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Autor Tópico: Material para iniciar Slow Jigging  (Lida 7930 vezes)

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Offline ajrs

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Material para iniciar Slow Jigging
« em: 23:27 Terça, 12 de Maio de 2020 »
Grande abraço para todos os membros do Pesqueiro.

Sei que já se falou várias vezes sobre o assunto e acreditem que já dei uma vista de olhos na maior parte dos tópicos existentes no Pesqueiro mas como isto está sempre a evoluir e, relativamente ao Slow Jigging, atrevo-me a dizer que de um mês para o outro aparecem coisas novas, tanto materiais como informação, abro então este tópico.

Assim venho aqui pedir a colaboração daqueles que aderiram a esta técnica no sentido de me apoiarem na compra de um carreto (da tambor móvel) e respectiva cana. Como vivo em Vila Real será para esta zona que quero o material. Creio que a pesca se fará essencialmente em zonas pouco fundas, digamos entre os 30\40 metros e os 80\100 de profundidade na maioria das vezes. Quanto ao "orçamento" vai sair, se tudo correr bem, do subsidio de férias, lá para finais de junho e claro, agradeço contenção :).

Como das leituras que fiz fiquei com a ideia de que a cana era o elo mais importante para a técnica, seria nesta que apostaria numa melhor qualidade para já.

Também agradeço alguma informação sobre meia dúzia de jiggs adequados para estas profundidades, formas e pesos, para iniciar o "arsenal" :).

O que me dizem :).
Ab.

António Silva

A PERSISTÊNCIA É QUE APANHA O PEIXE
 

Offline Ernesto Lima

Re: Material para iniciar Slow Jigging
« Responder #1 em: 21:49 Quarta, 13 de Maio de 2020 »
Boa noite António Silva.

Sobre as suas questões, de facto, já muito foi dito e informação é coisa que não falta. Aliás…, é tanta que acaba por confundir quem se inicia e até mesmo quem já tem alguma prática. Ainda mais se instala a confusão quando, como já me aconteceu, estarmos a pescar com material indicado e, ao nosso lado, um amigo, com material que nada tem a ver, adaptando os movimentos, acaba por tirar peixe de qualidade. Por tal, as suas questões são perfeitamente pertinentes. Entretanto, não tenho dúvidas que o material adequado, em zona de pesqueiros e marcações de sonda também adequadas, fará a diferença, tanto no esforço despendido, quanto na regularidade de capturas.

Cana ou canas, carreto ou carretos e fios:

Relativamente a conjuntos cana / carreto, também já bastante se falou por aqui que, atendendo à variação de profundidades que refere, não será fácil omitir opinião sobre o melhor único conjunto possível. Por tal, importa deixar alguns conceitos:

Canas e acções:

Quando uma cana traz indicada, por exemplo, uma acção máxima de 230g, tal indica que esta será a gramagem máxima que assegura um bom trabalho com a amostra. Esta indicação deve, no entanto, ter outras leituras:

1. Supostamente, com uma amostra com a gramagem máxima indicada, a acção da cana será lenta, e tanto mais lenta, quanto maior for a profundidade em que pescamos, a força da corrente, se a houver, e o diâmetro do fio que temos no carreto.

2. Face ao referido em 1, se a mesma cana trabalhar com uma amostra de 150g, sem aguagem e com fio mais fino no carreto, a acção será mais rápida.

3. Se só tivermos um conjunto cana / carreto / fio, teremos de adaptar conforme as condições de mar e vento e as profundidades a que vamos pescar, em determinada jornada.

A reflexão produzida, algo simplista, pretende mostrar a dificuldade de aconselhar um só conjunto cana / carreto / fio. Isto sem entrar em pormenores como profundidades mais adequadas, em cada época do ano e exemplares procurados / esperados, entre outros.

Pode ainda dizer-se que, tendo um único conjunto, terá de adaptar as animações às características deste e à profundidade a que estiver a pescar, jogando com o peso da amostra…, por exemplo:

1. Imaginemos que está a pescar, ali para os lados da Armação do Barril, a uns 20 e poucos metros, com uma cana de acção máxima = 230g. Neste caso, se quiser uma acção lenta, terá que colocar uma amostra desse peso, ou superior, para a conseguir, atendendo a que está a pescar muito baixo. Com o mesmo peso de amostra, a pescar aos 100 metros, lá nas beiradas dos canhões por fora, a acção será ainda mais lenta, aumentando a lentidão se o diâmetro do fio for maior e se houver aguagem.

2. Com a mesma cana, a pescar naquelas beiradas 5 / 6 MN, a SUL, que caem dos 20 e tal / 30, para os 50 metros já poderá jogar mais lento, ou mais rápido, com amostras entre os 120 e os 230g, mais ou menos.

3. Importa ainda referir que não é fácil adaptar animações quando um conjunto não for adequado para determinadas condições.

Falemos de carretos:

Os mais indicados por muitos dos já consagrados pescadores que praticam esta técnica, tudo indica, deverão ter as seguintes características:

1. Comprimento da manivela, entre eixos – 90 a 120 cm

2. Capacidade de linha adequada às profundidades a que queremos pescar, tendo ainda em conta o diâmetro do fio que pretendemos usar.

3. Boa qualidade e embraiagem com força adequada às lutas a que poderemos estar sujeitos.

4. Relativamente ao que referiu sobre carretos, penso que, se puder, deverá apostar em algo melhor, mais ainda quando pensa em adquirir, para já, um conjunto único.

As indicações referidas não devem ser consideradas como lineares, antes, como exemplos.

Posto isto o que poderá escolher como conjunto único, entre outros, e tendo em conta o mais fácil de conseguir no mercado nacional?

Atendendo às profundidades que indicou, penso que deverá ir para uma cana com acção média de +/- 150 / 250g. Isto porque, para pescar a 30 / 40 metros, muitas canas e carretos, mesmo não sendo de Slow Jigging, podem fazer bem o trabalho. Já dos 50 para cima, a coisa já fica mais exigente.

Cana para o mais caro (250 a 300€): Shimano Game Type B684 (100 a 300g). Tenho uma e pesca bem, com acção média, utilizando amostras entre 150 e 180g, com multifilar 0,24, entre os 50 e os 80 metros. Se pescar a 100 metros, com amostras de 200g, já fica com acção para o lento, aumentando a lentidão quando passo para amostras de peso superior e tornando-se difícil de pescar, se nesta profundidade, houver aguagem.

Cana para o mais barato (+/- 160€) com idêntica acção: Shimano Speed Master SJ B684

Cana para o mais caro, com acção inferior (230g): Shimano Game Type B683, talvez mais versátil para a média das profundidades que referiu, perdendo para a B684, quando em profundidades superiores.

Canas mais em conta e com acções até +/- 200gr:

Cinnetic Rextail
Cinnetic Synergy

Importa ainda referir o seguinte:

1. Tem muito mais canas de várias acções que vão dos 100 até 1000 e muitos euros.

2. De todas as referidas, a minha preferida, e já bastante testada entre os 50 e os 120 metros, é a Shimano Game Type B684.

