentar a fiscalização.
4) Aumentar as coimas (dinheiro e arresto de material - por mim até o carro ia).

Pode ser que a coisa começasse a ir ao sítio. Mas mesmo assim duvido, o que é preciso é uma mudança de mentalidades e isso demora gerações.
 

Offline ze carlos

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Re: CARACTERIZAÇÃO, AVALIAÇÃO MONITORIZAÇÃO DA PESCA LÚDICA EM ÁREAS MARINHAS PROT
« Responder #55 em: 22:43 Domingo, 22 de Janeiro de 2023 »
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Continuamos a discutir sobre os assuntos que achamos que estão mal e errados, não seria melhor apresentarmos ideias para encontrar soluções para tentar corrigir o que achamos não estar bem
Se assim fosse talvez depois de termos algo de concreto e plausível de colocar em prática, futuramente pudéssemos recorrer a uma petição pública ou algo semelhante para propor as nossas soluções  ou ideias

Queres soluções?

1) Aumentar o tamanho mínimo da espécies. É ridiculo 10cm de choco, 17 de sargo, 20 de robalo, etc etc. Para mim duplicava o tamanho e mesmo assim não sei.
2) Diminuir o peso máximo e eliminar a treta do maior exemplar.
3) Aumentar a fiscalização.
4) Aumentar as coimas (dinheiro e arresto de material - por mim até o carro ia).

Pode ser que a coisa começasse a ir ao sítio. Mas mesmo assim duvido, o que é preciso é uma mudança de mentalidades e isso demora gerações.

o robalo a medida minima é 36cm  se aumenta-se para 45cm não se perdia nada
segundo dizem o estudos 36cm corresponde a 4 anos de vida o que faz com que algumas femeas nunca tenham hipotese de se reproduzir ao menos uma vez na vida
Abraço
 
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Re: CARACTERIZAÇÃO, AVALIAÇÃO MONITORIZAÇÃO DA PESCA LÚDICA EM ÁREAS MARINHAS PROT
« Responder #56 em: 23:23 Domingo, 22 de Janeiro de 2023 »
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E ainda te vou dizer mais porque esta temática me importa verdadeiramente... Já que foste a Sines, só viste canas? Só lá se vê canas? Os KMS. de redes a cercar aquele perímetro só as vejo eu? Então proibidos os lúdicos fica tudo em? Alguém que acuda a pesca lúdica. Qualquer dia não pescam os mesmo.
Desculpa, sinceramente, mas se os pescadores lúdicos não defendem o seu meio, vai correr mal.

O meu receio é não entenderem que a pesca lúdica é atacada por todos os lados, eu durante anos tive acesso a todas as actas das reuniões directivas do panorama nacional.
Sabem que sei perfeitamente que somos parte do problema, que também temos que alterar alguns parâmetros... Mas é essencial mostrar ao legislador que somos uma parte pequena do problema, que sabemos o que se passa e temos que focar isso de forma a defender a nossa posição nesta temática. É fundamental mostrar conhecimento de causa.

Vi, e tb vejo no Sado e no Tejo. E já perguntaste se essas redes estão legais? É que as ilegais não se vêm.

Mas sei onde estão e não sou PM. É posso ir ao Tejo e mostro a quem quiser onde estão as redes e aparelhos ilegais dentro dos canais de navegação e não sou PM. A realidade é que existe um massacre ao peixe, se querem legislar, então têm que se fazer bem feito.

Também pesco em média 2x semana, faço várias modalidades e torno a frisar que o geral é uma miséria completa. No entanto isso não invalida que alguns prevariquem. Isso é verdade.
Outra temática é questionar se a pesca pode continuar a aceitar a quantidade de redes, aparelhos e cercos que diariamente se fazem na nossa costa.
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Offline FilipePC

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Re: CARACTERIZAÇÃO, AVALIAÇÃO MONITORIZAÇÃO DA PESCA LÚDICA EM ÁREAS MARINHAS PROT
« Responder #57 em: 23:26 Domingo, 22 de Janeiro de 2023 »
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Para acabar com os abusos têm de legislar. Para legislar é para todos não é só para quem abusa. Sempre foi assim e não vai deixar de ser. E também duvido sinceramente ques a entidades competentes tenham como objectivo principal na vida "prejudicar a pesca lúdica".

