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Autor Tópico: Spinning em fundo rochoso (!) Que conjunto?  (Lida 1202 vezes)

gonçalo09 e 1 Visitante estão a ver este tópico.

Offline TubaraoAzul

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Spinning em fundo rochoso (!) Que conjunto?
« em: 17:23 Sexta, 11 de Dezembro de 2020 »
Boas,

Estou à procura de um conjunto de spinning para pescar em zonas que têm muitas vezes um fundo rochoso. Queria uma cana de 3,30m e não queria gastar mais que 150€.

Estava a pensar na cana Imperial Spin Pro 330 ou uma alternativa mais barata a Legalis 1062 HFSAF. São boas escolhas? E relativamente ao carreto para fazer conjunto com uma destas canas tinha em mente uma de 4 opções:

- Daiwa Exceler 4000 LT2017
- Daiwa Legalis 4000 LT2017
- Daiwa Exceler LT 6000 DH
- Daiwa BG 3012 H

Podem-me ajudar?

Obrigado!

Abraço
 
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Offline FilipePC

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Re: Spinning em fundo rochoso (!) Que conjunto?
« Responder #1 em: 18:16 Sexta, 11 de Dezembro de 2020 »
Boas, carreto para zonas de maior esforço acho melhor o bg.
Cana, a legalism é fixe, mas o orçamento é que manda. Há canas bem melhores.
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Offline joseferreira77

Re: Spinning em fundo rochoso (!) Que conjunto?
« Responder #2 em: 19:49 Sexta, 11 de Dezembro de 2020 »
Tenho a legalis. Não é cana para mandar safanões para desprender vinis do fundo. Para mais Rocha a spin pro ou até a black mamba.  Peso é a contrapartida.
 
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Offline carlosfishcarlos

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Re: Spinning em fundo rochoso (!) Que conjunto?
« Responder #3 em: 19:59 Sexta, 11 de Dezembro de 2020 »
A bg é cana para essa pesca.
Não lhe dês peixe, ensina-o a pescar.
 
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Offline Ricardo Nunes

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Re: Spinning em fundo rochoso (!) Que conjunto?
« Responder #4 em: 20:37 Sexta, 11 de Dezembro de 2020 »
150€ para a cana? Eu ia para a majorcraft solpara ou a crosstage, em alternativa mais barata a BG com o carreto BG tb que fica um conjunto bem equilibrado
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Offline gmarques

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Re: Spinning em fundo rochoso (!) Que conjunto?
« Responder #5 em: 22:22 Sexta, 11 de Dezembro de 2020 »
Há uma coisa que não percebo...
Se vi bem as specs das duas canas, uma nada tem a ver com a outra:

IMPERIAL SPIN PRO 330
Comprimento: 3.30 mt
Comprimento de transporte: 117 cm
Acçâo: 20-90 gr
Ação: Extra Fast Heavy
Elementos: 3
Peso: 270 gr

Legalis Seabass 1062 HFS
Comprimento: 3.30 mt
Comprimento de transporte: 163 cm
Ação: 14-42 gr
Elementos: 2
Peso: 197 gr
Passadores: 10

Ou seja, a não ser o tamanho, pouco de semelhante têm.
Sinceramente, e para poupar gastos desnecessários, pensava melhor naquilo que devem ser as características da cana... A legalis... HFSAF não encontrei nas pesquisas que fiz, só mesmo HFS.
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Offline Ricardo Nunes

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Re: Spinning em fundo rochoso (!) Que conjunto?
« Responder #6 em: 23:26 Sexta, 11 de Dezembro de 2020 »
A imperial nunca experimentei, mas a legalis achei mais mole que uma salsicha fresca. A julgar pelas specs será uma cana mais para o rijo
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Re: Spinning em fundo rochoso (!) Que conjunto?
« Responder #7 em: 11:30 Sábado, 12 de Dezembro de 2020 »
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150€ para a cana? Eu ia para a majorcraft solpara ou a crosstage, em alternativa mais barata a BG com o carreto BG tb que fica um conjunto bem equilibrado

Obrigado pela dica mas a ideia é 150€ para o conjunto, cana + carreto. Dentro deste valor (mais 10, menos 10) estou inclinado para o carreto Daiwa BG 3012 H. Só não estou seguro de que cana deva fazer conjunto aqui. Porque onde costumo pescar tem mesmo bastante rocha, acho que deve ser uma cana mais para os 3,30m..
 