Em termos de carreto, se puder, não hesite: Shimano Ocea Jigger 1501HG. Tem tudo o que necessita para essas profundidades e leva 300 metros de multifilar Sufix 832 multicolor 0,24.

Se não quiser gastar este dinheiro, veja Hart Brutal 50 SLL, ou o Poseidon 50 SL. Este último já experimentei de um amigo e gostei bastante do trabalhar do mesmo. Ambos ficam longe do Ocea Jigger, em tudo, mas cumprem bem.

Tudo o que acima referi não contraria a necessidade de, mais dia, menos dia, adquirir outro conjunto cana / carreto / fio, o que será mais adequado face, tanto às profundidades a que pretende pescar, quanto às condições de mar e vento com que se possa deparar. Nessa altura, tendo em conta o conjunto pelo qual optar, em 1.º lugar, partirá para outro de acção mais leve ou pesada.

Vamos então às amostras!

Preferencialmente, as amostras que uso, na sua generalidade, deitam-se e abanam-se, horizontalmente, logo que, após as levantar um pouco, as deixo cair. Umas descem rápido e só se deitam e abanam quando as paro e, em seguida, as deixo cair; outras descem lento e vão-se abanando. A maioria trabalha bem a descer e algumas, as mais finas e largas, também se abanam na subida.

Face ao descrito, deixo alguns títulos e imagens para dar uma ideia das que uso e como uso.


Deitam-se e abanam-se nas quedas após animação de subida e descem rápido:

[Atalho: Você não está autorizado a visualizar anexos ]

Fazem o mesmo que as anteriores mas são lentas e "trapalhonas"a descer:

[Atalho: Você não está autorizado a visualizar anexos ]

Também descem rápido, pairam nas animações em queda e também se animam quando sobem com enrolamento contínuo do carreto, sendo esta uma tendência das amostras mais largas e espalmadas, algumas mais lentas a descer:

[Atalho: Você não está autorizado a visualizar anexos ]

Relativamente à variedade de formatos, prefiro ter em conta o que os formatos permitem fazer em termos de animação. Quanto a cores, vou adaptando, desde as mais parecidas com os peixes alimento da zona, até às mais estapafúrdias que por vezes funcionam quando já não sabemos mais o que fazer.

Importa deixar claro que toda a análise desenvolvida tem por base o que, neste momento, tenho testado nesta técnica, com resultados.
Muito provavelmente, com mais frequência de pesca usando esta técnica, poderei vir a mudar de ideias, nomeadamente ao nível do material. Outros companheiros poderão complementar e sugerir outras formas de actuação e outros materiais, dependendo das profundidades em que pescam e segundo a sua experiência em SPJ.

Espero ter conseguido fazer-me entender. Para dúvidas, ando por aqui.

Abraço

Ernesto
« Última modificação: 22:06 Quarta, 13 de Maio de 2020 por Ernesto Lima »
Quanto mais pesco... mais sinto necessidade de aprender sobre a pesca.
 
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Re: Material para iniciar Slow Jigging
« Responder #2 em: 14:02 Quinta, 14 de Maio de 2020 »
Boa tarde a todos.

Mais uma vez lhe fico grato pela sua disponibilidade Ernesto Lima, muito obrigado.

Irei certamente ver as sugestões que fez. Como me parece que para esta modalidade serão necessários mais do que um conjunto cana\carreto, não fará mal nenhum começar com um conjunto mais modesto e, caso a coisa pegue, evoluir posteriormente para material melhor, até porque em principio já se saberá melhor o que se pretende. Achei deveras interessante o ponto em que focou o trabalhar das amostras pois são estas que de facto "enganam" o peixe e, portanto, convém saber muito bem quais as suas características e como devem ser trabalhadas. No vídeo cuja ligação coloco abaixo, a certa altura o formador refere a importância da forma dos jiggs e a forma como refletem a luz ao "trabalharem" como um dos fatores essenciais para ter sucesso.

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Achei este vídeo que o Ernesto colocou num outro tópico extremamente esclarecedor. Já tenho visto vários, muitos deles de japoneses e certamente interessantes, mas este foi de facto muito mais esclarecedor pelo que aqui volto a colocar a ligação pois merece ser visto por quem se está a iniciar nesta técnica.

Grande abraço

Ab.

António Silva

A PERSISTÊNCIA É QUE APANHA O PEIXE
 
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Offline Ernesto Lima

Re: Material para iniciar Slow Jigging
« Responder #3 em: 17:07 Quinta, 14 de Maio de 2020 »
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Boa tarde a todos.

Mais uma vez lhe fico grato pela sua disponibilidade Ernesto Lima, muito obrigado.

Irei certamente ver as sugestões que fez. Como me parece que para esta modalidade serão necessários mais do que um conjunto cana\carreto, não fará mal nenhum começar com um conjunto mais modesto e, caso a coisa pegue, evoluir posteriormente para material melhor, até porque em principio já se saberá melhor o que se pretende. Achei deveras interessante o ponto em que focou o trabalhar das amostras pois são estas que de facto "enganam" o peixe e, portanto, convém saber muito bem quais as suas características e como devem ser trabalhadas. No vídeo cuja ligação coloco abaixo, a certa altura o formador refere a importância da forma dos jiggs e a forma como refletem a luz ao "trabalharem" como um dos fatores essenciais para ter sucesso.

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Achei este vídeo que o Ernesto colocou num outro tópico extremamente esclarecedor. Já tenho visto vários, muitos deles de japoneses e certamente interessantes, mas este foi de facto muito mais esclarecedor pelo que aqui volto a colocar a ligação pois merece ser visto por quem se está a iniciar nesta técnica.

Grande abraço



Boa tarde António Silva

De facto todo o conjunto, desde a cana até às amostras deve equilibrar-se.

Não basta dizer que determinada amostra é boa ou já capturou, importa saber o que ela faz quando se movimenta a cana de determinada forma, assim como testá-la na água, onde se vê, de forma a adequar movimentos lá no fundo, tendo em conta que, quanto mais fundo, mais amplos serão os movimentos para obter as mesmas animações das amostras.

Quando se pretende passar informação a alguém, as respostas rápidas são melhor que nada, mas, na maioria das vezes, deixam ainda mais questões por responder.

Quanto ao video, coloquei-o por várias razões:

1. O Homem é um comunicador espectacular. Consegue falar quase duas horas e não cansa.
2. Vê-se que sabe de pesca a potes, representa marcas, é a vida dele..., mas, face a uma técnica nova, desceu da sua sabedoria, assumiu que não sabia e que queria saber, observando e estudando. Conheço muitos que fingiriam não estar interessados, iriam aprender às escondidas e apareceriam posteriormente a dar formações, ou a mostrar exemplares, escondendo na mão a amostra usada. É fácil encontrá-los em todo o lado.

Não coloco em causa a sabedoria e técnica dos japoneses, nem pouco mais ou menos. Os homens são um espectáculo a explicar e foram eles que aperfeiçoaram a técnica e os materiais, mas este vídeo vale pelo percurso de aprendizagem explícito.

