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Autor Tópico: Corrico, pesca do norte, quiçá pesca à Portuguesa  (Lida 1447 vezes)

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Offline Caseiro

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Corrico, pesca do norte, quiçá pesca à Portuguesa
« em: 00:09 Quarta, 20 de Junho de 2018 »
É nesta altura impossível chegar à foz do Douro, Ave, entre outros rios, cá para cima e não ver dezenas de pescadores a corricar.

Se para os lados de Vila do Conde se pode tentar outras pescas, no molhe norte do Douro, independentemente de já lá estares há muito ou há pouco tempo, chegada a hora, ou a maré, de "corricar", é bom que saias, caso contrário serás intimidado por nativos, gunas, ou outro género de locais até que o faças.

Ora, esta técnica, claramente enraizada nesta região, é praticada pelo velho, pelo novo, pelo reformado ou pelo ressacas. Ainda assim há variações assinaláveis! Era isso que eu gostava de compreender, se alguém souber e estiver disposto a explicar-me.

Em simultâneo há indivíduos a usar canas de spinning de 3 ou 3.3m e de surfcasting de 4.5m, uns com canas de 200g e outros com canas de 700g,já para não falar da acção. Uns usam carretos de spinning de 4000, outros de sufcasting de 14000. O multi no carreto e o mono após a bóia, ao menos, é unânime.

Uns de balrrag, mas os pesos variam entre os 60g e os 100g, outros de boiais de água, cujo conteúdo nem sempre é água, portanto desconheço o peso ou a profundidade a que andam, outros tais até de chumbo.

Na amostra, Raglou é de 85mm a 140mm, no Porto apreciam transparentes com purpurinas, em Vila do Conde perferem os verde / branco. Ainda há quem jure que não há nada como os pingalims. Pingalim que é pingalim é vermelho, para uns mais deslavado, para outros mais sangue, ou até vinho.

Gosto de apreciar esta dança, até porque resultados, vá, peixe, a bem da verdade, pelo menos este ano, vejo pouco.

Mas gostava de perceber mais desta pesca, pois esta pesca é que é a pesca, de um ponto de vista etnográfico, a Pesca Desportiva à Portuguesa!
 
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Offline joaop

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Re: Corrico, pesca do norte, quiçá pesca à Portuguesa
« Responder #1 em: 00:02 Quarta, 04 de Julho de 2018 »
Vamos lá reavivar este tópico, pois também sou um curioso… sei que na minha zona também está em desuso, de vez em quando lá vejo alguém, mas sempre sem resultados que eu visse...
Ferrou! Está lá, está lá...!! Yeah!
 

Offline LuisO.91

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Re: Corrico, pesca do norte, quiçá pesca à Portuguesa
« Responder #2 em: 09:38 Quarta, 04 de Julho de 2018 »
Na minha zona, nas praias da vagueira, areao, poço da cruz, mira, é uma pesca muito praticada e com resultados. Tanto a fazem de pontões como de praia e com resultados
 

Offline Costa

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Re: Corrico, pesca do norte, quiçá pesca à Portuguesa
« Responder #3 em: 09:50 Quarta, 04 de Julho de 2018 »
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É nesta altura impossível chegar à foz do Douro, Ave, entre outros rios, cá para cima e não ver dezenas de pescadores a corricar.

Se para os lados de Vila do Conde se pode tentar outras pescas, no molhe norte do Douro, independentemente de já lá estares há muito ou há pouco tempo, chegada a hora, ou a maré, de "corricar", é bom que saias, caso contrário serás intimidado por nativos, gunas, ou outro género de locais até que o faças.

Companheiro todos os anos por esta altura ou seja mais ao menos depois de abril mais coisa menos coisa o peixe começa a entrar no rio e então ai começa a loucura, no inicio é sempre mais calmo e quase toda gente ca pescar com camarão vivo depois ou seja entre junho e julho é quase tudo a corricar

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Ora, esta técnica, claramente enraizada nesta região, é praticada pelo velho, pelo novo, pelo reformado ou pelo ressacas. Ainda assim há variações assinaláveis! Era isso que eu gostava de compreender, se alguém souber e estiver disposto a explicar-me.

Em simultâneo há indivíduos a usar canas de spinning de 3 ou 3.3m e de surfcasting de 4.5m, uns com canas de 200g e outros com canas de 700g,já para não falar da acção. Uns usam carretos de spinning de 4000, outros de sufcasting de 14000. O multi no carreto e o mono após a bóia, ao menos, é unânime.


é um bocado o pescar com o que tens, uns gostam de ter uma ou duas canas para cada modalidade outros uma serve muito bem para tudo pelo menos aqui existe muita malta de alguma idade que a cana de surfcasting ate para pescar a boia dá e dá mesmo

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Uns de balrrag, mas os pesos variam entre os 60g e os 100g, outros de boiais de água, cujo conteúdo nem sempre é água, portanto desconheço o peso ou a profundidade a que andam, outros tais até de chumbo.

Na amostra, Raglou é de 85mm a 140mm, no Porto apreciam transparentes com purpurinas, em Vila do Conde perferem os verde / branco. Ainda há quem jure que não há nada como os pingalims. Pingalim que é pingalim é vermelho, para uns mais deslavado, para outros mais sangue, ou até vinho.

Aqui vou falar o que conheço bem que é aqui no Ave, canas de corricar em media na medida de 390 e buldo ou umas boias que por cá se fazem que são muito lançadoras, bombete e chumbada poucos usam, quanto a pesos sempre na casa das 50gr a 80 não precisas de mais, quanto a amostra é o rei é o Sr. Pingalim uns mais claros outros mais escuros e tambem se usam em branco mas é rei, 90% pesca com pingalim eu 99%

Quanto ao resto companheiro como é normal quando estas metido no meio de 50 homens a corricar não vais pescar ao fundo mas atenção que por vezes esta la gente ao fundo e se já lá estavas é na boa se estas a chegar epá vais ouvir umas boquitas ai vais mesmo mas é sempre pacifico, posso-te dizer que ontem à noite passei por lá e o povo estava a pescar ombro a ombro  ;D ;D ;D
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Offline A Machado

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  • Eu...hum... eu é que sou o Comendador.....
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Re: Corrico, pesca do norte, quiçá pesca à Portuguesa
« Responder #4 em: 14:31 Quarta, 04 de Julho de 2018 »
Costa, por vezes aparecem uns turistas de cação nacional roxo e dão 15 a zero aos indígenas....  >:D
Os políticos e as fraldas devem ser mudados frequentemente e pela mesma razão (Eça de Queiroz)