Offline TubaraoAzul

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Re: Spinning em fundo rochoso (!) Que conjunto?
« Responder #8 em: 11:33 Sábado, 12 de Dezembro de 2020 »
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Há uma coisa que não percebo...
Se vi bem as specs das duas canas, uma nada tem a ver com a outra:

(...)

Ou seja, a não ser o tamanho, pouco de semelhante têm.
Sinceramente, e para poupar gastos desnecessários, pensava melhor naquilo que devem ser as características da cana... A legalis... HFSAF não encontrei nas pesquisas que fiz, só mesmo HFS.


Obrigado. Mas que características então procuraria na cana para este tipo de pesca? Estava mais inclinado para a Legalis mas alguns amigos já me foram dizendo que é uma cana muito mole para o spinning como aliás há um colega que fala nisso em cima.. Daí estar a pensar na Imperial Spin Pro 330, tenho ideia de ser uma cana + dura.


 

Offline Ricardo Nunes

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Re: Spinning em fundo rochoso (!) Que conjunto?
« Responder #9 em: 12:29 Sábado, 12 de Dezembro de 2020 »
Tens a Vega black mamba 40€ +/-. Uma cana bem rijinha com boa reserva de potência, cw 20-80. Tive uma e só não gostei do peso (240 ou 260grs) que para o meu carreto ficava muito cabeçuda. É questão de na loja fazeres o teste. Um conjunto desequilibrado é bem pior que um conjunto um bocado mais pesado.
A legalis é mesmo uma cana muito mole...
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Re: Spinning em fundo rochoso (!) Que conjunto?
« Responder #10 em: 13:20 Sábado, 12 de Dezembro de 2020 »
Tica Samira, tudo com fuji. É uma excelente opção.
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Offline Nelsonrico

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Re: Spinning em fundo rochoso (!) Que conjunto?
« Responder #11 em: 19:23 Sábado, 12 de Dezembro de 2020 »
Tenho o conjunto: cana Legalis Seabass 962 HFS + carreto Daiwa LEGALIS 4000 LT 2017, conjunto leve e com bom comportamento na praia, já o testei na rocha mas ai parece-me um pouco fraco.
( 57€ + 70€ e 170g+240g ) respetivamente.
Há mar e mar, há ir (para Évora) e voltar...

Cumprimentos,
Nelson Riço
 
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Re: Spinning em fundo rochoso (!) Que conjunto?
« Responder #12 em: 20:54 Sábado, 12 de Dezembro de 2020 »
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Há uma coisa que não percebo...
Se vi bem as specs das duas canas, uma nada tem a ver com a outra:

(...)

Ou seja, a não ser o tamanho, pouco de semelhante têm.
Sinceramente, e para poupar gastos desnecessários, pensava melhor naquilo que devem ser as características da cana... A legalis... HFSAF não encontrei nas pesquisas que fiz, só mesmo HFS.

Obrigado. Mas que características então procuraria na cana para este tipo de pesca? Estava mais inclinado para a Legalis mas alguns amigos já me foram dizendo que é uma cana muito mole para o spinning como aliás há um colega que fala nisso em cima.. Daí estar a pensar na Imperial Spin Pro 330, tenho ideia de ser uma cana + dura.


A ver se te consigo ajudar, no entanto é apenas a minha forma de ver as coisas. Para mim, na pesca não há apenas uma forma de fazer as coisas, não é uma questão de ter que ser assim ou assado, mas sim de entre várias formas de fazer algo escolhermos a que funciona bem. Não tem que ser perfeita, basta que funcione.

Assim começaria por falar na questão do fundo e de como eu escolho uma cana em função deste.
Falando especificamente do fundo rochoso, pois é um ponto que referes, tudo depende do "rochoso" que tenho pela frente. Posso estar numa praia, ou a pescar de cima das pedras e ter fundo rochoso pela frente. Geralmente, na praia por estar mais ao nível da água pode ser mais importante para mim, ter uma cana maior do que a pescar das pedras.
Esse fundo rochoso pode ser de pedra rasa e estar a vários metros de profundidade, ou pode ser de pedra mais alta em que tenho pontas de pedra a saír fora de água. Ou então posso estar numa falésia que cai a pique e o fundo rochoso está lá bem em baixo a mais de uma dezena de metros de profundidade. Parecem muitas variáveis a ter em conta mas na prática, a escolha é fácil.
Quanto mais o fundo o "rochoso" se aproxima da superfície, maior é a cana que escolho, e isto tem a ver com o facto de querer ter maior ângulo no fio, evitando contactos entre este e o "rochoso".
Eu por norma pesco com a cana mais pequena possível, e se estou num degrau de rocha que cai a pique sem obstáculos pela frente, pesco com uma 245 e não com a 330. Se por exemplo, o local tem além destas características tem umas pontas de pedra, escolho uma cana maior de modo a que se precisar evitar que o fio roce nestas pontas de pedra o possa fazer levantando a cana.