Por tudo isto, falar a quem se inicia sobre canas, carretos e fios, sem referir o trabalho das amostras, não teria qualquer lógica.

Abraço

Ernesto
« Última modificação: 17:13 Quinta, 14 de Maio de 2020 por Ernesto Lima »
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Offline Ernesto Lima

Re: Material para iniciar Slow Jigging
« Responder #4 em: 15:14 Sexta, 15 de Maio de 2020 »
Boa tarde António Silva

Na primeira resposta que lhe dei, na última foto, apresento uns jigs que também trabalham a subir e que nomeio com a marca / referência: Hart - B-Runner.

Na verdade enganei-me..., a marca e referência desses jigs é: Kali Kunnan - X-Way Slow Back Light - Não está autorizado a ver ligações. Registe-se ou Entre

Quando os nomeei não tinha a certeza, mas ficou-me um grão atrás da orelha e hoje fui à loja tirar dúvidas, aqui ficando a necessária correcção.

As minhas desculpas

Abraço

Ernesto
« Última modificação: 15:19 Sexta, 15 de Maio de 2020 por Ernesto Lima »
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Offline ajrs

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Re: Material para iniciar Slow Jigging
« Responder #5 em: 00:29 Sábado, 16 de Maio de 2020 »
Mais uma vez obrigado pela atenção amigo Ernesto Lima.

Já tenho em vista uma cana, ainda não nomeada aqui mas já falada noutros tópicos, a Barros Zero Slow Jigger de 2 metros. Creio que para me iniciar será uma cana aceitável, se bem que já percebi que não é a mais indicada actualmente. Em relação ao carreto em principio poderá ser o Hart Casting Brutal GT 50 LL que creio ser o mesmo aqui apontado como uma das hipóteses de segunda linha. Não é muito pesado, tem um Drag aceitável e segundo me parece leva suficiente quantidade de linha para as profundidades a que estou a pensar pescar normalmente. Só ainda não consegui saber que quantidade de fio recolhe por volta de manivela?

Como disse anteriormente não penso para já gastar muito dinheiro num conjunto de primeira linha sem saber como me vou adaptar a esta técnica e, se a coisa correr bem então logo se pensará em voos mais altos. No entanto se algum colega achar que estou a pensar erradamente e quiser dar uma ajuda...

O que é que acham deste conjunto para começar? 
Ab.

António Silva

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Re: Material para iniciar Slow Jigging
« Responder #6 em: 00:35 Sábado, 16 de Maio de 2020 »
Uma coisa que me anda a fazer confusão é a diferença entre Zagaia e Jig. A mim parece-me o mesmo!!?? :hummm: alguém me pode dizer qual a diferença?
Ab.

António Silva

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Offline Ernesto Lima

Re: Material para iniciar Slow Jigging
« Responder #7 em: 10:01 Sábado, 16 de Maio de 2020 »
Bom dia António Silva.

Sobre a questão da escolha, para iniciar, dá.

Sobre a recuperação do Hart Brutal, sei que, cheio, faz à volta de 100 centímetros por volta de manivela.

A diferença entre zagaia - jig é Português - Inglês. Não tem outra.

As Zagaias ou Jigs de SPJ são normalmente assimétricas, as de jigging normal são simétricas.

Abraço

Ernesto
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Offline ajrs

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Re: Material para iniciar Slow Jigging
« Responder #8 em: 22:36 Sábado, 16 de Maio de 2020 »
Agradeço novamente Ernesto Lima 🙏 simples 😂😂😂, acontece que numa loja estavam publicitadas zagaias ...e Jiggs.... daí a minha pergunta.

Abraço.
Ab.

António Silva

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Re: Material para iniciar Slow Jigging
« Responder #9 em: 13:09 Terça, 19 de Maio de 2020 »
Pronto já me piquei na M :grrr: dos anzóis  ;D.

Já chegou a aquisição para "SPJ"  8) Material em segunda mão ...em bom estado, tenho a certeza :) e agora é arranjar as condições para a estreia.

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Ab.

António Silva

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Re: Material para iniciar Slow Jigging
« Responder #10 em: 13:12 Terça, 19 de Maio de 2020 »
Embora estas zagaias tenham apenas anzóis numa das pontas tenho a ideia de que para Slow Jig se podem\devem? colocar nas duas pontas.Alguém tem opinião sobre esse pormenor?
Ab.

António Silva

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Offline Ernesto Lima

Re: Material para iniciar Slow Jigging
« Responder #11 em: 19:40 Terça, 19 de Maio de 2020 »
Boa tarde António.

De facto colocam-se normalmente nas duas pontas e ficam um pouco mais curtos de fio.

As Hering não são de SPJ, o que não quer dizer que não trabalhem bem.

Abraço
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Re: Material para iniciar Slow Jigging
« Responder #12 em: 21:26 Terça, 19 de Maio de 2020 »
Boas

Gostava de mandar aqui um bitaite ou outro mas, na verdade, não tenho experiência para acrescentar nada do que foi dito pelo Ernesto!

Muita sorte com o novo material e que venham daí os capatões algarvios!

Abraço
Cumprimentos,
Roberto

...e se tiver que me calhar uma grade...
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Re: Material para iniciar Slow Jigging
« Responder #13 em: 07:13 Quarta, 20 de Maio de 2020 »
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Boa tarde António.

De facto colocam-se normalmente nas duas pontas e ficam um pouco mais curtos de fio.

As Hering não são de SPJ, o que não quer dizer que não trabalhem bem.

Abraço


Obrigado Ernesto, lá tenho então de me dedicar á bricolage. (Uma das boas partes da pesca  :D ;D)

As Hering serão mais adequadas para uma pesca mais superficial? E trolling, não?

Grande abraço.
Ab.

António Silva

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Re: Material para iniciar Slow Jigging
« Responder #14 em: 07:23 Quarta, 20 de Maio de 2020 »
Não está autorizado a ver ligações. Registe-se ou Entre
Boas

Gostava de mandar aqui um bitaite ou outro mas, na verdade, não tenho experiência para acrescentar nada do que foi dito pelo Ernesto!

Muita sorte com o novo material e que venham daí os capatões algarvios!

Abraço

Viva Beto-Manja :). O meu amigo, pelo que vou lendo, já está, por mim,  8) autorizado a mandar todos os bitaites que entender  :D. Quanto aos capatões espero que o meu amigo esteja coberto de razão  [-o<. Vamos a ver.

Creio recordar-me que o meu amigo teve inicialmente alguma dificuldade com as leituras da sonda e a velocidade do barco, estou certo? Se sim, como é que resolveu o assunto, é que a minha sonda aos 4\5 nós já começa a "tremer". Sei que para se sondar adequadamente a velocidade do barco deve ser baixa, entre os 2\5 nós mas também tenho lido que alguns colegas obtêm resultados a velocidades muito superiores.

Abraço.
Ab.

