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Autor Tópico: Transição pesca boia rio para mar  (Lida 1934 vezes)

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Offline snlp

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Transição pesca boia rio para mar
« em: 09:59 Terça, 20 de Junho de 2017 »
Boas pessoal,

Sou pescador de rio desde pequeno, e nunca pesquei no mar. entretanto tenho pensado em ir experimentar ao mar mas queria umas dicas vossas,

Tenho uma cana barros de 3.2 m muito leve de carbono, agora nao sei o modelo exacto mas sei que é de feeder. pesco com bóia de 2/3 gr e linha 0.16 mono, 0.12 no estralho, anzol 20 às vezes 18.

Queria ir experimentar na praia da barra em Aveiro ou mesmo na figueira da foz.

Para uma pessoa que nunca pescou no mar, é muito diferente? os iscos, as puxadas dos peixes? Tenho de ter nova cana linhas etc?

Obrigado
 

Offline joseferreira77

Re: Transição pesca boia rio para mar
« Responder #1 em: 11:40 Terça, 20 de Junho de 2017 »
boas!

a minha cana bóia inglesa nunca aguentaria muita pesca de bóia em mar.  (o que é pena porque eu prefiro canas de 3 partes!)


nas barras e molhes, temos sempre um declive para a agua, portanto a maior parte do comprimento da cana é para ajudar a superar o declive quando temos sorte de ter peixe e até para não termos que por a chumbada/bóia a voar em direcção a nossa cabeça só para evitar que fiquem presas lá em baixo na recolha.

depois tudo é mais pesado no mar.   no rio as bóias são ultra leves comparado com as 3g-15g que usamos no mar (por vezes os peões de 20-60-80g). os fios,subimos para os ,14-,18 ao nível do mar, ,20-,30 em alturas.    também começamos a ver os braids para a malta que se dedica a certas espécies alvo como os grandes robalos.

os materiais das canas e carretos tem que contar com o sal que nos persegue e promete estragar qualquer ponto fraco que o nosso equipamento tenha.


tanto no mar como no rio o engodo é uma parte importante na pesca. No mar, tanto pode ser o que nos traz o peixe para o pesqueiro, como o que nos afasta as espécies alvo e chama as bogas.

engodar é algo que ainda ando a aprender.  temos que aprender o modo em como o engodo corresponde ao local onde pescamos, as espécies que queremos, e as condições do mar. vazante leva engodo, enchente pode ajudar a segurar. uma rolha de cortiça ou um pau pode ajudar a ver como o engodo se mexe na agua.

no geral porque o engodo nunca fica muito tempo no local, a pesca de bóia no mar pode ser tão nómada como no spinning em que podemos ir pescando alongo de um molhe e a procurar o peixe em função das marés e locais.

na minha opinião é a modalidade que menos grades faz porque a ideia é mesmo a de safar a grade e ir mexendo até o jantar estar na ceira.
« Última modificação: 11:42 Terça, 20 de Junho de 2017 por joseferreira77 »
 

Offline kalvas

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Re: Transição pesca boia rio para mar
« Responder #2 em: 21:41 Terça, 20 de Junho de 2017 »
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Para uma pessoa que nunca pescou no mar, é muito diferente? os iscos, as puxadas dos peixes? Tenho de ter nova cana linhas etc?

Não tem nada a ver.
Muda o chip para versão mar.

Abraço e dá-lhe forte.
Trabalhador por obrigação ; pescador por gosto.
 

Offline commandxr

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Re: Transição pesca boia rio para mar
« Responder #3 em: 15:51 Sexta, 23 de Junho de 2017 »
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boas!

a minha cana bóia inglesa nunca aguentaria muita pesca de bóia em mar.  (o que é pena porque eu prefiro canas de 3 partes!)


nas barras e molhes, temos sempre um declive para a agua, portanto a maior parte do comprimento da cana é para ajudar a superar o declive quando temos sorte de ter peixe e até para não termos que por a chumbada/bóia a voar em direcção a nossa cabeça só para evitar que fiquem presas lá em baixo na recolha.

depois tudo é mais pesado no mar.   no rio as bóias são ultra leves comparado com as 3g-15g que usamos no mar (por vezes os peões de 20-60-80g). os fios,subimos para os ,14-,18 ao nível do mar, ,20-,30 em alturas.    também começamos a ver os braids para a malta que se dedica a certas espécies alvo como os grandes robalos.