O CW da cana...
Verifico os pesos das amostras que uso e escolho-o em função disso e de nada mais. Isto não significa que se usar amostras que podem ir das 10gr às 60 ou 70gr opte por uma cana com CW tipo 10-100.
A partir de certo ponto penso ser mais razoável ter 2 canas com CWs mais específicos.
Com o passar do tempo, e depois de muita pesca feita, defini o meu intervalo de pesca como sendo "até às 30gr" e a "pesca pesada" (que será tudo acima das 30gr podendo chegar às 70gr, mais do que isso já não vejo justificação).

Potência da cana... MLs, M, MH e afins.
Para mim é algo a que dou bastante importância. Dou o exemplo de duas canas que tenho do mesmo modelo, com CW muito equivalentes mas para tipos de pesca/alvos distintos, e com potências distintas.
Major Craft Crostage CRX-902ML Seabass (2.74m 10-30gr) e Major Craft New Crostage CRX-802MH/S Hardrock (2.44m 5-30gr).
São ambas para pescar com amostras até às 30gr, no entanto, destinam-se a peixes alvo com características bem diferentes. Se no primeiro modelo, o "Seabass" torna óbvio o fim a que se destina, no segundo não é assim tão óbvio para algumas pessoas.
Os peixes que apanho são principalmente peixes "de fundo", peixes com um bom "disparo" inicial e muitos deles a quererem apenas uma coisa... voltar à toca.
Daí que a cana tenha que ser mais potente neste caso do que uma "Seabass", para aguentar umas investidas mais violentas... apesar de que a "Hardrock" não se nega a apanhar uns "seabasses" :)
Há no entanto uma ressalva que pode levar a escolher outra cana quando vou aos robalos. A CRX-902ML Seabass reservo-a principalmente para pescas na praia com amostras rígidas, mas se implicar usar mais vinis ou amostras de superfície opto por usar a "Hardrock".

Para escolher entre a Cinnetic Cautiva Seabass 3.00m 20-60gr e a Barros Striker 3.30m 20-60gr, ambas usadas para pescar nas pedras com alguns obstáculos pela frente, em que o peixe tem que ser forçado a vir por outros caminhos mais afastados dos ditos obstáculos, baseio-me na maior ou menor facilidade em meter peixe a seco. Se a pesca mais parecer que é algo onde tudo é à "pancada", porque há calhau à vista por tudo o que é sitio, se meter um peixe a seco significa tirá-lo à bruta porque não dá para meter o xalavar...
vai a Barros Striker 3.30m 20-60gr... e umas "rezas" para que tudo volte inteiro para casa. Se a pesca não for assim tão complicada e até dá para usar o xalavar vai a Cautiva. Aliás, a Striker vai sempre que meter peixe a seco possa ser complicado, independentemente de tudo o resto.

Espero que de alguma forma ajude.
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Offline TubaraoAzul

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Re: Spinning em fundo rochoso (!) Que conjunto?
« Responder #13 em: 23:48 Sábado, 12 de Dezembro de 2020 »
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Para escolher entre a


Obrigado. Não conhecia esse conjunto, vou tentar saber mais.
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Obrigado. Mas que características então procuraria na cana para este tipo de pesca? Estava mais inclinado para a Legalis mas alguns amigos já me foram dizendo que é uma cana muito mole para o spinning como aliás há um colega que fala nisso em cima.. Daí estar a pensar na Imperial Spin Pro 330, tenho ideia de ser uma cana + dura.


A ver se te consigo ajudar, no entanto é apenas a minha forma de ver as coisas. Para mim, na pesca não há apenas uma forma de fazer as coisas, não é uma questão de ter que ser assim ou assado, mas sim de entre várias formas de fazer algo escolhermos a que funciona bem. Não tem que ser perfeita, basta que funcione.