Não têm, mas é o caminho mais fácil, menos trabalhoso, menos perigoso e mais rentável tal é qual o que me foi explicado por próprios profissionais da área.
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Offline FilipePC

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Re: CARACTERIZAÇÃO, AVALIAÇÃO MONITORIZAÇÃO DA PESCA LÚDICA EM ÁREAS MARINHAS PROT
« Responder #58 em: 23:36 Domingo, 22 de Janeiro de 2023 »
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Boas

Continuamos a discutir sobre os assuntos que achamos que estão mal e errados, não seria melhor apresentarmos ideias para encontrar soluções para tentar corrigir o que achamos não estar bem
Se assim fosse talvez depois de termos algo de concreto e plausível de colocar em prática, futuramente pudéssemos recorrer a uma petição pública ou algo semelhante para propor as nossas soluções  ou ideias

Queres soluções?

1) Aumentar o tamanho mínimo da espécies. É ridiculo 10cm de choco, 17 de sargo, 20 de robalo, etc etc. Para mim duplicava o tamanho e mesmo assim não sei.
2) Diminuir o peso máximo e eliminar a treta do maior exemplar.
3) Aumentar a fiscalização.
4) Aumentar as coimas (dinheiro e arresto de material - por mim até o carro ia).

Pode ser que a coisa começasse a ir ao sítio. Mas mesmo assim duvido, o que é preciso é uma mudança de mentalidades e isso demora gerações.

o robalo a medida minima é 36cm  se aumenta-se para 45cm não se perdia nada
segundo dizem o estudos 36cm corresponde a 4 anos de vida o que faz com que algumas femeas nunca tenham hipotese de se reproduzir ao menos uma vez na vida

As soluções devem existir com uma base bem objectiva mas coerente.
Aumentar tamanhos mínimos sim (para pesca lúdica, submarina e profissional). O quanto a meu ver deve ser sustentado por biologos da área.
Diminuir o peso não me parece minimamente necessário. Na pesca apeada 99% das vezes não fazes nem perto dos 10 kg. Não é por aí. Eu manteria o maior exemplar por ser algo que até pode incentivar a captura de peixe grande, deixando os peixes pequenos crescerem.
Aumentar a fiscalização sim, mas não a caça à multa!!!!! Mais importante do q3tudo é garantir que se cumpre tamanhos mínimos e os máximos diários de captura. Quem quer viver da pesca tem que tirar licença de profissional. Nisso eles têm razão. O pescador lúdico não pode apanhar 200 kg. de dourada.
Fiscalização apertada à pesca profissional ilegal. É uma vergonha o que fazem.
Aumentar as multas... Depende. Se forem multas com pés e cabeça sim, se for caça multa não.
Para a pesca profissional, perca total da licença caso sejam apanhados a prevaricar. Talvez só nisto ajudasse logo muito a preservação das espécies.
Sou aberto a alterações necessárias mas jamais impostas unicamente a pesca lúdica.

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Offline Rider

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Re: CARACTERIZAÇÃO, AVALIAÇÃO MONITORIZAÇÃO DA PESCA LÚDICA EM ÁREAS MARINHAS PROT
« Responder #59 em: 10:10 Segunda, 23 de Janeiro de 2023 »
Inserir Citação (seleção)
...é só irem ao sites dessas MT e ver com os próprios olhos.

Só as autoridades é que não veem.
Em pouco tempo se resolveria esse assunto. De certeza que não voltariam a infringir as leis.
Espera o melhor, prepara-te para o pior e aceita o que vier.

Cumprimentos,
José Matos
 

Offline xcelsior

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Re: CARACTERIZAÇÃO, AVALIAÇÃO MONITORIZAÇÃO DA PESCA LÚDICA EM ÁREAS MARINHAS PROT
« Responder #60 em: 11:13 Segunda, 23 de Janeiro de 2023 »
Viva,


Eu tenho estado a acompanhar este tópico com algum interesse mas confesso que mais na perspectiva de ler as reacções aos resultados do estudo. Não vou entrar em detalhes sobre os mesmos, e para ser sincero e transparente, algumas das conclusões já estão parcialmente em linha com o que defendo pessoalmente há alguns anos e que já referi aqui noutros tópicos deste fórum, por isso não me vou repetir nesse aspecto.

