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Autor Tópico: Cana embarcada chumbadinha e diversos  (Lida 6361 vezes)

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Offline caaz

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Re: Cana embarcada chumbadinha e diversos
« Responder #15 em: 00:13 Quinta, 31 de Dezembro de 2020 »
Aprendi muito com o companheiro Ernesto Lima nos últimos anos. Não digo mestre porque sei que não gosta embora eu ache que o seja, não no sentido presunçoso em que é usado por mestres em termos académicos que fizeram menos do que faziam os antigos licenciados, mas no sentido antigo do mestre sapateiro ou latoeiro de quem domina um ofício pelos anos se experiência labuta. perseverança e amor ao seu labor. Aliás a cana  (Barros Goraz) e o carreto (Daiwa Bg 5000) que uso na pesca embarcada foram escolhidos considerando o seu aconselhamento. E bem escolhidos e já muitas alegrias me deram. Rebocaram uma tintureira, numa ocasião  que o mestre do bar o em questão se recusou a pôr a bordo pelo seu tamanho. (cortámos o fio junto ao anzol e foi à sua vida). Contudo devo dizer que o que relato na minha última saída às douradas foi ao lado de um amigo com uma montagem igual à minha (tão igual que foram as duas feitas por mim com os mesmos fios e anzóis) usando uma  chumbadinha igual e com o mesmo peso. Amigo com uma experiência de pesca idêntica. Ele pescou duas dezenas de douradas e eu 4 sendo que duas foram em menos de cinco minutos usando a cana dele ao primeiro toque e à primeira iscagem. Pode ser tudo coincidência mas parece-me demais para sê-lo. Com a minha cana mesmo mudando para uma ponteira mais dura (o mar estava muito picado) e com o máximo do cuidado e atenção raramente dava pelo peixe num dia em que as douradas estavam "de garfo e faca". Com a cana dele (Vega Exótica) isquei duas vezes, senti o peixe duas vezes, ferrei duas vezes e pesquei duas douradas em menos de 5 minutos. Depois ele continuou a pescar e eu a alimentar as douradas a caranguejo. Assim, parece-me fazer sentido querer ter uma cana mais rígida para estas ocasiões mesmo que imagine que quando pescar intencionalmente  aos pargos possa preferir usar a Barros Goraz. E chego à minha dúvida entre a Aurata e a Vega Legend. Considerei a Colmic mas fui dissuadido pelas opiniões que fui lendo relativamente às ponteiras. Considerei a Genetic mas fui dissuadido pelo que li relativamente às ponteiras, à qualidade dos passadores e ao peso porque as minhas costas já não têm 30 nem 40, nem 50 anos e já penaram um bocado... Conseguem dizer-me alguma coisa sobre a Legend pois pouca informação há? E continuo a achar e espero que esta informação também interesse ao companheiro que iniciou este tema. Podem perguntar porque não opto pela Exótica. A razão é porque preferia uma cana que sendo rija pudesse ser alguma coisa progressiva quando aos diversos entra um peixe grande (ou se faz entrar usando uma montagem mais generosa (obrigado companheiro Ernesto!) E os pargos ou outros matuloes não é só quando se pesca a eles é quando entram... Não vos maço mais. Obrigado!
 
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Offline Carapaca

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Re: Cana embarcada chumbadinha e diversos
« Responder #16 em: 09:54 Quinta, 31 de Dezembro de 2020 »
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Boa tarde Carapaca e a todos os intervenientes neste tópico.

Relativamente às canas que aqui se referiram, independentemente dos gostos pessoais, concordo com tudo o que foi dito, ou não sejam todas elas, com algumas diferenças, dirigidas para o mesmo tipo de pesca.

No entanto, tendo em conta a questão inicial, sem qualquer tipo de crítica e pensando alto, vou abordar algumas questões e sobre elas reflectir e questionar.

1. Sobre as canas inicialmente referidas pelo Carapaca, não sendo nenhuns topos de gama, parecem-me corresponder às necessidades, quer da chumbadinha, quer da pesca ao fundo, em barco fundeado. Também, em termos de peso, não serão fáceis grandes alterações. Não estando a conseguir sentir ou ferrar, questiono:

a) a espessura do fio era a mais adequada para as condições do dia?
b) os anzóis em uso, eram os mais adequados para a forma como o peixe estava a abordar a isca, ou para a apresentação desta?
c) as iscas e formas de iscar eram as mais adequadas? Houve variações ao longo do dia?
d) as formas encontradas de pescar foram as mais adequadas ao local onde estava posicionado no barco?
e) os pesos das chumbadas em uso foram os mais adequados, em cada momento, tendo em conta as formas como pescou e face às condições do dia?

