Como não perder cranks ou jigs

[blackbass1685]

 Boas , não sou muito dado a cranks porque nunca me deu grandes capturas  porque normalmente perco-os antes deles resultarem . Quanto os experimentavam , não gostavam porque eles embicavam para o fundo e isso resultava logo em prisões. Percebi agora aqui pelo fórum , que a ideia é eles andarem mesmo as trombadas no fundo , coisa que eu evitava fazer. Mas por exemplo , imaginem que lançamos a 5 ou 10 metros mas á nossa frente submersa está um árvore inteira, é quase garantido que ele vai ficar preso na árvore, certo? ou em vez de um árvore há uma casa  ou um muro? como evitar esses obstáculos quando nem sabemos que lá estão.


em relação aos jigs( estou a falar daqueles que parecem os spinners baits) até gosto deles mas também os perco facilmente e não são propriamente baratos. Onde costumo pescar as barragens normalmente têm o fundo cheio de cascalho e troncos de árvores. Pescar rente ao chão para mim é despedir-me das amostras

[Raphael]

 Realmente, Cranks e jigs ou mesmo vinis são para andar a lamber o fundo. Aqui as hipóteses é, ou esperar por horas mais junto ao nascer do dia ou fim do dia quando os achigãs saiem do fundo, ou procurar zonas de vegetação ou sombra e usar jerks,
 - Pescar com jerks em lagos/rios menos fundos e com aguas limpas,
 - Em pesqueiros fundos usar vinis com montagens texas.
 - Na pior das hipóteses, perder amostras para conhecer o pesqueiro e assim saber onde NÃO lançar, ou onde deixar a amostra subir para não prender.
 Não o mais experiente por estas bandas, isto são só a ideia que tenho pelo que tenho lido e pelo que tenho aprendido quando vou a água doce.
 Espero que tenha ajudado, nem que seja só um bocadinho!

[JVieira]

Sempre pesquei bastante com cranks, jigs e vinis, principalmente em locais com alguma ou bastante profundidade, sabendo de antemão que os podia perder... mas desde que tivesse algum "feeling" em relação ao local, o meu lema sempre foi... quem não arrisca não petisca!   
As únicas maneiras que conheço para não os perder são:
- Não pescar com eles.
- Pescar em zonas completamente limpas de vegetação ou pedras.
Se quisermos arriscar, existem algumas maneiras para tentar recuperá-las (mais eficientes a pescar embarcado...algumas não muito aconselháveis... 
Em relação à recuperação de amostras presas, faz uma pesquisa por "lure retriever".

[carlosfishcarlos]

Eu tento usar uma forma que me aconselharam há muitos anos e tem dado resultado.
Pesco com waders, e quando estou a pescar com cranks tento entrar o máximo na água e pesco em paralelo à margem, assim se prender a maior parte das vezes consigo recuperar.

[JVieira]

Pesco com waders, e quando estou a pescar com cranks tento entrar o máximo na água e pesco em paralelo à margem, assim se prender a maior parte das vezes consigo recuperar.

Pois... mas isso restringe um pouco a utilização desses tipos de amostras, e quanto a mim, só funciona em zonas baixas, onde não vejo grande necessidade de cranks.
Para que a coisa resultasse com o sistema dos waders, era preciso que eu medisse pelo menos 4m... e só meço 1.82m...   

[Beto_Manja]

Boas

Os lure Retrievers funcionam bem de barco.
Para serem efectivos a pescar apeado tem de ser em margens que afundem logo bastante pois eles chegam às amostras por gravidade. Mas não se perde nada em experimentar, na pior das hipóteses deixas lá o lure retriever...

[carlosfishcarlos]

Também concordo mas depois de apalpar a margem já podes avançar com eles com menos riscos.
Eu tenho-me dado bem com esse método.

[JVieira]

Durante os muitos anos que pesquei de barco aos achigãs devo ter perdido meia dúzia de amostras... muito graças à utilização de alguns "homemade lure retriever"… já na pesca apeada... 
As que tenho conseguido safar, é tal como referido pelo Beto, em pesqueiros bastante inclinados... onde a inclinação do fundo acompanha a inclinação da margem.
Cheguei a utilizar um cabo de camaroeiro de 5m com uma peça metálica, em u, enroscada no camaroeiro e por onde passava a linha do "lure retriever" de modo a criar uma maior inclinação do fio, de modo a fazer chegar o "artefacto" à amostra.
Em pesqueiros relativamente baixos, consegui safar algumas amostras, mas o incómodo do transporte do camaroeiro e toda a ginástica para utilizar aquela "tralha", algumas vezes sem sucesso, fizeram-me desistir da sua utilização.