Quero apenas acrescentar algo. Eu faço parte de um movimento de cidadãos que luta por preservar o Sudoeste Alentejano, nomeadamente o Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina (PNSACV) dos constantes ataques que tem sofrido nestes últimos 15/20 anos. Não vou entrar em detalhes sobre isso, mas posso referir abrange temas como o ambiente, a política de gestão de água, tecido social, etc. Vou apenas citar o que nos foi dito por um membro do governo (neste caso alguém num cargo ministerial), numa das muitas que reuniões que temos tido com membros do mesmo: "Organizem-se!"

A razão por trás de tal expressão é muito simples... por muita vontade que exista dentro de certos Gabinetes e Secretarias de Estado para fazer determinadas mudanças, se essa visão diverge daquela de quem chefia um Ministério ou, em última instância, de quem chefia o Governo, então vai ser muito complicado implementá-la... a verdade é que quem chefia os nossos sucessivos governos, independentemente das cores partidárias, é muito regido pela vertente económica e em Portugal sempre houve mais resistência e menos capacidade em fazer frente aos interesses económicos instalados do que noutros países. Como dizia um amigo meu "politicamente falando, somos mais Africanos que Europeus". Aquele "Organizem-se!", nas entrelinhas, apenas queria dizer: Querem que algo mude? Querem que se dê importância ao que defendem? Então juntem-se todos e criem algo que tenha algum peso para fazer frente aos lobbies instalados.

A verdade é, por muito que custe dizê-la ou ouvi-la: A pesca lúdica sairá sempre prejudicada face à profissional porque não existem organizações, quanto mais uma organização central que as agregue e que defenda os seus interesses junto dos decisores. Num cenário destes, o lobby que está por trás da pesca profissional estará sempre em vantagem (excepto se vier alguma diretiva da Comissão Europeia que tenha que ser cumprida sobe pena de sanções económicas). Se eu acho que com o tempo vamos lá? Acredito que sim, mas também acredito que só vai acontecer quando houver uma acontecimento disruptivo que leve a uma mudança da mentalidade geral que existe dentro de grande parte da nossa comunidade.


Cumps.,
Filipe


P.S.: Não seria bom ter uma organização que nos representasse a nível nacional e depois a nível europeu, como membro da EAA (Não está autorizado a ver ligações. Registe-se ou Entre Seria bom, não seria?


« Última modificação: 11:15 Segunda, 23 de Janeiro de 2023 por xcelsior »
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Re: CARACTERIZAÇÃO, AVALIAÇÃO MONITORIZAÇÃO DA PESCA LÚDICA EM ÁREAS MARINHAS PROT
« Responder #61 em: 11:33 Segunda, 23 de Janeiro de 2023 »
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o robalo a medida minima é 36cm  se aumenta-se para 45cm não se perdia nada
segundo dizem o estudos 36cm corresponde a 4 anos de vida o que faz com que algumas femeas nunca tenham hipotese de se reproduzir ao menos uma vez na vida

36 no robalo legitimo, 20 é nas bailas. Obrigado, pela correcção.
 

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Re: CARACTERIZAÇÃO, AVALIAÇÃO MONITORIZAÇÃO DA PESCA LÚDICA EM ÁREAS MARINHAS PROT
« Responder #62 em: 12:03 Segunda, 23 de Janeiro de 2023 »
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o robalo a medida minima é 36cm  se aumenta-se para 45cm não se perdia nada
segundo dizem o estudos 36cm corresponde a 4 anos de vida o que faz com que algumas femeas nunca tenham hipotese de se reproduzir ao menos uma vez na vida

 


36 no robalo legitimo, 20 é nas bailas. Obrigado, pela correcção.

:fixe:
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Re: CARACTERIZAÇÃO, AVALIAÇÃO MONITORIZAÇÃO DA PESCA LÚDICA EM ÁREAS MARINHAS PROT
« Responder #63 em: 12:06 Segunda, 23 de Janeiro de 2023 »
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Quero apenas acrescentar algo. Eu faço parte de um movimento de cidadãos que luta por preservar o Sudoeste Alentejano, nomeadamente o Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina (PNSACV) dos constantes ataques que tem sofrido nestes últimos 15/20 anos. Não vou entrar em detalhes sobre isso, mas posso referir abrange temas como o ambiente, a política de gestão de água, tecido social, etc. Vou apenas citar o que nos foi dito por um membro do governo (neste caso alguém num cargo ministerial), numa das muitas que reuniões que temos tido com membros do mesmo: "Organizem-se!"

