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Autor Tópico: Marés para pescar ao corrico  (Lida 790 vezes)

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Offline Abel Sousa

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Marés para pescar ao corrico
« em: 21:26 Sábado, 15 de Maio de 2021 »
Boas
Para pescar desde a praia que marés são mais aconselhaveis?
Por exemplo um pesqueiro em que o fundo seja maioritariamente rochoso, faz sentido pescar numa maré de quarto crescente em que a preia-mar é de 2.9m e a baixa-mar foi de 1.4m?
Abel Sousa
 

Offline Oligater

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Re: Marés para pescar ao corrico
« Responder #1 em: 11:37 Segunda, 17 de Maio de 2021 »
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Para pescar desde a praia que marés são mais aconselhaveis?
Por exemplo um pesqueiro em que o fundo seja maioritariamente rochoso, faz sentido pescar numa maré de quarto crescente em que a preia-mar é de 2.9m e a baixa-mar foi de 1.4m?

Normalmente, as pessoas vão pescar, quando têm possibilidade... E as condições de tempo e mar, assim o permitam. Tudo o resto, são nuances.
A pesca nunca foi uma ciência exata!
 

Offline xcelsior

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Re: Marés para pescar ao corrico
« Responder #2 em: 13:29 Segunda, 17 de Maio de 2021 »
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Para pescar desde a praia que marés são mais aconselhaveis?
Por exemplo um pesqueiro em que o fundo seja maioritariamente rochoso, faz sentido pescar numa maré de quarto crescente em que a preia-mar é de 2.9m e a baixa-mar foi de 1.4m?


Viva,


Estudando um pesqueiro é possível "descobrir" determinados padrões. É certo que dá muito trabalho, é preciso insistir no mesmo local durante dias (ou anos), é preciso ter em conta N variáveis, testar as várias marés, horas do dia, direcção do vento, etc, mas acabam-se por tirar conclusões que permitem a uma pessoa saber que no dia X é muito mais provável que vá dar peixe do que no dia Y. Mas mesmo com todo este trabalho, como um colega já referiu, a pesca está longe de ser uma ciência exacta. Eu posso falar um pouco da minha experiência pessoal e dar um exemplo concreto disso:

Desde 2018 que registo os dados das minhas capturas (e dos chibos - ou grades - conforme a zona do país), informações tais como: coordenadas do local, fase da lua, estado da maré, cor da água, temperatura, humidade, pressão atmosférica, direcção e intensidade do vento, nebulosidade, etc. No estuário onde pesco com mais frequência (Rio Mira), posso dizer que é tiro e queda que na fase em que a corrente está mais forte (seja com a maré a subir ou a baixar), há um local onde saem robalos e que o tamanho dos mesmos aumenta se essa fase da maré coincidir com o nascer ou pôr do sol e com o estar mais ou menos nebuloso (se estiver nevoeiro então é ouro sobre azul). Embora eu me guie por isto e nos últimos tempos não tenha apanhado chibos nesse local, posso dizer que o maior robalo que lá pesquei, um bicho de 65cm com 3kg, foi tirado num dia em que o rio já parecia um espelho, não mexia uma palha e a maré já estava praticamente cheia, ou seja, já fora das condições em que todas as outras capturas desse local foram feitas.... foi sorte ter ficado lá um pouco mais de tempo.


Por isso, o conselho que posso dar é aquele que de certeza já deve saber, que é começar pelo mais simples: ver o pesqueiro na maré mais baixa possível, descobrir as zonas onde o alimento pode ficar retido na baixa-mar / refugiar-se na praia-mar, ver onde ficam os caneiros mais fundos e tentar perceber as correntes. Se há zonas onde há alimento que fica retido na baixa mar e se há um caneiro que vai lá ter, o mais certo é ser esse o ponto de acesso dos predadores, que ou entram por aí se a maré está a encher ou ficam à espera na saída se a maré está a baixar. De resto, é ir tentar!


Cumps.,

Filipe


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Offline Rider

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Re: Marés para pescar ao corrico
« Responder #3 em: 16:05 Segunda, 17 de Maio de 2021 »
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Estudando um pesqueiro é possível "descobrir" determinados padrões. É certo que dá muito trabalho, é preciso insistir no mesmo local durante dias (ou anos), é preciso ter em conta N variáveis, testar as várias marés, horas do dia, direcção do vento, etc, mas acabam-se por tirar conclusões que permitem a uma pessoa saber que no dia X é muito mais provável que vá dar peixe do que no dia Y. Mas mesmo com todo este trabalho, como um colega já referiu, a pesca está longe de ser uma ciência exacta. Eu posso falar um pouco da minha experiência pessoal e dar um exemplo concreto disso:

Este estudo é muito importante.
Não que dê mais peixe em certo dia ( isso é uma incógnita ), mas que podemos estar á pesca descansados.
Espera o melhor, prepara-te para o pior e aceita o que vier.