2. Sobre a sua frequência de pesca ser de 3 a 4 vezes por ano, ou mesmo que venha a ser o dobro ou até o triplo, questiono:

a) sabendo que a pesca "tem dias", considerando as canas que tem e as variáveis referidas nas alíneas do ponto 1, será a cana a principal variável a alterar?
b) considerando uma frequência de pesca tão irregular e tantas variáveis para testar, será que introduzir mais variáveis (cana nova), será, para já, a melhor opção?

Face, entre outras hipóteses, a tudo o acima referido, se achar que é mesmo a aquisição de uma cana nova a melhor abordagem, então sugiro mais uma que: sente como se fora de acção de ponteira, tem uma boa alavanca de ferragem, mas, com peixe maior, torna-se semi parabólica permitindo uma luta adequada no que a esforço do pescador se refere. Isto, pesando à volta de 280g - Colmic Araton Pro 3,80m.
Atendendo a que isto de canas tem mais a ver com o pescador e muitas vezes com o que mais se badala, não pretendo dizer que esta é melhor ou pior. Antes que: tem o "pacote" todo que mais me agrada.

Cumprimentos, e que, para todos Vós, venha um 2021, pelo menos decente.

Ernesto


Obrigado Ernesto pelo extenso feedback,

Em relação à técnica de pesca em si, estaria a pescar em circunstâncias muito parecidas com os restantes colegas de grupo, no entanto o meu equipamento era o mais fraco, a ponteira penso que seria demasiado mole? e o multifilamento que eu utilizei não era colorido o que dificultava a marcação, mas eu conseguia sentir o fundo na mesma e as minhas iscadas eram rapidamente devoradas mas eu simplesmente não conseguia sentir os avanços das douradas sobre a isca utilizando a chumbadinha, julgo eu devido à ponteira excessivamente mole e falta de experiência. Um simpático colega de pesca que nesse dia apanhou 10 ou 11 douradas perdeu generosamente algum do seu tempo a dar-me umas dicas, tanto ao nível da técnica como ao nível da apresentação das iscadas e melhor maneira de iscar. Penso que ao nível dos anzóis (3/0 a 5/0), chumbadas (20 a 45g) como fios estaríamos a pescar de forma semelhante, para além disso o posicionamento da isca na posição certa da corrente também era semelhante uma vez que pescávamos lado a lado com a mesma gramagem, por isso eu desconfio mesmo que seria falta de experiencia aliada à ponteira demasiado mole.

Para além disso o pescador quer sempre evoluir e daí eu querer melhorar o material e dedicar-me mais assiduamente à embarcada, seja chumbadinha, diversos, pargos e outros. Para além disso já tenho carta de patrão local e quem sabe num futuro próximo possa ter conhecimento suficiente para ter embarcação própria para pesca e lazer.

Fiquei bastante curioso sobre essa cana Colmic, vou tentar obter mais informação.

Obrigado pelas dicas e um abraço a todos os participante deste fórum,

Feliz Ano que há-de vir e boas pescas!!


 
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Offline Beto_Manja

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Re: Cana embarcada chumbadinha e diversos
« Responder #17 em: 11:07 Quinta, 31 de Dezembro de 2020 »
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Considerei a Genetic mas fui dissuadido pelo que li relativamente às ponteiras, à qualidade dos passadores e ao peso porque as minhas costas já não têm 30 nem 40, nem 50 anos e já penaram um bocado...
Boas,

Quem falou assim da genetic claramente não conhece a cana...
Os passadores são SIC c/ armação titanium, o peso abaixo das 300gr com um equilíbrio do carreto perfeito (para mim e para a minha posição de pesca) e as ponteiras a.p. flex são as melhores ponteiras de fibra do mercado!
A genetic pro tem os passadores, porta-carretos e ponteiras que equipam as F1!
Concordo no entanto que, para certas pescas, como a chumbadinha, em certos dias de mar e peixe difícil, uma ponteira de carbono possa ajudar a sentir o peixe, pois transmite a vibração para a cana enquanto que as ponteiras de fibra, marcam melhor o peixe, mas amortecem as vibrações que passam para a cana, no entanto, com quaisquer 15€ compra-se uma boa ponteira de carbono, pessoalmente, tenho várias e nunca as uso...
Cumprimentos,
Roberto

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Offline Ernesto Lima

Re: Cana embarcada chumbadinha e diversos
« Responder #18 em: 16:41 Quinta, 31 de Dezembro de 2020 »
Boa tarde a todos.