A razão por trás de tal expressão é muito simples... por muita vontade que exista dentro de certos Gabinetes e Secretarias de Estado para fazer determinadas mudanças, se essa visão diverge daquela de quem chefia um Ministério ou, em última instância, de quem chefia o Governo, então vai ser muito complicado implementá-la... a verdade é que quem chefia os nossos sucessivos governos, independentemente das cores partidárias, é muito regido pela vertente económica e em Portugal sempre houve mais resistência e menos capacidade em fazer frente aos interesses económicos instalados do que noutros países. Como dizia um amigo meu "politicamente falando, somos mais Africanos que Europeus". Aquele "Organizem-se!", nas entrelinhas, apenas queria dizer: Querem que algo mude? Querem que se dê importância ao que defendem? Então juntem-se todos e criem algo que tenha algum peso para fazer frente aos lobbies instalados.

A verdade é, por muito que custe dizê-la ou ouvi-la: A pesca lúdica sairá sempre prejudicada face à profissional porque não existem organizações, quanto mais uma organização central que as agregue e que defenda os seus interesses junto dos decisores. Num cenário destes, o lobby que está por trás da pesca profissional estará sempre em vantagem (excepto se vier alguma diretiva da Comissão Europeia que tenha que ser cumprida sobe pena de sanções económicas). Se eu acho que com o tempo vamos lá? Acredito que sim, mas também acredito que só vai acontecer quando houver uma acontecimento disruptivo que leve a uma mudança da mentalidade geral que existe dentro de grande parte da nossa comunidade.


Cumps.,
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P.S.: Não seria bom ter uma organização que nos representasse a nível nacional e depois a nível europeu, como membro da EAA (Não está autorizado a ver ligações. Registe-se ou Entre Seria bom, não seria?


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não dá para abrir o link da EAA,  dá erro

quanto ao organizarmo-nos com finalidade a termos uma palavra a dizer através de uma única voz, é coisa há qual deixei de acreditar há já  algum tempo, talvez isso seja possível mas no meu caso pessoal tenho muitas duvidas que isso aconteça

obrigado
« Última modificação: 12:12 Segunda, 23 de Janeiro de 2023 por ze carlos »
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Re: CARACTERIZAÇÃO, AVALIAÇÃO MONITORIZAÇÃO DA PESCA LÚDICA EM ÁREAS MARINHAS PROT
« Responder #64 em: 13:56 Segunda, 23 de Janeiro de 2023 »
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Quero apenas acrescentar algo. Eu faço parte de um movimento de cidadãos que luta por preservar o Sudoeste Alentejano, nomeadamente o Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina (PNSACV) dos constantes ataques que tem sofrido nestes últimos 15/20 anos. Não vou entrar em detalhes sobre isso, mas posso referir abrange temas como o ambiente, a política de gestão de água, tecido social, etc. Vou apenas citar o que nos foi dito por um membro do governo (neste caso alguém num cargo ministerial), numa das muitas que reuniões que temos tido com membros do mesmo: "Organizem-se!"

A razão por trás de tal expressão é muito simples... por muita vontade que exista dentro de certos Gabinetes e Secretarias de Estado para fazer determinadas mudanças, se essa visão diverge daquela de quem chefia um Ministério ou, em última instância, de quem chefia o Governo, então vai ser muito complicado implementá-la... a verdade é que quem chefia os nossos sucessivos governos, independentemente das cores partidárias, é muito regido pela vertente económica e em Portugal sempre houve mais resistência e menos capacidade em fazer frente aos interesses económicos instalados do que noutros países. Como dizia um amigo meu "politicamente falando, somos mais Africanos que Europeus". Aquele "Organizem-se!", nas entrelinhas, apenas queria dizer: Querem que algo mude? Querem que se dê importância ao que defendem? Então juntem-se todos e criem algo que tenha algum peso para fazer frente aos lobbies instalados.

A verdade é, por muito que custe dizê-la ou ouvi-la: A pesca lúdica sairá sempre prejudicada face à profissional porque não existem organizações, quanto mais uma organização central que as agregue e que defenda os seus interesses junto dos decisores. Num cenário destes, o lobby que está por trás da pesca profissional estará sempre em vantagem (excepto se vier alguma diretiva da Comissão Europeia que tenha que ser cumprida sobe pena de sanções económicas). Se eu acho que com o tempo vamos lá? Acredito que sim, mas também acredito que só vai acontecer quando houver uma acontecimento disruptivo que leve a uma mudança da mentalidade geral que existe dentro de grande parte da nossa comunidade.