os materiais das canas e carretos tem que contar com o sal que nos persegue e promete estragar qualquer ponto fraco que o nosso equipamento tenha.


tanto no mar como no rio o engodo é uma parte importante na pesca. No mar, tanto pode ser o que nos traz o peixe para o pesqueiro, como o que nos afasta as espécies alvo e chama as bogas.

engodar é algo que ainda ando a aprender.  temos que aprender o modo em como o engodo corresponde ao local onde pescamos, as espécies que queremos, e as condições do mar. vazante leva engodo, enchente pode ajudar a segurar. uma rolha de cortiça ou um pau pode ajudar a ver como o engodo se mexe na agua.

no geral porque o engodo nunca fica muito tempo no local, a pesca de bóia no mar pode ser tão nómada como no spinning em que podemos ir pescando alongo de um molhe e a procurar o peixe em função das marés e locais.

na minha opinião é a modalidade que menos grades faz porque a ideia é mesmo a de safar a grade e ir mexendo até o jantar estar na ceira.


A parte do fazer menos grades é muito subjectivo, ao spinning também bates uma área grande e também sai muita grade e muitas vezes ha boia ficamos muito limitados aquele pesqueiro por causa de iscos e tralha, limita muito o mudar de pesqueiro, eu na boia não sou muito de mudar de pesqueiro vou é testando alturas e mudando o tipo de pesca consoante o mar e as correntes, alternando iscos  e mesmo os próprios anzóis e linhas mudo se tiver muito difícil, sim porque as vezes o simples peso de um anzol faz diferença, eu penso que a pesca no mar é mais difícil temos sempre muitos factores a ter em conta para ser bem sucedidos, na minha opinião 80%grade 20%sucesso isto também muito por culpa da falta de peixe, claro na pesca ao robalo que é a que me dedico
 

Offline joseferreira77

Re: Transição pesca boia rio para mar
« Responder #4 em: 14:29 Sábado, 24 de Junho de 2017 »
Tens razao na parte das grades se fixares a especie alvo.

Mas se o safar a grade for com o que for a boia é a mais versatil. Esta noite passada tirei bailas, carapau, cavala, sardinhas, e agulhas. Claro que o que me safou foram os 6 carapaus:)

E tambem se nao fossem as grades como é que nos justificavamos ir lá tantas vezes?
« Última modificação: 14:35 Sábado, 24 de Junho de 2017 por joseferreira77 »
 

Offline nelson sampaio

Re: Transição pesca boia rio para mar
« Responder #5 em: 14:36 Sábado, 24 de Junho de 2017 »
as grades fazem parte da pesca
 

Offline Tózé

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Re: Transição pesca boia rio para mar
« Responder #6 em: 14:57 Sábado, 24 de Junho de 2017 »
Boas, Também eu me iniciei no rio, depois "descobri" a pesca na mar e é a que mais pratico. Para pescar  à boia, no mar no mínimo uma cana de 5 metros, o ideal, 6 metros, pois é mais polivalente. Como disse o joseferreira77, tudo mais pesado ...
boia, linhas...., dependendo do local e espécie alvo. Na figueira não sei, mas em Aveiro, tens locais excelentes, para a pesca à boia, o molhe sul, triângulo, molhe Norte, onde podes pescar várias espécies, com predominância para os sargos.
 

Offline De La Hoya

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Re: Transição pesca boia rio para mar
« Responder #7 em: 11:26 Segunda, 10 de Julho de 2017 »
Em Aveiro há malta que não dispensa canas de 7 metros, se calhar ias la dar uma olhada a ver a malta a pescar e tiravas muitas duvidas ;)
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Offline tmiranda

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Re: Transição pesca boia rio para mar
« Responder #8 em: 15:23 Sexta, 11 de Agosto de 2017 »
Também sou desta zona e estou a ponderar regressar ao ativo na Figueira da Foz... primeiro tenho de ver e preparar o material que tenho (e provavelmente substituir todas as linhas)... que já está parado há muitos anos :(

Para pescar á boia nos molhos que tipo de boia aconselham... gramagem, formato, etc? E fio... qual o tipo e grossura? Normalmente pesco com cana direta, sem molinete... tenho cana com 5mtrs e outra com 7mtrs (um peso bruto), mas estou a pensar virar para a cana com molinete...

Penso que o peixe predominante nesta zona será o sargo.
 

 

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