António Silva

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Offline Beto_Manja

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Re: Material para iniciar Slow Jigging
« Responder #15 em: 09:29 Quarta, 20 de Maio de 2020 »
Boas,

A solução foi trocar de sonda ;D por uma melhor, mas só troquei porque a outra deu o berro...  :(
Fica o aviso para não deixarem o transdutor ao sol quando  barco está parado! Inventei um braço articulado para que a sonda ficasse fora de água com o barco parado, de forma a não ganhar algas, mas parece que foi pior a emenda que o soneto, portanto fica a dica, se tiverem o transdutor fora de água quando o barco está parado, convém proteger o mesmo do sol com um saco ou pano.

Com esta sonda nova (humminbird helix 5 chirp g2 gps) tenho leituras boas mesmo a 7 ou 8 nós mas não consigo ler abaixo dos 100m apesar da sonda dizer que vai até aos 300m... talvez seja uma questão de ajuste do transdutor, não sei...

Em relação ao jigging, acredita que não tenho mesmo nada para ensinar ;D
Já fiz algumas investidas sem nada de assinalável e por isso, como o tempo que tenho para pescar é tão escasso, vou dando prioridade a outras técnicas que me dão melhores resultados.
Cumprimentos,
Roberto

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Offline Ernesto Lima

Re: Material para iniciar Slow Jigging
« Responder #16 em: 10:58 Quarta, 20 de Maio de 2020 »
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Boa tarde António.

De facto colocam-se normalmente nas duas pontas e ficam um pouco mais curtos de fio.

As Hering não são de SPJ, o que não quer dizer que não trabalhem bem.

Abraço


Obrigado Ernesto, lá tenho então de me dedicar á bricolage. (Uma das boas partes da pesca  :D ;D)

As Hering serão mais adequadas para uma pesca mais superficial? E trolling, não?

Grande abraço.

Bom dia António

Sobre as Hering, elas são usadas em Jigging Vertical normal, ou jigging rápido, não quer dizer que não funcionem com as canas de Slow Jigging. É uma questão de experimentar. Algumas reagem bem em Slow Jigging. Veja o comportamento à superfície e tente adaptar as animações em modo slow.

Relativamente à sondagem, a velocidade da passagem da imagem deve estar adequada à velocidade de sondagem, mais rápida para mais velocidade e vice-versa.

Abraço

Ernesto
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Offline Ernesto Lima

Re: Material para iniciar Slow Jigging
« Responder #17 em: 11:14 Quarta, 20 de Maio de 2020 »
Não está autorizado a ver ligações. Registe-se ou Entre
Boas,

A solução foi trocar de sonda ;D por uma melhor, mas só troquei porque a outra deu o berro...  :(
Fica o aviso para não deixarem o transdutor ao sol quando  barco está parado! Inventei um braço articulado para que a sonda ficasse fora de água com o barco parado, de forma a não ganhar algas, mas parece que foi pior a emenda que o soneto, portanto fica a dica, se tiverem o transdutor fora de água quando o barco está parado, convém proteger o mesmo do sol com um saco ou pano.

Com esta sonda nova (humminbird helix 5 chirp g2 gps) tenho leituras boas mesmo a 7 ou 8 nós mas não consigo ler abaixo dos 100m apesar da sonda dizer que vai até aos 300m... talvez seja uma questão de ajuste do transdutor, não sei...

Em relação ao jigging, acredita que não tenho mesmo nada para ensinar ;D
Já fiz algumas investidas sem nada de assinalável e por isso, como o tempo que tenho para pescar é tão escasso, vou dando prioridade a outras técnicas que me dão melhores resultados.

Bom dia Roberto

Não sei o que já fizeste com a sonda ou em que modo trabalhas, mas o que acontece é:

- Se sondares com o Chirp, em baixas frequências, ela consegue ver mais fundo, mas a definição perde-se, obrigando a jogares com sensibilidades e ganhos manualmente. Mesmo assim não é fácil nessas sondas menos potentes.
- Se sondares com o Chirp, em altas frequências, ela dá melhor definição de fundo e de alvos, mas perde o fundo mais cedo. De qualquer modo é capaz de ir a mais de 100m, em chirp de altas frequências e em modo automático. Não sei se já experimentaste, mas se não..., experimenta.

Eu tinha uma Humminbird, há uns 20 anos, a preto e branco, com 200w de potência, e, em alta frequência (200Hz) e automático, conseguia ver o fundo até 140m, embora já meio desmaiado. Em baixas era 0.

Para todos os efeitos, na maioria das sondas, raramente a profundidade indicada corresponde ao que de facto vêem.

Abraço

Ernesto
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Offline ajrs

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Re: Material para iniciar Slow Jigging
« Responder #18 em: 14:09 Quarta, 20 de Maio de 2020 »
Grande abraço para os meus amigos e, mais uma vez :), obrigado.

Em relação á sonda a minha é uma humminbird helix 7 side view gps mas as imagens que mostra não têm nada que ver com aquilo que vejo nos vídeos, não só nos promocionais, mas nos do Youtube.

Vou ver esse pormenor da velocidade da apresentação da imagem da sonda. Se tiver uma velocidade automática vou tentar essa. Em todo o caso creio que o anterior dono também deve ter sentido alguma dificuldade pois ela foi mudada de sitio pois vêem-se no espelho da poupa os antigos buracos já tapados mas dá para perceber.

Grande abraço.
Ab.

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Offline Ernesto Lima

Re: Material para iniciar Slow Jigging
« Responder #19 em: 19:48 Quarta, 20 de Maio de 2020 »
Acho que a velocidade não se consegue em automático. Penso que as novas têm 2 ou 3 opções, sendo a cruise speed a mais rápida.

Penso que o Menu para carregar chama-se Display Speed.

Acho que vai ter de optar António.

Em automático tem modos de sondagem, mas a frequência também tem de ser o António a optar.

Abraço
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Offline Ernesto Lima

Re: Material para iniciar Slow Jigging
« Responder #20 em: 20:32 Quarta, 20 de Maio de 2020 »
Boa noite António

Quando lhe respondi a última vez não me apercebi da questão dos buracos que indicam a mudança do transdutor. Esta mudança teve certamente a ver com turbulências iniciais decorrentes de uma montagem do transdutor em lugar desadequado por estar sujeito às bolhas criadas pelo motor ou pelo deslocamento do casco, não tendo relação com as escolhas dos modos e frequências de sondagem ou com a velocidade de passagem de imagens.

Abraço
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Offline ajrs

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Re: Material para iniciar Slow Jigging
« Responder #21 em: 14:49 Sexta, 22 de Maio de 2020 »
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Acho que a velocidade não se consegue em automático. Penso que as novas têm 2 ou 3 opções, sendo a cruise speed a mais rápida.

Penso que o Menu para carregar chama-se Display Speed.

Acho que vai ter de optar António.

Em automático tem modos de sondagem, mas a frequência também tem de ser o António a optar.