Relativamente às últimas intervenções do Caaz e do Carapaca, importa talvez esclarecer alguns pontos:

1. O que escrevi na postagem que deu origem a estas respostas não pretendeu minimizar a importância dos materiais, e, muito menos, a necessidade da sua aquisição. Antes, e pelo contrário, cuidar de adquirir / alterar o que pode mesmo ser necessário, em lugar de, eventualmente, partir para aquisições que, por si só, poderão não resolver os problemas encontrados. Por exemplo, pescando à chumbadinha, em condições mais agrestes, com as Douradas a comerem mal, basta que a grossura do multifilar em uso não esteja adequada ao peso da chumbada para que a dificuldade de sentir, quer na queda, quer ao fundo, aumente significativamente, podendo até acontecer que quando se chega ao fundo nem a isca já lá esteja. Quer isto dizer que mesmo com ponteiras de amortecimento, montagens e iscadas iguais, se o multifilar de um pescador for mais grosso e o de outro, mais fino, com o mesmo peso de chumbada, o mais fino tenderá a optimizar a função sentir, muito por fazer menos barriga enquanto desce. Tudo isto será mais acentuado, quanto maior for a profundidade onde estivermos a pescar, ao fundo ou na coluna de água (queda). Não estou a dizer que foi o caso entre a Barros Goraz e a Vega Exótica (Caaz), somente a pensar escrevendo.

2. Uma outra questão tem a ver com a parte psicológica..., se, em determinadas condições, de determinada jornada, sentimos que não estamos a conseguir capturar, enquanto outros ao nosso lado o fazem, e atribuímos tal insucesso ao material que temos, tendencialmente, a nossa predisposição para alterar os comportamentos, adequando a acção de pesca ao material que temos, ou vice-versa, diminui. Consequentemente os resultados tenderão a continuar negativos. Também não estou a dizer que foi o que aconteceu no caso do Carapaca.

Considerando os pontos 1 e 2 e analisados os acontecimentos nas respectivas jornadas, tanto por concluir que uma determinada cana faz de facto a diferença, como por acharmos que nos sentimos mais confiantes com uma outra cana, certamente a aquisição da mesma apresentar-se-á como uma mais valia nos nossos resultados.

Importa ainda esclarecer que, com o acima referido, não pretendo afirmar-me tentando "ganhar" qualquer discussão, mas sim, continuar, convosco, a pensar a acção de pesca versus material em uso, tendo por base os dados por Vós apresentados, assim como sucessos e insucessos acontecidos comigo e companheiros, em jornadas diversas.

A conversa está boa, mas agora vou-me aos preparativos para este fim de ano estranho, em que, pela 1.ª vez na minha vida, vou ficar em casa com a "Patroa" e longe dos amigos. Haja saúde!

Abraço a todos

Ernesto
Quanto mais pesco... mais sinto necessidade de aprender sobre a pesca.
 
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Offline caaz

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Re: Cana embarcada chumbadinha e diversos
« Responder #19 em: 18:47 Quinta, 31 de Dezembro de 2020 »
Caro Roberto, muito obrigado pela sua resposta. Nada como alguém que conhece a cana para falar dela. Creio que pelo peso fala da de 3.20 não é? E. Se não é abuso o que me diz do porta carretos? É que desde que há uns anos, um se me abriu e vi cair ao mar um belo carreto no Guincho, a pescar à bóia, fiquei alérgico a carretos de cremalheira. Também não será assim tão difícil montar um tubular como já tenho feito em outras canas...Um bom ano!
 