Cumprimentos,
José Matos
 

Offline Abel Sousa

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Re: Marés para pescar ao corrico
« Responder #4 em: 21:26 Segunda, 17 de Maio de 2021 »
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Para pescar desde a praia que marés são mais aconselhaveis?
Por exemplo um pesqueiro em que o fundo seja maioritariamente rochoso, faz sentido pescar numa maré de quarto crescente em que a preia-mar é de 2.9m e a baixa-mar foi de 1.4m?

Normalmente, as pessoas vão pescar, quando têm possibilidade... E as condições de tempo e mar, assim o permitam. Tudo o resto, são nuances.
A pesca nunca foi uma ciência exata!

è o meu caso na proxima quinta de manhã e vão estar estas condições. É um pesqueiro que quero começar a explorar. Só não estou muito familarizado com as mares na pesca ao corrico a partir da praia.

Abel Sousa
 

Offline Abel Sousa

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Re: Marés para pescar ao corrico
« Responder #5 em: 21:37 Segunda, 17 de Maio de 2021 »
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Estudando um pesqueiro é possível "descobrir" determinados padrões. É certo que dá muito trabalho, é preciso insistir no mesmo local durante dias (ou anos), é preciso ter em conta N variáveis, testar as várias marés, horas do dia, direcção do vento, etc, mas acabam-se por tirar conclusões que permitem a uma pessoa saber que no dia X é muito mais provável que vá dar peixe do que no dia Y. Mas mesmo com todo este trabalho, como um colega já referiu, a pesca está longe de ser uma ciência exacta. Eu posso falar um pouco da minha experiência pessoal e dar um exemplo concreto disso:

Este estudo é muito importante.
Não que dê mais peixe em certo dia ( isso é uma incógnita ), mas que podemos estar á pesca descansados.
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Para pescar desde a praia que marés são mais aconselhaveis?
Por exemplo um pesqueiro em que o fundo seja maioritariamente rochoso, faz sentido pescar numa maré de quarto crescente em que a preia-mar é de 2.9m e a baixa-mar foi de 1.4m?


Viva,


Estudando um pesqueiro é possível "descobrir" determinados padrões. É certo que dá muito trabalho, é preciso insistir no mesmo local durante dias (ou anos), é preciso ter em conta N variáveis, testar as várias marés, horas do dia, direcção do vento, etc, mas acabam-se por tirar conclusões que permitem a uma pessoa saber que no dia X é muito mais provável que vá dar peixe do que no dia Y. Mas mesmo com todo este trabalho, como um colega já referiu, a pesca está longe de ser uma ciência exacta. Eu posso falar um pouco da minha experiência pessoal e dar um exemplo concreto disso:

Desde 2018 que registo os dados das minhas capturas (e dos chibos - ou grades - conforme a zona do país), informações tais como: coordenadas do local, fase da lua, estado da maré, cor da água, temperatura, humidade, pressão atmosférica, direcção e intensidade do vento, nebulosidade, etc. No estuário onde pesco com mais frequência (Rio Mira), posso dizer que é tiro e queda que na fase em que a corrente está mais forte (seja com a maré a subir ou a baixar), há um local onde saem robalos e que o tamanho dos mesmos aumenta se essa fase da maré coincidir com o nascer ou pôr do sol e com o estar mais ou menos nebuloso (se estiver nevoeiro então é ouro sobre azul). Embora eu me guie por isto e nos últimos tempos não tenha apanhado chibos nesse local, posso dizer que o maior robalo que lá pesquei, um bicho de 65cm com 3kg, foi tirado num dia em que o rio já parecia um espelho, não mexia uma palha e a maré já estava praticamente cheia, ou seja, já fora das condições em que todas as outras capturas desse local foram feitas.... foi sorte ter ficado lá um pouco mais de tempo.


Por isso, o conselho que posso dar é aquele que de certeza já deve saber, que é começar pelo mais simples: ver o pesqueiro na maré mais baixa possível, descobrir as zonas onde o alimento pode ficar retido na baixa-mar / refugiar-se na praia-mar, ver onde ficam os caneiros mais fundos e tentar perceber as correntes. Se há zonas onde há alimento que fica retido na baixa mar e se há um caneiro que vai lá ter, o mais certo é ser esse o ponto de acesso dos predadores, que ou entram por aí se a maré está a encher ou ficam à espera na saída se a maré está a baixar. De resto, é ir tentar!


Cumps.,

Filipe


Boas
Também costumo fazer isso e cheguei até a ter alguns resultados em duas praias que comecei a frequentar, mas isto era em surfcasting.
Por vezes quando tenho disponibilidade, e coincide com mares muito baixas vou a alguns sitios e tiro fotos para ter uma melhor percepção dos locais. Para mim isto também é pescar. Vou mais que uma vez para ver as alterações que são feitas e em que condições de tempo e mar acontecem. É muito gratificante depois ir pescar nesses sitios e obter resultados.
Abel Sousa
 

 

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