Abraço


Bom dia Ernesto. Em relação ás frequências, a sonda tem como opção escolher entre a de 83 ou 200 MHz ou a dupla frequência 80\200 e é esta a opção que escolhi. Tem uma terceira mas é só para a imagem lateral, creio que de 485 mhz, isto se não estou em erro, irei confirmar no manual. Como geralmente navego em zonas baixas, configurei-a para não "procurar" fundos para além dos 50 metros de modo a ganhar capacidade de processamento de imagem e também a configurei para a Shallow salt water pela mesma razão. Para sondar para além dos 100 metros deve-se escolher Deep salt water  Em relação á velocidade a que a imagem é apresentada no ecrã, creio que tem uma "graduação" que permite várias velocidades e de facto não sei bem como está, tenho de verificar tanto no manual como na sonda.

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António Silva

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Offline ajrs

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Re: Material para iniciar Slow Jigging
« Responder #22 em: 15:34 Sexta, 22 de Maio de 2020 »
Bom, agora vou apresentar o resultado da minha estreia ao Jigging  C:-).

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Sei que não é UMM PEIXÃÃOOO  :D mas pronto é o primeiro nesta técnica.

Fui para um sitio pertinho, aos 36 metros e para lá chegar tive de andar quase 7 milhas  :com:, aqui nesta zona do algarve é assim. Deitei ancora ao fundo, dei cerca de 70 metros de cabo, e lá nos pusemos a pescar, os meus colegas no modo tradicional e eu com a máquina nova e não é que ao fim de menos de meia hora saiu este parguito sem saber ler nem escrever, sorte de principiante.  :LooooL2: :LooooL2: :LooooL2: :LooooL2: :LooooL2:

Nas primeiras duas horas o mar estava muito mexido com ondas pequenas mas curtas pelo que andávamos num carrocel, depois foi acalmando e até ás 16 horas esteve-se bem. Experimentei  durante uma hora de manhã e uma outra de tarde mas apenas tive aquele ataque. Foi um bocado estranho, experimentei primeiro com uma de 150 gr, a cor de rosa em forma de folha que se pode ver nas postagens anteriores e depois com outra de 110, da Daiwa na cor sardinha, logo coloco aqui as fotos pois estas já comprei depois, comprei duas uma sardinha e outra rosada.

A primeira coisa que me surpreendeu foi que o carreto é um pouco "preso" quando se dá á manivela. Enquanto que nos carretos de spinning a manivela fica a rodar quando lhe damos alguma embalagem, aqui não, é até necessária alguma força para o fazer rodar?! Depois a "afinação" do carreto também não é intuitivo. Se nos de spinning é apertar o travão até cerca de um terço da capacidade da linha, aqui tem de se rodar um "parafuso" (1) mas antes tem de se colocar uma patilha (2) na posição de combate (3) e depois tem de se trazer essa patilha para uma zona de "carreto livre" para soltar a linha e mandar o jig para baixo (4) ...(só aprendi isto depois de vir da pesca, claro  ](*,))

[Atalho: Você não está autorizado a visualizar anexos ]

Em relação aos movimentos aquilo é um pouco mais difícil do que parece, sem ser complicado começamos a pensar se devemos recolher a linha na descida ou na subida, ou será quando estamos com a cana parada. Olhamos para a ponteira da cana e com a de 150 gramas pareceu-me que ficava lenta, com a de 110 pareceu-me que ficava leve de mais ... dou quartos de volta?, meias voltas? grandes amplitude com a cana, curto,...  isto é demasiada informação, vou descansar  :beer: :fishcool: ao fim do dia tentei mais um pouco mas mais para tentar coordenar movimento pois nessa altura o rancor já não era muito.  zzzz

E pronto, voltámos, bem dispostos, fomos beber uma cervejinha para combater o calor e ...até á vista.

Grande abraço.
« Última modificação: 15:37 Sexta, 22 de Maio de 2020 por ajrs »
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Re: Material para iniciar Slow Jigging
« Responder #23 em: 16:41 Sexta, 22 de Maio de 2020 »
Parabéns António !!

Apesar de tantas dúvidas, pode dizer-se que em dia de estreia de barco, cana, carreto, amostras e técnica, não é para qualquer um obter resultados.....

E, mais ainda, não é que as montagens até aguentaram !!! (nós entendemos a piada  ;D
Abraço
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Offline ajrs

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Re: Material para iniciar Slow Jigging
« Responder #24 em: 16:45 Sexta, 22 de Maio de 2020 »
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Parabéns António !!

Apesar de tantas dúvidas, pode dizer-se que em dia de estreia de barco, cana, carreto, amostras e técnica, não é para qualquer um obter resultados.....

E, mais ainda, não é que as montagens até aguentaram !!! (nós entendemos a piada  ;D
Abraço

Grande abraço A. Machado, obrigado. Aquilo está feito para aguentar um tubarão :):)
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Offline Beto_Manja

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Re: Material para iniciar Slow Jigging
« Responder #25 em: 22:32 Sexta, 22 de Maio de 2020 »
Bpas,

Antes de mais, muitos parabéns pela estreia, em tão pouco tempo de acção e sair logo um vermelhinho, melhor só mesmo se fosse um vermelhão ;D

Agora relativamente ao carreto, faz aqui falta o quantum para explicar isto bem mas vou tentar simplificar a ver se não digo nenhuma besteira...

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A primeira coisa que me surpreendeu foi que o carreto é um pouco "preso" quando se dá á manivela. Enquanto que nos carretos de spinning a manivela fica a rodar quando lhe damos alguma embalagem, aqui não, é até necessária alguma força para o fazer rodar?! Depois a "afinação" do carreto também não é intuitivo. Se nos de spinning é apertar o travão até cerca de um terço da capacidade da linha, aqui tem de se rodar um "parafuso" (1) mas antes tem de se colocar uma patilha (2) na posição de combate (3) e depois tem de se trazer essa patilha para uma zona de "carreto livre" para soltar a linha e mandar o jig para baixo (4) ...(só aprendi isto depois de vir da pesca, claro

Deves estudar bem o carreto de casting e as várias afinações que tem, para usufruires bem do equipamento.
Enquanto que os carretos de spinning apenas têm a embraiagem que controla a saida de linha em acção, os carretos de casting têm 3 tipos diferentes de controlo de linha, a embraiagem que tal como nos carretos de spinning controla a saida de linha em acção, tens mais dois tipos de afinação, o travão que pode ser magnético ou centrífugo e controla a inércia do tambor quando estamos a lançar (ou largar linha no barco) e tens ainda um botão de tensão do tambor que controla o aperto do tambor no veio e que influencia a rotação do mesmo em todos os momentos, este botão se estiver muito apertado vais sentir dificuldade até no recolher da linha, o que pode ser o teu caso pelo teu relato.
Cumprimentos,
Roberto

...e se tiver que me calhar uma grade...
...que seja de minis Sagres!!!
 
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Offline Ernesto Lima

Re: Material para iniciar Slow Jigging
« Responder #26 em: 16:11 Sábado, 23 de Maio de 2020 »
Boa tarde António Silva

Antes de mais, sinceros parabéns pela primeira captura em modo SPJ. O Bichinho costuma ficar!?