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Re: CARACTERIZAÇÃO, AVALIAÇÃO MONITORIZAÇÃO DA PESCA LÚDICA EM ÁREAS MARINHAS PROT
« Responder #65 em: 14:48 Segunda, 23 de Janeiro de 2023 »
Sabem quem é que não gosta de ter e ver pescadores lúdicos na costa, a pescar, especialmente de noite ??

- pois é isso mesmo, são os srs que vêm do norte de áfrica descarregar material na costa !!

Tudo o resto, os estudos, a quantidade de peixe, o lucro, etc, é tudo fumaça!!
 

Offline amateus

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Re: CARACTERIZAÇÃO, AVALIAÇÃO MONITORIZAÇÃO DA PESCA LÚDICA EM ÁREAS MARINHAS PROT
« Responder #66 em: 16:11 Segunda, 23 de Janeiro de 2023 »
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Sabem quem é que não gosta de ter e ver pescadores lúdicos na costa, a pescar, especialmente de noite ??

- pois é isso mesmo, são os srs que vêm do norte de áfrica descarregar material na costa !!

Tudo o resto, os estudos, a quantidade de peixe, o lucro, etc, é tudo fumaça!!


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Re: CARACTERIZAÇÃO, AVALIAÇÃO MONITORIZAÇÃO DA PESCA LÚDICA EM ÁREAS MARINHAS PROT
« Responder #67 em: 19:55 Segunda, 23 de Janeiro de 2023 »
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A verdade é, por muito que custe dizê-la ou ouvi-la: A pesca lúdica sairá sempre prejudicada face à profissional porque não existem organizações, quanto mais uma organização central que as agregue e que defenda os seus interesses junto dos decisores. Num cenário destes, o lobby que está por trás da pesca profissional estará sempre em vantagem (excepto se vier alguma diretiva da Comissão Europeia que tenha que ser cumprida sobe pena de sanções económicas). Se eu acho que com o tempo vamos lá? Acredito que sim, mas também acredito que só vai acontecer quando houver uma acontecimento disruptivo que leve a uma mudança da mentalidade geral que existe dentro de grande parte da nossa comunidade.


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interessante já estou a seguir a pagina de facebook e vou tentar inteirar-me acerca do que me parece ser algo interessante

sabes quais as 10 associações que estão vinculadas?

ainda só li algumas coisas meio na diagonal

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Re: CARACTERIZAÇÃO, AVALIAÇÃO MONITORIZAÇÃO DA PESCA LÚDICA EM ÁREAS MARINHAS PROT
« Responder #68 em: 22:21 Segunda, 23 de Janeiro de 2023 »
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Assim tá bem, tá tudo cheio da guito kkk
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Re: CARACTERIZAÇÃO, AVALIAÇÃO MONITORIZAÇÃO DA PESCA LÚDICA EM ÁREAS MARINHAS PROT
« Responder #69 em: 11:06 Terça, 24 de Janeiro de 2023 »
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A verdade é, por muito que custe dizê-la ou ouvi-la: A pesca lúdica sairá sempre prejudicada face à profissional porque não existem organizações, quanto mais uma organização central que as agregue e que defenda os seus interesses junto dos decisores. Num cenário destes, o lobby que está por trás da pesca profissional estará sempre em vantagem (excepto se vier alguma diretiva da Comissão Europeia que tenha que ser cumprida sobe pena de sanções económicas). Se eu acho que com o tempo vamos lá? Acredito que sim, mas também acredito que só vai acontecer quando houver uma acontecimento disruptivo que leve a uma mudança da mentalidade geral que existe dentro de grande parte da nossa comunidade.