Assim começaria por falar na questão do fundo e de como eu escolho uma cana em função deste.
Falando especificamente do fundo rochoso, pois é um ponto que referes, tudo depende do "rochoso" que tenho pela frente. Posso estar numa praia, ou a pescar de cima das pedras e ter fundo rochoso pela frente. Geralmente, na praia por estar mais ao nível da água pode ser mais importante para mim, ter uma cana maior do que a pescar das pedras.
Esse fundo rochoso pode ser de pedra rasa e estar a vários metros de profundidade, ou pode ser de pedra mais alta em que tenho pontas de pedra a saír fora de água. Ou então posso estar numa falésia que cai a pique e o fundo rochoso está lá bem em baixo a mais de uma dezena de metros de profundidade. Parecem muitas variáveis a ter em conta mas na prática, a escolha é fácil.
Quanto mais o fundo o "rochoso" se aproxima da superfície, maior é a cana que escolho, e isto tem a ver com o facto de querer ter maior ângulo no fio, evitando contactos entre este e o "rochoso".
Eu por norma pesco com a cana mais pequena possível, e se estou num degrau de rocha que cai a pique sem obstáculos pela frente, pesco com uma 245 e não com a 330. Se por exemplo, o local tem além destas características tem umas pontas de pedra, escolho uma cana maior de modo a que se precisar evitar que o fio roce nestas pontas de pedra o possa fazer levantando a cana.

O CW da cana...
Verifico os pesos das amostras que uso e escolho-o em função disso e de nada mais. Isto não significa que se usar amostras que podem ir das 10gr às 60 ou 70gr opte por uma cana com CW tipo 10-100.
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Com o passar do tempo, e depois de muita pesca feita, defini o meu intervalo de pesca como sendo "até às 30gr" e a "pesca pesada" (que será tudo acima das 30gr podendo chegar às 70gr, mais do que isso já não vejo justificação).

Potência da cana... MLs, M, MH e afins.
Para mim é algo a que dou bastante importância. Dou o exemplo de duas canas que tenho do mesmo modelo, com CW muito equivalentes mas para tipos de pesca/alvos distintos, e com potências distintas.
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Os peixes que apanho são principalmente peixes "de fundo", peixes com um bom "disparo" inicial e muitos deles a quererem apenas uma coisa... voltar à toca.
Daí que a cana tenha que ser mais potente neste caso do que uma "Seabass", para aguentar umas investidas mais violentas... apesar de que a "Hardrock" não se nega a apanhar uns "seabasses" :)
Há no entanto uma ressalva que pode levar a escolher outra cana quando vou aos robalos. A CRX-902ML Seabass reservo-a principalmente para pescas na praia com amostras rígidas, mas se implicar usar mais vinis ou amostras de superfície opto por usar a "Hardrock".

Para escolher entre a Cinnetic Cautiva Seabass 3.00m 20-60gr e a Barros Striker 3.30m 20-60gr, ambas usadas para pescar nas pedras com alguns obstáculos pela frente, em que o peixe tem que ser forçado a vir por outros caminhos mais afastados dos ditos obstáculos, baseio-me na maior ou menor facilidade em meter peixe a seco. Se a pesca mais parecer que é algo onde tudo é à "pancada", porque há calhau à vista por tudo o que é sitio, se meter um peixe a seco significa tirá-lo à bruta porque não dá para meter o xalavar...
vai a Barros Striker 3.30m 20-60gr... e umas "rezas" para que tudo volte inteiro para casa. Se a pesca não for assim tão complicada e até dá para usar o xalavar vai a Cautiva. Aliás, a Striker vai sempre que meter peixe a seco possa ser complicado, independentemente de tudo o resto.

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Obrigado. Mas que características então procuraria na cana para este tipo de pesca? Estava mais inclinado para a Legalis mas alguns amigos já me foram dizendo que é uma cana muito mole para o spinning como aliás há um colega que fala nisso em cima.. Daí estar a pensar na Imperial Spin Pro 330, tenho ideia de ser uma cana + dura.


A ver se te consigo ajudar, no entanto é apenas a minha forma de ver as coisas. Para mim, na pesca não há apenas uma forma de fazer as coisas, não é uma questão de ter que ser assim ou assado, mas sim de entre várias formas de fazer algo escolhermos a que funciona bem. Não tem que ser perfeita, basta que funcione.