Relativamente ao que referiu, vamos por partes:

Sonda / Escolha de frequência:

Pessoalmente, quando procuro fundear para pescar ao fundo, até aos 140 metros, uso só a alta frequência (200Kz). Isto porque o feixe desta frequência é mais estreito, assegurando-me maior acuidade sobre o que tenho debaixo do barco. Também a resolução, em termos de imagem, é superior à da baixa frequência.

Quando estou em modo de SPJ, à deriva, uso a dupla frequência (no caso da minha sonda 50 / 200Kz), com o ecrã dividido, sendo que a alta me dá o que está debaixo do barco, e, a baixa, o que está em volta. Quando os alvos se mostram grandes, em baixa frequência, costuma ser sinal de peixe maior.

Relativamente às suas escolhas de modo de sondagem e da dupla frequência, atendendo às profundidades a que pesca, parecem-me bem e têm lógica. Quanto à graduação da velocidade procure escolher uma graduação lenta, caso esteja a sondar devagar, e uma graduação mais alta, caso pretenda sondar em velocidades mais altas, tentando observar a melhor correspondência entre a velocidade a que sonda e a velocidade a que passa a imagem no ecrã.

Sobre as afinações do carreto:

Esses carretos têm, normalmente, dois tipos de controlo do drag:

Star drag: uma roda em estrela que se aperta ou desaperta, conforme se pretenda respectivamente, maior ou menor potência de drag. Neste sistema, costuma também ter uma palheta que serve para libertar linha, independentemente de a roda em estrela estar mais fechada ou menos, permitindo manter sempre o drag afinado para a potência pretendida.

Lever Drag: Uma palheta (2) que se empurra, ou se puxa, conforme se pretenda, respectivamente, maior ou menor potência de drag, ou se puxa totalmente para baixo (4), quando se quer libertar a linha. Neste sistema costuma haver uma zona central do curso da palheta (2), onde está escrito “Strike”. Esta zona deverá ser a zona onde a palheta fica para iniciar a ferragem e o combate, podendo aumentar-se a potência durante o combate, caso necessário, empurrando a palheta da zona de Strike para cima / frente. Tudo isto dependendo do peixe com que se luta e da resistência das montagens em uso. Pode ainda ter o drag mais fechado (para além do Strike) se estiver à procura de um peixe que tenha de ser mais travado na fase inicial de luta.

O sistema do seu carreto é do tipo Lever Drag.

Para além das afinações referidas, ambos os sistemas têm uma coroa roscada (parafuso 1) que, no caso do seu carreto, roscando mais ou menos, aumenta ou diminui a velocidade de saída da linha, quando liberta, e, como referiu o Beto, poderá ter influência na tal “prisão”. A maior ou menor velocidade de libertação da saída de linha, deve ser afinada um pouco mais apertada de modo a evitar que amostras mais pesadas desçam demasiado rápido e criem emaranhados de fio, ou menos apertada no caso de amostras mais leves, de modo a manter idênticas velocidades.

Finalmente, como agir com movimentos de cana e rotações de carreto:

Relativamente a esta questão não é fácil dar receitas, pois muito se pode diversificar. Posso tentar dar-lhe algumas ideias sobre o que cada acção sua poderá corresponder, em termos de movimento dum (jig) e mesmo assim não será fácil, atendendo a que cada jig tem reacções diferentes, tanto devido ao seu formato, quanto ao peso, face á cana que estiver a usar. Mas vou tentar.

Antes de mais, deverá ler com atenção sobre este assunto, entre outros, nos seguintes sites:

1. Não está autorizado a ver ligações. Registe-se ou Entre (site dos iniciadores desta técnica)
2. Não está autorizado a ver ligações. Registe-se ou Entre (Português que pesca em Benguela todos os dias, usando esta técnica)

Voltemos às acções de uma cana:

A cana, que está a usar (já usei e conheço), tem acção rápida com amostras abaixo das 150g; média, entre as 150 e as 180g, e lenta, das 180g para cima.
Tendencialmente, e falando de forma mito simplista, as movimentações rápidas usam-se para determinados peixes, ou para momentos em que o peixe está mais activo, assim como, “proporcionalmente”, as animações médias e lentas se usam para outros peixes, ou para alturas em que estão menos activos.

Para todos os efeitos, seja qual for a acção escolhida, quando dá 1/4, ½ ou uma volta de carreto, sem mexer a cana, esta deverá, com velocidade rápida, média ou lenta, descer a ponta quando dá a volta de carreto, recuperar à horizontal quando pára, podendo posteriormente dobrar outra vez se o peso da amostra estiver no limite máximo da acção da cana, ou para além deste.

Se conjugar uma elevação da cana, com uma fracção ou volta inteira do carreto e um baixar da cana, sequencialmente, terá de imaginar o que acontece ao jig em uso. Aconselho vivamente que o faça à superfície para ver o que acontece e tente fazer o mesmo, ou parecido, quando tem a amostra no fundo.
A partir dos movimentos referidos poderá fazer o que entenda, variando, mas deixando sempre a amostra ir até ao fundo, trabalhando-a a partir daí, para cima.

Se a sonda lhe mostrar acção predatória, na coluna de água, mais, ou menos, acima do fundo, poderá animar da mesma forma na profundidade que achar melhor. Embora seja aconselhável deixar sempre ir ao fundo e animar a partir daí. Muitas vezes o peixe, que queremos, pode ainda estar a subir, bem antes de chegar à acção predatória mais elevada na coluna de água.

Não sei mais o que lhe diga para além de: veja o máximo de vídeos sobre o assunto, pratique muito e observe os resultados. Pescar fundeado, uma hora de manhã e outra à tarde…, para começar, não está mal. Mas, em termos de aprendizagem, é francamente curto.
Na minha opinião, este é um tipo de técnica que não pode ser encarada como uma continuação do que já fizemos. Temos mesmo que “vazar o copo de água” completamente, esquecer o conceito “trazer peixe para casa” e praticar até que o peixe acabe por, de facto, vir para casa.

Na 2.º e na 3.ª feira, fui pescar em modo SPJ. Um dia para uma zona, outro dia para outra. O vento mandou-me embora por volta das 14.00, em ambos dias. Para além de carapaus e cavalas, nem um parguito desses trouxe. Mas assim que puder estou lá outra vez, em outras zonas, até dar com eles.

As vitórias são vistas! As derrotas…, é raro! Mas são muitas!

Abraço

Ernesto
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Re: Material para iniciar Slow Jigging
« Responder #27 em: 11:46 Segunda, 25 de Maio de 2020 »
Ora bom dia a todos e mais uma vez obrigado pelas vossas ajudas.

Em relação á sonda estive a ver ontem e a graduação vai de 1 a 9\10, não me recordo bem se é 1-9 se 1-10 e tem uma última posição de "ultra velocidade" (não é este o nome que lá está mas é o que quer dizer)  e era nessa que estava.  :o Já corrigi para a posição 5 e estive a brincar um pouco no rio, melhorou mas ainda tenho de batalhar na coisa. Hoje trouxe o manual para lhe dar uma vista de olhos novamente.