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obrigado

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Re: CARACTERIZAÇÃO, AVALIAÇÃO MONITORIZAÇÃO DA PESCA LÚDICA EM ÁREAS MARINHAS PROT
« Responder #70 em: 12:52 Terça, 24 de Janeiro de 2023 »
Boas

Nós não temos nenhuma representação  :hummm: :hummm: :join:
Abraço
 

Offline FilipePC

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Re: CARACTERIZAÇÃO, AVALIAÇÃO MONITORIZAÇÃO DA PESCA LÚDICA EM ÁREAS MARINHAS PROT
« Responder #71 em: 13:05 Terça, 24 de Janeiro de 2023 »
Nós estamos bem tratados...
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Offline FilipePC

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Re: CARACTERIZAÇÃO, AVALIAÇÃO MONITORIZAÇÃO DA PESCA LÚDICA EM ÁREAS MARINHAS PROT
« Responder #72 em: 13:06 Terça, 24 de Janeiro de 2023 »
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Eu tenho estado a acompanhar este tópico com algum interesse mas confesso que mais na perspectiva de ler as reacções aos resultados do estudo. Não vou entrar em detalhes sobre os mesmos, e para ser sincero e transparente, algumas das conclusões já estão parcialmente em linha com o que defendo pessoalmente há alguns anos e que já referi aqui noutros tópicos deste fórum, por isso não me vou repetir nesse aspecto.

Quero apenas acrescentar algo. Eu faço parte de um movimento de cidadãos que luta por preservar o Sudoeste Alentejano, nomeadamente o Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina (PNSACV) dos constantes ataques que tem sofrido nestes últimos 15/20 anos. Não vou entrar em detalhes sobre isso, mas posso referir abrange temas como o ambiente, a política de gestão de água, tecido social, etc. Vou apenas citar o que nos foi dito por um membro do governo (neste caso alguém num cargo ministerial), numa das muitas que reuniões que temos tido com membros do mesmo: "Organizem-se!"

A razão por trás de tal expressão é muito simples... por muita vontade que exista dentro de certos Gabinetes e Secretarias de Estado para fazer determinadas mudanças, se essa visão diverge daquela de quem chefia um Ministério ou, em última instância, de quem chefia o Governo, então vai ser muito complicado implementá-la... a verdade é que quem chefia os nossos sucessivos governos, independentemente das cores partidárias, é muito regido pela vertente económica e em Portugal sempre houve mais resistência e menos capacidade em fazer frente aos interesses económicos instalados do que noutros países. Como dizia um amigo meu "politicamente falando, somos mais Africanos que Europeus". Aquele "Organizem-se!", nas entrelinhas, apenas queria dizer: Querem que algo mude? Querem que se dê importância ao que defendem? Então juntem-se todos e criem algo que tenha algum peso para fazer frente aos lobbies instalados.

A verdade é, por muito que custe dizê-la ou ouvi-la: A pesca lúdica sairá sempre prejudicada face à profissional porque não existem organizações, quanto mais uma organização central que as agregue e que defenda os seus interesses junto dos decisores. Num cenário destes, o lobby que está por trás da pesca profissional estará sempre em vantagem (excepto se vier alguma diretiva da Comissão Europeia que tenha que ser cumprida sobe pena de sanções económicas). Se eu acho que com o tempo vamos lá? Acredito que sim, mas também acredito que só vai acontecer quando houver uma acontecimento disruptivo que leve a uma mudança da mentalidade geral que existe dentro de grande parte da nossa comunidade.


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Filipe


P.S.: Não seria bom ter uma organização que nos representasse a nível nacional e depois a nível europeu, como membro da EAA (Não está autorizado a ver ligações. Registe-se ou Entre Seria bom, não seria?


Filipe
não dá para abrir o link da EAA,  dá erro

quanto ao organizarmo-nos com finalidade a termos uma palavra a dizer através de uma única voz, é coisa há qual deixei de acreditar há já  algum tempo, talvez isso seja possível mas no meu caso pessoal tenho muitas duvidas que isso aconteça

obrigado


Viva,


Aqui vai: Não está autorizado a ver ligações. Registe-se ou Entre

O editor interpretou o )? como parte do URL por isso é que estava a dar erro.

"The European Anglers Alliance (EAA) is a pan-European organisation for recreational angling. It represents 10 angling associations from 10 European countries, and is the voice of 25 million European recreational anglers' at the European level and beyond."