Offline caaz

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Re: Cana embarcada chumbadinha e diversos
« Responder #20 em: 19:00 Quinta, 31 de Dezembro de 2020 »
Caro Ernesto, muito obrigado pela sua resposta. A variável diâmetro do multifilar não controlei ( e concerteza outras também não; é a tal coisa de se ser aprendiz de um ofício de que outros são mestres..). Estava com 0.23 e quanto a ao do amigo não sei mas vou perguntar. Ainda assim, com as chumbadinhas no fundo as nossas canas apresentavam-se muito diferentes e com sensibilidades diferentes embora como diz possa ser por eu ter  seio maior na linha ou por o caranguejo já ter sido papado.... As condições serão obviamente  também uma variável fulcral. Com a mesma Goraz e as mesmas pescas, uma semana antes desta pescaria,  pesquei uma dúzia de douradas mas num dia em que estavam a matar... É um prazer depois de anos a aprender com as suas intervenções, aprender agora mais directamente. Bem haja por partilhar generosamente o que sabe! Se me puder dizer alguma coisa sobre a Aurata e a Vega Legend ficarei grato.

Também eu vou ficar numa passagem de ano caseira longe dos amigos desta vez...  A todos os companheiros um 2021 com saúde e geleiras compostas!

 
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Re: Cana embarcada chumbadinha e diversos
« Responder #21 em: 19:11 Quinta, 31 de Dezembro de 2020 »
Esqueci-me de referir que quanto à Colmic, já tinha pesquisado sobre ela e o que me dissuadiu foi vários companheiros terem referido a dificuldade de obter ponteiras quando há azares. Com  a Vega ou a Genetic a coisa é bem mais fácil, creio... Estarei enganado?
 

Offline Beto_Manja

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Re: Cana embarcada chumbadinha e diversos
« Responder #22 em: 19:34 Quinta, 31 de Dezembro de 2020 »
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Caro Roberto, muito obrigado pela sua resposta. Nada como alguém que conhece a cana para falar dela. Creio que pelo peso fala da de 3.20 não é? E. Se não é abuso o que me diz do porta carretos? É que desde que há uns anos, um se me abriu e vi cair ao mar um belo carreto no Guincho, a pescar à bóia, fiquei alérgico a carretos de cremalheira. Também não será assim tão difícil montar um tubular como já tenho feito em outras canas...Um bom ano!
;D
Conheço aqui um outro companheiro/amigo que pensa da mesma forma, desde que lhe caiu um Stella por se ter aberto o porta carretos de cremalheira ;D
Como nunca me aconteceu, continuo a ter plena confiança neste tipo de porta carretos e têm, na minha opinião, de deixar a mão em contacto com o blanck da cana, o que trás vantagens no sentir.
Em relação à queda do carreto, convém ter a certeza de fazer o nó adequado quando bobinamos o carreto com linha nova, mesmo que caia com a asa de cesto aberta, podemos recupera-lo pelo fio.
Abraços e boas entradas! :fixe:
Cumprimentos,
Roberto

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Offline Mário Leão

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Re: Cana embarcada chumbadinha e diversos
« Responder #23 em: 19:49 Quinta, 31 de Dezembro de 2020 »
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dificuldade de obter ponteiras quando há azares

Eu tenho a Araton de 3,30, e a semana passada comprei 2 ponteiras na Pescopeixe (?). Parti-as logo depois de comprar a cana, por desleixo só agora resolvi comprar.
Tenho acompanhado este tópico e houve 2 ou 3 coisas que, não sei ... e deixo aqui a minha opinião.
Quando o mar esta a balançar um pouco mais o barco, sempre me foi dito que devemos usar as ponteiras de fibra, para conseguir estabilizar mais o isco. Não sei se na chumbadinha terá tanta influência, pois tenho a ideia que a linha nunca estará totalmente esticada.
Ainda em relação ás canas e ponteiras, dois dos melhores pescadores de douradas que conheço usam canas de spinning até 3 metros, que como sabem não tem ponteirinhas.
Para a chumbadinha a cana que melhor me adapto é uma VEGA TERMIKA ( penso que e copia da ATLANTIS ), progressiva qb, mata e reboca bem o peixe.
Pessoalmente prefiro canas ate 3.5 metros.
Ultimo aspeto em relação a partir ponteiras - todas as que parti foi por estupidez ou falta de cuidado. Há praticamente um ano que em ação de pesca não parto nenhuma.


 
 
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Offline Carapaca

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Re: Cana embarcada chumbadinha e diversos
« Responder #24 em: 12:54 Sexta, 01 de Janeiro de 2021 »
Olá caros companheiros de tópico.

Obrigado por todas as mensagens e troca de conhecimentos/sugestões.