Assim começaria por falar na questão do fundo e de como eu escolho uma cana em função deste.
Falando especificamente do fundo rochoso, pois é um ponto que referes, tudo depende do "rochoso" que tenho pela frente. Posso estar numa praia, ou a pescar de cima das pedras e ter fundo rochoso pela frente. Geralmente, na praia por estar mais ao nível da água pode ser mais importante para mim, ter uma cana maior do que a pescar das pedras.
Esse fundo rochoso pode ser de pedra rasa e estar a vários metros de profundidade, ou pode ser de pedra mais alta em que tenho pontas de pedra a saír fora de água. Ou então posso estar numa falésia que cai a pique e o fundo rochoso está lá bem em baixo a mais de uma dezena de metros de profundidade. Parecem muitas variáveis a ter em conta mas na prática, a escolha é fácil.
Quanto mais o fundo o "rochoso" se aproxima da superfície, maior é a cana que escolho, e isto tem a ver com o facto de querer ter maior ângulo no fio, evitando contactos entre este e o "rochoso".
Eu por norma pesco com a cana mais pequena possível, e se estou num degrau de rocha que cai a pique sem obstáculos pela frente, pesco com uma 245 e não com a 330. Se por exemplo, o local tem além destas características tem umas pontas de pedra, escolho uma cana maior de modo a que se precisar evitar que o fio roce nestas pontas de pedra o possa fazer levantando a cana.

O CW da cana...
Verifico os pesos das amostras que uso e escolho-o em função disso e de nada mais. Isto não significa que se usar amostras que podem ir das 10gr às 60 ou 70gr opte por uma cana com CW tipo 10-100.
A partir de certo ponto penso ser mais razoável ter 2 canas com CWs mais específicos.
Com o passar do tempo, e depois de muita pesca feita, defini o meu intervalo de pesca como sendo "até às 30gr" e a "pesca pesada" (que será tudo acima das 30gr podendo chegar às 70gr, mais do que isso já não vejo justificação).

Potência da cana... MLs, M, MH e afins.
Para mim é algo a que dou bastante importância. Dou o exemplo de duas canas que tenho do mesmo modelo, com CW muito equivalentes mas para tipos de pesca/alvos distintos, e com potências distintas.
Major Craft Crostage CRX-902ML Seabass (2.74m 10-30gr) e Major Craft New Crostage CRX-802MH/S Hardrock (2.44m 5-30gr).
São ambas para pescar com amostras até às 30gr, no entanto, destinam-se a peixes alvo com características bem diferentes. Se no primeiro modelo, o "Seabass" torna óbvio o fim a que se destina, no segundo não é assim tão óbvio para algumas pessoas.
Os peixes que apanho são principalmente peixes "de fundo", peixes com um bom "disparo" inicial e muitos deles a quererem apenas uma coisa... voltar à toca.
Daí que a cana tenha que ser mais potente neste caso do que uma "Seabass", para aguentar umas investidas mais violentas... apesar de que a "Hardrock" não se nega a apanhar uns "seabasses" :)
Há no entanto uma ressalva que pode levar a escolher outra cana quando vou aos robalos. A CRX-902ML Seabass reservo-a principalmente para pescas na praia com amostras rígidas, mas se implicar usar mais vinis ou amostras de superfície opto por usar a "Hardrock".

Para escolher entre a Cinnetic Cautiva Seabass 3.00m 20-60gr e a Barros Striker 3.30m 20-60gr, ambas usadas para pescar nas pedras com alguns obstáculos pela frente, em que o peixe tem que ser forçado a vir por outros caminhos mais afastados dos ditos obstáculos, baseio-me na maior ou menor facilidade em meter peixe a seco. Se a pesca mais parecer que é algo onde tudo é à "pancada", porque há calhau à vista por tudo o que é sitio, se meter um peixe a seco significa tirá-lo à bruta porque não dá para meter o xalavar...
vai a Barros Striker 3.30m 20-60gr... e umas "rezas" para que tudo volte inteiro para casa. Se a pesca não for assim tão complicada e até dá para usar o xalavar vai a Cautiva. Aliás, a Striker vai sempre que meter peixe a seco possa ser complicado, independentemente de tudo o resto.

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A ver se te consigo ajudar, no entanto é apenas a minha forma de ver as coisas. Para mim, na pesca não há apenas uma forma de fazer as coisas, não é uma questão de ter que ser assim ou assado, mas sim de entre várias formas de fazer algo escolhermos a que funciona bem. Não tem que ser perfeita, basta que funcione.