Cumps.,
Filipe

interessante já estou a seguir a pagina de facebook e vou tentar inteirar-me acerca do que me parece ser algo interessante

sabes quais as 10 associações que estão vinculadas?

ainda só li algumas coisas meio na diagonal

obrigado

Viva,


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Filipe

Filipe boa tarde, sabes qual a estimativa, do numero de pescadores lúdicos na costa vicentina e respectivo parque?
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Offline xcelsior

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Re: CARACTERIZAÇÃO, AVALIAÇÃO MONITORIZAÇÃO DA PESCA LÚDICA EM ÁREAS MARINHAS PROT
« Responder #73 em: 14:37 Terça, 24 de Janeiro de 2023 »
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Quero apenas acrescentar algo. Eu faço parte de um movimento de cidadãos que luta por preservar o Sudoeste Alentejano, nomeadamente o Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina (PNSACV) dos constantes ataques que tem sofrido nestes últimos 15/20 anos. Não vou entrar em detalhes sobre isso, mas posso referir abrange temas como o ambiente, a política de gestão de água, tecido social, etc. Vou apenas citar o que nos foi dito por um membro do governo (neste caso alguém num cargo ministerial), numa das muitas que reuniões que temos tido com membros do mesmo: "Organizem-se!"

A razão por trás de tal expressão é muito simples... por muita vontade que exista dentro de certos Gabinetes e Secretarias de Estado para fazer determinadas mudanças, se essa visão diverge daquela de quem chefia um Ministério ou, em última instância, de quem chefia o Governo, então vai ser muito complicado implementá-la... a verdade é que quem chefia os nossos sucessivos governos, independentemente das cores partidárias, é muito regido pela vertente económica e em Portugal sempre houve mais resistência e menos capacidade em fazer frente aos interesses económicos instalados do que noutros países. Como dizia um amigo meu "politicamente falando, somos mais Africanos que Europeus". Aquele "Organizem-se!", nas entrelinhas, apenas queria dizer: Querem que algo mude? Querem que se dê importância ao que defendem? Então juntem-se todos e criem algo que tenha algum peso para fazer frente aos lobbies instalados.

A verdade é, por muito que custe dizê-la ou ouvi-la: A pesca lúdica sairá sempre prejudicada face à profissional porque não existem organizações, quanto mais uma organização central que as agregue e que defenda os seus interesses junto dos decisores. Num cenário destes, o lobby que está por trás da pesca profissional estará sempre em vantagem (excepto se vier alguma diretiva da Comissão Europeia que tenha que ser cumprida sobe pena de sanções económicas). Se eu acho que com o tempo vamos lá? Acredito que sim, mas também acredito que só vai acontecer quando houver uma acontecimento disruptivo que leve a uma mudança da mentalidade geral que existe dentro de grande parte da nossa comunidade.


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obrigado


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Filipe boa tarde, sabes qual a estimativa, do numero de pescadores lúdicos na costa vicentina e respectivo parque?



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Infelizmente não. Mesmo nos relatórios de projectos do MARE como o MARSW ( Não está autorizado a ver ligações. Registe-se ou Entre ) onde é feita uma caracterização da pesca no PNSACV ( Não está autorizado a ver ligações. Registe-se ou Entre / Não está autorizado a ver ligações. Registe-se ou Entre ) nunca são referidas estimativas do número total de pescadores lúdicos, o mais próximo que há num desses relatórios é o seguinte "Como indicador da importância da pesca lúdica marinha (adiante designada por pesca lúdica ou recreativa), é de referir o elevado número de licenças emitidas para o exercício desta atividade em Portugal continental, tornadas exigíveis desde 2007 (...) Entre 2007 a 2013, inclusive, foram emitidas licenças deste tipo por região, tendo o respetivo valor médio anual sido de 9 601 no Alentejo e 23 747 no Algarve". Eu diria que, tendo em conta que o número total de licenças emitidas tem vindo a aumentar anualmente, estes números por região devem ter seguido a mesma tendência.

Mas, pessoalmente, acho que não é uma estimativa fácil de obter... Mesmo que se tenha acesso a um número actualizado de licenças emitidas por morada fiscal do portador, isso não vai contabilizar todos os residentes de outro locais (nacionais e estrangeiros) que se deslocam de propósito para pescar, neste caso em específico, no PNSACV, nem os cuja morada fiscal não corresponde à morada de residência, nem os que se deslocam lá por outros motivos (i.e. férias) e acabam por fazer umas pescas, muito menos os que ainda continuam pescar sem licença (que é uma realidade à qual não se pode fugir).


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Re: CARACTERIZAÇÃO, AVALIAÇÃO MONITORIZAÇÃO DA PESCA LÚDICA EM ÁREAS MARINHAS PROT
« Responder #74 em: 15:39 Terça, 24 de Janeiro de 2023 »
Tinha ideia que rondavam os 10.000 no Alentejo, não deve andar longe.
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