Feliz Ano Novo para todos e que o próximo vos traga "aquele" examplar que têm vindo a procurar :D

Abraços
 
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Offline Beto_Manja

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Re: Cana embarcada chumbadinha e diversos
« Responder #25 em: 14:29 Sexta, 01 de Janeiro de 2021 »
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dificuldade de obter ponteiras quando há azares

Eu tenho a Araton de 3,30, e a semana passada comprei 2 ponteiras na Pescopeixe (?). Parti-as logo depois de comprar a cana, por desleixo só agora resolvi comprar.
Tenho acompanhado este tópico e houve 2 ou 3 coisas que, não sei ... e deixo aqui a minha opinião.
Quando o mar esta a balançar um pouco mais o barco, sempre me foi dito que devemos usar as ponteiras de fibra, para conseguir estabilizar mais o isco. Não sei se na chumbadinha terá tanta influência, pois tenho a ideia que a linha nunca estará totalmente esticada.
Ainda em relação ás canas e ponteiras, dois dos melhores pescadores de douradas que conheço usam canas de spinning até 3 metros, que como sabem não tem ponteirinhas.
Para a chumbadinha a cana que melhor me adapto é uma VEGA TERMIKA ( penso que e copia da ATLANTIS ), progressiva qb, mata e reboca bem o peixe.
Pessoalmente prefiro canas ate 3.5 metros.
Ultimo aspeto em relação a partir ponteiras - todas as que parti foi por estupidez ou falta de cuidado. Há praticamente um ano que em ação de pesca não parto nenhuma.


 

Boas Mário

O motivo pelo qual muitos pescadores optam pelas canas de spinning para pescar à chumbadinha, é por serem todas em carbono, o que ajuda bastante na pesca a sentir, ao contrário das canas de ponteiras de fibra, que amortecem os toques e obrigam a uma pesca mais atenta aos movimentos da ponteira, além de serem canas mais rápidas o que também pode facilitar a ferragem.
Cumprimentos,
Roberto

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Offline caaz

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Re: Cana embarcada chumbadinha e diversos
« Responder #26 em: 15:05 Sexta, 01 de Janeiro de 2021 »
Essa experiência já pensei em fazer com uma Vega Imperial Spin que uso para spinning. Já alguém a experimentou nesta pesca?
 

Offline Ernesto Lima

Re: Cana embarcada chumbadinha e diversos
« Responder #27 em: 16:39 Sexta, 01 de Janeiro de 2021 »
Boa tarde Caaz

Relativamente às canas sobre as quais questiona, a Vega Legend, sinceramente não conheço.

A Vega Aurata, parece-me uma excelente cana tanto pelo peso, como pela acção..., sente e ferra como uma cana de acção de ponteira, mas com um peixe maior até dobra alguma coisa, muito mais que as acções de ponteira típicas.

Comparando a Vega Aurata com a Vega Exótica, as diferenças são as seguintes:

Peso: Vega Aurata=275g; Vega Exótica= 335g

Comprimento: Vega Aurata=3,50m; Vega Exótica=3,70m

Comportamento: A Vega exótica, sentindo e ferrando bem, quando com um exemplar maior, parece-me dobrar um pouco mais que a Vega Aurata. Tais diferenças (peso e comportamento) dever-se-ão, penso eu, aos 20cm a mais de comprimento.

Ambas estão bem cotadas e penso que a Vega Aurata, principalmente para quem tenha problemas relacionados com o peso, será talvez a escolha mais provável.

A minha opção de comparar estas duas canas deve-se a que as conheço e também, a ter em conta que o Caaz, conforme acima referiu, já experimentou, com sucesso, a Vega Exótica.

Abraço

Ernesto

   
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Offline caaz

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Re: Cana embarcada chumbadinha e diversos
« Responder #28 em: 17:38 Sexta, 01 de Janeiro de 2021 »
Boa tarde Ernesto!

Muito obrigado pela sua resposta, para mais no dia de Ano Novo. Mas nada como começar o ano logo com uma das coisas que mais prazer me dão e, atrevo-me a dizer, que a si também.

Inclino-me, assim, para a Aurata para usar às douradas e diversos e quando entrar um peixe maior logo se trabalha mais com o carreto. Não conhecendo nem existindo opiniões sobre a Legend questiono-me sobre se é possível projectar optimamente uma cana em termos de distribuição de carga e espaçamento dos passadores, podendo ela ter dois comprimentos diferentes. Por outro  lado as minhas costas preferem menos peso... Tenho umas vértebras que se facturaram em outras lides há bastantes anos e que não se deixam esquecer.