Quanto á afinação do carreto, por diversas vezes durante o fim de semana andei a experimentar as vossas sugestões e amigo Ernesto, faz-me todo o sentido aquilo que diz de afinar o carreto para a tal posição "intermédia" que no caso deste carreto não está assinalada, para que depois, em combate, se possa aliviar ou apertar consoante a necessidade do momento. No entanto não é isso que é dito por um representante da marca num vídeo que vou colocar abaixo, em que recomenda especificamente que se deve afinar o carreto na zona de combate, sempre nessa zona, reforça ele, zona essa que fica imediatamente atrás do ponto de bloqueio do carreto a qual se deve utilizar para situações extremas, nomeadamente em prisões no fundo (acho eu). O que é estranho é que se fica sem margem de manobra para aumentar a potencia do drag, apenas se pode reduzir ??!!! Confesso que tive dificuldade em ouvir o que o rapaz dizia mas parece-me que é isto que ele propõe  :-\.


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Re: Material para iniciar Slow Jigging
« Responder #28 em: 16:00 Segunda, 25 de Maio de 2020 »
Esse foi só o 1º de muitos e maiores.
Parabéns e obrigado pela partilha.
Espera o melhor, prepara-te para o pior e aceita o que vier.

Cumprimentos,
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Re: Material para iniciar Slow Jigging
« Responder #29 em: 18:30 Segunda, 25 de Maio de 2020 »
boas, normalmente esses carretos sem ser de estrela tem duas posições, strike e full.
por experiência e pelo que me ensinaram, a posição de trabalho é o strike, para situações em que exijam mais esforço, o dedo é o melhor drag que conheço neste tipo de carreto.
em casos normais trabalho sempre de maneira a que o carreto, enquanto animo as amostras não ceda nenhuma linha, e é sempre essa a minha tara. quando em combatimento com um pargo, um robalo, pequenos atuns uso sempre o dedo quando necessito.
com estrela a afinação pode ser feita quando se quer, com lever drag é assim que trabalho, e agora acabo por fazer o mesmo com os de estrela. sinceramente o dedo é a melhor ferramenta. pode haver quem tenha opiniões contrárias, e que tenha melhores resultados de outra maneira, mas para mim é a melhor maneira que conheço.

ps- normalmente uso uma fita no polegar para evitar queimar, daquelas fitas das farmácias, visto que a descida da amostra também controlo com o dedo. os carretos tem afinação para a descida da amostra mas essa afinação não consegue trabalhar igual durante a descida e assim garanto que trabalha.
 
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Re: Material para iniciar Slow Jigging
« Responder #30 em: 21:11 Segunda, 25 de Maio de 2020 »
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em casos normais trabalho sempre de maneira a que o carreto, enquanto animo as amostras não ceda nenhuma linha, e é sempre essa a minha tara

Viva Carlos Filipe, então o que estás a dizer é que "afinas" o carreto para a posição de strike (no video é a posição de trabalho)  de modo a trabalhares as amostras sem que saia fio e depois ao ferrares é com o polegar que vais doseando a saída da linha. É isto Carlos?
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Re: Material para iniciar Slow Jigging
« Responder #31 em: 21:31 Segunda, 25 de Maio de 2020 »
Aqui vai a fotografia dos Jgs de 110 gr que comprei. Parece-me que os anzóis são muito grossos mas o que sei eu  :-\

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Re: Material para iniciar Slow Jigging
« Responder #32 em: 11:09 Terça, 26 de Maio de 2020 »
é isso mesmo.
vou doseando se sentir que preciso de ter um pouco mais de força para não deixar ir o peixe à pedra por exemplo. normalmente nessa afinação é o suficiente para puxar peixes de tamanho muito considerável para cima e é uma forma de evitar desferrar quando há alguma sacudidela da cabeça pois o carreto cede quando precisa, visto que a cana no slow jigging não tem um papel tão importante na recolha do peixe e sim no trabalhar das amostras
nestes casos acho que o drag tarado como disse anteriormente ajuda.
o peixe vai subindo por ele, não precisa de grandes forças.
além do mais, o carreto tarado assim, permite que use fios mais finos, que a meu ver têm alguma influência na quantidade de ataques que fazem às nossas amostras. não é factor unico, mas é um dos...
se estou a pescar robalos por exemplo vou usar um 0,50 a pensar que pode lá ir uma corvina ou um pargo capatão e depois não tenho quase ataques? não vale mais usar um 0,35 ou assim que por norma trabalha em um robalo de 4 ou 5 kilos... ou um 0,40 que se todos os nós estiverem bem feitos aguenta bem um exemplar de bom tamanho

estas medidas são apenas referencias.

o que quero dizer é que com o dedo é muito mais fácil trabalhar e dosear. na minha opinião

 
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Re: Material para iniciar Slow Jigging
« Responder #33 em: 09:37 Quarta, 03 de Junho de 2020 »
Tenho tido dificuldade em enviar este post pois parece que as fotografias ocupam muitos megas bits  :-\

Mais uma tentativa, agora só vou enviar o trabalho final  :-X

É em casa, dizem os entendidos, que começa a pesca, assim entretive-me a fazer o trabalho de casa  >:D

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Vamos ver se fica capaz de apanhar um pargo  C:-)
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Re: Material para iniciar Slow Jigging
« Responder #34 em: 10:06 Quarta, 03 de Junho de 2020 »
é isso mesmo.
uma opinião só.
esses anzois da saltiga sk, a mim já me custaram algum peixe. há algum tempo que os deixei de usar.
penso que de resto falta é começar.
 

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Re: Material para iniciar Slow Jigging
« Responder #35 em: 10:24 Quarta, 03 de Junho de 2020 »
Também me parecem muito grossos  :-\ mas dá-me pena jogá-los fora. Cada pacote dos anzóis que coloquei de novo custou-me mais de 6 euros  >:(.

Mas se calhar lá terá de ser  :-[.
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António Silva

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Re: Material para iniciar Slow Jigging
« Responder #36 em: 11:02 Quarta, 03 de Junho de 2020 »
sim, os assists são muito caros. tanto os bons como os maus.
zagaias e assists doem um pouco, e depois doem mais quando se perdem.
 

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Re: Material para iniciar Slow Jigging
« Responder #37 em: 15:37 Quarta, 03 de Junho de 2020 »
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sim, os assists são muito caros. tanto os bons como os maus.
zagaias e assists doem um pouco, e depois doem mais quando se perdem.

Pois é :(:(:(:(
em todo o caso quero experimentar a fazer alguns, só que encontrar a linha proposta pelo Ernesto aqui por perto, a ASARI knot compressor, não está a ser fácil.
Ab.