Assim começaria por falar na questão do fundo e de como eu escolho uma cana em função deste.
Falando especificamente do fundo rochoso, pois é um ponto que referes, tudo depende do "rochoso" que tenho pela frente. Posso estar numa praia, ou a pescar de cima das pedras e ter fundo rochoso pela frente. Geralmente, na praia por estar mais ao nível da água pode ser mais importante para mim, ter uma cana maior do que a pescar das pedras.
Esse fundo rochoso pode ser de pedra rasa e estar a vários metros de profundidade, ou pode ser de pedra mais alta em que tenho pontas de pedra a saír fora de água. Ou então posso estar numa falésia que cai a pique e o fundo rochoso está lá bem em baixo a mais de uma dezena de metros de profundidade. Parecem muitas variáveis a ter em conta mas na prática, a escolha é fácil.
Quanto mais o fundo o "rochoso" se aproxima da superfície, maior é a cana que escolho, e isto tem a ver com o facto de querer ter maior ângulo no fio, evitando contactos entre este e o "rochoso".
Eu por norma pesco com a cana mais pequena possível, e se estou num degrau de rocha que cai a pique sem obstáculos pela frente, pesco com uma 245 e não com a 330. Se por exemplo, o local tem além destas características tem umas pontas de pedra, escolho uma cana maior de modo a que se precisar evitar que o fio roce nestas pontas de pedra o possa fazer levantando a cana.

O CW da cana...
Verifico os pesos das amostras que uso e escolho-o em função disso e de nada mais. Isto não significa que se usar amostras que podem ir das 10gr às 60 ou 70gr opte por uma cana com CW tipo 10-100.
A partir de certo ponto penso ser mais razoável ter 2 canas com CWs mais específicos.
Com o passar do tempo, e depois de muita pesca feita, defini o meu intervalo de pesca como sendo "até às 30gr" e a "pesca pesada" (que será tudo acima das 30gr podendo chegar às 70gr, mais do que isso já não vejo justificação).

Potência da cana... MLs, M, MH e afins.
Para mim é algo a que dou bastante importância. Dou o exemplo de duas canas que tenho do mesmo modelo, com CW muito equivalentes mas para tipos de pesca/alvos distintos, e com potências distintas.
Major Craft Crostage CRX-902ML Seabass (2.74m 10-30gr) e Major Craft New Crostage CRX-802MH/S Hardrock (2.44m 5-30gr).
São ambas para pescar com amostras até às 30gr, no entanto, destinam-se a peixes alvo com características bem diferentes. Se no primeiro modelo, o "Seabass" torna óbvio o fim a que se destina, no segundo não é assim tão óbvio para algumas pessoas.
Os peixes que apanho são principalmente peixes "de fundo", peixes com um bom "disparo" inicial e muitos deles a quererem apenas uma coisa... voltar à toca.
Daí que a cana tenha que ser mais potente neste caso do que uma "Seabass", para aguentar umas investidas mais violentas... apesar de que a "Hardrock" não se nega a apanhar uns "seabasses" :)
Há no entanto uma ressalva que pode levar a escolher outra cana quando vou aos robalos. A CRX-902ML Seabass reservo-a principalmente para pescas na praia com amostras rígidas, mas se implicar usar mais vinis ou amostras de superfície opto por usar a "Hardrock".

Para escolher entre a Cinnetic Cautiva Seabass 3.00m 20-60gr e a Barros Striker 3.30m 20-60gr, ambas usadas para pescar nas pedras com alguns obstáculos pela frente, em que o peixe tem que ser forçado a vir por outros caminhos mais afastados dos ditos obstáculos, baseio-me na maior ou menor facilidade em meter peixe a seco. Se a pesca mais parecer que é algo onde tudo é à "pancada", porque há calhau à vista por tudo o que é sitio, se meter um peixe a seco significa tirá-lo à bruta porque não dá para meter o xalavar...
vai a Barros Striker 3.30m 20-60gr... e umas "rezas" para que tudo volte inteiro para casa. Se a pesca não for assim tão complicada e até dá para usar o xalavar vai a Cautiva. Aliás, a Striker vai sempre que meter peixe a seco possa ser complicado, independentemente de tudo o resto.

Espero que de alguma forma ajude.

Top !! Obrigado pela ajuda, sim, ficou mais claro. No meu caso, quando digo fundo rochoso, é pescar em cima de rocha onde o fundo tem vários obstáculos (rochas que chegam à superfície). Daí insistir numa cana maior (3,30m).
 

 

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