Quando for pescar mais deliberadamente aos pargos, mesmo que à chumbadinha, talvez seja preferível usar a Barros Goraz mais progressiva até porque os pargos me parecem
menos exigentes em termos de uma ferragem rápida.  Neste passo, esperando não abusar da sua paciência, perguntava-lhe  se este meu raciocínio faz sentido.

Um abraço

Carlos
 
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Offline Ernesto Lima

Re: Cana embarcada chumbadinha e diversos
« Responder #29 em: 19:10 Sexta, 01 de Janeiro de 2021 »
Boa tarde Caaz.

A questão relacionada com o estarmos em dia de Ano Novo é isso mesmo..., mais vale falarmos ou escrevermos sobre o que gostamos do que estar a olhar para a TV.

Relativamente ao seu raciocínio..., concordo!

No entanto, penso não ser de todo inadequado olhar para alguns pormenores, baseados nas pescas que faço e nos materiais que prefiro. Ora vejamos:

1. Não gosto de canas de acção de ponteira..., acho-as demasiado rijas e, consequentemente, inimigas do meu conforto, da luta com peixes maiores, assim como, pouco versáteis, face aos exemplares que procuro. Neste momento a cana, para pescar ao fundo, ou à chumbadinha, mais marcadora e rija que tenho, por estranho que pareça é a Barros Goraz Fundeado XB 3,30m. As outras duas que tenho (já descontinuadas), marcam bem mas são mais semi parabólicas.

2. Conforme as situações que se deparam, em cada jornada, adequo o meu comportamento, as linhas, os anzóis, as iscas e iscadas, de forma a ter sucesso, mas atenção, pesco em barco próprio, a solo, ou com um companheiro ou dois o que permite fazer isso muito mais facilmente que num barco de MT, com não sei quantos pescadores a pescarem ombro a ombro.

3. Na pesca à chumbadinha, na vertical, ou com lançamento, para além da cana, as espessuras dos multifilares e a adequação do peso das chumbadas a estes e às condições de mar e vento, são factores de extrema importância. Por exemplo, em determinadas condições de mar e vento aliadas a maiores profundidades, uma cana menos marcadora com um multifilar mais fino e chumbo adequado pode ser mais efectiva que outra mais marcadora, mas com multifilar mais grosso e peso de chumbo inadequado. Quero com isto dizer que uma cana pode ser leve e marcadora, mas se o que sai dela não estiver adequado à técnica, às condições de mar e vento, aos exemplares que se procuram e à profundidade a que se pesca, o insucesso tem altas hipóteses de se tornar uma realidade. Para todos os efeitos, uma cana marcadora, leve e com material adequado a sair dela, será sempre a melhor opção, principalmente a pescar em MT. A questão é que as melhoras marcadoras são de acção de ponteira e muito paus desta para baixo, o que não é o caso da Vega Aurata S1 3,50, pois marca bem e sempre se verga com um peixe maior. Quando falo em peixe maior refiro-me a exemplares de +/- 3kg para cima. Abaixo disso até verga relativamente pouco.

Considerando o referido em 3, acho que, de todas as canas que falámos, e face aos condicionalismos dos pesos, a que melhor se adequa a si, para já, é a Vega Aurata S1 3,50m.
Muito provavelmente, logo que comece a pescar com ela, principalmente aos diversos e à chumbadinha, a Barros Goraz 3,30 passará a ser a eterna suplente. Isto porque, mesmo com menos 20cm de comprido e embora marcadora, pesa mais 50g (325g) que a Vega Aurata S1.

Relativamente a projectar a cana óptima, só se o Caaz, após, direi mesmo, vastas experiências com vários materiais, mandar fazer uma personalizada.
No entanto, sabendo nós que nenhuma cana, por si só, será garantia de sucesso; há que procurar a que melhor se adapte a nós e ao que pretendemos dela. Depois seremos nós que nos teremos de adaptar no que respeita a comportamentos e escolhas de outros materiais que, para além da cana, vão compor o nosso conjunto de pesca para determinadas jornadas e exemplares que pretendermos capturar.

Tudo o que referi centra-se num conceito que sempre trabalhei: o comportamento do pescador, em acção de pesca, permite colmatar muitas deficiências / inadequações relacionadas com o material em uso, e, consequentemente, à posteriori, melhorar os critérios para escolha de novas aquisições.

Não sei se me consegui fazer entender!? Se não, ando por aqui.

Abraço

Ernesto

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