António Silva

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Re: Material para iniciar Slow Jigging
« Responder #38 em: 15:59 Quarta, 03 de Junho de 2020 »
há várias linhas boas.
costumo usar da owner, porque conseguia a um preço equilibrado.
agora tenho usado a da shout. blue pe assist. é das boas linhas que facilmente encontras. a de 80 libras é um todo o terreno para os nossos mares. mais cara que a da owner, mas como tenho tido dificuldades em arranjar, recaiu nessa por recomendação de quem pesca mais e melhor que eu.
a daiwa  e a barros tambem se encontram facilmente, mas apesar de mais baratas, acho que ficam atras tanto da owner como da shout.
Daiwa Samurai Assist Line 3m 80Lbs
Cabo Barros Pe Assist String 100Lbs

esta são para os duplos, a sufix tem uma boa para os singles. tenho em casa mas não costumo usar muito singles. talvez se começar a fazer na profundidade use com mais regularidade
 
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Re: Material para iniciar Slow Jigging
« Responder #39 em: 00:17 Quinta, 04 de Junho de 2020 »
AJRS

Nesta pesca o objetivo são os predadores.
Pensar poupar alguns euros pode  trazer grandes dissabores.
Anzois e pe assist só uso da Shout. Se conseguires anzois shout os tc twin mas a versão hard.
Estas a comprar anzois a 6 euros, por 8 euros compras de qualidade muito superior.
Cheguei a conclusão que não compensa fazer os assist, compro feitos
Leader só fxr e multi de qualidade.
Os jigs é um mundo para quem não conheçe, mas na realidade com meia duzia de jigs fazes todas as pescas.
A grande maior parte das copias (barros,vega, etc) são replicas da seafloor control e deepliner.
Para te aguçar o apetite deixo-te uma fota duma pescaria de spj abaixo dos 400m em que tive uma vaca ferrada (cherne) mas ganhou a luta
 
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Re: Material para iniciar Slow Jigging
« Responder #40 em: 16:43 Quinta, 04 de Junho de 2020 »
sim, para quem os compra, por dois euros também acredito que faça a diferença. eu já faço os meus há algum tempo. mas é por gostar de fazer, não por ser melhor ou pior. a verdade é que ainda não tive nenhum dissabor por causa deles.

pantao, já conseguiste ir lá baixo a sines ou vilanova? vi que o rui publicou umas fotos de uns gorazes grandes a semana passada, ainda pensei que tivesses ido junto

 

Offline ajrs

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Re: Material para iniciar Slow Jigging
« Responder #41 em: 16:44 Quinta, 04 de Junho de 2020 »
Obrigado Pantão e grande abraço. A pouco e pouco irei fazendo o caminho, agora é tudo novo, nem conhecia essa marca que falas-te mas vou dar uma vista de olhos.

Bela pescaria, peixe de qualidade :).

A essa fundura deve ser um bocado difícil "trazer" o peixe para cima  :-\, ao fim do dia é pior do que ir ao ginásio não?

Ab.

António Silva

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Offline ajrs

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Re: Material para iniciar Slow Jigging
« Responder #42 em: 16:46 Quinta, 04 de Junho de 2020 »
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A grande maior parte das copias (barros,vega, etc) são replicas da seafloor control e deepliner.

Queres então dizer que são de aproveitar, certo?
Ab.

António Silva

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Offline pantao

Re: Material para iniciar Slow Jigging
« Responder #43 em: 10:43 Sexta, 05 de Junho de 2020 »
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pantao, já conseguiste ir lá baixo a sines ou vilanova? vi que o rui publicou umas fotos de uns gorazes grandes a semana passada, ainda pensei que tivesses ido junto

Viva Carlos sim fui eu com o José e o Borges e hoje já vamos noutra "cherne" trip até Albufeira :-)
 

Offline carlos filipe

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Re: Material para iniciar Slow Jigging
« Responder #44 em: 12:15 Sexta, 05 de Junho de 2020 »
fazem muito bem.
depois diz qual o resultado. nessa zona nunca pesquei.
 

Offline pantao

Re: Material para iniciar Slow Jigging
« Responder #45 em: 13:43 Sexta, 05 de Junho de 2020 »
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ao fim do dia é pior do que ir ao ginásio não?

Além do material a nossa postura/posição é mt importante
Tem atenção que a afinação do drag é sempre feita na posição livre, nunca em strike ou full, corres o risco de estragar o carreto.
 
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Offline Ernesto Lima

Re: Material para iniciar Slow Jigging
« Responder #46 em: 15:00 Sexta, 05 de Junho de 2020 »
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ao fim do dia é pior do que ir ao ginásio não?

Além do material a nossa postura/posição é mt importante
Tem atenção que a afinação do drag é sempre feita na posição livre, nunca em strike ou full, corres o risco de estragar o carreto.


Boa tarde António.

Chamo a atenção para o que refere o Pantão sobre a afinação do drag e principalmente no que se refere ao botão que de base deixa sair a linha mais ou menos rápida. Este botão tem de ser afinado com a palheta do drag toda em baixo (livre).

Cumprimentos a todos

Ernesto
Quanto mais pesco... mais sinto necessidade de aprender sobre a pesca.
 
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Re: Material para iniciar Slow Jigging
« Responder #47 em: 16:00 Sexta, 05 de Junho de 2020 »
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ao fim do dia é pior do que ir ao ginásio não?

Além do material a nossa postura/posição é mt importante
Tem atenção que a afinação do drag é sempre feita na posição livre, nunca em strike ou full, corres o risco de estragar o carreto.


Boa tarde António.

Chamo a atenção para o que refere o Pantão sobre a afinação do drag e principalmente no que se refere ao botão que de base deixa sair a linha mais ou menos rápida. Este botão tem de ser afinado com a palheta do drag toda em baixo (livre).

Cumprimentos a todos

Ernesto

Obrigado a ambos. Creio que agora já percebi a coisa. Eu já tinha tentado afinar a bobine na posição livre, mas como aquilo não pegou logo não insisti, vou tentar novamente e depois darei noticias.

Abraço
Ab.

António Silva

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Offline pantao

Re: Material para iniciar Slow Jigging
« Responder #48 em: 13:01 Segunda, 08 de Junho de 2020 »
Outro pormenor, a limpeza dos carretos e respetiva passagem por agua doce é sempre no full.
 

Offline carlos filipe

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Re: Material para iniciar Slow Jigging
« Responder #49 em: 16:41 Segunda, 08 de Junho de 2020 »
então como correu a ida a albufeira?
 

Offline pantao

Re: Material para iniciar Slow Jigging
« Responder #50 em: 10:07 Terça, 09 de Junho de 2020 »
Boas Carlos

Correu bem, o estreante tirou uma vitelinha (Cherne), já esta com o vicio! :-)

Dia 17 voltamos a Milfontes se o tempo permitir

 

Offline carlos filipe

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Re: Material para iniciar Slow Jigging
« Responder #51 em: 11:14 Terça, 09 de Junho de 2020 »
a sorte de principiante funciona quase sempre....
se correu bem é o que interessa. é continuar
 

Offline ajrs

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Re: Material para iniciar Slow Jigging
« Responder #52 em: 15:49 Terça, 09 de Junho de 2020 »
Não está autorizado a ver ligações. Registe-se ou Entre
Outro pormenor, a limpeza dos carretos e respetiva passagem por agua doce é sempre no full.

Mais uma vez obrigado, terei isso em conta.

Abraço.
Ab.

António Silva

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